Rupert acordou no dia seguinte com alguém chamando seu nome ao seu lado.
– Bom dia – ele disse, virando-se com um sorriso no rosto e adorando a visão da namorada ali.
– Bom dia, gracinha – ela respondeu, acariciando seu rosto. – Dormiu bem?
– Como um bebê – Astrid sorriu e Rupert se sentou. – Que horas são?
– O almoço já está quase pronto. Vai se trocar que hoje nós vamos fazer uma trilha.
– E você está adorando isso.
– Vocês me conquistaram naquele acampamento, fazer o que – ela deu de ombros e ficou de pé. – E não se esqueça do protetor solar, amorzinho, não quero ninguém com a cara queimada.
– Sim, senhorita – Rupert respondeu, fechou os olhos quando Astrid beijou sua bochecha e foi se trocar e lavar o rosto quando ela saiu.
Não demorou muito para descer e percebeu que a maioria das pessoas ali havia acabado de acordar. Ouviu junto aos outros as instruções que o avô de Astrid passava e pegou uma das mochilas que ele indicou, seguindo o restante para o lado de fora.
Ficou entre Astrid e a irmã, conversando com elas enquanto acompanhavam o resto do grupo. Angie e George iam na frente conversando com Jude e Sírius vinha atrás deles, com Capitu ao seu lado e Alaska em suas costas. O ruivo olhou para os lados, apreciando a beleza e os diferentes tipos de plantas daquela pequena floresta, agradecendo muito por ser bastante fresco ali dentro e não entrar muito sol.
– E pra onde nós vamos? – Charlotte perguntou ao seu lado, colocando suas tranças para trás e desviando de algumas pedras no meio do caminho.
– Para a clareira – Astrid respondeu. – Não é nada demais, apenas uma árvore gigante e o rio que leva água até o lago. Mas é incrível mesmo assim.
Aquilo pareceu animar a Charlotte, que sorriu enquanto seguia os outros. Ela sussurrou alguma coisa para Rupert e o ruivo também pareceu mais alegre. Astrid achou aquilo bastante suspeito, mas parou quando a amiga pulou no colo do irmão, gritando e segurando um xingamento por se lembrar que Alaska estava ali.
– O que foi? – George perguntou, virando-se e vendo Charlotte abraçar o pescoço de Rupert e os olhos vidrados no chão. – Aranha de novo?
Ela assentiu e o gêmeo afastou o bicho, então Rupert a colocou no chão.
– Meus heróis – ela sorriu para os dois, segurando o braço de Angie. – Podemos ir?
Os dois resmungaram algo sobre "só isso?", mas as duas já estavam andando ao lado de Jude enquanto Astrid ria e puxava a mão do namorado para a frente.
Não demoraram muito a chegar até a clareira e quem não havia ido até lá entendeu porque os Foster-Stark gostavam tanto daquele lugar. Como Astrid havia dito, não havia muito, apenas uma árvore gigante ao lado do pequeno riacho que corria por ali.
– Que lugar delicioso, Trid – Angie disse, ficando ao lado da amiga.
– É o melhor lugar daqui – Astrid respondeu e ouviu Rupert perguntando a ela qual a profundidade exata do riacho e a loira se deu conta. – É raso demais pra vocês jogarem George lá, amorzinho, melhor não.
– Droga – Charlotte reclamou e o irmão deles pareceu indignado.
– Estavam armando contra mim? Me sinto traído – ele reclamou.
– Angie iria nos bater e Astrid é a anfitriã, só sobrou você.
– Podiam jogar Jude.
– Nós não temos tanta intimidade com ele pra isso – Charlotte disse e o menino olhou indignado para o lado.
– É assim que fala de mim pras pessoas, Charlie? Bom saber.
– Aí meus deuses, vocês são muito dramáticos – ela gritou e puxou o braço do irmão gêmeo e o de Jude até o riacho. – Vocês dois querem nadar? Ótimo, vão – então Charlotte empurrou as costas dos dois e eles pisaram na água, deixando seus pés e um pedaço considerável de suas calças molhados.
Os outros riram e Sírius teve de explicar a irmã mais nova porque ela não podia ir com os outros dois.
– Al, não sei se a mamãe vai...
