História Linhagem de Sangue - (Hiatus) - Décimo Terceiro Ato – Entre verdades e mentiras

  (...)

Pensar rápido…

Hinata tinha o sangue por inteiro na face, as passadas rápidas de Itachi, a cena logo abaixo de si, sua mente estava desprovida de qualquer coisa, especialmente raciocinar logicamente.

– Hinata voc… – Ela não pensou, apenas o beijou desesperada.

Literalmente.

Itachi que até então estava desnorteado, finalmente circundou a fina cintura da dama e a retribuiu com desejo insano que não tinha a dias.

Hinata acalmava-se a medida que ele apertava sua cintura e o desejo ia os consumindo lentamente, e mesmo que seus pulmões estivessem sedentos por falta de ar, nem assim soltaram-se.

O beijo fora finalizado com delicados selinhos, e por fim apenas testa com testa.

– Por que fez isto? – Itachi perguntou ofegante, sem solta-la.

Hinata ficou tensa e lembrou do porquê ter feito aquilo. – Me perdoe. – Disse entre um suspiro pesado.

Não podia tê-lo beijado, ele mesmo a recusou fielmente quando conversaram sobre tal, mas vendo que irmã "santa" fazia muito pior por suas costas fora o necessário para perder-se novamente naquela imensidão negra.

Itachi não sentia necessidade de pedir perdão, porque Deus era testemunha do quanto queria aquele beijo, aquela mulher por inteiro.

– Hum... – Hinata quase riu por sua falta de palavras, mas passadas rápidas que vinham na direção de ambos fora suficiente para afastarem-se rapidamente um do outro.

– H-hinata, I-itachi? – A ruiva de cabelos levemente bagunçados, perguntou afoita. – O-o que fazem aqui?

Itachi notara o tom de nervosismo da esposa e o homem atrás de si, e se perguntou internamente se aquilo deveria lhe preocupar.

– Hinata veio atrás de você, e eu atrás de Lord Uzumaki. – Itachi respondeu sem muita emoção.

– Porque estão de mãos dadas? – O loiro que até agora estava calado, resolveu se pronunciar.

Hinata apertou a mão de Itachi fortemente antes de solta-la. – Itachi me ajudou a não passar mal.

Sua voz era fria como gelo, e por um segundo Itachi ficou receoso. – O que sentes minha irmã, foi algo que comeu? – Karin veio até ambos preocupada.

Hinata olhou para o loiro atrás de Karin e finalmente se pronunciou. – Não. Acabei por ver uma cena tão repugnante, que senti meu estômago embrulhar-se de tamanho asgo que senti. – Karin cambaleou meio zonza para trás.

" Ela vira o beijo…" – Era só no que Naruto conseguia pensar.

– O que viu Hinata? – Itachi perguntou sem importar-se com os dois a sua frente, que pareciam suar frio.

A morena olhou para a irmã friamente. – Pergunte a vossa tão HONROSA esposa. – Fez questão de enfatizar o "Honrosa" na frase e saiu rapidamente sendo seguida por Naruto.

Itachi que ainda olhava por onde Hinata saía com o loiro atrás, quase não notou o choro contido da esposa.

– I-itachi eu... – Sua voz morria à medida que os olhos dele focavam nos dela.

Era intimidador.

– O que vossa irmã presenciou que a deixou com tamanho asgo, Karin? – Perguntou cruzando os braços fortes sobre o peito.

A ruiva engoliu a seco.

…

Hinata podia ser comparada facilmente com uma manada de elefantes, por cada passada pesada que dava em direção a seu quarto.

– Hinata espere! – Naruto tentava a todo custo alcança-la, mas ela praticamente ignorava sua existência. – Me deixe explicar o que acha que viu. – Segurou seu braço, que ela fez questão de solta-lo rapidamente enojada.

– Não ponha suas mãos em mim. – Naruto podia ver o nojo em sua voz, e por um segundo sentiu-se vacilar.

