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História Like a sunday morning - Capítulo Único


Escrita por: flaneur

Notas do Autor


título dessa fic é uma música chamada easy que eu sempre ouço domingos de manhã e fico lá sofrendo e pensando diversas merdas e etc., mas ela é muito linda, então eu aprendi a apreciar manhãs de domingo por causa dela (tbm). Enfim, ahn, eu gosto muito de pintinhas, principalmente as do Baek e tem esse filme frances (os nomes do amor <33) que eu amo mt e eles têm uma cena tão linda com pintinhas e eu fiquei o resto da vida pensando, noss magina o otp supremo fazendo isso numa fucking manhã de domingo, né. Enfim, boa leitura aslkjdalçs

Capítulo 1 - Capítulo Único


 

Quando Park Chanyeol abriu os olhos naquela manhã de domingo, e a primeira coisa que viu à sua frente eram as costas de Baekhyun, ele soube que era a pessoa mais sortuda do mundo todo.

A luz entrava através de pequenos feixes que serpenteavam de modo astuto pelas pequenas brechas da cortina até o chão. Era o suficiente para que pudesse admirar as costas nuas do menor que repousava a cabeça em seu braço esticado.

Foi impossível não sorrir.

Estavam encaixados e amanheceram daquela maneira. A aproximação durante a noite fora natural. O Park não sabia quais reações químicas eram ou quais feitiços vudoo que Byun Baekhyun tinha acesso, o rapaz apenas sabia que estava completamente caidinho por ele.

Ainda conseguia sentir seu corpo dolorido da noite passada. Fora a primeira vez que fizeram sexo depois de muito tempo longe e Chanyeol sentia-se um idiota virgem por estar querendo chamar a transa de “fazer amor”. Baekhyun provavelmente riria se ouvisse isso e ainda lhe zoaria por algumas semanas, então era melhor guardar para si todos os sentimentos que o sexo tinha lhe causado.

Talvez estivesse apenas sensível demais, porque havia esperado muito por aquilo; não pelo sexo, mas sim por alguém como Baekhyun. Chanyeol sabia que não era saudável estar tão apaixonado, mas era impossível evitar. Seu corpo entrava em ebulição apenas de fitá-lo de perto ou de ver suas caretas fofinhas quando falava mal de alguma roupa sua ou de sua comida.

Ele era perfeito e isso era muito assustador.

E ele não conseguia sequer desviar os olhos do monstro mais lindo do mundo.

Sorriu de canto, sua mão livre passeando pelo contorno do tronco do outro, mas sem tocar. Mordeu o lábio inferior ao lembrar-se dos toques ainda recentes; será que era normal ainda sentir sua pele arder? Lembrava-se dos suspiros deleitosos, os gemidos arrastados e pedidos sussurrados por mais. Em algum momento eles haviam dito um “eu te amo” meia boca, porque estavam gozando e falariam qualquer coisa naquela situação, mas Chanyeol no fundo sabia que era verdade. Porque ele amava Baekhyun e vice-versa. Mesmo que ele jamais fosse admitir tão facilmente.

Era melhor assim, julgava o Park. Porque ele também amava a birra e dificuldade desnecessária que o Byun impunha. Talvez se passassem anos, Baekhyun poderia ser o mais canalha dos canalhas, e mesmo assim Chanyeol iria amar até seus defeitos.

A pele leitosa, macia e cheirosa que tão bem conhecia, começou a ser atingida pela luz e então ela estava realmente irradiando energia. Para Chanyeol aquilo tudo era poesia e incrivelmente fácil, como uma manhã de domingo. Porque quando via aquele corpo do ser pequeno adormecido – tão perto e ao mesmo tempo tão inalcançável – não conseguia se lembrar do motivo de terem terminado inicialmente. Se amavam. Se amavam para caralho e todos podiam ver.

Não importava se tinham discutido e se magoado, aquela dor que um dia fora o suficiente para que ambos dessem um basta no relacionamento bonito que tinham parecia ínfima perto de tudo de bom que também tinham juntos. E era a isso que estava se apegando com todas as garras. Apegava-se ao sorriso retangular, suas mãos delicadas e precisas – tão fortes quanto as suas –, também apegava-se aos pequenos momentos em que Baekhyun deixou-se abrir o suficiente para lhe dizer seus maiores segredos e temores. Apegava-se ao primeiro dia em que tomaram sorvete e também ao que brincaram enquanto lavavam o carro. Apegava-se ao dia em que adotaram um gato e ao dia em que ele morreu, quando o menor buscou seus braços para esconder seu choro silencioso pelo gato maldito que roubava seus doces escondidos.

