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História Like a rollercoaster - Quando as coisas ficaram bem estranhas


Escrita por: HellHeir

Notas do Autor


Já começo dizendo que o nome real oficial do capítulo era "Quando as coisas ficaram estranhas, mas ninguém teve coragem de dizer", mas, como eu já disse, o Spirit bloqueia os meus títulos ruins de capítulo (seriam esses sinais?).
Amores, seguinte, eu demorei um pouquinho mais pra postar por dois motivos: primeiro, não sei se vocês sabem, mas eu postei uma ONE SHOT alguns dias atrás e tals e eu tava focando muito em terminar de escrever ela (link no final se alguém quiser dar uma olhada, é de Scorose <3). Segundo, quinta-feira (eu acho) eu to indo viajar com minha família e com meu bebê Toni (meu vizinho que é meu mascote a dezoito anos), então eu quis esperar um pouquinho mais pra postar porque, como não vou levar o notebook (praia né, nem tem sinal direito onde eu vou ficar), vou postar um capítulo hoje e um amanhã.
Espero que gostem <3
*Divirtam-se*

Capítulo 17 - Quando as coisas ficaram bem estranhas


Rupert acordou no dia seguinte com alguém chamando seu nome ao seu lado. 

– Bom dia – ele disse, virando-se com um sorriso no rosto e adorando a visão da namorada ali. 

– Bom dia, gracinha – ela respondeu, acariciando seu rosto. – Dormiu bem? 

– Como um bebê – Astrid sorriu e Rupert se sentou. – Que horas são? 

– O almoço já está quase pronto. Vai se trocar que hoje nós vamos fazer uma trilha. 

– E você está adorando isso. 

– Vocês me conquistaram naquele acampamento, fazer o que – ela deu de ombros e ficou de pé. – E não se esqueça do protetor solar, amorzinho, não quero ninguém com a cara queimada. 

– Sim, senhorita – Rupert respondeu, fechou os olhos quando Astrid beijou sua bochecha e foi se trocar e lavar o rosto quando ela saiu. 

Não demorou muito para descer e percebeu que a maioria das pessoas ali havia acabado de acordar. Ouviu junto aos outros as instruções que o avô de Astrid passava e pegou uma das mochilas que ele indicou, seguindo o restante para o lado de fora. 

Ficou entre Astrid e a irmã, conversando com elas enquanto acompanhavam o resto do grupo. Angie e George iam na frente conversando com Jude e Sírius vinha atrás deles, com Capitu ao seu lado e Alaska em suas costas. O ruivo olhou para os lados, apreciando a beleza e os diferentes tipos de plantas daquela pequena floresta, agradecendo muito por ser bastante fresco ali dentro e não entrar muito sol. 

– E pra onde nós vamos? – Charlotte perguntou ao seu lado, colocando suas tranças para trás e desviando de algumas pedras no meio do caminho. 

– Para a clareira – Astrid respondeu. – Não é nada demais, apenas uma árvore gigante e o rio que leva água até o lago. Mas é incrível mesmo assim. 

Aquilo pareceu animar a Charlotte, que sorriu enquanto seguia os outros. Ela sussurrou alguma coisa para Rupert e o ruivo também pareceu mais alegre. Astrid achou aquilo bastante suspeito, mas parou quando a amiga pulou no colo do irmão, gritando e segurando um xingamento por se lembrar que Alaska estava ali. 

– O que foi? – George perguntou, virando-se e vendo Charlotte abraçar o pescoço de Rupert e os olhos vidrados no chão. – Aranha de novo? 

Ela assentiu e o gêmeo afastou o bicho, então Rupert a colocou no chão. 

– Meus heróis – ela sorriu para os dois, segurando o braço de Angie. – Podemos ir? 

Os dois resmungaram algo sobre "só isso?", mas as duas já estavam andando ao lado de Jude enquanto Astrid ria e puxava a mão do namorado para a frente. 

Não demoraram muito a chegar até a clareira e quem não havia ido até lá entendeu porque os Foster-Stark gostavam tanto daquele lugar. Como Astrid havia dito, não havia muito, apenas uma árvore gigante ao lado do pequeno riacho que corria por ali.  

– Que lugar delicioso, Trid – Angie disse, ficando ao lado da amiga. 

– É o melhor lugar daqui – Astrid respondeu e ouviu Rupert perguntando a ela qual a profundidade exata do riacho e a loira se deu conta. – É raso demais pra vocês jogarem George lá, amorzinho, melhor não. 

– Droga – Charlotte reclamou e o irmão deles pareceu indignado. 

– Estavam armando contra mim? Me sinto traído – ele reclamou. 

