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História Lilith - Coisas permanentes


Escrita por: paradisepalvin

Notas do Autor


• Estou tão feliz pelos comentários e os favoritos, então a atualização vai ser rápida 🖤


• Espero que vocês gostem, desculpem qualquer erro.

Capítulo 4 - Coisas permanentes


Fanfic / Fanfiction Lilith - Coisas permanentes

Justin Bieber 

— Ela é gata — eu quase derrubo meu celular quando escuto a voz de Lilith ao meu lado. 

Eu a olho assustado. 

— Como entrou? — eu não havia escutado nenhum barulho. 

— Pela porta, ué — ela diz com um sorriso, a ironia dela as vezes me irrita. 

Eu suspiro, e saio do aplicativo, bloqueando meu celular. 

— Quem é ela? — seu tom de voz de curiosidade é estranho. 

— Não sei, estava apenas passando pelas fotos — dou de ombros, não era mentira. 

Porque estou me sentindo culpado? 

Ela não fala nada, apenas me joga naquela cama enorme de casal do Hotel. Ela tem um sorriso largo e malicioso nos lábios rosados e atrativos. Minhas mãos vão até a sua cintura e a aperto com força. 

Estamos a duas semanas sem nos vermos, era uma forma de dizer que era torturante. 

Ela tira sua minúscula blusa, e joga em algum lugar do quarto, não faço questão de prestar atenção, e senta no meu colo. 

Lilith se inclina para beijar meu peitoral, e coloca suas mãos para trás, enquanto tira seu sutiã. Eu solto um ruído quando sinto seu mamilos rígidos entrarem em contanto com a minha pele. 

Inverto nossas posições, aproximo nossos lábios, e o invado sua boca com brutalidade. Não sou calmo, apenas tenho o desejo e a vontade de matar a saudade. 

A nossa língua dança uma na outra com sincronia, Lilith suga minha língua e eu faço questão de morder seus lábios em seguida. 

Desço meus beijos pelo seu pescoço, onde deixo uma marca. Assim como beijo conforme descendo pelo seu busto, faço questão de demorar em seus mamilos. A mamo como um bebê faminto. Desço meus beijos pelo seu mamilo, e Lilith solta um gemido sofrido quando chego na barra de sua calça. 

A tiro, sem delicadeza. Eu arfo quando encontro a calcinha preta e transparente, as pernas longas e grossas de Lilith estão entre-abertas. A maldita está com a mão apertando o seio, enquanto morde o dedo da outra. 

Eu me inclino e beijo sua intimidade por cima da calcinha provocativa, mais um gemido.

Poderia passar o dia todo ouvindo isso. 

Passo meu dedo por sua fenda, sentindo o quanto ela estava molhada, Lilith se remexe em baixo de mim, mas seguro em sua perna, impedindo-a de se mexer. 

— Não me provoque, Bieber — ela range os dentes — Não temos muito tempo hoje... 

Eu travo o maxilar, mas logo afasto sua calcinha pro lado, e começo a chupa-la. 

Sugo seu clitóris, e passo a ponta da língua em círculos, Lilith ergue seu quadril contra minha boca, como se estivesse pedindo mais. 

Eu dou. Enfio um, e depois mais dois dedos em sua intimidade. O seu grito abafado ecoa pelo quarto, e eu sorrio enquanto intensifico minha chupadas. 

Lilith logo chega no seu limite, e goza na minha boca. Eu chupo tudo, até seu líquido que escorreu pela suas pernas. 

A respiração dela está pesada, e eu carrego um sorriso satisfeito. 

Lilith tira minha calça, e minha cueca em seguida, jogando ao lado da cama. Faz a mesma coisa com a sua calcinha quando a tira. 

Ela me coloca de joelhos no meio da cama, e fica de quatro na minha frente. Lilith passa a língua pelos lados e logo estende um sorriso perverso. 

Sua mão pequena e macia chega de encontro com minha enorme ereção, ela masturba meu pau devagar. Me tortura assim como fiz com ela. 

Seguro seus fios de cabelos forte pela nuca, os puxando. Ela sorri mais. 

A ponta da sua língua passa devagar em volta da cabeça avermelhada do meu pau, e eu sinto meu corpo estremecer. Mas logo ela enfia tudo na boca, e eu o sinto no fundo dela. Ela passa os dentes devagar quando faz o processo contrário. 