– Sírius, para de ser sem graça – Capitu disse e tirou a pequena de suas costas, levando-a no colo até o riacho e deixando Alaska se molhar, jogando água nela e no namorado quando ele se aproximou. Os outros deram o braço a torcer e resolveram brincar ali por um tempo. O avô de Astrid riu e tirou uma câmera de sua mochila, fotografando os netos e seus amigos sem que eles nem percebessem, os chamando pra voltar um tempo depois.
Astrid pediu para o avô contar algumas das histórias que ele sempre contava, o que o fez rir.
– São muitas histórias e muito sol ainda, pequena – ele disse. – Por que não acendemos a fogueira e fazemos isso direito a noite depois de algumas músicas?
– Você é ótimo, vô – Astrid sorriu, avisando Sírius e Jude sobre a ideia e depois os amigos.
Eles foram tomar banho, comer alguma coisa e esperaram na sala enquanto o avô, os irmãos e os pais de Astrid não desciam. Jude foi o primeiro a aparecer, com dois violões, e os pais de Astrid vieram logo em seguida, junto com os avós da menina, os chamando para o lado de fora.
Atrás da casa principal do hotel fazenda, havia uma área imensa reservada para apenas dois fins: um deles era a piscina, do lado esquerdo, e, do lado direito, a área da fogueira. Era bastante simples, a única coisa pronta era a fogueira propriamente dita, com o espaço já pré-delimitado, mas os donos do lugar já haviam espalhado alguns panos ao redor do fogo, onde convidaram os outros a se sentarem.
– O que acham de música antes? Algumas histórias podem ser bem assustadoras – Jude disse, entregando um dos violões ao primo e dando espaço para Charlotte e Alaska se sentarem a seu lado.
Todos concordaram e ele disse alguma coisa para Sírius, começando a tocar e cantar junto a ele, vendo Capitu e a prima se juntarem aos dois. George pediu o violão e tocou uma música com o irmão, estranhando o fato de Charlotte ainda estar em silêncio, com as pernas cruzadas e apenas observando os outros. Jude pegou o violão novamente e começou a tocar uma música sozinho, que a menina não conseguiu não cantar. Ela olhou para o lado quando Jude ficou em silêncio e continuou cantando enquanto ele tocava, rindo sem graça. Astrid indicou os dois com a cabeça e Angie sorriu junto com a amiga, observando aquela cena.
Jude terminou a música e continuou encarando Charlotte, entregando o violão para o primo quando ele bateu em sua cabeça, parecendo acordar de seu pequeno transe. Sírius tocou uma última música e o avô de Astrid resolveu começar as histórias. Thalia ria com as histórias do pai enquanto deixava o marido a abraçar, observando os filhos do outro lado da fogueira.
Sírius deitava a cabeça no colo de Capitu e Astrid abraçava a cintura de Rupert enquanto apoiava o queixo em seu ombro. Viu Alaska sentada no colo de Charlotte, que trançava seus cabelos. Jude estava sentado ao lado dela e dizia alguma coisa para Angie, que estava apoiada no peito do namorado.
Thalia e Ruan riram quando Alaska deu um gritinho de susto e abraçou o pescoço de Charlotte, que também ria da pequena enquanto passava a mão por seus cabelos. A morena percebeu que Alaska dormiu em seu colo algum tempo depois e a ajeitou, deitando a cabeça no ombro de Jude enquanto terminava de ouvir as histórias. Resolveram encerrar a noite por ali e recolheram os panos do chão, esperando o avô de Astrid apagar a fogueira antes de voltar.
– Ei, vocês dois – Charlotte chamou os irmãos, sorrindo para eles depois de entregar Alaska para Sírius. – Sabem que dia é hoje?
– Dia doze? – George perguntou e Rupert sorriu junto a irmã, passando o braço pelos dois.
– Doze de julho. Dez anos, George.
– Tudo isso? – ele riu, vendo Charlotte respirar fundo. – Anda, Charlie, não chora de novo.
– Eu não consigo – ela reclamou, abraçando os dois com força. – Eu amo vocês dois.
Os dois concordaram e Astrid perguntou a Angie o que estava acontecendo.
