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História Line of Lies - Midnight Blues


Escrita por: ChoKyu

Notas do Autor


oie! voltei
eu sei que sempre demoro e tals, mas podem me cobrar nos comentários u-u
esse cap só tem a p.o.v do hyukjae e uma surpresinha eunhae~~~
espero que gostem
boa leitura!
~~~kissus

Capítulo 10 - Midnight Blues


Hyukjae

Faz meia hora que eu acordei com uma ressaca imensa, não tenho nem uma maldita força para erguer meu corpo desse sofá, mas preciso. Me levanto devagar pois minha cabeça parece que vai explodir e vou ao banheiro fazer minha higiene matinal. Rapidamente jogo uma água no rosto e escovo meus dentes. Renovado.

Volto para sala e vejo que Donghae está na cozinha.

- Bom dia. – digo, ele gira até mim.

- Bo bo-bom dia. – ele fala um pouco nervoso. – Quer café? Estou fazendo. – ele sorri.

- Aceito. – digo e depois volto para o sofá.

Droga, preciso arrumar essa merda que eu fiz, foi ridículo forçá-lo a beber comigo daquela maneira. Ele claramente está nervoso por conta disso, eu quero brincar com ele, mas não o deixar com medo ou nojo de mim, ele é diferente dos outros garotos que eu levei para cama. Tão diferente que apesar do efeito que causa em mim, ainda não consegui tocá-lo.

Logo ele aparece com duas xícaras de café sentando ao meu lado no sofá, me entrega uma delas e percebo sua mão trêmula. Merda.

- Donghae. – bebo um gole do café e ele me olha. – Me desculpe por ontem. Foi um erro te forçar a fazer aquilo. – ele não me responde mas segue me olhando com aqueles enormes olhos infantis. – Droga Donghae, não me olhe assim.

- De-desculpe. – ele olha para o chão e fica corado.

- Não. – pego seu queixo de leve e ergo seu rosto até seu olhar encontrar o meu. – Eu gosto que me olhe, mas eu to tentando me desculpar e isso me deixa nervoso, porra. – apesar da rispidez, falo baixo e calmo com ele.

- Mas está tudo bem. – ele sorri. – Você não precisa se desculpar. Você precisava disso e eu te apoiei, é para isso que servem os amigos. – ele continua com seu sorriso no rosto que mostra seus dentes tortinhos e lindos.

Amigos? Então é isso que ele me considera. Porra, o que eu deveria esperar, nunca tivemos nada e ele pode até nem considerar sair com homens.

- Sim, é. – dou um sorriso amarelo. – Mas, de qualquer maneira, tenho um convite para você. – levo minha xícara a boca e bebo alguns goles enquanto observo sua reação.

Ele fica vermelho, aparentemente tudo o deixa com vergonha. – Um convite?

- É, lembra que eu te disse que levaria você para conhecer o Diva, a boate? – ele concorda com a cabeça. – Então, vamos lá hoje. Quero que você se divirta e conheça alguns amigos meus.

- Co-conhecer seus amigos? – ele parece surpreso e é gracioso. – Por que eu vou conhecer seus amigos?

- Porque você mora comigo, caramba. Vai querer ou não? – sorrio maliciosamente para ele.

- Claro. - ele olha para o chão meio cabisbaixo.

- Você não quer ir? – pego novamente em seu queixo e ergo seu rosto para o meu.

- Não é isso. – retiro minha mão de seu rosto. – É que.... Esquece, não é nada.

- Me fala Donghae. – o que houve agora?

- Não ri de mim. – ele me olha com uma suplica no olhar, nego com a cabeça. – É que eu não tenho roupas legais para essas coisas, não quero te fazer passar vergonha na frente dos seus amigos. – ele faz um bico.

- Meus amigos não vão se importar. – ele continua com um bico em seus lábios. – Mas se isso for um problema posso te emprestar alguma coisa.

- Não precisa fazer isso, é só que você está sempre tão bem vestido. Seria o mínimo eu estar também.

Observo seu rosto por alguns segundos, tão ingênuo. – Bom. – olho no relógio da parede. – Já passou das duas da tarde. Peça algo pra gente comer. Vou tomar meu banho. – me levanto do sofá e vou para o banheiro.

