História Like a man, like a boy - When love takes over

Like man, Like boy

“ Cabeça d'água, agora não consigo respirar
Nunca a sensação foi tão boa
Porque eu posso sentir me dominando
Eu não pararia nem se eu pudesse

Quando o amor toma conta
Você sabe que você não pode negar
Quando o amor toma conta
Porque tem alguma coisa aqui essa noite"- When Love takes over

Bernard POV

—Sai daqui, cara.- David se levantou ficando cara a cara com o Léo.
—Vamos lá, grandão.- Léo falou com desdém.- Me bate, mas bate bem. Porque se eu estiver vivo depois, sua vida de jogador vai pra merda.
E sorriu.
—Chega!- me levantei vestindo meu shorts.- Eu vou falae com ele, David. Eu já volto tá? De boas.
—Ber,você... - tentou intervir.
—Confia em mim tá?- sorri e o beijei rapidamente.- Eu te amo.
—Eu também. - respondeu sorrindo.
—Que lindo, que lindo. Agora peguem esse amor todo e enfiem no cu, ta? Estou com pressa.- Leonardo bateu no relógio que estava em seu pulso.
—Você é muito desgraçado.-falei.
—Obrigado.- sorriu me fazendo arrepiar.- Não estou aqui pra ninguém me amar, Bernard. Eu luto pelo que quero e você não tem direito algum de me julgar. E vamos logo.
Ele saiu e eu o segui.