– Angie iria nos bater e Astrid é a anfitriã, só sobrou você. 

– Podiam jogar Jude. 

– Nós não temos tanta intimidade com ele pra isso – Charlotte disse e o menino olhou indignado para o lado. 

– É assim que fala de mim pras pessoas, Charlie? Bom saber. 

– Aí meus deuses, vocês são muito dramáticos – ela gritou e puxou o braço do irmão gêmeo e o de Jude até o riacho. – Vocês dois querem nadar? Ótimo, vão – então Charlotte empurrou as costas dos dois e eles pisaram na água, deixando seus pés e um pedaço considerável de suas calças molhados. 

Os outros riram e Sírius teve de explicar a irmã mais nova porque ela não podia ir com os outros dois. 

– Al, não sei se a mamãe vai... 

– Sírius, para de ser sem graça – Capitu disse e tirou a pequena de suas costas, levando-a no colo até o riacho e deixando Alaska se molhar, jogando água nela e no namorado quando ele se aproximou. Os outros deram o braço a torcer e resolveram brincar ali por um tempo. O avô de Astrid riu e tirou uma câmera de sua mochila, fotografando os netos e seus amigos sem que eles nem percebessem, os chamando pra voltar um tempo depois.  

Astrid pediu para o avô contar algumas das histórias que ele sempre contava, o que o fez rir. 

– São muitas histórias e muito sol ainda, pequena – ele disse. – Por que não acendemos a fogueira e fazemos isso direito a noite depois de algumas músicas? 

– Você é ótimo, vô – Astrid sorriu, avisando Sírius e Jude sobre a ideia e depois os amigos.  

Eles foram tomar banho, comer alguma coisa e esperaram na sala enquanto o avô, os irmãos e os pais de Astrid não desciam. Jude foi o primeiro a aparecer, com dois violões, e os pais de Astrid vieram logo em seguida, junto com os avós da menina, os chamando para o lado de fora. 

Atrás da casa principal do hotel fazenda, havia uma área imensa reservada para apenas dois fins: um deles era a piscina, do lado esquerdo, e, do lado direito, a área da fogueira. Era bastante simples, a única coisa pronta era a fogueira propriamente dita, com o espaço já pré-delimitado, mas os donos do lugar já haviam espalhado alguns panos ao redor do fogo, onde convidaram os outros a se sentarem. 

– O que acham de música antes? Algumas histórias podem ser bem assustadoras – Jude disse, entregando um dos violões ao primo e dando espaço para Charlotte e Alaska se sentarem a seu lado. 

Todos concordaram e ele disse alguma coisa para Sírius, começando a tocar e cantar junto a ele, vendo Capitu e a prima se juntarem aos dois. George pediu o violão e tocou uma música com o irmão, estranhando o fato de Charlotte ainda estar em silêncio, com as pernas cruzadas e apenas observando os outros. Jude pegou o violão novamente e começou a tocar uma música sozinho, que a menina não conseguiu não cantar. Ela olhou para o lado quando Jude ficou em silêncio e continuou cantando enquanto ele tocava, rindo sem graça. Astrid indicou os dois com a cabeça e Angie sorriu junto com a amiga, observando aquela cena. 

Jude terminou a música e continuou encarando Charlotte, entregando o violão para o primo quando ele bateu em sua cabeça, parecendo acordar de seu pequeno transe. Sírius tocou uma última música e o avô de Astrid resolveu começar as histórias. Thalia ria com as histórias do pai enquanto deixava o marido a abraçar, observando os filhos do outro lado da fogueira.  

Sírius deitava a cabeça no colo de Capitu e Astrid abraçava a cintura de Rupert enquanto apoiava o queixo em seu ombro. Viu Alaska sentada no colo de Charlotte, que trançava seus cabelos. Jude estava sentado ao lado dela e dizia alguma coisa para Angie, que estava apoiada no peito do namorado. 

Thalia e Ruan riram quando Alaska deu um gritinho de susto e abraçou o pescoço de Charlotte, que também ria da pequena enquanto passava a mão por seus cabelos. A morena percebeu que Alaska dormiu em seu colo algum tempo depois e a ajeitou, deitando a cabeça no ombro de Jude enquanto terminava de ouvir as histórias. Resolveram encerrar a noite por ali e recolheram os panos do chão, esperando o avô de Astrid apagar a fogueira antes de voltar. 

– Ei, vocês dois – Charlotte chamou os irmãos, sorrindo para eles depois de entregar Alaska para Sírius. – Sabem que dia é hoje? 

– Dia doze? – George perguntou e Rupert sorriu junto a irmã, passando o braço pelos dois. 

