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História Little Devil - I'm falling in love tonight


Escrita por: byunirie

Notas do Autor


OLÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
MANO EU TO CHOROSAAAAA
chegamos aos 250 favs e eu não poderia ser mais grata a vocês!
obrigada por fazerem Little Devil chegar até aqui e espero que essa história ainda vá longe!
como prometido, aqui está o último extra da história e espero de coração que todos vocês gostem, tão quanto gostarem dos últimos caps <3

um agradecimento especial para a Helô (@SamHeonGi), que betou essa história e surta comigo, a verdade é que essa neném e eu nos aproximamos muuito graças a LD, então to soft <3
a Saraa que é minha capista oficial e vive me mimando além de me motivar, então sou eternamente grata!
e ao TRIPLE L que me aturam, ajudam, surtam e são meus nenéns especiais, graças a elas LD existe KKKK e nem foi pq colocaram uma arma na minha cabeça.
a verdade é que tem MUITAS pessoas que eu queria agradecer, mas não quero me prolongar, então só obrigada a TODOS vocês que leram, deram seu fav, seu rt lá no tt.
ENFIM, é isso.

Boa leitura meus amores <3

Capítulo 3 - I'm falling in love tonight


Chanyeol estava novamente naquela boate cheia demais para um dia aleatório da semana, dessa vez desacompanhado dos amigos, que nem ao menos sabiam onde o maior estava. O Park não acreditava que havia cedido as provocações de Baekhyun, que estava fazendo uma greve de sexo a algumas semanas, deixando o veterano do curso de música subindo pelas paredes, recorrendo a uma tentativa de confirmar sua sexualidade e se aliviar no processo. 

As coisas entre os dois estavam tomando um rumo perigoso, tão perigoso que o Park achou melhor se afastar um pouco, o que obviamente não deu certo, pois no dia seguinte a sua decisão ele estava na porta da sala de aula de Baekhyun, que sorria vitorioso. O ruivo sabia que Chanyeol era orgulhoso demais e jamais admitiria que estava preso e envolvido demais naquilo que tinham, mas sabia que o maior não conseguia resistir a tentação.

O que resultou em um Baekhyun dizendo que o maior não encostaria mais em seu corpo até que admitisse que era um verdadeiro viciado no ruivo. E bom, competitivo como era, Chanyeol aceitou a aposta, se arrependendo na mesma noite em que havia feito, afinal estava duro como uma pedra e não poderia ligar para o menor e dar o gostinho da vitória ao Byun e isso já fazia uma semana. 

Inferno. O maior pensava encostado no bar da boate, observando cada corpo dançando ao som de I Got You cantada por Jessie J. Estava irritado, para não dizer frustrado, por não encontrar nenhum homem que o deixasse duro como Baekhyun deixava. Claro que havia tentado foder com alguma mulher bonita do campus, mas não obteve sucesso nenhum, estava duro no começou, mas passar as mãos pelo corpo feminino não o deixava na vibe como antes. 

Bufou virando-se para o bar e colocando o copo de vodka ali com algumas notas, pagando pelas bebidas e se apressando a sair do local. Não queria admitir, mas desde que começou a transar com Baekhyun, alguns meses atrás, sexo com outras pessoas havia perdido a graça. Tentou encontrar prazer em outros corpos, Deus sabe como tentou, mas sempre acabava recorrendo ao ruivo, que mostrava aquele sorriso sacana e dava ao Park exatamente o que ele queria. 

O pior? É que em algum momento havia deixado de ser só o sexo, começou com um simples “dorme aqui hoje” e a relação foi se intensificando, a ponto de fazerem maratonas de animes e até mesmo se encontrar na faculdade para almoçar. O que antes era completamente escondido de olhares curiosos, hoje até os amigos já sabiam do envolvimento dos dois, o que gerou choque e piadas internas entre Sehun e Jongin, que encarnaram em Chanyeol até que ele se irritasse, e saindo puto da academia que faziam juntos. 

