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História Limites - Diga 'Olá' para essa belezinha


Escrita por: DoubleRainb0w

Notas do Autor


AOOOOOOO TILAPIA! De boas galeri? Curtiram o ano novo? Comeram bastante? :v

~le abraça todos~

Nesse capítulo eu recebi uma SUPER ajuda do meu irmão mais velho, valeu mano <3

Tenham uma boa leitura!
(Ficou até longuinho, ignore qualquer erro :v)

Capítulo 15 - Diga 'Olá' para essa belezinha


 A atmosfera naquela casa não estava uma das melhores, Kouyou não tinha nenhuma vontade de sair daquela cama, mas como ‘Akira’ estava ali a única solução era ter que largar a preguiça de lado.

Agora já vestido com alguma coisa que havia encontrado no guarda-roupa de Yuu e que lhe servia, desceu cuidadosamente as escadas já que seu corpo sentia-se fraco, fazia algumas horas que nenhuma comida tinha chegado ao seu estômago, o aroma de algo doce logo chegou a suas narinas, chegando ao final da escada pode perceber a cabeleira loira de ‘Akira’. Akira estava sentado em uma das cadeiras ficando de costas para a escada, Kouyou se aproximou um pouco mais e notou que havia mais alguém ali. Um rapaz de estatura considerável baixa trajando em vestimentas negras e bem  atuais.

 

-Ham... O que é isso? – Kouyou perguntou com receio –

 

Akira virou seu corpo vendo-o, em um movimento com as mãos o chamou para chegar mais perto da mesa. Por movimento automático se aproximou vendo a mesa com alguns doces, o rapaz virou-se e se assustou reconhecendo-o de uns dias anteriores.

 

- Ah! – gritou – Você! Como está?

- Se conhecem? – questionou Akira desconfiado – Que coisa...

- Eu o vi no estacionamento do hospital – Declarou sorrindo de lado – Não estava muito bem.

 

Kouyou mordeu o lábio inferior sentindo uma leve vontade de voar naquele baixinho e dar-lhe um soco por ter tocado no assunto de ‘hospital’, ainda mais quando estava numa situação decadente, sua cabeça doía só de lembrar-se daquele acontecimento. Como uma pessoa aparentemente normal, manteve a calma instalada em seu corpo e deu um sorriso fraco.

 

- Eu... Só estava passando por um momento difícil – Disse calmamente – Você sabe.

- Entendo – suspirou – Não tivemos tempo para nos apresentar; Sou Matsumoto Takanori... Se preferir pode me chamar de Ruki – sorriu – Você é?

- Takashima Kouyou – Sorriu – Então, eu posso comer?

- Claro, o Taka os comprou para isso – Riu baixo – Aliás, para começar com essa vida nova, já tem algum carro?

- Não – sentou-se na cadeira – Imaginei que poderia me ajudar nisto – sorriu sem graça passando a mão na nuca – Não sei se posso pegar emprestado um carro do Yuu.

- Eu poderia dizer “Peça para ele”, mas como né? – abaixou a cabeça – Com certeza teve ter algum esquecido na oficina.

- Mas não é de... Alguém? – Torceu a boca – Não quero causar prejuízo a ninguém.

- Ah, mando alguém fazer alguns ajustes e mudar a pintura e placa – sorriu – Relaxa, vou providenciar isto agora, coma e assim que estiver se sentindo bem venha a este lugar.

 

Kouyou observou Akira retirar algo do bolso, logo um cartão de visita foi deixado na mesa ao lado de seu braço.

 

- Vamos Taka? – Chamou o baixinho retirando as chaves do bolso – Ou quer ficar aqui?

- Vou com você – sorriu – Tenha uma boa refeição Kou.

 

Akira esperou Takanori estar próximo de si e passou um de seus braços na cintura do baixinho que se abraçou ao tronco do maior. Ambos direcionaram até a porta e foram seguidos pela visão de Kouyou até onde ela podia ser alcançada.

Aquela visão abriu um pequeno espaço no peito de Kouyou, ele sentia falta de Yuu.

Pegou algum doce que estava ali e o levou a boca sentindo o sabor de chocolate transbordar em sua boca como uma calda. Mastigou lentamente e pegou o cartão de visita vendo o design até que legal.