Após o meu banho, Donghae e eu comemos, logo após ele foi para o banheiro tomar seu banho e agora já faz quase três horas que ele está em seu quarto se arrumando com algumas peças de roupas que eu o emprestei.

- Vamos Donghae! -  grito, já vai ser nove horas da noite, não quero chegar muito tarde.

A porta destranca e ele sai. – Desculpa a demora. – ele sorri nervoso, e olha para mim. – Você não gostou. -  faz um bico nos lábios olhando para seu corpo.

- Que porra... – eu não tenho palavras para descrever o quão delicioso ele ficou com minha roupa, a jeans preta aperta suas coxas o que é lindo e a camisa cinza com alguns botões abertos mostrando um pouco de sua pele branca e macia me faz querer atacá-lo aqui mesmo, é simples, mas incrível.

- Me desculpe, vou trocar. – ele abaixa a cabeça e volta para o quarto.

Pulo do sofá e vou em sua direção segurando seu braço e impedindo que ele entre em seu quarto.

- Você está incrível. – nossos corpos estão muito próximos, sinto seu hálito de menta próximo ao meu rosto, se eu continuar com isso não irei conseguir me conter, me afasto um pouco dele. – Ficou ótima a roupa em você, só fiquei um pouco sem reação. Vamos?

Ele sorri e abaixa a cabeça, parece ter gostado do meu elogio. – Sim.

 

-x-

 

Dirijo até o Diva devagar, não temos pressa, quero que Donghae aproveite a noite. Entro no estacionamento particular da boate e ele está muito cheio.

- Wow! – Donghae se surpreende. – Vai estar lotado!

- Sempre está lotado. – pisco para ele e saímos do carro após eu estacionar. – Fique perto de mim.

Chegamos na entrada da boate e eu passo direto pelo segurança com um aceno de cabeça, mas Donghae é barrado.

- Final da fila. – diz o segurança.

- Ma-ma-mas.. – Donghae diz assustado.

- Está tudo bem Johnny, ele está comigo. – digo ao segurança.

- Mil desculpas. – Johnny tira mão do peito de Donghae. – Pode passar, senhor.

Donghae me olha assustado e seu coração está acelerado. – Fique calmo, bebê. – digo e o abraço pelo ombros e entramos no Diva.

Donghae olha para tudo, analisa e se encanta. – É tão lindo! – ele diz olhando para os dançarinos e dançarinas. – É tudo tão brilhante.

- Por aqui. – o puxo tirando de seus devaneios em direção a mesa V.I.P. onde Heechul sempre fica quando não está em sua sala.

Heechul está com Hangeng e vários garotos da boate em sua mesa, alguns rostos conhecidos, como Siwon, estão próximos também, que me lança um sorriso cumplice. Chegamos a mesa e sentamos em frente ao nosso anfitrião.

- Oh! – diz Heechul olhando para Donghae. – Ele não é mesmo uma gracinha?! Eu sou Heechul. – os dois trocam sorrisos.

- Obrigada Heechul. Você é o dono desse lugar lindo? – diz Donghae com entusiasmo.

- Sou sim! – Heechul sorri para mim. – Você gosta?

- Nunca fui em muitas boates, mas acho que sim.

- Adorei o garoto. – Heechul diz sorrindo para mim.

Donghae cora e abaixa a cabeça. Heechul segue falando:

- Donghae, esse é Hangeng, meu marido. – Heechul beija a bochecha de Hangeng, que sorri.

- Olá Hangeng. – Hangeng acena com a cabeça, nunca foi muito falante.

- E então Hyukjae, o que vamos beber? – Diz Heechul.

- Eu nada. – Heechul chama um dos garçons. – Quero ficar sóbrio por algum tempo. – sorrio para Donghae. – Você vai querer o que?

- Eu? Ãnn, não sei... -  diz Donghae.

- Deixa que eu escolho para você. -  Heechul pisca.

- Heechul... – o lanço um olhar reprovador.

- Confie em mim. – Heechul diz e depois segue falando com o garçom.

Observo a boate, ela está muito cheia hoje, vejo alguns rostos conhecidos que me lançam sorrisos. Mas o melhor está perto dos banheiros.