A irritação do Park não durou muito, tinha que aceitar que os amigos sempre iriam usar isso para zoá-lo, mas agradecia que os tinha por perto, eram compreensíveis e o ajudavam a entender toda aquela mistura de sentimentos. Não demorou a chegar em casa, pegou o primeiro táxi que parou na boate e logo estava se jogando na cama, pensando no que Baekhyun deveria estar fazendo, aumentando, ainda mais, sua irritação. Será que não podia fazer qualquer coisa sem que pensasse no ruivo? No quão gostoso ele era? Em como gostava de aproveitar a companhia dele mesmo que fosse apenas passar a madrugada jogando? 

Não sabia dizer o que estava acontecendo consigo, na verdade, até sabia, mas não queria aceitar, não era gay, não mesmo, o problema era que Byun Baekhyun era um demônio capaz de deixar qualquer um fora do eixo. Chanyeol repetia isso para si todos os dias, mas sabia, no fundo, que esse pensamento não passava nem perto da verdade. Park Chanyeol era bissexual e gostava mais do que deveria, de um certo ruivo que o deixava completamente confuso e perdido. 

Suspirou pesado sentindo seu celular vibrar no bolso da calça, era um pouco mais que duas da manhã e o grupo dos seus amigos vibrava, olhou rapidamente o aparelho e riu brevemente o ver a “preocupação” de Sehun em não saber onde o Park estava. 

PCY: Estava na Delight. Mas já tô em casa.

podem brotar aqui?

OSH: Como assim na Delight? Cara…

KJN: Estamos indo aí! Sem surtos

Chanyeol bloqueou o celular jogando-o na cama e voltou a encarar o teto, a porta sempre ficava destrancada para os amigos entrarem, moravam no mesmo prédio e viviam um na casa do outro. Já estava acostumados com as invasões dos dois amigos, que dividiam um apartamento no andar de cima. Não demorou muito para que o Park ouvisse os amigos fechando a porta e entrando afobado dentro do quarto do maior. 

— Pode contando tudo! — O Oh disse se sentando na cama. 

— Desde que Baekhyun entrou de greve você tá assim! Você foi para a Delight SOZINHO! — Jongin disse se sentando no colo de Sehun, ambos recebendo um olhar estranho do Park. 

— Vocês dois... Por acaso? — Chanyeol perguntou apontando para os amigos. 

— Não mude de assunto. — Jongin falou.

— Isso é assunto para depois. Você escondeu seu namorico com o Baek por quase dois meses, não exija nada da gente. — Sehun disse. — Anda, desembucha! 

— Primeiro não existe essa de namorico. Segundo, eu só posso tá ficando maluco. Não consigo me excitar com outra pessoa... Achei que o problema era mulher e bem fui na Delight.

—  Achou que um homem chamaria sua atenção, ok… E aí? — Quis saber Jongin.

— Não tem um “e aí”. Claro, teve uns caras dando em cima, mas só. Eu só conseguia pensar na merda daquela noite que conheci o Byun. — Chanyeol disse irritado, passando a mão pelos cabelos escuros. 

— Isso é um problema caro amigo. — Sehun disse e Jongin concordou. — Parece que o buraco entre você e Baekhyun é bem mais embaixo! 

— Eu não sou gay Sehun!

— Eu não disse que era. — O Oh falou com um sorriso divertido. — Mas deveria considerar que estar saindo com um homem e transando com ele a cinco meses não faz de você hétero. 

— Meu problema é só a porra do Baekhyun. Tenho certeza que é só eu continuar me mantendo afastado! Essa “greve” dele vai me fazer bem, vou voltar aos meus sentidos. 

— Isso é história pra boi dormir Chanyeol! — Jongin disse revirando os olhos. 

— Com certeza. A meu ver, você está cada vez mais preso em uma mentira que criou apenas para não se permitir ser feliz. — Pontuou Sehun. — Quero dizer, você prefere se convencer disso que está dizendo só pra não aceitar o fato de que gosta de uma rola e tá feliz nessa relação estranha que vocês dois tem. 

— Não é namoro!

— E eu disse que era? — Sehun ergueu uma sobrancelha, era engraçado ver o amigo na defensiva. O Park revirou os olhos.