– Só me deixe explicar o que viu…

– Vai me dizer o quê Lord Uzumaki?! Que o senhor escorregou e caiu na boca de minha irmã? – Perguntou irritada. – Sabe o que mais me deixa indignada?! – Apontou-lhe o dedo no peito fortemente. – É saber que eu estou sendo privada de viver e sentir o que eu quero, enquanto a rameira da minha irmã, fornica com meu tão estimado NOIVO. – O empurrou para longe de si.

– Sua irmã não tem culpa, eu…

– Não a senti ser forçada a beija-lo Milord, muito pelo contrário.

Naruto suspirou pesado. – Não a denuncie por favor, isto seria perigoso para ela.

Hinata riu indignada. – Achas que eu me importo com o que acontecerá com ela?! – Naruto a olhou irritado. – Quero que você e ela passem bem, no inferno. – Dito isso entrou em seu quarto e bateu a porta com força atrás de si.

Naruto mesmo atordoado, voltou pelo mesmo corredor que viera minutos atrás, queria certifica-se que Karin estava bem.

Para sua surpresa e raiva, a ruiva estava aos beijos com o marido no corredor.

Naruto juntou o resto de sua honra e retirou-se dali rapidamente.

…

A manhã naquele dia estava nublada, como se algo fosse acontecer, não só o dia estava em destaque, mas também o fato da família estar tão quieta aquela manhã. Sakura dormia tranquilamente em seu quarto, assim como Ino e Sasuke. Karin estava alimentando o filho na cozinha, enquanto Itachi não acordava.

Hinata era a única devidamente acordada e tomava seu dejejum silenciosa na sala de chá de sua mãe. O Conde, a Condessa e Sasori saíram antes mesmo do sol raiar, e ninguém sabia dizer onde os três haviam ido.

Hinata bebericava seu café quente olhando firmemente para grande janela da sala. Os pássaros cantavam baixinho, e quase não havia vento, mas ainda sim estava bastante frio.

– Hina…? – Sakura apareceu na soleira da porta apenas de hobby e com cara de sono.

Sua irmã quase riu com a cena adorável a sua frente.

– …o que fazes acordada tão cedo? – Perguntou obviamente com sono.

Hinata suspirou. – Estava sem sono e acabei levantando cedo demais.

Sakura notou uma ponta de melancolia na voz da irmã e isso pareceu acorda-la finalmente.

– Aconteceu alguma coisa? – Sentou perto de Hinata e serviu-se uma boa caneca de café puro.

– Não… – Murmurou sorrindo fraco.

Sakura arqueou uma das sobrancelhas avaliando a irmã mais velha. – Tens certeza?

Hinata apenas ascentiu voltando a olhar pela janela.

– Acho que Lord Gaara me fará uma visita hoje. – Disse a mais nova tentando puxar assunto. – Vossa Alteza o príncipe, disse que ele viria.

– Que bom... – Sakura suspirou derrotada.

– Não quer conversar, já entendi. – Hinata sorriu agradecida e Sakura saiu a deixando entre pensamentos novamente.

A mais nova voltou a sua caminhada em direção as escadas, pois odiaria ser vista em trajes tão íntimos logo pela manhã. Caminhou silenciosa até o segundo andar, enquanto abria e fechava a boca com sono.

– Não acho que uma dama deveria andar em trajes tão reveladores com tantos homens pela casa minha cunhada. – Sakura nem se permitiu assustar-se de tanto sono que sentia.

– Bom dia também Sasuke. – Disse sem ânimo para brincadeiras sem graça do homem à sua frente.

– Parece que uma carruagem passou por cima de ti Sakura. – A rosada riu fingindo indignação.

– Obrigada Sasuke! – Disse sarcástica. 

– Sakura?! – A mulher revirou os olhos cansada.

– Hum?

O moreno aproximou-se, fazendo com que ela desse dois passos para trás receosa. –...sabes que precisamos conversar, não sabe?

– Não.

– Uma hora ou outra teremos que falar…

– Mas se depender de mim, este dia será adiado para o final de minha vida. – Sasuke agarrou suas mãos, assustando-a finalmente. – S-sasuke...?

