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História Like Im Gonna Lose You - Twenty-Four


Escrita por: Lady-Writer

Notas do Autor


Enfim o penúltimo capítulo. Estão preparadas crianças? Porque eu não >.<

Acho que esse capitulo é o maior que já escrevi para a fic, então espero que aproveitem. Gostaria de dedicar ele para @LehGraceJackson que é sempre um amorzinho <3 e pra @Laignierr que conseguiu quebrar meu coração com o fim de Tattoo :'(

Mas, chega de blá,blá,blá, não adianta sofrer por antecipação. Deixarei a despedida e as lágrimas para o próximo capitulo ;)

Links das outras fics nas notas finais!

Beijinhos *-*

Capítulo 24 - Twenty-Four


Fanfic / Fanfiction Like Im Gonna Lose You - Twenty-Four

“É mas agora eu posso ver

Que eu não saberia

Acordar todo dia

Olhar do meu lado

E não te sentir

Não me aceitaria

Olhando no espelho

Sabendo que um dia

Te deixei partir

Eu não imagino como seja o mundo

Sem você por perto eu não posso seguir

Me desculpa por tudo que fiz

Se te fiz infeliz

E nunca admiti”

(Zé Neto e Cristiano – Te amo)

 

 

Malia não ouvia mais nada ao seu redor, nem conseguia se mexer ou falar nada. Seus olhos brilhavam em um vermelho intenso, quase como se pudesse refletir o sangue derramado de cada um que caiu naquele dia. Algumas árvores pegavam fogo e a água do rio que os cercavam permanecia eletrocutada. Um grande poder se apossava de seu corpo e todos os seus ferimentos se fechavam mais rápido que o normal, as balas que há pouco tempo tinham lhe perfurado, eram cuspidas por seu próprio corpo, não deixando nem mesmo o rastro de um dia estar ali. Sua mãe lhe encarava com a expressão vazia e olhos vidrados em seu rosto, o vermelho que antes era vivo, ficava cada vez mais fraco. Malia sabia que suas garras ainda estavam cravadas no abdômen de sua mãe e tinha noção também da lua cheia que brilhava alto no céu, iluminando aquele improvisado campo de batalha, não fazia ideia do que estava acontecendo, mas sentia como se todo poder que sentia sugar de sua mãe fosse como fogo lhe queimando por dentro.

Logo, o fluxo de poder foi interrompido e as duas coyotes foram ao chão. Malia ainda não conseguia falar ou se mexer, mas observava o cenário a sua frente e logo começou a ver os integrantes de sua matilha. Parrish saia do meio de árvores pegando fogo, totalmente nu e chamuscado, carregando Lydia desacordada, logo apareceram no campo de visão da Coyote Derek e Cora carregando Liam com marcas de garras monstruosas em toda extensão do tronco, Scott com as roupas em farrapos carregava Kira, que estava muito suja de sangue e parecia em choque. Malia tentava se lembrar de toda a luta, mas não conseguia se lembrar como havia começado, quantas pessoas haviam caído ou de qual lado elas lutavam, tudo não passava de flashs que a invadiam vagarosamente.

Flashback on*

Malia se escondia atrás de uma árvore, enquanto sua mãe descarregava a sub metralhadora em sua mão, tentando acertá-la. A coyote sabia que ficar ali era perigoso demais, logo ela a encontraria. Então, resolveu sair dali para se esconder em outro lugar e assim conseguir agir. Logo, Malia começou a correr o mais rápido que suas pernas permitiam, conseguia ouvir as balas acertando o chão e as árvores ao seu lado, sentia a dor aguda em algumas partes de seu corpo e ainda podia sentir o sangue quente escorrendo de alguns ferimentos, mas continuou correndo, até ouvir o grito desesperado de Kira:

-Mãe!

Malia rolou no chão até estar escondida atrás de uma pedra, então começou a procurar pela Kitsune e logo a avistou se aproximar correndo de Noshiko, jogada no chão com sua própria espada atravessada no peito. Kira se ajoelhou ao lado da mãe, a abraçando enquanto chorava desesperada. O lobisomem responsável, logo começou a correr em direção a garota que ergueu a cabeça e com o olhar transbordando dor e ódio, começou a gritar, lançando choques elétricos por toda a parte. Um dos choques lançou Jackson longe, enquanto o mesmo lutava contra dois lobisomens, o fazendo perder os sentidos.

