1. Spirit Fanfics >
  2. Like A Little Baby - Tom Riddle >
  3. Décimo Segundo

História Like A Little Baby - Tom Riddle - Décimo Segundo


Escrita por: Nvsky_

Capítulo 14 - Décimo Segundo


- Isso dói - Theodore grita ao tentar puxar a máscara de seu nariz.


- Está quase lá, Theo abelhinha - Hope sorria ao se colocar sobre joelhos para auxilia-lo, entretanto, logo um braço forte a engancha pela cintura a tirando de cima do Nott - oh não, senhor Tommy, eu só estava tentando ajudar - Hope esperneia quando ele a coloca sentada em seu colo em sua poltrona - uh...eu...senhor Tommy, você é quentinho - Hope se aninha nele e ele a abraça por completo, a mantendo presa em seus braços.


- Ligue o aparelho - Tom ordena ao pegar a manta de sua coberta e a manter aquecida.


Os quatro estavam estranhando aquela interação...a abelhinha era uma mulher de respeito e virtudes e seu chefe...bom, era o seu chefe.


Um filme de abelhas? Era isso o que os cinco se questionavam enquanto seus olhos estavam focados no filme...era estranho, eles nunca haviam se permitido assistir um filme, a verdade era que não tinham tempo para aquela frivolidade e alí estavam eles com aquela abelhinha meiga que os fazia aceitar qualquer coisa desde que as esmeraldas dela estivessem voltadas para eles.


- É uma abelha advogada? Abelhinha você tem uns gostos d- Jorge se para em meio sua frase quando seus olhos repousam no corpo adormecido da pequena mulher...ela estava dormindo.


- Isso era para acontecer? - Blaise indaga quando todos a encaravam em seu sono tranquilo, seu rosto parecia sossegado e traços de incômodo em seus sonhos.


- A levarei para o seu cômodo pessoal - Riddle se levanta com a mulher em seus braços, assim sentindo o quão leve ela era, parecia que estava carregando um bebê.


Ele se direcionava para o quarto de Hope, certamente aquele lugar era a cara dela, tudo em tons claros e leves que causavam uma sensação de calmaria, ele nunca havia visto um quarto daquele jeito, detalhes, o quarto dela tinha muitos detalhes.


A deitando em sua cama, Riddle a observava, era bonita, tão bonita que o fazia queimar apenas observando seu rosto.


Tom iria sair de seu quarto quando Hope segurou seus dedos e sussurrou coisas desconexas para os seus ouvidos, ele paralisou ao seu lado, não sabendo como de fato reagir perante aquela situação nova.


Riddle se abaixou ao lado dela, mesmo que ela ainda segurasse seus dedos, ele ficou alí, escutando ela ressonar baixinho, vendo seu rosto suave e sem expressões.


Novamente ele tenta se afastar da garota, ela o segura com mais força em seus dedos, o dizendo para não ir, Tom se deita ao lado dela, estava cansado e alguns dias sem dormir, ele talvez usasse essa oportunidade para que pudesse vir a descansar por alguns momentos.


Encarando o teto, o moreno ainda não conseguia fechar seus olhos mesmo que seu corpo implorasse por um pouco de descanso, contudo, foi necessário apenas ela o abraçar em seu corpo, que Riddle sentiu o sono se aproximar.


Ela era como uma morfina, o anestesiava em minutos, pronto para embasa-lo em seus braços, o agradando mesmo que de forma indireta, Riddle fechava os seus olhos, se entregando ao mundo dos sonhos, onde ele não possuía medos, concorrentes ou qualquer coisa nesse sentido, ele era apenas, Ele.


- O que eles estão fazendo? Está demorando muito - Theodore comenta enquanto se levantava de seu sofá.


Já se esteva quase no final do filme e eles ainda não haviam voltado, aquilo estava estranho, ela não havia gritado, então de fato eles não estavam fazendo nada de ruim, na teoria.


- Não importa o que eles estejam fazendo, ele é o nosso chefe e não devemos nos intrometer nos assuntos dele - Blaise contesta estressado com a insistência de Nott em futricar na vida alheia.


- Deixa de - Fred começa.


- Ser uma - Jorge complemente.


- Marica, porra, levanta a bunda daí - Theodore o empurra pra fora do sofá, vendo as feições de horror do homem empurrado.


- Tudo bem, quando vocês morrerem, eu jogo os corpos em uma vala - Blaise se levanta quando todos se aproximavam do quarto de sua pequena e imaculada abelhinha saltitante.


Abrindo a porta sutilmente, eles mal conseguiam visualizar o quarto por completo, eles abriram um pouco mais e logo a visão do que se passava os atinge, Hope estava dormindo em cima do corpo de seu Don, e pelos Deuses, ele estava a segurando firme com sua mão direita em meio aos cabelos morenos da abelhinha...em um sono profundo, os dois dormiam como quem não dormia há muito tempo.


Saindo do quarto, os quatro se voltam para a sala em um silêncio fúnebre, eles pensavam na cena em que encontraram, eles estavam em paz, como se pertencessem aos braços um do outro, aquilo era estranho, Don Riddle nunca se aproximava das mulheres daquela forma, ele se encontrava com elas, mas, sempre volta para sua casa na mesma noite.


- Acho que tá bom né, filme bom - Fred afirma ao se sentar no sofá de novo, assim os outros três também se sentam, eles não iriam comentar entre si, mas, uma mera possibilidade sombreava suas mentes...a senhora...ela poderia ser a senhora dos Riddle's...ela seria conhecida por todos com a sua doçura e força de vontade...logo pensamentos ciumentos eclodem...todos iriam querer ter a abelhinha...a abelhinha era apenas deles, eles eram os amigos da abelhinha.


A noite se passou rápida como uma estrofe de um poema, era de manhã quando os sentidos de uma pequena mulher se aguçavam novamente, ela estava deitada e quentinha, oh ela estava adorando a sensação de conforto de sua cama naquela manhã, ela sorri enquanto abria seus olhos lentamente.


- Bom dia, pequena pulguinha - a voz grossa e arrastada soa em seus ouvidos e Hope esbugalha seus olhos de imediato...oh céus, como ela havia parado naquela situação? Ela estava em cima dele? - por que está se escondendo de mim? Foi você quem me atacou - a risada anasalada dele estremece o corpo miúdo de Hope...oh céus, ela estava completamente envergonhada, e o pior, seu corpo parecia não querer sair dali mesmo que sua mente gritasse para que ela se movesse.


- Eu não ataco ninguém, você...você é quentinho - ela se aninha ainda mais aos braços dele, ela se sentia leve, ela poderia dormir mais um pouco? 


- Não seja manhosa, pequena gatinha selvagem, se levante - ele a tira de seus braços com uma delicadeza surreal, a deixando em sua cama, Hope choraminga em desgosto e ele ri ao puxa-lá para si novamente...droga, ele também não queria sair dalí, de perto daquele corpinho deliciosamente delicado.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...