– Hoje faz dez anos que George e Charlotte foram adotados – ela respondeu, sorrindo ao ver os três se separarem e rirem de alguma coisa enquanto a amiga limpava o rosto. – Ei, Rivers, hora de dormir.
Os três continuaram abraçados, seguindo as meninas e Jude pelas escadas até chegarem no corredor de seus quartos, despedindo-se com um outro abraço antes de irem cada um para seu quarto.
***
Charlotte acordou sozinha no dia seguinte, como sempre. Olhou o relógio e viu que ainda faltava algum tempo para a hora do almoço, respondendo as mensagens dos pais e sorrindo com elas.
"Obrigado por fazer parte de nossas vidas, pequena. Nós amamos você e sempre seremos orgulhosos e gratos por tê-la como filha. Aproveite o restante de sua viagem, Charlie."
– Lotte, acorda – ela ouviu a voz de Angie e viu a amiga abrir a porta. – Seu pé já melhorou, meu bem?
– Claro que já – Charlotte respondeu, deixando as cobertas de lado.
– Ótimo, porque nós vamos pra piscina hoje. E vista o biquíni novo, amiga, nós agradecemos.
– Tudo bem – as duas riram e Angie foi acordar o namorado enquanto Charlotte arrumava sua cama e ia se trocar, ouvindo o conselho da amiga e trocando de roupa, vestindo seu biquíni novo e um vestido transparente por cima, dando de ombros enquanto prendia os cabelos. Calçou os chinelos e desceu junto com os irmãos, encontrando os outros na mesa, almoçando e vendo a animação de Alaska.
Quando todos terminaram – e depois de terem esperado a meia hora que os avós sempre pediam e dos irmãos Rivers terem ganhado um bolinho cada um pelo aniversário – eles foram para o lado de fora. Astrid e Angie entraram na água com os meninos enquanto Charlotte ficou para trás para ajudar Alaska com suas boias, dizendo para a pequena ter cuidado e sempre nadar perto de alguém. A ruiva assentiu e correu em direção a água, pulando perto de onde Sírius e Jude estavam.
Capitu sentou-se ao lado da morena e a convidou para ficar ali e tomar sol com ela antes de entrar, dizendo algo sobre os outros parecerem nunca ter visto uma piscina antes de tão desesperados. Charlotte riu e tirou os óculos escuros, fechando os olhos por apenas alguns segundos antes de ouvir um barulho de água perto de si.
– As madames não vão entrar? – ela viu Sírius chegando mais perto de suas cadeiras e já fazia uma clara ideia do que ele iria fazer.
– Você nem pense nisso, Foster. Eu acabei de passar protetor – Capitu respondeu.
– Amor, eu só tenho duas coisas pra dizer: um, você é uma péssima mentirosa, ainda mais quando nem tentou esconder que estava passando protetor hoje de manhã. Dois, lembre-se de que eu amo você.
– Sírius, não! – Capitu gritou, mas o Foster mais velho já tinha erguido a menina no colo e corria em direção a piscina, pulando com ela e aparecendo novamente pouco depois. – Eu odeio você.
– Também amo você, coisa linda – Capitu revirou os olhos e jogou água no rosto dele, mergulhando até chegar perto de Alaska e usando a pequena como arma para molhar mais o namorado.
– Eu só me pergunto como seus irmãos ainda não vieram jogar você na água – Charlotte ouviu uma voz ao seu lado e viu Jude ali, sentando-se onde Capitu estava antes e esticando as pernas. – Sua família parece ter fixação por essa ideia.
– Eu sou a mais velha, eles são terminantemente proibidos de me jogar na água – ela respondeu, voltando a se deitar.
– Não acho que eles liguem para isso.
– Sei fazer ameaças bastante convincentes quando necessário.
– Do tipo?
– Destruir algumas das coisas deles, por exemplo. Eles têm algumas coisas bastante preciosas e odiariam perdê-las.
– Então tecnicamente, Astrid, Angie e eu estamos livres dessas acusações?
– Posso me virar com as coisas de vocês aqui.
– Bom saber, não trouxe nada de muito importante mesmo.
– Jude, não se atreva...
– Não se preocupe – ele respondeu, ainda deitado ao lado dela. – Estou ótimo aqui.