- Vou ao banheiro, já volto. – todos concordam e eu me retiro da mesa e vou em direção aos banheiros, me certifico de que todos na mesa estão ocupados e não me observam.

- Pensei que não viria me encontrar. Aquele é seu novo brinquedinho?

- Siwon, precisamos conversar.

- Claro que precisamos. – Siwon me segura pela camisa e me puxa para dentro do banheiro seguindo para alguma cabine e nos trancando.

- Você está delicioso. – ele diz me prendendo na parede da cabine.

- Siwon... – advirto, mas ele segue e ataca meu pescoço, meu sangue desce direto para meu baixo ventre, mas eu não posso fazer isso. – Droga Siwon! – o empurro para longe. – Já chega.

- Vai me recusar assim? – Siwon tem tristeza no olhar.

- Me escute, não podemos mais fazer isso, ok? Estou sendo sincero e não quero te iludir.

- Mas você mesmo disse que nossa relação era só sexual. Por que iria me iludir? – ele pende a cabeça para o lado.

- Eu só não quero mais, beleza? – saio da cabine e arrumo minha roupa me olhando no espelho, viro e vejo Siwon com uma expressão de surpresa e ódio no rosto. – Até mais. – saio do banheiro e volto rapidamente para mesa.

Todos estão rindo e bebendo, inclusive Donghae, ele parece estar se divertindo, me sento ao seu lado.

- O que estão bebendo?

Heechul bebe um gole da bebida e gargalha quase cuspindo todo o liquido em mim. Ele está muito alterado, todos estão. Pego o copo de Donghae que está sorrindo sem parar. Olho para o liquido e não consigo identificar então o cheiro.

- O quê?! Heechul, me diz que essa merda não é o que eu to pensando. – digo com ódio.

- E que merda você ta pensando? – Heechul gargalha.

Pulo por cima da mesa e puxo Heechul pela camisa, me dói fazer isso, mas ele passou dos limites.

- Merda Heechul! Você deu a porra de ayahuasca pro Donghae, que merda você tem na cabeça? – seguro sua camisa mais firme. – Ele não usa esses lixos que vocês gostam por aqui.

- Okay estressadinho, não vai se repetir. – Heechul joga as mãos para o alto em forma de rendição.

- Hyukjae, você vai beijá-lo? – sinto Donghae puxar a barra de minha camisa, solto Heechul e me dirijo a ele.

- Você está alucinando, bebê. Vamos para casa. – pego ele pela mão e o arrasto dali.

- Mas eu estava conversando com eles. – diz com a voz embriagada.

- Logo você vai estar tão lesado que não vai conseguir fazer merda nenhuma bebê, vamos logo para casa.

Fui até o estacionamento e coloquei Donghae no banco do carona dei meia volta e entrei no carro.

Os efeitos estavam começando a atingir Donghae, droga, isso não era o que eu planejava para noite de hoje. Peguei o rosto dele com as mãos antes de sair do estacionamento. – A primeira vez sempre é a pior. Está me ouvindo?

- Hmmm, Hyukkkie, por que vamos embora? – ele aperta meu braço com as mãos enquanto dou a partida no carro.

Não vai adiantar explicar as coisas, ele vai apenas absorver informações distorcidas. – A festa acabou, bebê.

- Mentira! – ele grita. – Para de rir de mim! – ele me olha enquanto fala mas eu nem se quer olho para ele ou rio. – Você sempre faz isso comigo. Ri de mim como se eu fosse idiota.

- Vamos tomar um ar. – abro o vidro do seu lado do carro.

- Yaaaayyyyyyyy!!! – ele coloca a cabeça e logo metade do tronco para fora da janela.

Tento puxá-lo sem tirar os olhos da estrada, quando o alcanço o puxo de volta para o banco, ao olhar pra estrada vejo faróis em nossa direção rapidamente desvio.

- Para quieto, porra!

Continuo dirigindo até que escuto soluços, olho para o lado e Donghae está chorando. Merda.

- Eu não quis gritar, é só que... é perigoso fazer essas coisas. – tento levantar seu rosto mas ele me impede.

- Por que você é tão mau? Ri de mim, grita comigo e ainda tem uma arma. – ele continua chorando.