– Doze de julho. Dez anos, George. 

– Tudo isso? – ele riu, vendo Charlotte respirar fundo. – Anda, Charlie, não chora de novo. 

– Eu não consigo – ela reclamou, abraçando os dois com força. – Eu amo vocês dois. 

Os dois concordaram e Astrid perguntou a Angie o que estava acontecendo. 

– Hoje faz dez anos que George e Charlotte foram adotados – ela respondeu, sorrindo ao ver os três se separarem e rirem de alguma coisa enquanto a amiga limpava o rosto. – Ei, Rivers, hora de dormir. 

Os três continuaram abraçados, seguindo as meninas e Jude pelas escadas até chegarem no corredor de seus quartos, despedindo-se com um outro abraço antes de irem cada um para seu quarto. 

*** 

Charlotte acordou sozinha no dia seguinte, como sempre. Olhou o relógio e viu que ainda faltava algum tempo para a hora do almoço, respondendo as mensagens dos pais e sorrindo com elas. 

"Obrigado por fazer parte de nossas vidas, pequena. Nós amamos você e sempre seremos orgulhosos e gratos por tê-la como filha. Aproveite o restante de sua viagem, Charlie." 

– Lotte, acorda – ela ouviu a voz de Angie e viu a amiga abrir a porta. – Seu pé já melhorou, meu bem? 

– Claro que já – Charlotte respondeu, deixando as cobertas de lado.  

– Ótimo, porque nós vamos pra piscina hoje. E vista o biquíni novo, amiga, nós agradecemos. 

– Tudo bem – as duas riram e Angie foi acordar o namorado enquanto Charlotte arrumava sua cama e ia se trocar, ouvindo o conselho da amiga e trocando de roupa, vestindo seu biquíni novo e um vestido transparente por cima, dando de ombros enquanto prendia os cabelos. Calçou os chinelos e desceu junto com os irmãos, encontrando os outros na mesa, almoçando e vendo a animação de Alaska. 

Quando todos terminaram – e depois de terem esperado a meia hora que os avós sempre pediam e dos irmãos Rivers terem ganhado um bolinho cada um pelo aniversário – eles foram para o lado de fora. Astrid e Angie entraram na água com os meninos enquanto Charlotte ficou para trás para ajudar Alaska com suas boias, dizendo para a pequena ter cuidado e sempre nadar perto de alguém. A ruiva assentiu e correu em direção a água, pulando perto de onde Sírius e Jude estavam. 

Capitu sentou-se ao lado da morena e a convidou para ficar ali e tomar sol com ela antes de entrar, dizendo algo sobre os outros parecerem nunca ter visto uma piscina antes de tão desesperados. Charlotte riu e tirou os óculos escuros, fechando os olhos por apenas alguns segundos antes de ouvir um barulho de água perto de si. 

– As madames não vão entrar? – ela viu Sírius chegando mais perto de suas cadeiras e já fazia uma clara ideia do que ele iria fazer. 

– Você nem pense nisso, Foster. Eu acabei de passar protetor – Capitu respondeu. 

– Amor, eu só tenho duas coisas pra dizer: um, você é uma péssima mentirosa, ainda mais quando nem tentou esconder que estava passando protetor hoje de manhã. Dois, lembre-se de que eu amo você. 

– Sírius, não! – Capitu gritou, mas o Foster mais velho já tinha erguido a menina no colo e corria em direção a piscina, pulando com ela e aparecendo novamente pouco depois. – Eu odeio você. 

– Também amo você, coisa linda – Capitu revirou os olhos e jogou água no rosto dele, mergulhando até chegar perto de Alaska e usando a pequena como arma para molhar mais o namorado. 

– Eu só me pergunto como seus irmãos ainda não vieram jogar você na água – Charlotte ouviu uma voz ao seu lado e viu Jude ali, sentando-se onde Capitu estava antes e esticando as pernas. – Sua família parece ter fixação por essa ideia. 

– Eu sou a mais velha, eles são terminantemente proibidos de me jogar na água – ela respondeu, voltando a se deitar. 

– Não acho que eles liguem para isso. 

– Sei fazer ameaças bastante convincentes quando necessário. 

– Do tipo? 

– Destruir algumas das coisas deles, por exemplo. Eles têm algumas coisas bastante preciosas e odiariam perdê-las. 

– Então tecnicamente, Astrid, Angie e eu estamos livres dessas acusações? 

– Posso me virar com as coisas de vocês aqui. 

– Bom saber, não trouxe nada de muito importante mesmo. 

– Jude, não se atreva...  

– Não se preocupe – ele respondeu, ainda deitado ao lado dela. – Estou ótimo aqui. 