— Vagabunda... — eu murmuro rouco, eu inclino e minha mão passa pelas suas costas até chegar a sua gostosa e grande bunda, onde eu dou dois tapas fortes. 

Ela ri e seus movimentos aumentam. Ela vai me matar hoje. 

Quando eu sinto meu ápice quase chegar, ela para. Eu a olho furioso. 

— Calma, Bieber... 

Ela me joga na cama, e monta em cima do meu pau. Gosto de ficar no comando, mas ela estava tão fogosa hoje que eu iria deixar ela comandar. 

Lilith se inclina para pegar a camisinha no criado-mudo, mas eu a impeço. Eu nego, e ela me olha, eu apenas sorrio devagar. 

Já estava cansado de um plástico impedir que eu sinta a minha garota direito. Ela sorri. Eu confiava nela, e sabia que ela se medicava para impedir uma gravidez. 

Ela senta devagar, enquanto geme. Poderia guardar esse momento para sempre, ou ele poderia parar agora. 

Suas mãos apoiam no meu peitoral, enquanto ela começa a subir e a descer devagar. Quando ela aumenta o ritmo, os seus seios balançam rápido, e eu faço questão de aperta-los e chupar cada um depois. 

Ela joga o cabelo pro lado, fecha os olhos enquanto geme e morde os lábios. Porra, eu me sinto anestesiado. 

Lilith chega ao seu ápice, e eu não estou atrás. Mas ela sai de cima de mim, e coloca meu membro em sua boca. O resto ela masturba com a mão, e eu gozo em sua boca. 

Seu corpo cansado deita em cima do meu, e eu não êxito em beija-lá. 

Seguro em sua nuca, enquanto aprofundo nosso beijo. Minha língua faz questão de apreciar cada canto da sua boca, cada canto que eu conhecia e já sentia saudade.

Ela quebra o beijo, e me dá vários selinhos demorados. 

Eu penso em dizer que estava com saudades, mas desisto. 

— Está bem, Bieber? — ela pergunta enquanto me olha, eu concordo e ela beija meu maxilar. 

— E você? — eu pergunto rouco e ela concorda sorrindo. 

— Estive bastante ocupada na última semana, estou exausta, meus chefes ainda vão me enlouquecer — ela resmunga baixinho enquanto ri. 

— Te deixei mais cansada? — eu zombo.

— Não, me fez relaxar — ela diz quando seu rosto está contra o meu pescoço, seus lábios o beijam e depois morde. 

Eu sorrio largo com a sua resposta. 

Lilith pela primeira vez falava sobre ela. Não era muita coisa, mas já era algo. Era eu que sempre só falava sobre mim. 

Queria perguntar sobre sua semana, que porra ela fez sem mim, ou porque também resolveu responder minha mensagens apenas ontem. Mas eu apenas aproveito o momento, os nossos corpos quentes e colados, enquanto meus pensamentos me perturbam. 

Sempre fui transparente com minhas emoções e meus sentimentos, nem sempre foi um ponto positivo, mas eu considerava como uma qualidade. 

Já omiti sobre alguns relacionamentos, já menti sobre outros, a até cheguei a fingir. Mas nunca precisei esconder, como faço com Lilith. 

Não são todas pessoas que se aproximam de mim pela pessoa que realmente sou, já tive muitos “amigos” ao meu lado por querer seus minutos de fama, não só “amizades”, mas também como garotas. 

O mundo pôde presenciar todas as minhas fases desde que me tornei uma pessoa pública, desde que minha vida pessoal se tornou interesse do público. A minha transparência foi um ponto negativo na minha fase mais difícil, minha vida pareceu se tornar mais exposta que o normal e eu me tornei um alvo para pessoas oportunistas que não perdiam a oportunidade de atingir, denigrir a minha imagem. Eu também não era santo, e ajudava. 

Agradeço a Deus, minha família, meus verdadeiros amigos, minhas fãs por ainda estarem ao meu lado, por finalmente ter encontrado o caminho certo. 

Finalmente estou feliz comigo mesmo. Adoro o jeito que milhares de garotas me entendem, não todas, mas boa parte delas. Assim como escolhi cancelar minha turnê mundial, a única chance que poucas delas tem de me conhecerem. 

Cansaço não só te afeta fisicamente, mas psicologicamente também. E isso as vezes é um saco. 