*Flashback off

A Coyote conseguia sentir alguém se aproximando, mas permaneceu inerte. Logo se sentiu sendo erguida do chão, mas não fez questão de verificar quem era. Seus olhos foram se tornando mais pesados, até que a escuridão a engoliu.

Malia fechava os olhos e os punhos com força, se mantinha ouvindo os gritos sofridos de Kira. Ela podia ouvir as provocações e risadas de sua mãe, que se deliciava ao ver tanta dor e desespero contidos em apenas uma pessoa. A coyote desejava que aquilo não passasse de um pesadelo, gostaria de fazer algo para acabar logo com aquilo, mas não sabia mais o que fazer.

-Vai continuar fugindo, querida? Posso fazer isso estender a noite toda. Declarou Helena, com deboche

-Você é completamente louca, não é? O que foi que eu te fiz? Por que simplesmente não me deixa em paz? Perguntou, abraçando os próprios joelhos

-E deixar você ficar com o poder que roubou de mim? Nunca! Prometeu, se alterando

-Eu não roubei nada. Eu nem sequer te conhecia. Afirmou, ainda escondida

-Podemos fazer isso do seu jeito e enrolar até a noite acabar ou podemos fazer do meu e acelerar o processo. Quem sabe com um incentivo? Perguntou, tirando uma Glock da cintura e a destravando

-Malia, seja o que for que ela peça, não saia de onde está. Gritou Paul, preso por dois lobisomens, ajoelhado aos pés da Loba

-Paul. Sussurrou a coyote, gemendo em desagrado

-E então querida, o que vai ser? Perguntou, sorrindo cinicamente, enquanto apontava a arma para a cabeça de Paul

-Malia, pensa na sua família. Se sair sabe que ela vai te matar, não faça isso. Não se preocupe comigo. Mandou, caindo no chão em seguida, por receber uma coronhada na cabeça

-Não estou com muita paciência, filhinha. Alertou, fazendo sinal para que os lobisomens saíssem dali

-Malia, apenas cuide da Joy, ok? Pode dizer a ela que no final eu fui um herói? Apenas para ela ter uma boa lembrança. Pediu Paul, conformado

-Patético. Resmungou Helena, atirando na perna do lobo, o fazendo gritar

-Não, por favor! Para com isso, eu estou aqui. Gritou Malia, aparecendo para sua mãe, fazendo um sorriso maléfico tomar seu rosto, enquanto colocava a arma na cabeça do rapaz

-Boa menina, mas demorou demais. Comentou ,apertando o gatilho

-Não! Paul, não. Gritava Malia, correndo em direção a mãe e o corpo do lobo já sem vida, estirado no chão

-Eu avisei para não me testar. Lembrou, calma, enquanto guardava a arma novamente

-Sua maldita! Ele não tinha te feito nada. Gritava Malia, aos prantos, enquanto tentava acertar a Loba com suas garras

-Ele era descartável. Uma última jogada para te deixar irada o suficiente para não pensar. Contou, atirando Malia longe

Malia começou a se levantar com dificuldade, ainda parecendo tonta pelo impacto. Quando sua mãe se aproximou e a levantou pelo pescoço, cravando suas garras ali, Malia se aproveitou e enfiou com toda força que havia lhe sobrado suas garras no abdômen de Helena, a deixando sem reação e com os olhos vidrados em seu rosto, antes de soltá-la.

 

*Hospital de Beacon Hills

O relógio marcava quatro horas da madrugada e um vento frio entrava pela janela do quarto. Derek entrou pela porta em silêncio, esperando ainda encontrar o corpo inerte de Joy na cama, mas se surpreendeu ao encontra-la vazia. O desespero lhe tomou e quando ele ia correr para a janela para procura-la, a viu sentada no canto do quarto, abraçada aos próprios joelhos com a cabeça escondida.