— Chanyeol, vamos ser sinceros agora. O que tá rolando de verdade entre você e Baekhyun? — Jongin questionou sendo abraçado pela cintura por Sehun. 

— Não tem nada rolando! — Disse novamente na defensiva e Sehun olhou para o amigo como quem diz “sério mesmo?”. O Park suspirou pesado, pensando se deveria ser sincero para resolver logo tudo que o estava deixando confuso. — Eu não sei! Ele me deixa confuso. O sexo é bom para caralho, mas merda, deixou de ser só isso.

— Explica melhor. Não somos cartomantes. 

— Caralho. — Chanyeol bufou. — Eu gosto do sexo com ele, gosto da companhia dele! O que mais querem que eu diga caralho?  Que temos muito em comum? Que gostamos dos mesmos jogos, dos mesmos animes e séries? Eu até passei a comer miojo com ketchup só porque ele gosta disso! — Saiu dizendo tudo de uma vez só. — Ele me faz rir e sabe me excitar. Ele- — O Park se calou ao ver os amigos o olhando com caras sarcásticas. 

— Realmente precisa que a gente diga algo? — Jongin questionou divertido.

— Você pode não ser gay, mas claramente tem sentimentos pelo Byun. — Pontuou Sehun.

— Claro que não, é loucura… Não tenho sentimentos por ele — O maior disse com os olhos um pouco perdidos. Não eram sentimentos, eram? 

— Não podemos fazer muito Chanyeol. Você é o único que sabe o que está aí dentro, o único que pode tirar uma conclusão de seus próprios sentimentos. — Jongin disse sério e segurou a mão do amigo. — Ser gay, bi… Não é errado.

— Não mesmo. Você nunca nos julgou Chan, até mesmo vai em boates gay com a gente, então não se julgue também. — O Oh disse com um sorriso tranquilizador. — Só não se prive de ser feliz por medos sem sentidos. 

— Pode acabar perdendo alguém que queira realmente ao seu lado só porque não quer aceitar que é essa pessoa que te faz feliz. 

— Mas e se ele não sentir isso? Se pra ele for só sexo? Um jogo… — Chanyeol disse baixinho, finalmente deixando toda a máscara de garoto que não se deixa abalar facilmente. — E se ele rir dizendo que eu não deveria sentir me sentir assim? Nunca conversamos sobre isso…

— Você nunca vai saber se não tentar. 

— Baekhyun não tem cara de ser desse jeito, e pela forma que ele te olha… Algo que me diz que ele também se sente assim. — Sehun falou calmo.

— Se sente assim e respeita seu tempo. Ele poderia jogar várias verdades em cima de você, mas não fez… — O Kim completou.

— O que eu faço? 

— Bom, isso aí já não é com a gente. Isso é uma batalha que você mesmo precisa lutar.

O estudante de música ficou pensativo durante toda a conversa com os amigos, claro que a situação do Park não foi o assunto entre eles, aproveitaram para falar sobre o recente namoro de Jongin e Sehun, entre outras coisas. Chanyeol queria poder dizer que prestou atenção em tudo que foi dito, mas a verdade era que a cabeça do estudante não estava ali, e sim presa em um certo homem de cabelos vermelhos. 

 

(...)
 

— Mas você disse para ele o que está sentindo? — A garota de cabelos loiros perguntou enquanto olhava as marcas de amaciantes na prateleira do supermercado, enquanto Baekhyun chupava um pirulito debruçado sobre o carrinho sem encarar a amiga. 

— Claro que não! Eu te disse que ele paga de hétero, eu não posso simplesmente virar pra ele e dizer “Ah Oi Chanyeol tudo bom? Então, eu acho que esses últimos cinco meses que estamos fodendo eu acabei me apaixonando por você” — O ruivo disse revirando os olhos e olhando para a amiga que segurava dois amaciantes de cheiros diferentes na mão. — O de flores é melhor, é bem mais cheiroso.