– Você está me levando a loucura mulher. – Colocou os braços finos de Sakura acima de sua cabeça, enquanto afundava o rosto na curvatura do pescoço dela. – Tão cheirosa e macia…

Sakura sentiu o ar fugir de seus pulmões rapidamente, estava beirando o desespero, a vergonha e o prazer que aquilo lhe proporcionava.

– P-pare com isso S-sasuke… – O moreno travou sobre o perfume inebriante da cunhada, então a olhou nos olhos.

– Você é tão linda. – Disse quase em um sussurro.

A beijou suavemente na face e com um suspiro finalmente a deixou livre.

Sakura estava atordoada e perdida.

Sasuke desceu as escadas rapidamente, pois se ficasse acabaria cometendo uma sandice e prometera a Itachi que não faria merda!

Sakura depois de alguns segundos recobrou a consciência de si e por impulso tocou no lugar onde ouvera sido beijada tão delicadamente, e corou fortemente.

Porém acabou sorrindo pela tempestuosidade de Sasuke.

…

Eram pouco mais de sete da manhã e todos já haviam descido e estavam dejejuando na mesa. Léo que agora estudava com seu professor, estava no quarto acompanhado da babá. Karin estava ao lado de Itachi, Sasuke do lado de Ino, Sakura comia mais afastada no canto da mesa, Hinata não descera mais e a ruiva agradeceu por isso.

Ino que também comia calada, não pôde deixar de notar o clima pesado que ali se encontrava. – Alguém sabes dizer do porquê Hinata nos acompanhar no dejejum? – Perguntou a loira.

– Ela acordou muito cedo e acabou comendo sozinha. – Explicou Sakura.

– Hum. – Itachi olhou de soslaio para as escadas e por um segundo quis que ela descesse por elas.

As grandes portas principais foram abertas, fazendo todos olharem curiosos para entrada. O Conde entrava na frente com a esposa, enquanto Sasori vinha atrás com uma bela loira.

– N-naruko? – Ino levantou-se em um rompante. – Oh céus!

– Ino minha boa amiga.. – A loira abriu um lindo sorriso encantando a todos.

Sasori se mantinha neutro atrás da mulher com ambos os braços para trás.

– Fico feliz que se conheçam, assim a convivência de Lady Naruko nesta casa será mais agradável. – O Conde disse caminhando em direção a mesa. – Oras, mas onde está Hinata?

– No quarto. – Respondeu a mais nova dando de ombros.

– Pois vá chama-la, tenho um comunicado importante a fazer.

– Nós também. – Levantou-se Itachi a frente do sogro. – Kakashi apenas ascentiu.

Sakura seguiu rapidamente ao segundo andar. Para sua sorte, Hinata estava no corredor sentada perto da janela completamente perdida em pensamentos.

– Hina...?! – Chamou ela.

– Hum?

– Papai está chamando todos lá embaixo.

– Tem alguma coisa a ver com a loira que veio com eles? – Perguntou indiferente.

– Provavelmente. – Sakura estendeu a mão para Hinata, que a pegou rapidamente e juntas desceram os lances de escada.

Todos estavam na sala principal, esperando as irmãs que desciam vagarosamente até eles.

– Bem, agora que estamos todos aqui quero lhes apresentar Lady Naruko Uzumaki, noiva de Sasori.

A sala reinou em silêncio absoluto por alguns segundos.

– N-noiva? – Karin murmurou nervosa. – Mas e Lady Christinie?

Sasori baixou a cabeça tristemente. – Christinie sofria de uma doença incurável, e acabou vindo a falecer. – Disse sem ânimo algum para dar explicações.

Até Hinata sentiu complacência pelo irmão. – Não vamos aprofundar neste assunto, o mais importante é que Lady Naruko ficará aqui conosco de agora em diante e peço que a recebam bem, pois ela será a Futura Condessa Dampierre.

Naruko sorriu tímida ao lado de Ino, que apesar de triste por Christinie, não podia negar a felicidade de ver a amiga com seu irmão.

