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História Listen Me - I know everything


Escrita por: teamstilinski

Notas do Autor


Como eu estou tendo pouca participação, eu vou começar a postar por vontade própria sabe, porque eu quero mesmo. Bom, não estão me motivando mais, além das minhas amigas.
Não sei quando irei postar o próximo, só sei que esse ficou um lixo, e não tem como esperar que alguém goste, apenas satisfaçam-se.
Boa leitura e desculpem-me dos erros. bejos

Capítulo 22 - I know everything


Fanfic / Fanfiction Listen Me - I know everything

Anteriormente em Listen Me

A velha Maggie voltou, bebê.

 

Presumia-se que meu colega de sala estava com certa raiva de mim, mas estava com um desejo de me ter novamente. Eu não me importo. Se eu fosse me importar com todas as coisas que me atingem, eu estava no poço. Então, continuo andando, andando, andando...

Cher estava esperando-me no mesmo lugar que deixei-a. Ela assim que me viu, continuou sentada esperando-me ir ao seu alcance.

-Consegui meu emprego de volta. - Cher disse sorrindo

-Que legal. -sorri junto a ela. -Começará que dia?

-Amanhã.. - a velha dedilha algo em sua perna e levanta-se.

-Você disse à diretora que perdeu os papéis, digo, CPF, RG, cartão de eleitor, carteira de trabalho? - começamos a andar em direção à cantina, com calma.

-Disse, eu inventei uma história qualquer. -Cher parou na entrada e olhou-me

Continuei andando e me senti invencível. Procurei em todos os lados por Matt, e nada. Normalmente, ele estaria na mesa bem a minha frente, juntamente aos meninos do time, mas ele não está ali.

Cher me cutuca, porém, eu não dou ouvidos. Ela só deve estar querendo me falar que também não achou ele.  Estiquei-me para procura-lo mais uma vez, em vão. Senti uma mão em minha cintura e uma corrente de ar quente em meu pescoço. Virei-me bruscamente.

-Estava me procurando, Mag?

-Oh meu bem!, como adivinhou?  - fiz-me de desentendida

-Depois de ontem, já esperava por isso. -ele enrosca seu braço no meu e guia-me até um lugar mais calmo e que pudéssemos discutir. A velha de boa aparência nos segue.

Ele nos levou a um lugar em construção no pátio de fora da escola. Ali não passava ninguém e era o contrário do que eu queria. Espero por gritos, arrependimentos, fofocas. Queria que todo mundo conhecesse o verdadeiro Matt Taylor.

Matt me olhava já mal intencionado, e só consegui dizer algo fora do pretexto.

-Psicopata!

-Vadia! -ele rebate rindo e Cher espanta-se.

-Você tem noção do que fez? -quase gritei

-Tenho... -ele respondeu sem pudor, sem remorso, como se fosse óbvio.

-E por que fez aquilo? Nós mal nos falávamos, não tem sentido. -cerrei os olhos. -Eu podia falar com a polícia.

-Vai lá, segue em frente. -Matt retira seu celular do bolso e me entrega. -Eu também posso contar à seus pais o que você faz escondido. -ele me rodeia e sussurra em meu ouvido a última parte.

-Você não teria coragem... -quase gaguejei, todavia fui impedida pelo meu subconsciente que, lutava pra não demonstrar fraqueza.

-A mesma coragem que você, amorzinho.

-Matt, vamos acabar logo com isso. -a avó do garoto se pronuncia pela primeira vez e dá para ver fúria em seu olhar. -Como um garoto de quinze anos pode fazer aquilo com a própria avó? Eu te dava tudo do bom e do melhor, te dava amor e você abusou. Mas acontece, que eu ainda sou sua vó, e seu plano de me afastar, falhou. Você tinha e deve ter ainda vergonha de mim, mas a Maggie, o quê ela te fez? -ela respira ofegante.