— Bom, eu acho que deveria dizer algo. Você entrou de greve e agora estão a uma semana sem contato. Sabemos que ninguém resiste a você, mas ele pode encontrar outra pessoa. — Yeri disse colocando o amaciante rosa de aroma de flores no carrinho. — Onde é a sessão de detergentes? 

— Por ali. — O Byun apontou e começaram a andar em direção ao corredor. — O problema não é esse, eu sou muito bem resolvido comigo mesmo, aceito meus sentimentos e tudo mais, mas essa aposta e greve não foi pra realmente testá-lo. 

— Então pra que foi? 

— Ele nunca esteve com um homem antes Yeri, eu fui o primeiro e eu sei que nosso convívio tem deixado ele confuso. Se é para estarmos juntos quero que seja por vontade dele… Como é mesmo aquele ditado? — Baekhyun disse parando ao lado dos detergentes e entregando um na cor vermelha para a amiga. — Liberte, se for seu volta? Não lembro…

— Prefiro o branco! — A garota esticou a mão para pegar o detergente branco que o amigo a entregava, colocando o vermelho no lugar. — Deixe ir porque o que é seu sempre volta.

— Isso mesmo!

— Eu acho arriscado… E se ele conseguir levar os dias tranquilamente sem você? — Yeri encarou Baekhyun que fiz um bico segurando o pirulito. — Acho que estou esquecendo alguma coisa… — A garota disse encarando a lista de compras em mão. — O que diabos é rúcula? 

— Acho que é mato. Pra lá. — O ruivo apontou para o setor de hortaliças. — Eu não sei, quero que ele me queira sem medos ou inseguranças. Acho que prefiro suportar ficar sem o sexo maravilhoso e companhia dele, do que viver algo em que ele não está pronto. 

— Acho isso muito corajoso da sua parte. Você o tinha nas mãos e agora… Bem, espero que seu plano dê certo, vocês fazem um belo casal. 

— Assim como você e a Seulgi. — Yeri sorriu para o amigo, parando no setor de hortaliças e vendo a quantidade de verdes espalhadas pelo lugar, a garota desfez o sorriso e olhou para a lista de compras e novamente para o setor. 

— Como que eu vou saber o que é uma rúcula?! 

— Boa sorte, vou comprar chocolate. — Baekhyun deu um tapinha nas costas da amiga a deixando sozinha, olhando os verdes indignada. 
 

(...) 

 

Chanyeol estava encostado em seu carro em frente ao prédio de Baekhyun, ele não estava em casa, mas preferiu esperar pelo menor, não aguentava mais a distância e precisavam conversar sério. Fazia quase uma semana desde a conversa, esclarecedora, que tivera com Sehun e Jongin, então antes de tomar uma atitude precipitada resolveu pensar bastante em seus sentimentos em relação ao ruivo. Claro que não se surpreendeu nenhum pouco ao ter certas respostas, que estavam bem óbvias desde o começo. 

Motivado pela empolgação, receio e ansiedade, o Park não pensou muito pegando a chave do carro e indo em direção a casa do mais novo. Não queria desistir de dizer tudo que estava preso, então fazia mais ou menos uma hora que estava parado ali, chamando atenção de várias mulheres que o olhavam um tanto desejosas. Passou a mão pelo rosto ansioso, pensando se aquilo não era nenhum aviso para que simplesmente entrasse em seu carro e fosse embora. 

Podia tentar falar com o menor na faculdade, mas sabia que se fizesse isso iria se acovardar e passaria mais e mais dias longe criando coragem de novo. Suspirou pesado e olhou para o lado, onde um carro preto encostava e de dentro saia uma garota loira e logo atrás Baekhyun. O Park sentiu o ar faltar por alguns minutos, como era possível o ruivo estar ainda mais bonito que antes? Não sabia dizer. Observava os dois amigos rindo enquanto pegavam compras do mercado na mala.

— Não acredito que não conseguiu encontrar a rúcula! Seulgi vai te matar. — Ouviu Baekhyun dizer para a garota que revirou os olhos. 

— Ele que fosse ao mercado então. Eu não conheço mato Baekhyun, no máximo o alface. 