-Joy. Chamou, ajoelhando a sua frente

-Ele sentiu muita dor? Perguntou, com a voz embargada, ainda sem mostrar o rosto

-Do que está falando? Perguntou, temendo a resposta

-Nossos pais sempre diziam que tínhamos uma ligação, não importava onde estávamos, um sempre sabia que o outro estava bem. Eu não consigo mais senti-lo, Derek. Pode me dizer o por que? Perguntou, erguendo o rosto, enquanto chorava

-Eu não deveria ter te deixado. Lamentou, a puxando para um abraço

-Ele era a minha única família e eu o perdi também. Não servi nem para mantê-lo seguro. Exclamou, com o rosto escondido na curvatura do pescoço de Derek, que a abraçou mais forte

-Ele foi um herói, Joy. Se sacrificou para salvar todos nós. Afirmou, com pena, sentindo o corpo da mulher tremer com soluços

-Todo mundo que se aproxima de mim ou morre ou se machuca. Eu não posso mais permitir isso. Declarou, parando aos poucos de chorar

-Pare de se culpar e nem tente me afastar de você. Eu não vou te deixar. Prometeu, sério, segurando o rosto da mulher entre as mãos

Joy o encarava profundamente, quase como se pudesse ler a sua alma. Conhecia o homem a sua frente e sabia que tinha sentimentos por ele, só de imaginar vê-lo morrer, o que havia sobrado de seu coração se contraia e ela não poderia conviver com isso por muito mais tempo. Derek começou acariciar, levemente a bochecha da loba, que fechou os olhos antes de puxa-lo para um beijo que exalava sentimentos. Com bastante calma, ela se ajoelhou sem quebrar o beijo e colocou as mãos na barra da camiseta do homem a sua frente.

-Joy, não podemos fazer isso. Você está fragilizada agora e eu não quero me aproveitar disso. Falou, de forma doce, segurando as mãos da mulher

-Eu tenho certeza do que quero. Você não? Perguntou, de olhos fechados

-Não é questão de querer, eu apenas não quero que se arrependa depois. Sussurrou, abraçando a mulher com possessão

-Eu não vou. Prometeu, voltando a beijá-lo. Logo, Derek se rendeu e voltou a quebrar o beijo apenas para pegá-la no colo e deitar na cama do hospital.

-Eu vou cuidar de você, vou juntar e colar cada pedaço do seu coração. Jurou, espalhando beijos pelo pescoço da loba

*Casa Stilinski

 -Ela está acordando. Declarou uma voz, ansiosa ao fundo

-Malia? Chamou Stiles, acariciando seu rosto

Malia abriu os olhos lentamente e logo reconheceu seu quarto e seu marido lhe encarando.

-O que aconteceu? Perguntou, com a voz fraca

-Você desmaiou. Respondeu Stiles, acariciando os seus cabelos

-Onde estão todos? Perguntou, se sentando na cama, alarmada

-Estão se recuperando de tudo isso. Contou Lydia, com os olhos inchados e vermelhos

-Aconteceu mesmo? Perguntou Malia, com a voz embargada

-Cada pedacinho. Afirmou Lydia, caindo em lágrimas, novamente

-Onde está Kira e Ken? Perguntou, abraçada a Stiles, que permanecia em silêncio, apenas afagando os seus cabelos

-Scott ligou antes e pediu que se encontrassem em casa, ele contou lá. Explicou Lydia, fechando os olhos, cansada

-E como ele está? Perguntou, em um fio de voz

-Se recusa a acreditar. Respondeu, deitando na beirada da cama

-O que fizeram com Peter e Theo? Perguntou, observando a amiga de olhos fechados

-Seu pai fugiu e o Theo foi preso pelo Chris. Vai ser enviado para os Calaveiras, ainda hoje. Explicou, fungando

-Eu não sei como podemos nos recuperar disso. Afirmou Malia, respirando fundo, se jogando na cama

-Você liderou bem hoje, meu amor e agora nós teremos paz. Disse Stiles, puxando a esposa para seu colo

-Eu deixei duas pessoas da matilha morrerem. Isso não é liderar bem. Exclamou, tampando os olhos com as mãos

-Nós estamos sofrendo com essas perdas, mas poderia ser pior. Disse Lydia, encarando a amiga, novamente

-Como eu vou encarar eles? Perguntou, desesperada, os encarando

-Ei, nós vamos sobreviver a isso também. Sussurrou Stiles, selando Malia

-Como você consegue ser tão paciente e amável , mesmo depois de todo esse tempo?