- O quê? – uma arma? – O que você disse? – ele continua chorando e não me responde, decido não insistir logo iremos chegar em casa.

Dirijo mais alguns quarteirões e logo chegamos ao destino. Desço do carro e corro para o lado de Donghae, seguro-o pela cintura e o levo pela escada entrando no apartamento.

- Fique aqui. – o largo no sofá e vou até o banheiro ligar a água rapidamente, ele precisa tomar um banho gelado para amenizar o efeito.

- Donghae, você precisa de um banho, ok? – digo me ajoelhando em sua frente para que ele me veja bem. – Venha. – o pego pela mão e levo para o banheiro, onde a banheira já está cheia com água gelada. – Tire sua roupa.

- Você vai me ver pelado? – ele passa os braços em volta do corpo como se quisesse esconder algo.

- Não. - por mais que eu quisesse, seria errado. – Vou esperar do lado de fora e você me chama quando estiver na banheira.

Coloquei alguns produtos que deixaram a água branca, fazendo com que eu não veja seu corpo por debaixo dela. Espero alguns segundos do lado de fora do banheiro.

- Hyuk. – ele me chama, admito que fiquei bastante empolgado com essa sua maneira de me chamar.

 Entro e ele está completamente submerso exceto a cabeça.

- Você brilha. – ele sorri e me joga um pouco de água.

- Claro que brilho. – ligo o chuveirinho e começo a molhar seu cabelo, tenho medo que ele se afogue caso o deixe fazer isso sozinho.

Largo um pouco de shampoo e começo a fazer espuma em seu cabelo, ele parece estar se divertindo, é tão inocente.

- Sua boca brilha. – ele se senta na banheira e eu sou agraciado com visão da parte superior de seu peitoral. – Você é um assassino? – ele tem uma expressão séria, mas não tanto por conta da espuma em seu cabelo que o deixa com um ar bobo.

- Assassino? – ele falou antes de uma arma, e agora isso, que porra é essa? – O que você sabe, Donghae?

Ele ignora minha pergunta e volta a sorrir, pego o chuveirinho e tiro a espuma de seu cabelo quando termino ficamos nos olhando por alguns segundos, diria que ele está me analisando e eu o deixo. Ele ergue um de seus braços devagar e leva até minha boca, o que me assusta, e a toca de leve. O deixo fazer o que quer, quero ver até onde ele vai quando não está se contendo.

- Hmmmmm... – ele geme e morde o lábio inferior, automaticamente sinto meu baixo ventre ferver.

Sem que eu consiga pensar ele se aproxima e encosta seus lábios nos meus, é um breve selar, mas logo ele pede passagem com sua língua e eu a concedo, seguro a parte detrás de sua cabeça e começo a explorar sua boca, sugando cada parte dela, é um beijo calmo, mas caloroso, mas não, isso é errado, esse não é o momento. Me afasto dele e observo seus olhos confusos, me levanto e pego uma toalha.

- Seque-se, vou trazer algo para você vestir. – dou as costas e saio pela porta, dói deixá-lo lá daquela maneira, sabendo exatamente do que ele quer, mas não é assim que eu o quero.

Entro em seu quarto e pego algumas peças de roupa rapidamente e volto para o banheiro, bato na porta e ele abre apenas colocando o braço para fora, coloco as roupas em sua mão.

- Vai conseguir sozinho? – eu queria poder fazer mais, mas seria imensamente perigoso tê-lo próximo a mim dessa maneira, mas é delicioso saber que ele me quer, ou talvez fosse só a droga junto da curiosidade.

- Mhmmm. – ele murmura.

Após alguns segundos ele sai do banheiro vestido e com cara de cansado.

- Você tem que dormir agora, ok?

- Sim. -  ele caminha em direção ao seu quarto e eu o observo se jogar em sua cama, entro devagar e passo a coberta que está no chão sobre suas pernas, e o olho pela última vez hoje, saindo e fechando sua porta atrás de mim e com meu coração na boca.


Notas Finais


já tenho os prox cap em andamento, aproveitem essa paz que eunhae está tendo pq logo as coisas vão ficar cabreras ihihihi
até mais o/
~~kissus


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