— Vergonhoso! — Ele disse rindo e entregando um saco para a garota. 

— Quer falar de quem? Você fugiu pra comprar chocolate!

— Priorida- — Baekhyun parou de falar ao ver Chanyeol parado com os braços cruzados, deliciosamente marcados pela blusa preta colada ao corpo e um boné virado para trás. 

— Eu vou te livrar de me ajudar com as compras… Obrigada Baek. — A garota disse pegando o que era dela e acenando com a cabeça para Chanyeol, antes de entrar no prédio ao lado do de Baekhyun. 

O ruivo foi se aproximando do maior que sorriu de lado, meio sem graça. Muitas coisas passando pela cabeça de Baekhyun, que olhava o maior com os olhos cerrados, se sentindo um tantinho vitorioso e talvez preocupado pelo que teria levado o maior ali. Chanyeol descruzou os braços apontando para as sacolas que o ruivo  carregava.

— Quer ajuda?

— Ah… Não precisa, tá leve. — Baekhyun disse, mas mesmo assim o maior pegou as sacolas de sua mão. — Obrigado. Está aqui tem muito tempo?

— Não, acabei de chegar e me informaram que você tinha saído. Já tava indo embora quando chegou. — Chanyeol disse e entrava junto a Baekhyun no prédio. 

— Ah sim. — Concordou apertando o botão do elevador, logo o porteiro voltou para seu lugar encarando Chanyeol. 

— Esperou todo esse tempo? Podia ter ficado sentado aqui na portaria garoto. — O Byun observou os olhos do maior se arregalarem e seu rosto assumir uma coloração vermelha. 

— Acabou de chegar hm? — Disse divertido. — Não sabia que estava tão desesperado em me ver. Obrigado por entregá-lo senhor Lee.

O homem sorriu sem graça ao perceber que havia entregado o grandão, que agora não olhava mais o morador, e sim o chão, que parecia muito mais interessante. O elevador parou no térreo, onde os dois entraram, Baekhyun apertando o sexto andar e encarando Chanyeol pelo canto dos olhos. O sorriso vitorioso e divertido não saía dos seu rosto, afinal se o Park estava ali a algum tempo, só poderia significar alguma coisa boa. 

A caixa metálica ficava cada vez mais sufocante para aqueles dois garotos que emanavam toda a tensão sexual que guardavam durante as semanas afastados. Era de conhecimento de ambos que  não possuíam outro parceiro sexual desde que começaram aquele estranho relacionamento. Baekhyun sabia que o maior já havia tentado, mas nunca conseguia chegar aos finalmente, apenas consigo, o que era algo e tanto para o ego, já grande, do ruivo. 

Já Baekhyun, que sempre fora bem resolvido consigo mesmo, nunca teve vontade de procurar por outra pessoa, o sexo com Chanyeol era maravilhoso e bem, não queria deixar de estar na cama do maior. Não sentia necessidade em estar com outra pessoa, e não foi surpresa nenhuma para si quando começou a se sentir estranho na companhia do maior, sabia que estava criando sentimentos e até mesmo pensou em falar sobre isso com o outro, mas preferiu evitar.

Entendia que Chanyeol sempre esteve com mulheres e que ele era o primeiro homem com quem se envolvia, gostava de esclarecer as dúvidas do maior, mas chegar com a pauta sentimento, já era demais. Baekhyun sabia que o Park não resistia a si e gostava de vê-lo tão sedento e desesperado por seu corpo, mas não era uma pessoa filha da puta, e quando percebeu que as coisas estavam tomando um rumo mais sério, veio com a ideia de se afastar. 

Não que quisesse, de fato, estar longe de Chanyeol, mas como tinha dito a Yeri no supermercado, queria que o maior pensasse sobre isso e quisesse estar junto de si, sem precisarem esconder. Baekhyun torcia para que o músico o quisesse dessa forma, caso contrário teria de terminar aquele lance que tinham, por mais que o sexo fosse espetacular e jamais encontrasse alguém que chegasse aos pés do maior. 