Eu conseguia sentir a dor dela,mesmo eu não sendo assim. Conseguia sentir a raiva, a decepção que meus pais sentirão de mim quando souberem que eu não sou a filha pura que eles imaginam. Pois é, a imaginação distorce muito a realidade.

-Mag, como você conseguiu sair de lá tão rápido? -ele tenta mudar de assunto

-Sou mais esperta do que pode imaginar. -pisquei -Ah, acho melhor não perder seu tempo imaginando, porque sou mais esperta e rápida que isso, -falei em tom de lembrança.

Sorri orgulhosa de mim. Segundo dentro do dia. Parabéns para mim!

-Dona Maggie se rebelando.. -ele finge estar com medo

-É para ter medo mesmo, Matt. Porque quando é pra ser boa, eu sou ótima, mas quando é pra ser má, sou melhor ainda.

Passei por Cher e parei do lado do garoto e depositei um beijo em sua bochecha, ri debochada. Sai do lugar em construção e levei a velha à saída da escola.

-Eu não imaginava que seria assim. -ela resolveu puxar assunto.

-Também não. Saímos ganhando mesmo assim. -coloquei a mão em meus bolsos.

-Pensei que seria mais dramático. Cheio de surpresa. -enfatiza a ultima parte.

-Não somos mais crianças, tínhamos que ser civilizados. -rebati. -E cai entre nós, ele me mandando para aquela cidade fantasma com você lá, deveria saber que um dia isso iria acontecer.

-Mas saímos rápido demais do lugar, ele nem espantou-se. -ela dramatiza e eu reviro os olhos.

-De 3anos para cá, as coisas evoluíram, sabia? -peguei meu iPhone no bolso traseiro do jeans e observei o horário.

10 minutos para a próxima aula; 10 minutos para acabar o intervalo; 10 minutos para lanchar; 10 minutos para achar Edd; 10 minutos para não esbarrar com Tyler por aí.

-Acho que amanhã, alguém terá uma pequena surpresa quando for pegar o lanche... -gargalhei imaginando a cena e minha barriga revira em busca de algo para digerir.

-Obrigada por hoje, querida. -ela me abraça e vejo-a sair pela porta principal do High School.

Dei meia volta e fui em busca de cereal de chocolate para comer enquanto procurasse Edward.

Eu não quero enfrentar ninguém hoje. Esperava  de todo coração, que eu não uso para amar, que Matt sumisse, que Edd não fosse errado no momento e que Tyler ficasse no canto dele.

 

*  *  *

 

Entrei na sala após o término do intervalo e fui direto me sentar. A sala estava tomada por raios solares e logo à frente possuía a bandeira dos EUA, na qual toda quinta-feira fazemos a jura. As janelas estavam fechadas, mas eram de vidro, que dava vista para o estacionamento, o qual não possuía mais que seis carros.

O garoto que eu tinha beijado antes de sair sala, entrou olhando para mim com uma cara indecifrável, mesmo assim, sorri para ele. Logo sentou-se e pôs-se a ficar esperando o professor em silêncio e sem contado visual com alguém. Edd passou pelo meu acento sem falar comigo e foi rapidamente sentar-se na cadeira dura ao meu lado. Não sei por que, mas aquilo me incomodou de algum modo. Estava curiosa para saber aonde Edd tinha passado o recreio e por que ele não se pronunciou comigo até agora. Ele não toma iniciativa, mas eu tomo. Me virei para dar-lhe atenção, porém o professor chega à sala e mais  alguns infelizes chegam junto.

Odiava aula de geografia e aquele professor também não ajudava. Ele parece meio forçado nas coisas que fala, que faz; suas piadas eram as mais tenebrosas de todas e não mereciam que ninguém escutasse-as e muito menos merecedoras de uma singela informação mandada ao cérebro pensando em abrir um sorrisinho, só para não deixa-lo constrangido. Meu professor de geografia está meio em uma fase obscura de falta de sexo, que, chega ao ponto de criar um personagem e ficar falando sobre, conosco.