Não é todas as pessoas que entendem, e respeitam minhas últimas escolhas. Assim como não tirar mais fotos com as pessoas. 

Isso tudo me faz sentir mais claustrofóbico que o normal. 

Os paparazzis não fazem tudo ser calmo, mas não é nada que eu não possa aguentar e lidar. 

Então me aparece Lilith.. A garota que em uma noite me fez ficar encantado. Como eu disse, minhas emoções são transparentes, e não deixo de esconder que me encontrar com ela desse jeito me deixa frustrado. Mas Lilith não me dá ouvidos. 

Nós parecemos viver em uma bolha de proteção. É ótimo, mas parece beneficiar somente a ela. Tento ao máximo entender o lado dela, tento não ser egoísta. Tento fazer uma lista de pros e contras, e os tópicos de contras de Lilith sempre parecem vencer. 

Me considero um cara romântico e cavalheiro. Nem sempre pareceu, mas dou o meu melhor. Escrevo músicas e posso confessar que são relacionadas em meus relacionamentos durante a minha vida. 

Quero mostrar esse meu lado a Lilith, quero levá-la ao meus lugares favoritos, ou até mesmo ao cinema. Qualquer coisa simples que não envolva um quarto de hotel. 

As coisas desse jeito estão me deixando mais uma vez, claustrofóbico. Não quero que seja dessa forma. 

Quero proteger Lilith de tudo, mas ao mesmo tempo quero mostrar o quanto essa garota me faz bem. 

Não estou apaixonado, mais uma vez afirmo isso. É que a nossa quase relação é a coisa mais simples que tive, tudo flui de um jeito calmo e sereno. E porra, como eu gosto disso e como me faz bem. 

É normal um cara querer pelo menos caminhar pela cidade ao lado de uma garota que o faz bem, certo? 

Não quero pressionar Lilith, tenho medo de assusta-la e afastá-la. Por enquanto as coisas infelizmente teriam que ser assim. 

Sinto o toque macio de Lilith passar pelo meu abdômen, ela beija o meu peitoral e levanta a cabeça devagar e me olha. 

— Adoro suas tatuagens — ela beija meu maxilar, e toca meu pescoço, tenho certeza que estava passando seus dedos pela tatuagem escrita ‘Paciência’ — Menos essa com uma águia, é horrível — ela faz uma careta que me faz rir. 

— Você faria uma? — pergunto acariciando sua cintura, ganhando seu olhar novamente. 

— Não sei, talvez. Sou muito indecisa, acho que iria querer remover em um semana, ou enjoar. Não acho que nasci para ter coisas permanentes em minha vida — ela ri fraco quando confessa. 

Eu engulo o seco, sentindo uma sensação estranha. 

Não acho que nasci para ter coisas permanentes em minha vida. 

Porque estou incomodado? Que porra eu deveria esperar, não é mesmo? 

Eu concordo para ela. 

— Vou tomar um banho — digo seco enquanto ela se solta do meu corpo e eu me lavando para seguir para o banheiro. 

Não espero sua resposta, e nem que ela me acompanhe. Até porque ela nunca me acompanha. Segundo ela, um banho juntos é intimidade demais. 

Isso é coisa mais contraditória que já ouvi dela, e olha, ela é bem bipolar.

Nós transamos, existe coisa mais intima que isso? 

Eu nego, posso sentir meu maxilar rígido enquanto sinto a água quente cair em meu corpo. 

Mas que merda, eu estou tão bravo, irritado, com raiva de tudo, e é por causa de Lilith, mas não quero e nem posso descontar nela. 

Sempre soube as condições dela, não posso do nada exigir um relacionamento ou as intimidades de um. Espera... É isso que eu quero? 

Sempre me sinto um pedaço de merda quando aumento meu tom de voz com ela, ou quando sou rude automaticamente. Lilith sempre tem sua voz calma, e o modo que ela me trata tentando me acalmar me faz sentir culpado. 

Começo e a me secar, me vestir e me perfumar quando saio do banho. Havia trago minha mochila para o banheiro. 

Não queria ficar muito tempo perto de Lilith, ela estava me afetando de uma forma e não fazia idéia disso. 

Encontro Lilith sentada na cama, enrolada nos lençóis brancos, enquanto mexe no celular. 

Os risinhos bobos dela enquanto digita me faz ferver de ódio em pensar nas possibilidades de ela sorrir dessa maneira. 