Poderia ignorar seus sentimentos e continuar naquilo, mas para o ruivo esse jogo era perigoso, já estava envolvido demais, apaixonado demais. Seria doloroso se afastar de verdade de Chanyeol, mas ele sabia o que queria, e bem, se não poderia ter, não iria insistir em algo que o faria sofrer. Saíram do elevador com os corações acelerados, seria até mesmo engraçado a forma silenciosa em que estavam, uma vez que eram barulhentos e ávidos pelo corpo um do outro. 

Baekhyun abriu a porta do apartamento dando passagem para o Park, que já conhecia a casa do ruivo, indo direto para a cozinha e colocando as compras pelo chão. O maior ia começar a arrumar elas, se não fosse pelo ruivo cruzando os braços e pigarreando para chamar sua atenção, ainda com um sorriso debochado no rosto. 

— Não acredito que veio aqui só pra me ajudar com as compras e guardá-las pra mim. 

— Tem razão, não vim por isso. — Chanyeol suspirou.

— Vamos pro sofá, vou pegar uma bebida pra gente. 

— Eu pego, vai indo pra sala. — O maior disse abrindo a geladeira e pegando duas garrafas de cerveja, enquanto Baekhyun mordia o lábio apreensivo se sentando no sofá ignorando as batidas aceleradas em seu coração. O ruivo aproveitou para conectar o celular na caixinha de som, deixando que algumas músicas tocassem, talvez isso o acalmasse,  Capital Letters da Hailee Steinfeld tocava baixinho.

Chanyeol abriu as garrafas e voltou para a sala observando atentamente Baekhyun que não demonstrava nada, ao contrário de si, que suava só em pensar em abordar aquele assunto com o menor. Se sentou ao lado do ruivo se perguntando se ele se sentia da mesma forma, mas não saberia dizer, o Byun era como um livro aberto, mas se sentia burro demais por não saber ler. 

— Então? — O ruivo questionou pegando a cerveja estendida pelo mais velho. — Se for sobre a greve, não pretendo quebrá-la até você admitir que não resiste a mim — Riu baixinho bebendo um pouco da cerveja.

— E você está certo. Eu não resisto a você. — Baekhyun quase cuspiu a cerveja ao ouvir Chanyeol, que parecia interessado demais em apenas brincar com a garrafa de cerveja nas mãos. O ruivo não esperava de verdade que o Park fosse falar isso.

— O que? 

— É isso que você ouviu Byun. Eu não resisto a você. — Bufou colocando a garrafa sobre a mesa de centro e se virando para encarar o menor, que pela primeira vez em meses, parecia chocado. — Não sei qual seu feitiço, mas porra… Eu não consigo não pensar em você. Não desejar você. — Disse indo para cima do ruivo. Tirou a bebida das mãos do mesmo, colocando sobre a mesa, e depois puxando o menor para si, até tê-lo em seu colo.

— Eu não vou ceder… — Baekhyun sussurrou, sabendo que sim, ele cederia.

— Acho que já fizemos jogos demais Baekhyun. Eu cansei, é um game over. Você me tem nas mãos e eu não posso mais lutar contra isso.

— Chanyeol… 

— Me deixe falar… Antes que eu perca a coragem. — Chanyeol sorriu sem graça, apertando a cintura do ruivo. — Eu sempre fui hétero, além disso, sempre fui um verdadeiro galinha. Mas conhecer você… Não consegui mais ver graça em outras pessoas, a verdade é que eu não quero outras pessoas. Tive que enfrentar uma guerra interna para chegar a uma conclusão. 

— E qual foi? — Sussurrou, encarando os lábios cheirinhos o maior.

— Eu não sou gay. — Baekhyun sentiu uma leve decepção pesar em seu peito. — Mas definitivamente não sou hétero. O que eu to tentando dizer é que eu não quero perder você, nem o que temos. Quero segurar sua mão enquanto te levo até sua sala na faculdade. Quero te levar ao cinema e deixar você escolher o filme. Céus, quero te apresentar aos meus pais e brigar com eles caso te tratem mal. 