– Itachi, tu disse que tinha novidades também. – O Conde direcionou as vistas ao genro e sua filha que segurava seu braço nervosa.

– Karin e eu teremos mais um filho. – Sakura quase que imediatamente olhou para Hinata.

– Ora mais que notícia esplêndida. – O Conde sorriu animado e abraçou a filha e o genro, sendo seguido por Ino e Naruko.

Sakura não deu um passo em direção aos dois, sua única preocupação era sua querida irmã naquele momento.

Hinata havia perdido toda cor da face, mas seu sangue corria quente em seu corpo, nem por um segundo deixou de duvidar da paternidade da criança, depois do que vira sabia que aquele filho provavelmente não era de Itachi.

Ela sorriu!

Sakura sabia que dalí não sairia coisa boa, então caminhou a passos largos até Hinata, que caminhava em direção a Itachi e Karin.

– Não faça nenhuma besteira. – Sakura lhe implorou pondo-se em sua frente.

Hinata sorriu doce. – Vou apenas parabeniza-los minha irmã. – Sakura sentiu medo.

Itachi e Karin quase caíram para trás quando viram Hinata vir até ambos com um lindo sorriso na face.

– Mais que furtuito termos mais uma criança pela casa, enchendo a todos de alegria, meus parabéns Itachi por ser tão... – Voltou a sorrir. – Estúpido!

O moreno trincou os dentes confuso e raivoso.

– E você minha irmã… – Reverenciou a irmã sinicamente. –...minhas sinceras congratulações. – E lhe deu um tapa estalado na face, fazendo a ruiva cair no chão atordoada.

Todos na sala ficaram sem reação.

Sakura praguejou alto e puxou Hinata para longe dalí, aquilo iria ficar feio, sem sombra de dúvidas.

…

Sakura andava de um lado para o outro completamente confusa e nervosa.

– O que diabos tu tens na cabeça Hinata? – Perguntou irritada. – Papai vai lhe pedir explicações, todos vão, e nem eu sei o porquê disso tudo.

– Ela é sínica e desonrada, não tenho sangue de barata. – Respondeu indiferente.

– Porque Karin é desonrada?

Hinata olhou firmemente para Sakura. – Ela e Naruto tem um caso.

A mais nova arregalou os olhos. – O-o que?

– Eu os vi ontem aos beijos em nosso jardim, e ele nem sequer negou Sakura. – Disse irritada. – Eu também tenho desconfianças que está criança que ela diz carregar no ventre, não seje de Itachi.

Sakura cambaleou para trás atordoada. – Meu Deus!

– Lhe digo com todas as letras minha irmã, se ela não abrir a maldita boca, eu mesmo faço questão de contar a verdade a todos.

Sakura estava tão chocada, que nem sequer ouvira as batidas na porta.

– Senhorita Dampierre, vosso noivo está na contra sala a sua espera. – Tenten veio chama-la a pedido de sua senhora Ino.

– Obrigada Tenten, descerei em instantes. – Apesar de estar feliz com a visita de Gaara, Sakura só conseguia pensar em tudo o que Hinata lhe dissera. – Vais ficar bem sozinha?

– Sim, pode ir ver vosso noivo tranquila. – Respondeu a outra focada na janela de seu quarto.

Sakura suspirou derrotada e desceu rapidamente até a contra sala.

Gaara tinha os braços para trás, e olhava tranquilamente os vários quadros da família Dampierre.

– Milord! – Sakura o chamou docemente. – Que honra revê-lo finalmente.

Gaara sorriu minimamente. – Minha senhora, a honra sem dúvida és minha.

Ele beijou suas pequenas mãos delicadamente e a puxou para sentarem-se juntos no pequeno sofá da sala.

– Devo dizer que estava enlouquecendo sem poder vê-la. – Sakura corou envergonhada.

– Também estava com saudades. – Disse nervosa. – Até pensei que tu tinha desistido de mim…

Gaara suspirou baixo. – Está havendo muitas rebeliões perto da corte do palácio, era perigoso aventurar-me por estes lados, mesmo querendo muito ver-te novamente.