Aquele doce desceu de sua garganta seco mesmo, assim que sentiu-se satisfeito com apenas aquilo se levantou guardando o resto que provavelmente seria mais uma de suas refeições para mais tarde, bebeu um copo de água e se sentou no sofá tombando sua cabeça para trás. Ele estava prestes a sentir toda aquela animação e preocupação que Yuu tinha, seus dedos formigavam aquilo era um impulso para ter mais vontade ainda. Pode-se imaginar em um carro em alta velocidade ultrapassando qualquer um e principalmente aquele que arrancou a vitória de seu moreno, esticou um dos braços ouvindo-o estralar e suspirou baixo. Sua cabeça tombou para o lado e pode ver uma fotografia na parede, levantou rapidamente sentindo seu tornozelo doer. Parou por um momento engolindo a seco para processar o que estava acontecendo com seu corpo, fechou os olhos tendo a impressão que aquela dor era algum tipo de aviso, para parar ali mesmo e fingir que nada estava acontecendo e que não deveria se aproximar daquela fotografia. A teimosia exalou por seu corpo e abriu os olhos indo em direção até a parede, à fotografia se resumia no Yuu encostado na Mercedes – que agora já estava em algum ferro velho perdido da cidade – com um sorriso vitorioso e de arrancar o fôlego. Querendo ou não, aquela foto estava tentadora, o Yuu estava tentador. Mas, o motivo de sentir aquela impressão não fazia nenhum sentido, era apenas seu moreno, ou era para se distanciar dele?

 

- Não! Não! Não vou fazer isso – abaixou a cabeça – Se estou aqui, vou continuar aqui.

 

 Passou a mão nos fios loiros e pegou as chaves daquela casa, chegando a porta que ficava próxima a fotografia, a olhou novamente e apertou aqueles pedaços de ferro que estava em sua mão.

 

- Parar agora é loucura – mordeu o lábio inferior – Existe pessoas que confiam em mim, não irei decepciona-las.

 

De uma vez só, abriu a porta e saiu sentindo o sol atingir seu corpo, trancou a mesma e se direcionou até a oficina que obtinha o endereço no cartão de visita. Em todo o percurso via alguns carros de luxo exibindo uma boa pintura e som alto, poucos indivíduos o olhavam com curiosidade, alguns cochichavam entre si coisas como “Carne nova no pedaço” “Olha lá, mais um para a gente brincar”.

Aquela zona residencial parecia ser o ponto de encontro de muitos corredores, e até mesmo o lugar deles. Por mais que no asfalto exista uma grande rivalidade, naquela zona ainda tinha um pouco de paz.

 

- Que saco – pronunciou Kouyou apressando os passos – Caras chatos.

 

Enquanto tentava chegar a seu destino, sentiu bater em algo, xingou-se mentalmente e pediu forças para lá sabe quem para que não tivesse esbarrado em algum daqueles “malas”.

 

- Vá com calma meu amor – riu – Quer uma carona?

 

O corpo de Kouyou estremeceu, ergueu a cabeça e fitou a face do desconhecido, sentiu nojo ao ser chamado de “meu amor”. Aquele cara fedia a álcool, seus cabelos eram longos e chegavam a sua própria cintura, suas vestes estavam sujas e rasgadas. Seu lábio tinha a cicatriz de um corte e seu olho estava roxo e inchado.

 

- Com licença.

 

Aquele cara impediu de Kouyou passar, segurou o pulso do loiro o puxando para si. Em um impulso virou seu rosto limitando de sentir aquele cheiro.

 

- Ainda não me respondeu princesa – sorriu torto – Qual é! Dá uma chance para mim... Acabei de perder sabe...

- Problema seu, perdedor – riu – Lide com isso.

 

O loiro empurrou aquele homem tirando-o de seu caminho, apertou os passos e virou a esquina sentindo seu coração bater rapidamente na cavidade torácica. Logo após daquele pequeno susto, seus olhos estavam atentos, tanto para os carros que passavam em alta velocidade e para as placas que indicavam os nomes das ruas. Por sorte, Akira havia escrito no verso do cartão de visita um caminho rápido e fácil para o loiro chegar à oficina sem qualquer dificuldade. O sol ficava cada vez mais forte, fazendo daquela pequena caminha um verdadeiro inferno, seus cabelos longos começaram a ficarem colados em sua nuca por conta do suor, murmurou algo sem sentido e mudou seus passos em direção à sombra que era formada pelas casas ali.