O ruivo olhava Chanyeol com lágrimas nos olhos, nem em um milhão de anos achou que ouviria tudo aquilo. Tinha certeza, mesmo esperando que fosse ao contrário, que o maior não fosse querer nada consigo, que aquilo que tinham ficariam apenas para as lembranças, mas não. Ali estava ele, ouvindo tantas coisas boas que faziam seu coração acelerar ainda mais rápido.

— Eu não sei dizer quando as coisas começaram a mudar, mas mudaram e por mais assustado que eu tenha ficado, não foi pior que essa semana longe de você. — Chanyeol levou a mão até o rosto do menor, deixando um carinho sutil. — Eu senti falta da sua gargalhada enquanto assistíamos Broklyn Nine-Nine. Senti falta da forma como se aninhava em meus braços depois do sexo quando íamos dormir. Até daquele miojo estranho eu senti falta! — Ambos riram, e o ruivo bateu no braço do maior.

— Não é estranho!

— É sim! É nojento, mas eu gosto. Gosto porque você fica feliz quando tá comendo aquilo e céus, eu gosto de te sorrir tão animado. Eu não sei como vai ser daqui pra frente, mas eu quero tentar Byun, quero ser fiel a você e aproveitar cada momento ao seu lado. — Chanyeol disse olhando nos olhos de Baekhyun. 

— Me beija Chanyeol.

E foi isso que ele fez. Colaram os lábios de forma apressada, faminta, sentiram tanta falta daquele contato que era surreal, parecia que estavam afastados a meses e não a uma semana. Heaven da Julia Michaels começou a tocar, servindo de trilha sonora para os dois corpos que se colavam cada vez mais, os beijos se tornando cada vez mais sedentos, com sorrisos satisfeito dado entre eles, compartilhando o quão bom era aquele toque. Baekhyun foi parando os beijos com selinhos, apenas para observar o maior tirar sua blusa com calma, mas sem tirar o olhos de cada pequeno detalhe de seu corpo. 

Nunca se cansaria da forma que Chanyeol parecia o desejar, o olhando como se fosse a coisa mais perfeita no mundo. Ele não sabia, mas para o Park, o ruivo era de fato perfeito, em todos os sentidos, mesmo antes, quando eram apenas sexo, sempre houve em Baekhyun, algo que tirava a sanidade do maior. Fechou os olhos de forma deleitosa, jogando a cabeça para trás enquanto sentia os lábios de Chanyeol percorrer seu pescoço, descendo em direção aos mamilos já enrijecidos. Arrepios e suspiros involuntários eram dados, sempre era assim ao lado do maior, não precisava de muito, apenas um toque mais forte, um carinho, que todo seu corpo se entregava. 

Nunca agiram de forma tão calma sobre sua excitação como estavam agindo agora, as sensações pareciam melhores que da última vez, talvez pelo tempo em que não se encontraram, ou simplesmente por fazerem aquilo cientes dos sentimentos que os envolviam. Sem medos, preocupações ou dúvidas. Estavam se entregando de corpo e alma, fazendo que, além do desejo, emoções fossem sentidas durante todo o processo. A química entre os dois era visível e invejável aos olhos de qualquer um, os toques lentos, mas ambiciosos ganhavam mais força, mais precisão. 

A medida que os corpos esquentavam a necessidade crescia, e isso ficava claro pelas reboladas certeiras que o ruivo dava no colo de Chanyeol. Em cima do pau dele. Os gemidos eram contidos, mas deleitosos, e o Park nem ao menos desgrudava a boca do corpo do menor, enquanto tentava abrir a calça do ruivo. Baekhyun sorriu divertido ao ver o empenho do companheiro em tentar livrá-lo das roupas, que só atrapalhavam o que tanto queriam. 

— Precisa de ajuda grandão? — Perguntou provocante, com um sorriso debochado no rosto. Por mais que, estivessem envoltos em tantas emoções, ainda eram Baekhyun e Chanyeol. Ainda eram fogo contra fogo, e eles estavam em chamas. O ruivo jamais deixaria seu tom provocante, e o Park continuaria sendo afetado por ele.  

