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História Little Cake (Camren Intersex) - Epílogo


Escrita por: xiilito

Notas do Autor


Olá meus pequenos bolinhos da tia Mih.

Fiz um Epílogo para dá tchau dessa história👋

Espero que vocês gostem e de preferência comentem pra dizer que gostaram.

Leiam as notas finais.

Tenham uma boa leitura.

Capítulo 71 - Epílogo


Três anos depois.

Camila Cabello's Point Off Views.

Algumas coisas acontecem e a gente meio que não sabe ou não consegue explicar. É difícil colocar toda uma vida ao lado de alguém em resumo de palavras que serão esquecidas com o tempo.

Eu era completamente apaixonada, apaixonada por incríveis olhos verdes, os mesmo olhos verdes do pestinha que não largava do meu pé. Eu estava praticamente vivendo um relacionamento abusivo, se eu ia ao banheiro, ele ia também e ainda ficava batendo na porta caso eu resolvesse não abrir, se eu estava no escritório, ele abria a porta e ficava em pé perto da minha cadeira olhando curioso o que eu fazia. Sem contar nas vezes que ele ficava me seguindo pela casa, como se fosse um cachorro perseguidor. Era de fato o único relacionamento abusivo que eu me submetia a está.

Falando em cachorro, a um ano eu tive que dá um de presente pra Ally, ele era da raça Chow Chow, muito bonito e peludo por sinal, parecia um urso, o Tonny gostava de ficar deitado em cima dele por ser bem macio. A Ally era bem responsável com seu cão, tirava seu cocô, limpava onde ele mijava, colocava a ração e nos lembrava de levar ele ao petshop para dá banho. Também, foi uma das regras para ela ter um cachorro.

Nunca vi uma criança tão obediente. Com o tempo ela foi mudado, estava com sete anos e mais parecia uma mini adolescente, tão pequena e muito vaidosa, gostava de está sempre arrumada e parecia uma mocinha no seu modo de portar. Quando completou cinco anos percebeu que suas birras não a levava a nada, então parou! Mesmo não sendo biologicamente de Lauren, ela era uma mini Lauren, tudo que iria fazer se espelhava na sua mãe. Aquela menina era meu orgulho, e eu devia tudo isso a Lauren que esteve comigo e me ensinou a ser uma boa mãe para minha filha.

Lauren estava no segundo ano da faculdade de Medicina. Era tão dedicada nos estudos, como mãe e como mulher. Eu particularmente tinha muito orgulhoso e admiração pela minha mulher. Pode parecer difícil, e realmente era, mas Lauren conseguia administrar essas três coisas. Mesmo com a correria estudantil, procurava sempre maneiras de está presente na vida de nossos filhos e ainda arrumava tempo de termos um momento a sós.

Também devíamos gratidão a sua melhor amiga Normani, que era um ponto importante nessa nova jornada.

Quando o Tonny fez um ano, foi então que eu e o senhor Jauregui percebemos que já estava na hora de Lauren entrar na faculdade. Ela perdeu um ano para se dedicar ao nosso filho e não perder nada dos seus primeiros dias de vida. Foi uma guerra para convencermos ela a iniciar a faculdade, sempre dizia: ainda está cedo, quero aproveitar um pouco mais meu filho. Então eu indagava: Meu Deus, Lauren. Nós não vamos te mandar para outro país e te deixar longe do Tonny. Ok, sua insegurança quanto a iniciar seu curso não era só sobre ficar longe dos nossos filhos, era sobre quem ficaria com eles durante suas aulas. Como era Medicina, sabíamos que seria muito puxado para si, já que ela precisaria estudar muito e se dedicar ao máximo.

Precisariamos de uma babá, eu infelizmente não poderia ficar com as crianças o dia todo, por mais que Ally estudasse de manhã, o Tonny ainda era muito pequeno para ir a escola e não quisemos coloca-lo na creche como eu fiz com a Ally quando tinha sua idade. Tínhamos várias redes de apoio quando precisávamos, como a Dinah, a Floresce e até a Normani, mas elas tinham suas próprias coisas e não podiam nos ajudar sempre que precisávamos. A única alternativa seria contratar uma babá, mas eu havia esquecido que minha mulher era osso duro, e fez uma guerra quando sugerir contratar alguém para ajuda-la com as crianças justamente porque não queria uma desconhecida em casa.