Oscar POV

Fui pro meu quarto me deitar um pouco. Minha cabeça estava latejando levemente.
—Ta virando rotina ,né?- ri ao ver o Neymar deitado na minha cama.
Estava lendo “O incendiário de memórias".
—Tava aqui com o mozão.- sorriu balançando o livro no ar.
—Ah, ele é o mozão? Tudo bem. -fiz bico.
—Ah para né.- se levantou me puxando pro colo dele.-Você é o mozaço.
—Que horror esse negócio!- gargalhei.- Mas a intenção valeu. Em que parte você tá?
—Já terminei. -respondeu-Estava relendo o último texto porque não entendi.
—Eu demorei pra entender também. É um final em aberto.- expliquei.- A última frase é “Então ele sorriu. Sorriu, pois estava exposto a que tudo que lhe podia acontecer." Se não me engano né?
—Meu deus, você decorou o livro todo!
—Nada a ver.-ri.- Pelo que eu entendi, ele quis dizer que se permitiu sentir tudo que podia. Que ele se expôs.
—Ah... meu deus como eu sou burro.
—Meu burro.- o beijei.- E não pense você que eu não estou sentindo isso aqui embaixo, viu?
—Eu não tenho culpa.-se redimiu.- Sua bunda é muito gostosa e fica batendo nas minhas genitálias.
—M-Minha bunda não é gostosa.- corei.
—É sim.- apertou minha bunda com força.
Gemi.
—Se continuar assim...- tomei fôlego.- Sabe onde...onde vamos parar.
—Eu nunca disse nada sobre parar.- e me beijou.
Era um beijo intenso, sexy .
Sentia ele movimentar os quadris, roçando sua ereção em mim. Era vergonhoso, mas eu rebolei um pouco.
—Vai com calma, ta?-pedi meio envergonhado.
—Não tinha pensado em na diferente. -Respondeu.
Ele distribuía uma série de chupões, mordidas e lambidas no meu pescoço que estavam me enlouquecendo. Era difícil,mas eu me segurava pra não gemer.
—Geme vai.-o ouvi dizer ainda colado ao meu pescoço. - Assim eu sei onde acertar.
Não pude conter um sorriso ao lembrar que ele disse isso no primeiro dia.
Sua mão baixou entrando no meu shorts e agarrando meu sexo com força. Gemi. Quase como uma recompensa ele começou a me masturbar com força, conforme o ritm aumentava eu passei a gemer mais alto e a rebolar com um pouco mais de força. Em pouco tempo os espasmos começaram, mas ele diminuiu a velocidade dos movimentos.
Subtamente meu membro foi deixado de lado e minha bunda foi agarrada com força. Envolvi minha minhas pernas em sua cintura o ouvindo gemer arrastado com o choque de ambas as ereções. Eu não ia ser o único a ficar ali gemendo. Não mesmo.
Me levantei do colo do Neymar vendo a expressão de dúvida dele, que logo foi substituída por um sorriso safado quando me ajoelhei. Abaixei seu shorts juntamente com sua cueca de uma vez. Era sexo, eu não tinha necessidade alguma de ser dominado completamente. Passei a língua por toda a extensão do sexo dele o sentindo arfar.
Decidi brincar um pouco.
Roçei meus dedos levemente, soprando a glande devagar.
—P-Por favor, vai.- ele arfou.-
—Por favor o que?- perguntei com tom inocente.
—Não faz assim.- apertei o membro dele.- Por favor.
—Se você não pedir, eu não sei o que fazer.
Eu estava morrendo de vergonha , mas era bom.
—M-Me chupa ,vai. Por favor.
—Explicasse logo.-sorri.
Tentei colocar na boca o máximo que pude (tomando o máximo de cuidado possível pra não me engasgar), mas ele era grande e não cabia tudo na minha boca. Passei a fazer movimentos rápidos de vai e vem, o sentindo pulsar na minha boca.
—P-Para ou eu vou gozar.- falou meio arfante.
Parei. Tirei o resto das minhas roupas.
Subi no colo dele de novo, mas ainda sem nos “encaixar".
—Qual você quer?- sussurrou no meu ouvido.
—D-De que?- minha excitação era tamanha que eu gaguejava, arfava.
—Quer foder ou ser fodido?- falou de modo sexy.
Okay. Era vergonhoso demais responder aquilo.
—Ta, da proxima vez é você. -sussurrou de novo.
Ouvi uma gaveta abrindo, logo depois um líquido gélido tocar minha entrada. Me contraí.
Senti um dedo ser forçado em mim, seguido por outro e mais outro em poucos minutos.
À essa altura eu gemia alto e descompassadamente conforme ele aumentava a velocidade dos movimentos.
—Olha,- disse retirando os dedos de mim.-você pode parar quando bem entender ta? Fazer na velocidade que quiser e se sentir confortável, tá amor?
—A-Aham.- respondi corado.
—Tem certeza disso?
—Como tenho certeza do que eu sinto por você.
Me levantei e o vi tirar a camisinha da gaveta aberta e colocar.
Me “encaixei" com ele e desci devagar. Doía bastante, mas mordi os lábios pra não gemer.
Estava glorificando ao lubrificante, simplesmente por imaginar a dor que eu sentiria sem ele.
Suspirei meio tremido quando senti que ele estava todo dentro de mim, a dor só não era insuportável porque Neymar distribuía beijos ao redor do meu pescoço e acariciava minhas costas.
—S-Se mexe.- falei entrecortadamente.
Não queria que ele ficassa esperando muito.
—Vou esperar mais um pouco.- sorriu e me abraçou.
Após alguns poucos minutos a dor começou a ser suportável e eu comecei a subir e descer devagar. O prazer começou a se tornar extasiante quando um determinado ponto passou a ser atingido.
O cheiro de sexo no ar era inebriante.
Logo os espasmos chegaram, denunciando que o orgasmo estava pra chegar.
—E-Eu vou go-gozar.-joguei a cabeça pra trás.
Num certo ponto que ele atingiu eu fui completamente atingido por uma onda de prazer enorme e gozei.
Senti minha entrada se contrair e Neymar gemeu alto e gozou também.
Caímos lado a lado na cama .
—E-Eu te amo.- falou tentando acertar a respiração.
—E-Eu também. - respondi no mesmo estado.- E não pararia isso nem se pudesse.

Bernard POV
—Não!- gritei.- Só pode estar louco!
—Posso até estar, mas você vai obedecer.
Então ele sorriu. Me arrepiou dos pés à cabeça toda a maldade que eu vi ali.
—Okay, vamos lá.- bati no peito.- Quer dizer ao mundo que eu sou gay? Diga! Eu bato de frente!
—Você ? Quem sabe. Já o Oscar...
E-Ele... ele sabia do Oscar?