Lembrando. Isso não é loucura, é apenas uma fase obscura de falta de sexo. Na qual eu não tenho. Esse ser-humano denominado meu professor de geografia, está em uma fase puta da vida, em que todos possuem e na qual eu estou e não pretendo sair. Todos passam por isso e no meu professor, demorou à chegar .

Um dia desses, vi ele em uma esquina qualquer fumando, mas era apenas cigarro, e minha mão estava junto a mim e chamou-o de 'doidão' e eu apenas fiquei rindo. Cai entre nós, ri da desgraça dos outros é ótimo. Agora, quando for a sua própria desgraça, relaxe, apenas tire proveito da situação.

Eu só queria saber de uma coisa, por que eu estava pensando essas coisas sobre o pobre e infeliz do professor de geografia, afinal, eu tinha mais o que fazer...

'Não querida, você não tem mais nada a fazer, você está na aula desse chato.''  Uma voz estranha disse, bem baixinho, lá trás, bem no fundo de meu cérebro e só agora percebi que tinha dormido na aula. Levantei a cabeça devagar e olhei para o quadro, e como eu esperava, só tinha a data e nada de matéria. Esse professor é assim, começa a explicar a matéria mas depois mistura com algum documentário do YouTube e adeus matéria.

Olhei para Edd, que por impulso olhou para mim ousei a perguntar:

-Perdi alguma coisa?

Ele não fala nada, apenas nega com a cabeça e eu tento sorrir em forma de agradecimento.

Okay, ele estava agindo muito estranho, fora o fato de eu não ter conseguido falar com ele no recreio, mas já passou e ele também não deve estar sentindo falta.

O sinal toca. Ótimo, mais uma aula chata e insuportável. Queria tanto dormir, porém eu precisava melhorar na matéria de matemática.

Hoje, o professor de matemática estava alegre. Bom, qualquer pessoa que saiba matemática tem que está feliz e agradecer por esse milagre, porque matemática não é coisa santa. Começou explicando matéria nova, que, evidentemente estava um saco. Anotei o conteúdo no caderno e comecei a fazer as tarefas propostas.

Nem dei conta da hora e quando me toquei, todos estavam saindo da sala. Arrumei as coisas rapidamente e caminhei em direção à porta da sala. Eu tinha que deixar alguns livros no armário. Pus a senha no codificador do armário e abriu, fui logo colocando os livros e quando percebo, tinha um gravador das antigas. Peguei-o e coloquei para tocar.

'-Disse para você parar, Agora, eu sei de tudo... ' - disse uma voz abafada.

Okay, o cara me sequestra, me ameaça, agora sabe a senha do meu armário e fica observando-me por aí e fala que sabe de tudo. Isso é assustador e estranho e hilário e exagerado, ao mesmo tempo.

Olhei para todos os lados e não via ninguém. Guardei o gravador apressadamente na bolsa e dirigir-me direto à saída.

Vejo uma sombra passando e passos vindo da escada, perto donde eu acabara de passar correndo. Isso poderia ser normal, coisa da imaginação, até eu escutar uma voz abafada igual a do gravador, só que um pouco mais divertida e repetia várias vezes...

'Mag, eu sei de tudo!''  '' Sei de tudo, sei de t-u-d-o....''

Apertei os passos, conforme eu ia andando, eu olhava para trás. Meu coração palpitava rápido demais, eu sentia minhas pernas tremerem e minha respiração muito descompassada. Trombava em algumas pessoas que me me olhavam estranho, na verdade, nem liguei pra isso, tinha coisas mais importantes para me preocupar.

Veio-me um calafrio...

-Fugindo?


Notas Finais


acho que esse capítulo ficou grande, mas só pra compensar né?
Peço desculpa pela hora da postagem, mas sei que aparecerá a notificação e peço que não rejeite, pois quem é autor sabe como é esse sentimento.
Então, ajudem-me na divulgação da fanfic.
Beijos, Obrigada por lerem e COMENTÁRIOS? FAVORITOS?


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