– Ótimo. 

– E ainda estou esperando minha distração – Charlotte olhou para o lado, mas Jude já estava sentado e olhando para a piscina um pouco alarmado. – Alaska, não! 

Charlotte sentou-se alerta e olhou em direção a pequena, mas percebeu tarde demais o pequeno truque de Jude, gritando quando sentiu os braços molhados dele a erguerem no colo. Ele correu com ela para a piscina e a menina só teve tempo de prender a respiração e segurar seu colar enquanto caiam na água. 

– Esse é o problema de dar intimidade pras pessoas, elas abusam de sua boa vontade. 

– Isso foi boa vontade? – ele perguntou e Charlotte jogou água em seu rosto, nadando até os irmãos em seguida. 

Viu Astrid e Angie cochichando e já sabia do que as duas falavam. Disse que ia ao banheiro e elas entenderam a deixa, saindo junto com Charlotte e se secando um pouco antes de entrar. 

– Será que as madames poderiam parar de fazer fofoquinha sobre mim? 

– E como é que sabe que era sobre você? – Charlotte ergueu uma sobrancelha para Astrid, que resmungou. – É só que... vocês dois... 

– Não tem nós dois – ela a interrompeu. – Vocês estão deixando isso estranho. Mais estranho do que ele já deixa. 

– Ele? – Angie riu e viu a amiga respirar fundo enquanto se sentava no chão do banheiro. 

– Primeiro o anel, então ontem à noite e agora a piscina... 

– Ontem à noite? – Angie perguntou.  

– A música – Astrid respondeu e a ruiva entendeu, vendo Charlotte concordar. – Mas o que tudo isso tem a ver, Lotte? 

– Ele é adorável demais – ela disse baixinho. – E eu adoro o fato de termos nos tornado bastante amigos em tão pouco tempo, mas eu sei que olhando de fora parece outra coisa. Até meus irmãos repararam. 

– Não liga pra isso, sua boba – Astrid puxou as mãos dela para cima. – Jude é um doce, mais educado impossível e extremamente simpático. É o jeito dele, não liga para o que os outros acham. 

– Vocês duas fazem parte desses outros, sabiam? – Angie e Astrid riram, vendo um esboço de um sorriso no rosto da amiga. – Mas tem razão, Trid.  

– É claro que tenho. Agora anda logo, tenho uma surpresa pra vocês amanhã. Para Angie, na verdade. 

– Ah, me conta – a ruiva implorou, segurando a mão de Astrid. 

– Começa com "s" de shopping – Astrid respondeu e Angie gritou, abraçando a amiga e puxando as duas para fora do banheiro. 

– Só minha Afrodite sabe como sinto falta do shopping. 

– Mas fique em silêncio. Sírius e Capitu disseram que não querem ir e isso significa que nós teremos que ficar de babá de Alaska se ela for. E ela não é nada divertida num cinema. 

– Vou tentar me conter. 

– Ah, e Jude também já sabe, Lotte. Não precisa se preocupar. 

– Você não presta, Foster. 

– O que? É só pra ele lhe fazer companhia – Astrid sorriu para a amiga e as três observaram os meninos conversando na piscina. – Além do mais, sei que não faria nada perto de seus irmãos. Numa falsa esperança de que eles não pensassem coisas de você. 

– Intimidade é mesmo uma droga as vezes – Charlotte respondeu um pouco envergonhada, mas se esqueceu daquilo quando pulou ao lado das amigas de volta na piscina, passando o resto da tarde com elas. 

Depois do jantar, todos estavam cansados demais pra ficar acordados e conversarem. Astrid falou com os avós e eles disseram que iriam levar os seis até a cidade, agradecendo a eles antes de subir junto dos outros. 

*** 

Angie acordou quando ouviu alguém chamar seu nome baixinho ao pé do ouvido, sorrindo enquanto sentia alguns beijos no pescoço. 

– Bom dia, Georgie – ela sussurrou, virando-se de frente para ele. – O que pensa que está fazendo? 

– Acordando o neném – ele respondeu, sorrindo e colocando o cabelo dela para trás. – Dormiu bem? 

– Como uma rainha. 

– Nada mais justo – George se inclinou e beijou a bochecha dela. – Achei que fosse ser a primeira a levantar hoje. 

– Bobo – Angie ficou de pé, indo até sua mala.  

– E vai dizer que é mentira? 

– Não – a ruiva prendeu os cabelos com um elástico. – Mas você não é bobo só por causa disso, meu amor. 

– Engraçadinha – George também ficou de pé. – Anda, estou com fome. 