O mais velho moveu-se em um gemido manhoso – ainda dormia –, virando-se o suficiente para estar de frente para o Park. Os olhos grandes e negros de Chanyeol se prenderam em cada detalhe da fisionomia delicada. Observou os fios de cabelos acastanhados que caiam sobre seus olhos pequeninos, fechados firmemente. Via suas pálpebras moverem-se, talvez ele estivesse sonhando com algo bom. Aproximou seus lábios no nariz pequenino, beijando-o e seu polegar da boca, contornando o desenho dela para que pudesse decorar cada curva. Deixou um selo afetuoso em cima da pintinha quase imperceptível que queria se esconder no canto superior do local. Aquela pinta era a sua preferida.

Com cuidado, retirou seu braço de baixo da cabeça do Byun, deixando-o cuidadosamente repousar sobre o travesseiro fofo. Seu braço estava dormente, mas não deu muita atenção.

O dorminhoco logo tratou de se acomodar de bruços, abraçando o travesseiro com o cheiro do namorado, sentindo-se finalmente relaxado depois de um ano longe dele. Chanyeol sentou-se na cama, admirando o caminho das costas alvas e repleta das mais belas pintas. Era como uma constelação.

Esticou-se até a mesinha de cabeceira ao lado da cama, remexendo até encontrar uma canetinha esferográfica. Retirou a tampa com a boca e jogou-a em cima do lençol, voltou-se ao garoto, beijando-lhe o ombro calidamente e fazendo com que ele se mexesse, despertando aos poucos.

Chanyeol voltou a olhar a constelação particular nas costas do namorado e não tardou a aproximar a ponta do pincel da mais próxima, decidindo que ela seria o início. Traçou um traço torto e falho até a outra e seguiu fazendo mais outro, tudo lentamente, com calma. Riu baixinho quando ligou o último ponto, vendo uma estrela sem forma exata. Era perfeita.

- O que pensa que está fazendo aí? – Baekhyun murmurou ainda de olhos fechados.

- Mapeando estrelas. – Chanyeol respondeu prontamente, sorrindo ao ver o olhar sonolento do menor lhe encarar preguiçosamente. – Bom dia.

- Bom dia. – Murmurou entre um bocejo, voltando a fechar os olhos.

Chanyeol não ligou. Focou-se novamente em sua obra de arte, retirando o restante do lençol, que atualmente cobria apenas as partes intimas do Byun e revelou as nádegas fartas que encaixavam-se perfeitamente em suas grandes mãos.

Haviam pintinhas fofas ali também e ele não demorou a começou a ligá-las cuidadosamente.

- Chanyeol... Você está me rabiscando todo... – Resmungou com manha.

- Eu te dou banho depois. – Rebateu sem parar de mover seu pincel. Quando ligou os pontos, beijou o local, arrancando um suspiro arrastando do menor.

Sorriu de canto, inflando um pouco seu ego por ver os pelinhos de Baekhyun se arrepiarem sutilmente. Voltou a levar sua canetinha até a bunda do garoto e escreveu em caixa altas suas iniciais.

“PCY”.

- O que você fez? – Indagou Baek ao olhar por cima do ombro para saber o que Chanyeol estava aprontando agora. – Por que escreveu suas iniciais? Não sou sua propriedade. – Reclamou cheio de birra, chutando de leve a barriga do Park, que estava mais próxima do seu pé.

- Ai! – Chanyeol reclamou em uma careta, não conseguindo pensar em poesia naquele momento. Mas logo sorriu, lembrando que amava apanhar dele também. – Estou apenas assinando minha descoberta. Mapeei seu corpo hoje, você é toda uma constelação. Acho que é um universo inteiro. – Foi dizendo enquanto voltava a se ajeitar na cama, o suficiente para estar próximo dos lábios do outro. – E é muito lindo...  Fico honrado de poder fazer essa descoberta, Baekhyun. – Sussurrou antes de beijá-lo, aprofundando com toda a calma possível ao escorregar sua língua para dentro da boca alheia.

Foi retribuído, mas não o suficiente, porque logo Baekhyun o afastava – como sempre – e soltava sua risada debochada.

- Você é tão piegas. – Zombou e Chanyeol apenas revirou os olhos. – Eu amo isso também. – Segredou ao diminuir seu sorriso até que se tornasse algo tímido.

E Chanyeol voltou a beijá-lo. Porque ele simplesmente sabia que Baekhyun era fácil de amar. Fácil como uma manhã de domingo.


Notas Finais


Agradecendo aqui à linda @exoludida que me fez surtar sei lá pq, eu só surtei e aí eu escrevi em uns trinta minutos isso (deve ta bem horrivel, desculpa) e tbm pra KARINE, KARINE TE AMOW MEU BEBE, espero que goste tbm ta.
Falar uns trocinho aqui, essa fic ai tem umas coisas super pessoais achei tão bom botar pra fora fantasias locas, enfim, ESPERO QUE TENHAM GOSTADO, BEIJOS DE JUJUBA PRA TODOS, ADEUS!!!!


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