-Por que eu amo você e não poderia estar menos grato por ter você todos os dias. Disse, selando a mulher

-Acho que eu devo ir agora. Afirmou Lydia, sorrindo

-Lydia espera. Pediu, se levantando também

-O que foi, Coyote? Perguntou, sorrindo

-Obrigada. Agradeceu, a puxando para um abraço apertado, que logo foi correspondido

-Não me agradeça ainda. Você me deve uma. Comentou, com uma piscadela, fazendo o sorriso de Malia alargar

-Obrigada por voltar para mim. Sussurrou Stiles, abraçando a esposa pela cintura

-Não foi como se eu não quisesse. Respondeu, sorrindo, deitando a cabeça no peito de Stiles

-Eu não saberia o que fazer se você não voltasse. Afirmou, beijando a cabeça da Coyote

-Você não vai precisar descobrir. Prometeu, o abraçando mais forte

*Hospital de Beacon Hills

Derek se remexeu na cama do hospital, procurando Joy que havia adormecido em seus braços, mas não encontrou nada além da cama vazia. Ele abriu os olhos e se sentou na cama procurando pela mulher, mas encontrou o quarto vazio. Derek pulou da cama e se vestiu rapidamente, o relógio marcava cinco e meia da manhã e isso significava que ele não tinha muito tempo até algum enfermeiro aparecer. Ele pegou o celular na mesa do quarto e então viu o aparelho indicando uma mensagem de voz.

“Oi, desculpa não estar ai quando você acordar, eu realmente ficaria se pudesse, era o que eu queria, mas eu não posso arriscar perder você também. Você cuidou de mim e me ajudou de todas as formas possíveis nos últimos meses e ainda me fez enxergar que o amor não é bem coisa só de conto de fadas.” Joy parou de falar um instante enquanto tomava fôlego, enquanto Derek quase esmagava o celular de tanto aperta-lo

“Eu só queria que soubesse que eu não estou fugindo de você. Nada disso é culpa sua, ok? Eu não espero que me perdoe ou entenda, mas ficaria feliz se fizesse. Toma conta da matilha por mim e diga que esse não é um adeus. Não se esqueça de fechar as janelas a noite. “ Encerrou a mensagem e Derek poderia apostar que ela tinha um sorriso nos lábios quando disse a ultima frase, era a forma dela dizer que se importava e que um dia voltaria. Ele desligou o aparelho e ficou encarando por alguns minutos, totalmente imóvel. Até que o dia amanheceu e ele ouviu a porta ser destrancada, então pulou pela janela e se foi sem olhar para trás.

*Casa Stilinski

Os raios solares começavam a entrar pela janela e Malia ainda não tinha conseguido uma forma de conseguir dormir. Permanecia parada, encarando o teto, totalmente imersa em pensamentos e lembranças.

-Não consegue dormir? Perguntou Stiles, com a voz rouca de sono

-Não consigo fechar os olhos e não vê-los morrer. Respondeu, se virando de lado para ver o marido

-Sabe que a culpa não foi sua, não é? Perguntou, acariciando o queixo de Malia, enquanto a mesma fechava os olhos aproveitando

-Se não fossem meus pais, eles não estariam mortos. Rebateu, com pesar

-Exatamente, Malia. Seus pais, você não teve nada a ver com isso. Afirmou, sério, fazendo Malia lhe encarar incerta

-Eu tenho tanto medo dele voltar e concluir o que começou. Admitiu, suspirando pesadamente

-Se ele voltar, cuidaremos dele juntos de novo. Prometeu, lhe puxando para um beijo casto

-E o vamos fazer enquanto isso? Perguntou, sorrindo minimamente

-Vamos ficar com nossos amigos, vamos trabalhar e viver como pessoas normais e vamos cuidar dos nossos filhos. 

-Filhos? Perguntou, surpresa

-Claro. Henry não pode crescer sozinho, pode? Questionou, divertido

-Já esta querendo me engravidar de novo, Stilinski? Perguntou, incrédula, ouvindo a gargalhada do marido

-Não estou com pressa quanto a isso não, mas podemos ir treinando. Respondeu, passando os braços pela cintura de Malia

-Por que não está com pressa? Questionou, curiosa, de olhos fechados, aproveitando os beijos dados pelo marido

-Porque temos a vida toda ainda para viver isso juntos. Sussurrou, fazendo Malia abraça-lo mais forte

-A vida toda? Promete? Perguntou, acariciando seus cabelos

-Tem minha palavra de honra. Respondeu, sorrindo, beijando a ponta do nariz da esposa


Notas Finais




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