Quando falei "Ué, mas eu quando te contratei a alguns anos pra cuidar da Ally você era uma desconhecida". Pra que? Essa mulher só faltou me jogar dentro do forno e me assar viva, já que estávamos na cozinha.

Então um dia qualquer quando eu cheguei do trabalho, encontrei Normani e Lauren sentadas no sofá. Normani estava com meu filho no colo que aparentemente estava dormindo tranquilo. Acabei escutando um pouco da conversa delas, na qual a negra dizia que tinha sido demitida da lanchonete em que trabalhava e precisava urgentemente de outro trabalho, pois já que tinha ingressado na faculdade, precisava ajudar nas despesas de casa.

"Eu tenho uma ótima proposta de emprego pra você, Mani." Interrompi as duas, chamando a atenção delas antes que Lauren falasse alguma coisa.

"Como?" Perguntou-me confusa, e Lauren me olhava com a sombrancelhas juntas 

"Desculpa, acabei ouvido a conversa de vocês. Eu te contrataria para estagiar na Cabello's, mas eu preciso de você pra outra coisa." Falei ignorando Lauren e me sentando entre ela e sua amiga, olhando diretamente para a negra. "E o seguinte, minha querida mulher precisa começar o seu curso, está sendo cobrada pelo seu pai a um tempo e está fingindo demência."

"Ei" se defendeu atrás de mim. Fingir não escutar e continuei:

"Precisamos de alguém para ficar com as crianças e ir pegar a Ally na escola. Porém, Lauren não quer colocar uma estranha dentro da nossa casa com nossos filhos."

"Hipocrisia, em." Normani brincou e eu rir de leve.

"Cala a boca." Lauren resmungou atrás de mim.

"Enfim, Mani. Meus filhos te adora, a Ally já é apegada a você. Lembro quando precisávamos e você ficava com ela. O Tonny tá dormindo no seu colo na maior tranquilidade do mundo, e olha que ele é uma criança que não se apegar fácil as pessoas. Como você faz faculdade a noite, daria certo você ficar com eles durante o dia. Eu te pago muito bem pra ficar com os dois."

"Está me chamando para ser babá do Tonny e da Ally?"

"Bom, sim! Você precisa de um trabalho, eu preciso de uma babá. Meus filhos amam você, vamos juntar o útil ao agradável. Eu te pago esse valor" Peguei meu celular e digitei determinado número e lhe entreguei o aparelho, que assim que pegou arregalou os olhos.

"Tu-tudo isso?" Perguntou e Lauren colocou a cabeça entre o meu ombro pra tentar ver.

"O que? Está pouco?

"Eu recebia bem menos que isso" Lauren comentou prentenciosamente com a cabeça ainda no meu ombro.

"Era só uma criança, Lauren. Uma criança." Falei. 

"Isso é umas cinco vezes a mais o que eu recebia naquela lanchonete." Disse ela me entregando o aparelho celular.

"E então?" Perguntei "Você já conhece a rotina deles, sabe de có cada coisa nessa casa, o que eles gostam e o que não gostam."

"Ok, eu aceito. Mas com uma condição."

"Qual?"

"Pede pra sua mulher não ficar me ligando a cada meia hora pra perguntar como estão as crianças. Lembro quando tinha que ficar com a Ally, tive que bloquear ela uma vez pra ver se ela parava.

Vi quando Lauren bufou atrás de mim e resmungou algum palavrão.

"Quero apenas saber como estão meus filhos" se defendeu.

"Eu aceito o trabalho, mas eu vou bloquear a Lauren" Ela disse seriamente, desviando os olhos de Lauren e olhando pra mim. Acabei segurando a vontade de rir, era apenas implicância com a morena.

"Ela não vai ficar te mandando mensagem a cada meia hora." Falei levando minha mão até o joelho de Lauren e dando uma apertada, para ela saber quando parar de ser uma mãe muito protetora.

"Você não sabe." A morena disse.