– Ótimo.
– E ainda estou esperando minha distração – Charlotte olhou para o lado, mas Jude já estava sentado e olhando para a piscina um pouco alarmado. – Alaska, não!
Charlotte sentou-se alerta e olhou em direção a pequena, mas percebeu tarde demais o pequeno truque de Jude, gritando quando sentiu os braços molhados dele a erguerem no colo. Ele correu com ela para a piscina e a menina só teve tempo de prender a respiração e segurar seu colar enquanto caiam na água.
– Esse é o problema de dar intimidade pras pessoas, elas abusam de sua boa vontade.
– Isso foi boa vontade? – ele perguntou e Charlotte jogou água em seu rosto, nadando até os irmãos em seguida.
Viu Astrid e Angie cochichando e já sabia do que as duas falavam. Disse que ia ao banheiro e elas entenderam a deixa, saindo junto com Charlotte e se secando um pouco antes de entrar.
– Será que as madames poderiam parar de fazer fofoquinha sobre mim?
– E como é que sabe que era sobre você? – Charlotte ergueu uma sobrancelha para Astrid, que resmungou. – É só que... vocês dois...
– Não tem nós dois – ela a interrompeu. – Vocês estão deixando isso estranho. Mais estranho do que ele já deixa.
– Ele? – Angie riu e viu a amiga respirar fundo enquanto se sentava no chão do banheiro.
– Primeiro o anel, então ontem à noite e agora a piscina...
– Ontem à noite? – Angie perguntou.
– A música – Astrid respondeu e a ruiva entendeu, vendo Charlotte concordar. – Mas o que tudo isso tem a ver, Lotte?
– Ele é adorável demais – ela disse baixinho. – E eu adoro o fato de termos nos tornado bastante amigos em tão pouco tempo, mas eu sei que olhando de fora parece outra coisa. Até meus irmãos repararam.
– Não liga pra isso, sua boba – Astrid puxou as mãos dela para cima. – Jude é um doce, mais educado impossível e extremamente simpático. É o jeito dele, não liga para o que os outros acham.
– Vocês duas fazem parte desses outros, sabiam? – Angie e Astrid riram, vendo um esboço de um sorriso no rosto da amiga. – Mas tem razão, Trid.
– É claro que tenho. Agora anda logo, tenho uma surpresa pra vocês amanhã. Para Angie, na verdade.
– Ah, me conta – a ruiva implorou, segurando a mão de Astrid.
– Começa com "s" de shopping – Astrid respondeu e Angie gritou, abraçando a amiga e puxando as duas para fora do banheiro.
– Só minha Afrodite sabe como sinto falta do shopping.
– Mas fique em silêncio. Sírius e Capitu disseram que não querem ir e isso significa que nós teremos que ficar de babá de Alaska se ela for. E ela não é nada divertida num cinema.
– Vou tentar me conter.
– Ah, e Jude também já sabe, Lotte. Não precisa se preocupar.
– Você não presta, Foster.
– O que? É só pra ele lhe fazer companhia – Astrid sorriu para a amiga e as três observaram os meninos conversando na piscina. – Além do mais, sei que não faria nada perto de seus irmãos. Numa falsa esperança de que eles não pensassem coisas de você.
– Intimidade é mesmo uma droga as vezes – Charlotte respondeu um pouco envergonhada, mas se esqueceu daquilo quando pulou ao lado das amigas de volta na piscina, passando o resto da tarde com elas.
Depois do jantar, todos estavam cansados demais pra ficar acordados e conversarem. Astrid falou com os avós e eles disseram que iriam levar os seis até a cidade, agradecendo a eles antes de subir junto dos outros.
***
Angie acordou quando ouviu alguém chamar seu nome baixinho ao pé do ouvido, sorrindo enquanto sentia alguns beijos no pescoço.
– Bom dia, Georgie – ela sussurrou, virando-se de frente para ele. – O que pensa que está fazendo?
– Acordando o neném – ele respondeu, sorrindo e colocando o cabelo dela para trás. – Dormiu bem?
– Como uma rainha.
– Nada mais justo – George se inclinou e beijou a bochecha dela. – Achei que fosse ser a primeira a levantar hoje.