Não demorou muito a ver diversos carros parados em frente a uma oficina, puxou o cartão de visita que estava no bolso traseiro de sua calça e olhou para aquele mini prédio.

- Acho que é aqui – suspirou – espero que seja aqui, não estou a fim de esbarrar em mais um daqueles caras.

 

Guardou o papel retangular novamente ao bolso e deu alguns passos olhando para os lados, atreveu-se atravessando aquela rua em passos lentos, como se não se importasse de algum carro passasse em alta velocidade capaz de empurrar seu corpo para a direção oposta por conta da força.

Pode ver a cabeleira loira de Akira, colocou as mãos nos bolsos fazendo um pode de “não estou assustado, estou acostumado com isso”. Um dos homens que conversavam de maneira agitada com Akira cutucou o braço do outro fazendo-o virar e ver a imagem de Kouyou numa postura até engraçada. Akira elevou a mão até a boca dando uma breve risada baixa.

 

- Mais tarde a gente conversa sobre isso – apertou a mão do homem – Até.

 

Aquele homem passou por Kouyou rindo baixo, logo a vontade de puxa-lo pela jaqueta e perguntar qual é o motivo da risada nojenta explodiu em seu corpo. Akira puxou o loiro pelo pulso retirando sua mão do bolso e levando-o até um lugar “esquecido” da oficina. Kouyou pode sentir a verdadeira energia daquele lugar, havia várias pessoas trabalhando em carros verdadeiramente potentes, poucos aproveitavam seu momento de descanso brincando com aquelas belezinhas.

 

- Por sorte, um cara abandonou o seu carro faz uns quatro meses – riu – Ele já está concertado, se preferir eu mesmo dou uma ajeitada nele.

- Sem problemas.

 

Kouyu não sabia muito que dizer, na verdade ele não manjava das coisas envolvidas entre carros. Apenas seguia o mais velho em completo silêncio.

Havia um grande espaço que ficava no interior da oficina, alguns carros estavam ali apenas por estar e foram claramente abandonados, a aparência era decadente, muitos estavam completamente depenados. Aquele lugar era enorme! Porém conforme iam dando alguns passos os carros iam “sumindo”, a partir do momento em que a visão de Kouyou não capturou mais nenhum automóvel, toda aquela adrenalina ia se esvaindo de seu corpo.

 

- Chegamos! – anunciou Akira – Acredito que você vai gostar.

 

Akira soltou o pulso do loiro delicadamente e esticou seu braço para que seu dedo alcançasse o interruptor fazendo o lugar ficar mais iluminado. O loiro mais velho puxou o pano coberto de poeira que estava sobre o automóvel e o revelou.

Os olhos de Kouyou brilharam rapidamente aquela adrenalina retornou a seu corpo e já se imaginava novamente naquele carro de pintura branca.

 

- Acho que gostou – disse Akira pegando as chaves do bolso e entregando ao Kouyou – É todo seu.

 

Com as mãos formando uma concha, Akira depositou as chaves ali rindo mais uma vez. Ver Kouyou estar animado para correr o fez sentir um aperto no peito, recordou rapidamente de Yuu. Ele acompanhou Yuu desde a classe D até a S, não foi nada fácil para si, já para o moreno se divertia muito ganhando sem parar.

 

- É uma Mazda RX 8 2010, gera 232 cavalos de potência a 8500 rpm e 22.4 kgfm de torque a 7500 de um motor de 1.3 L, faz 0-100 Km/h em 5.9 segundos – piscou – É um bom carro.

 

Kouyou não fazia a mínima ideia do que o mais velho acabou de dizer, mas o “É um bom carro” o fez interpretar como um ótimo carro.

 

- Quando posso dar uma “volta”? – Perguntou impaciente – Hum?

- Vá com calma, por conta dos quatro meses sem rodar – deu uma pausa – devo trocar algumas coisas, se tudo for conforme meus planos... Em torno de um mês.

- Um mês? – gritou – Mas...

- Era brincadeira – sorriu – menos de um mês... Melhorou agora?

- Sim... – Abaixou a cabeça – Desculpa.

- Fique aí namorando seu novo carro, vou pegar algumas coisas lá em cima... Vê se não sai daqui.

- Tudo bem...

 

A partir de agora, não tem como voltar atrás. 


Notas Finais


É isso! ÇLAKÇLSDKAÇLSD
Até o próximo e bj sabor Yasuo.


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