– Entendo. Mas como esta o Rei com tudo isto? – Perguntou ela.

– Preocupado obviamente, mas já está tomando as medidas cabíveis sobre o assunto. – A encarou por breves segundos. – E a minha senhora, como tens passado?

– Apesar de tudo isso e alguns probleminhas familiares, estou muito bem obrigada!

– Sobre isto, saberia dizer-me se ouve algo entre Naruto e Hinata, pois hoje quando o encontrei ele parecia decidido a romper o noivado com vossa irmã.

Sakura engoliu a seco. – R-romper o noivado?

– Sim, ele me parecia bem determinado quando me comentou por alto.

– Por Deus, e as coisas só pioram. – Sakura levantou-se perdida. – O que será de Hinata…

Gaara tocou seu ombro desnudo delicadamente. – Tentarei conversar com ele sobre isto, não se preocupe.

Sakura sentiu-se protegida com aquele simples toque, e tocou a mão por cima da dele. – Na verdade, acho que ele está tomando a decisão correta, pois se bem conheço Hinata, ela o deixaria na porta da igreja.

Gaara sorriu. – Suponho que aconteceu algo importante que eu não fiquei sabendo.

– Acredite, é melhor ficares no escuro sobre este assunto. – Concluiu pesarosa.

Voltaram a se encarar intensamente. Gaara tocou com devoção a face de Sakura e ela suspirou baixo fechando os olhos institivamente. – És tão bela minha Sakura. – Disse o ruivo aproximando-se lentamente da mesma. – Minha mulher!

Sakura sorriu doce.

Ele podia ver as sutis covinhas que apareciam cada que vez que seu sorriso aparecia na face. – Teu sorriso é o mais bonito que já vi em toda minha vida. – Ela abriu os olhos, que desceram até a boca do homem.

– Quero beijar-te. – Sussurrou envergonhada.

Gaara sorriu carinhosamente roçando os lábios aos dela, o encontro de ambos foi calmo e doce, mas a cada movimento Gaara sentia necessidade de toca-la e aprofundar mais o beijo.

Sakura esqueceu de tudo naquele momento, somente no ruivo a sua frente.

Negros…

Sorriso sínico.

Abriu os olhos rapidamente assustada e separou-se de Gaara nervosa.

– M-me perdoe. – Disse nervosa. – Não quero que me aches atrevida.

Ele ainda sob o efeito do beijo, a puxou novamente para si e a beijou ferozmente sem importar-se com as consequências, porque também tinha um par de olhos escuros na cabeça.

Juntos tentavam esquecer.

…

Naruko andava ao lado de Sasori tranquilamente pelos jardins, e mesmo sabendo que ele sofria, sentiu-se feliz em poder estar com ele. Só ela sabia o que havia passado para tal.

– Me perdoe por aquela cena, nem eu sei o que deu em minha irmã. – Sasori dizia sem emoção alguma.

- És estranho confesso, mas sei que Hinata há de ter um bom motivo para tamanha ousadia. – Disse calma.

– Não acho que tenha explicações plausíveis para aquilo.

– Não estou a defendendo, mas pelo que Ino me contou sobre ela, possivelmente teria um bom motivo para fazer o que fez. – Tentou explicar.

– Não está defendendo-a, esta acusando Karin de ter feito algo grave. – Naruko soltou-se do ruivo.

– Até quando vai me tratar como sua inimiga? – Perguntou triste. – Eu sei o quanto tu amavas Christinie, mas ela morreu e contra isto tu não pode fazer nada Sasori, além de se conformar e parar de me tratar desta forma seca.

Sasori a ignorou. – Não pedi para casar-se comigo, então está livre para ir embora quando desejar.

Naruko sentiu seus olhos arderem. – Acontece que eu esperei tempo demais por uma chance, por mais pequena que fosse contigo, e mesmo que tu me ignores e fores frio, eu ainda sim vou estar aqui por você.

 Por que eu te amo! – Declarou em pensamento.