– Bobo – Angie ficou de pé, indo até sua mala.
– E vai dizer que é mentira?
– Não – a ruiva prendeu os cabelos com um elástico. – Mas você não é bobo só por causa disso, meu amor.
– Engraçadinha – George também ficou de pé. – Anda, estou com fome.
Angie entrou no banheiro e tomou um banho rápido, trocando de roupa antes de sair. Ela ergueu uma sobrancelha quando viu George arrumando sua cama e riu sozinha.
– Você e sua irmã são muito esquisitos – ela disse, indo até o espelho para terminar de se arrumar.
– O que? Só porque nós somos os dois únicos adolescentes do mundo que arrumamos a cama?
– Não, porque vocês conseguem ser as pessoas mais bagunceiras que já conheci, mas não conseguem passar o dia sem arrumar a cama. E o quarto todo, no caso de sua irmã.
– Ei, meu quarto é organizado – Angie ergueu a sobrancelha. – Às vezes.
– Melhor assim – ela riu, prendendo os cabelos de verdade daquela vez e terminando de se aprontar antes de segurar a mão de George e sair do quarto, encontrando Charlotte e Rupert do lado de fora. Segurou o braço da amiga e reparou em sua mão, erguendo-a. – É o mesmo anel que nos mostrou?
– É sim – Charlotte sorriu.
– E nosso amigo Jude já viu?
– Talvez – a morena deu de ombros, o que fez Angie também sorrir.
– Você é terrível, Rivers.
– Aprendi com a melhor – ela passou o braço pelo ombro de Angie e os quatro desceram as escadas, indo até a sala de jantar para tomar café e depois foram para os carros.
Quando chegaram no shopping, os seis foram até o cinema ver o que estava passando, comprando ingressos para o próximo filme. Eles viram o quanto Angie estava se segurando para não ir até a primeira loja em sua frente e liberaram a menina, vendo George revirar os olhos enquanto ela puxava sua mão. Jude ergueu o braço e o ofereceu a Charlotte, que riu antes de aceita-lo e seguir os outros.
Eles passaram a tarde toda por lá, revezando entre o cinema, as lojas e a praça de alimentação. Pegaram lanches pra comer mais tarde – além de algo para Sírius, Capitu e especialmente Alaska – e voltaram para o carro.
– Ok, vocês duas, nós temos muito o que resolver hoje – Angie disse. – Porque eu ainda não decidi o que fazer pro casamento no meu cabelo e preciso de ajuda.
– Sim, senhora, capitã – as outras duas responderam e foram direto para o quarto de Angie depois de entregarem os lanches para os outros.
– Onde é que vocês vão? – George perguntou.
– Planejar – Angie respondeu, dando um rápido beijo nele. – Eu aviso quando terminar – ela disse mais baixinho, vendo o sorriso do namorado crescer.
Passaram duas horas ou mais planejando o que fazer em seus cabelos no dia seguinte e quando começariam a se aprontar. Astrid e Charlotte foram para o próprio quarto e Angie mal havia enviado a mensagem para o namorado e ele já estava ali, pulando em sua cama e esperando a menina terminar de vestir o pijama.
– Está feliz agora, bebê?
– Bastante – Angie respondeu, deitando-se ao lado dele e abraçando George. – Eu precisava disso.
– Sei que sim – George disse e olhou para baixo. – Já disse o quão adoravelmente incrível você está com esse cabelo?
– Já, mas eu não me importo de ouvir de novo – ela sorriu, abraçando o pescoço de George quando ele a beijou.
– Você é e está incrível, Angélica.
– Por que tem que usar meu nome completo? – ela fez um bico.
– Porque ele é tão lindo quanto você – George respondeu, sentando-se e puxando Angie para seu colo quando ela fez o mesmo. – E eu adoro ter o privilégio de poder usá-lo quando quiser.
– Você é horrível, Rivers.
– Mas você me ama mesmo assim.
– É, eu amo sim – Angie concordou, voltando a beijar o namorado e rindo quando ele fez cócegas por baixo de sua blusa. Os dois namoraram mais um pouco antes de George fazer carinho na namorada até ela dormir, indo para o próprio quarto em seguida.
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