No final deu tudo certo, contratamos a Mani para ficar com as crianças e Lauren pode ingressar na faculdade. Não vou mentir que as vezes via minha mulher com olheiras profundas por não dormir direito, era muito puxado seus estudos, muitas vezes eu acordava de madrugada e ela não estava na cama, descia e a pegava na mesa de jantar estudando ou fazendo algum trabalho. Eu dava o meu máximo para ajuda-lá, quando a Mani não estava, eu saia com nossos filhos para algum lugar para que eles deixassem ela descansar. Mani nos ajudava muito, e eu tinha tanto pra agradecer a ela por tudo que fazia.

Por isso eu não me importava do Tonny ser praticamente um cão perseguidor comigo. Pelo menos deixava a mãe dele em paz quando precisava. Com três anos de idade o garoto era minha cara, mas com os olhos de Lauren. Era uma criança bem esperta para idade dele, era educado e não fazia muita birra quando queria algo. Até porque diferente de mim com a Ally antes de conhecermos Lauren, ela não deixava ele fazer tudo que queria e sabíamos explicar quando ele não podia ter algo sem que isso originasse uma guerra.

As vezes ele chorava por alguma coisa e a Ally ficava o olhando com um olhar julgatorio do tipo: Criança mal educada, mimado.

E eu a olhava do tipo: Olha a Hipocrisia. E lembrava em pensamentos as vezes que ela se jogava no chão quando queria algo e eu não dava, antes de Lauren entrar em nossas vidas. Hoje me praguejo pelas vezes que gritei ela, sabendo agora que o problema na verdade era eu.

Como irmãos, eles brigavam muito, as vezes por motivo algum, apenas se tocarem já era motivo de briga entre os dois. Mas em determinados momentos era o porto seguro um do outro, como uma vez em que estava chovendo e a Ally saiu do seu quarto e foi pro do irmão para ficar com ele, pois sabia que ele tinha medo de trovão. Quando cheguei no quarto dele para conferir se estava tudo bem, os peguei deitados na mini cama em forma de carrinho dormindo abraçados. Passei bons minutos encostada  na soleira da porta admirando as duas coisinhas mais importante da minha vida.

Na medida em que minha primogênita crescia, ia ficando ainda mais parecida com a mãe biologica. Era uma mini Ellie, baixinha, olhos pretos como jabuticabas, cabelos castanhos, que a apesar da Ellie parecer loira já que ela pintava o cabelo, era uma morena bem bonita. E nossa filha estava virando uma cópia exata da Brooke e eu tinha tanto orgulho da minha filha. Os pais da Ellie eram bem presentes na nossas vidas, Ally os amava muito, sempre nos visitava e mimava as crianças, principalmente o Tonny que começou a chama-los de vovó e vovô. Lauren não se importou, até porque qualquer pessoa que tratassem ele com carinho era bem vindos. No finais de semana quando a Ally ia pra casa dos Brooke, eles acabavam levando o Tonny também, porque ele ficava chorando. Era apenas mais uma rede de apoio para nos ajudar com as crianças, éramos gratas por cada uma delas. Lauren engravidou muito cedo, e nem sei como seria de nós duas se não tivéssemos desse tanto de gente para nos ajudar.

A um tempo minha melhor amiga disse que estava apaixonada por uma garota, mas não nos disse quem era ou falou se conhecíamos. Mas há alguns meses eu cheguei em casa depois do trabalho e peguei ela no maior amasso com minha babá, vugo melhor amiga da minha mulher.

Nesse dia Normani estava cuidando apenas da Ally, já que o Tonny estava na casa do tio Mike com a Florence. A Ally não quis ir pra casa deles, preferiu ficar em casa brincando no playground com o Heitor que agora estava com nove anos. Então elas me explicaram que já tinha um tempo que estavam ficando, mas deixando claro que era sempre fora do horário de trabalho da Mani. Só nesse dia que não acharam problema em se agarrar, já que as crianças estavam entretidas no quintal. Lauren ficou um poço de felicidade quando soube delas duas, eu particularmente também fiquei. Algumas semanas depois começaram a namorar e por incrível que pareça, a história delas se pareciam um pouco com a da mãe de Lauren e o Tio Mike.