Angie entrou no banheiro e tomou um banho rápido, trocando de roupa antes de sair. Ela ergueu uma sobrancelha quando viu George arrumando sua cama e riu sozinha. 

– Você e sua irmã são muito esquisitos – ela disse, indo até o espelho para terminar de se arrumar. 

– O que? Só porque nós somos os dois únicos adolescentes do mundo que arrumamos a cama? 

– Não, porque vocês conseguem ser as pessoas mais bagunceiras que já conheci, mas não conseguem passar o dia sem arrumar a cama. E o quarto todo, no caso de sua irmã. 

– Ei, meu quarto é organizado – Angie ergueu a sobrancelha. – Às vezes. 

– Melhor assim – ela riu, prendendo os cabelos de verdade daquela vez e terminando de se aprontar antes de segurar a mão de George e sair do quarto, encontrando Charlotte e Rupert do lado de fora. Segurou o braço da amiga e reparou em sua mão, erguendo-a. – É o mesmo anel que nos mostrou? 

– É sim – Charlotte sorriu. 

– E nosso amigo Jude já viu? 

– Talvez – a morena deu de ombros, o que fez Angie também sorrir.  

– Você é terrível, Rivers. 

– Aprendi com a melhor – ela passou o braço pelo ombro de Angie e os quatro desceram as escadas, indo até a sala de jantar para tomar café e depois foram para os carros. 

Quando chegaram no shopping, os seis foram até o cinema ver o que estava passando, comprando ingressos para o próximo filme. Eles viram o quanto Angie estava se segurando para não ir até a primeira loja em sua frente e liberaram a menina, vendo George revirar os olhos enquanto ela puxava sua mão. Jude ergueu o braço e o ofereceu a Charlotte, que riu antes de aceita-lo e seguir os outros.  

Eles passaram a tarde toda por lá, revezando entre o cinema, as lojas e a praça de alimentação. Pegaram lanches pra comer mais tarde – além de algo para Sírius, Capitu e especialmente Alaska – e voltaram para o carro. 

– Ok, vocês duas, nós temos muito o que resolver hoje – Angie disse. – Porque eu ainda não decidi o que fazer pro casamento no meu cabelo e preciso de ajuda. 

– Sim, senhora, capitã – as outras duas responderam e foram direto para o quarto de Angie depois de entregarem os lanches para os outros. 

– Onde é que vocês vão? – George perguntou. 

– Planejar – Angie respondeu, dando um rápido beijo nele. – Eu aviso quando terminar – ela disse mais baixinho, vendo o sorriso do namorado crescer. 

Passaram duas horas ou mais planejando o que fazer em seus cabelos no dia seguinte e quando começariam a se aprontar. Astrid e Charlotte foram para o próprio quarto e Angie mal havia enviado a mensagem para o namorado e ele já estava ali, pulando em sua cama e esperando a menina terminar de vestir o pijama. 

– Está feliz agora, bebê? 

– Bastante – Angie respondeu, deitando-se ao lado dele e abraçando George. – Eu precisava disso. 

– Sei que sim – George disse e olhou para baixo. – Já disse o quão adoravelmente incrível você está com esse cabelo? 

– Já, mas eu não me importo de ouvir de novo – ela sorriu, abraçando o pescoço de George quando ele a beijou. 

– Você é e está incrível, Angélica. 

– Por que tem que usar meu nome completo? – ela fez um bico. 

– Porque ele é tão lindo quanto você – George respondeu, sentando-se e puxando Angie para seu colo quando ela fez o mesmo. – E eu adoro ter o privilégio de poder usá-lo quando quiser. 

– Você é horrível, Rivers. 

– Mas você me ama mesmo assim. 

– É, eu amo sim – Angie concordou, voltando a beijar o namorado e rindo quando ele fez cócegas por baixo de sua blusa. Os dois namoraram mais um pouco antes de George fazer carinho na namorada até ela dormir, indo para o próprio quarto em seguida. 


Notas Finais


Vocês sabiam que EU SÓ ME DEI CONTA AGORA QUE O AMOR PELA ÁGUA DOS RIVERS É TOTALMENTE JUSTIFICÁVEL PELO NOME DELES? EU TO DOIDA QUE EU CRIEI ESSA HISTÓRIA E NÃO TINHA PERCEBIDO ISSO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK cuidado com a burra.
Link da ONE SHOT, amores: https://www.spiritfanfiction.com/historia/wildest-dream-11676445
Espero que tenham gostado desse capítulo <3
Sobre o próximo... well well... acho que vocês vão gostar um pouquinho dele, to ansiosa pela reação de vocês, na verdade <3
Até amanhã, gracinhas.
Beijinhos.
- A


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