Ela percebe minha presença de volta ao quarto, e deixa o celular de lado. Pelo menos sou mais interessante. 

Ela pega minha blusa que está jogada no chão, e veste. 

A tensão do meu corpo parece sumir, essa maldita ficava linda assim. Com o cabelo um pouco bagunçado, minha camiseta, e suas pernas desnudas. 

Aquele momento era uma forma de intimidade. Ela não percebe? 

— Pra você — ela me estende uma revista, depois de ter a pego em sua bolsa. 

Ela parecia animada, seu sorriso estendido não negava isso. 

Estreito os olhos. O que aquilo significava? 

— Folheia as páginas Bieber. 

Eu faço. No meio da revista, eu encontro uma página com uma foto sua inteira. Eu sorrio. As próximas três páginas também há fotos suas com roupas diferentes. 

— Lilith... — eu sussurro seu nome com felicidade. 

Eu estava feliz por ela. 

— Não é nenhuma Vogue, mas estou feliz pelo meu primeiro trabalho. O cachê foi menor que o valor do que paguei em meu book, mas eu estou realmente feliz. 

Qualquer um pode perceber. 

A única coisa que consigo fazer é concordar enquanto sorrio, e beijar seus lábios. 

— Parabéns, querida, você merece — eu sussurro em seu ouvido. 

— Autografei minhas páginas para você, te nomeei como meu fã número um — ela se afasta e aponta para seu nome que mais parecia um rabisco no canto da folha com caneta preta permanente. 

— Oh, querida, pode ter certeza que vou comprar todas suas revistas que você estiver — principalmente as que ela estiver com pouca roupa, penso. 

Olha o fim da página, e encontro uma coisa que me agrada. O nome da modelo, Lilith. O nome da minha garota era Lilith Ali Boomer. 

Eu gosto. 

— Fiz mais algumas fotos nessa semana, mas nada saiu até agora. E também recebi uma proposta para participar de um clipe.. 

A última parte ela diz receosa. 

— É? De quem? 

Espero que seja sobre algum clipe gospel, ou que ela só fique em um canto parada com uma burca. 

— Ahn.. Charlie Puth, vou fazer um teste para ser a modelo principal. Você o conhece? Estou nervosa porque meu agente disse que ele é bastante conhecido. Mas é uma ótima oportunidade também. 

— Sim, sei quem é. 

É a única coisa que eu digo. Forçando um sorriso. Poderia acrescentar que ele tinha uma participação na uma música da minha ex, mas achei desnecessário. 

— Não sei como reagir, faz apenas uma semana que participo dessa agência e já tenho três trabalhos. Deveria ficar feliz, não é? Mas não sei... 

Faziam duas semanas que ela havia me mostrado aquelas fotos. Duas semanas que ela havia me expulsado da sua casa quando pedi para dormir com ela. E duas semanas que havia nos vistos pela última vez, odeio sentir saudades dela. 

— Quando as coisas devem acontecer, acontecem. Te disse que você tem talento, agora está sendo reconhecida. De fato está acontecendo rápido, mas aproveite — eu digo a tranquilizando. 

Ela sorri enquanto morde os lábios. 

— Daqui a pouco estará desfilando para Victoria’s Secret — eu abraço seu corpo e ela gargalha. 

Me arrependo quando penso de fato nessa possibilidade. 

Não sou especialista nisso, mas só de olhar para Lilith você pode perceber que ela teria talento para isso. O seu olhar marcante e a sua beleza chamam atenção. 

— Nah — ela estala a língua — Sou muito gostosa para Victoria’s Secret. 

Ela se gaba enquanto joga o cabelo para o lado, enquanto ri. 

— Concordo — digo enquanto passo meu braço pelo seu ombro, e mordo de leve seu pescoço, sentindo seu corpo se arrepiar. 


Notas Finais


• Espero que vocês tenham gostado, me desculpe se estiver ficando repetitivo os encontros deles, mas o começo será um pouco assim, vou tentar fazer que não seja, ok?

• Um spoiler: o próximo encontro deles não vai ser em um quarto de Hotel, ou a casa de Lilith ALELUIA!

• Fiz um trailer para Lilith, não é nada profissional, apenas queria fazer para vocês.

Link: https://youtu.be/UPz3ZJU8QPk

• Obrigada por lerem, sério, estou muito feliz 🖤


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