Eu só espero que não tenha o mesmo final, até porque eu torcia muito por esse casal que foi nossas madrinhas de casamento quando eu e Lauren nos casamos quando o Tonny fez 7 meses de vida. Foi uma cerimônia simples, casamos no México e foi um evento apenas para família e amigos mais próximos.

O Mike estava tão orgulhoso nesse dia, levando sua filha pra mim no altar. Naquele dia eu o prometi que me dedicaria todos os dias para ser a melhor esposa para sua primogênita, e ele sabia que eu seria. Então por isso eu lutava todos os dias pela minha família. Ele já havia se aposentado da empresa de vez, agora estava sobe minha responsabilidade, aconteceu o mesmo com minha irmã que com apenas 21 anos já havia terminado a faculdade e virado presidente da matriz. Porém, meu pai continuou na empresa para auxilia-lá e minha mãe continuou como vice-presidente, até porque ela gostava do que fazia.

Por outro lado, na empresa de Miami tínhamos um vice provisório, pois comecei a treinar a Normani para tomar esse cargo quando concluísse a faculdade de administração daqui um ano. Ela era muito inteligente, dedicada e nunca nos deixou na mão quando precisamos. Queria da uma oportunidade para quem sempre esteve ao lado de Lauren quando ela mais precisou. E além disso, a empresa era de Lauren até que o Chris tivesse idade suficiente, eu só era presidente, então ela iria querer que alguém de sua confiança estivesse nesse cargo de vice-presidente ao meu lado, já que ela se negou a entrar nesse ramo.

Eu não poderia está mais feliz com a nova vida que construir, eu tinha a esposa perfeita e filhos perfeitos. Se eu pudesse voltar no tempo, eu voltaria para o período em que Lauren estava grávida, sentaria comigo mesma e diria: Não tema, a criança que ela carrega no ventre virá apenas para somar a vida de vocês. Não tem nada a temer, o ame, pois ele é seu valioso raio de sol que te ilumina quando sente que tudo parece escuro.

Nos aniversários da Ally, Lauren e Ally me acompanhavam durante o dia até o cemitério e levávamos flores pro túmulo da Ellie, e durante a noite comemoravam o aniversário da nossa filha. Quando Ally começou a entender as coisas, explicamos como a mãe dela morreu, mas fizemos acreditar que isso foi uma forma de coragem dela de traze-la ao mundo. Não queríamos que ela se culpasse pela morte da mãe, mas que admirasse a mulher incrível que ela foi. Os avós dela sempre lhe contava histórias sobre a mãe, e isso a deixava tão feliz. Era uma forma dela nunca esquecer a mulher que lhe trouxe ao mundo e eu queria muito que minha filha crescesse e tivesse a mesma essência que a mãe biologica.

Por isso minha filha amava tanto a Lauren, pois a duas estavam conectadas em uma só coisa como a morte das mães. Eram órfãs de mãe, mas Lauren encontrou conforto na Florence e a Ally encontrou conforto em Lauren, dois corações pequenos cheios de amor.

A quatro anos eu conheci o amor, ela era pequena, frágil e quebrada. Eu estava em pedaços, mas ela foi paciente e colou meio que inconcientemente meus pedaços, alegrou os meus dias e me fez ser melhor, como mãe e como pessoa.

O amor me trouxe a vida.

O amor me fez perceber onde estava meu interruptor e acendeu minha luz.

O amor me tornou a mulher que eu sou hoje, com a melhor família que alguém poderia ter.

Eu sou grata todos os dias por Dinah te me feito contratar uma estranha para cuidar do meu pequeno bolinho. 🍰

(🍰)


Notas Finais


Olha lá, a tia Mih resolveu fazer Normanah no Epílogo... O que acham de um Spin-off Norminah para vcs verem o desenvolvimento do relacionamento delas? Uma história só delas mas que mostrara um pouco de camren tbm.

Enfim, se quiserem. Deixa aqui nos comentários.

Los adoro meus pequenos bolinhos. Obrigada por lerem essas história. Mais um pouco e ela bate 100k de visualização, e eu nem sei como agradecer. ❤


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