Chanyeol grunhiu, mas aceitou a ajuda do menor, então logo estavam livres das peças, as mãos do músico percorriam todo o corpo do outro, puxando-o mais para si, colando cada vez mais os corpos. Baekhyun sentia a ereção do mais velho, dura, em sua bunda e mordeu os lábios com força, não conseguindo controlar o sorriso ladino que deu ao rebolar, novamente, sobre a ereção do Park, vendo-o revirar dos olhos junto a um gemido sôfrego. 

— Você gosta de me ter rebolando pra você Yeol? — O Byun perguntou safado, aumentando a intensidade em suas ações. 

— Caralho… Você ainda pergunta? — Chanyeol respondeu sentindo seu pau guinar, nunca se acostumaria em como seu membro respondia às investidas e provocações do mais novo.

Prisoner do Raphael Laker, começou a tocar e o ruivo sorriu, aproveitando as batidas da música para torturar um pouco mais o mais velho, que gemeu um pouquinho mais alto, ao ter o ruivo rebolando com mais vontade em seu colo. Perdendo o pouco de controle que ainda tinha, agarrou o Byun pela cintura e o jogou no sofá, ficando por cima dele. Olhava as feições do garoto, e não se cansaria de observá-lo, Baekhyun era fodidamente gostoso, e lindo, independente da situação.

— Deveria castigá-lo apenas por brincar comigo dessa forma. — Disse ao levar uma das mãos à ereção do menor por cima da cueca, apertando. O ruivo fechou os olhos voluptuoso. — Te ver assim tão necessitado e tão vulnerável a mim… Me deixa louco. 

— Você fala muito e age pouco Park… 

Baekhyun sentiu o aperto em seu pau aumentar, estremecendo nas mãos do maior, que sorriu sacana. Seu garoto sabia ser afiado, mas ele não ficava para trás e conseguia, na hora do sexo, mostrar quem era que mandava. Desceu o tronco levando os lábios no pescoço do menor, distribuindo mordidas e beijos molhados enquanto tirava a cueca, encharcada de pré gozo, do menor, que suspirava pesado, perdido nos lábios do músico.  

Nunca se cansaria de provocar Chanyeol, poderia estar apaixonado pelo maior, mas sabia que não perderiam toda essa líbido, todo esse lado safado, afinal davam certo juntos, tinham uma química absurda na cama e fora dela. Logo o casal estava sem as cuecas, Baekhyun contorcendo-se abaixo do corpo do Park, que roçava as ereções, agora, libertas, causando arrepios à ambos. 

— Anda logo Chanyeol! — O ruivo disse ao sentir os dedos melados, pela saliva do maior, alisar sua entrada, numa clara provocação.

— Tão apressado... — Chanyeol disse ao enfiar dos dedos, sorrindo com a visão do menor arqueando as costas e jogando a cabeça para trás. O Park sabia ser diabólico quando queria, e no sexo, ele sempre deixava que esse lado viesse a tona. 

— Filho da puta… 

— Olha boca Byun. Você não era tão boca suja assim. — O maior disse com um sorriso sacana, movimentando os dedos devagar, e ia gradativamente aumentando a velocidade, apenas para voltar a ir devagar. Queria levar o ruivo ao limite.

— Me fode logo Park.

— Mas eu já não estou fazendo isso? 

Baekhyun bufou usando toda a força que ainda tinha para empurrar o maior, que se assustou, o garoto teve força o suficiente para virá-los no sofá e ficar por cima do maior, que o olhava um pouco surpreso. Sorriu sacana para o músico, logo se ajeitando melhor sobre o colo dele, que gemeu ao ter a ereção segurada com força. 

— Já se divertiu muito, você sabe que não sou tão paciente… Podemos brincar mais depois, porém agora eu só preciso de você indo bem fundo em mim… — Baekhyun sussurrou a última parte com um sorriu ladino e levou o pau do maior até sua entrada, não perdendo tempo em sentar devagar. Sentia Chanyeol o abrindo deliciosamente, até estar completamente cheio, as pulsações do pau do maior em seu interior, arrepiando todo seu corpo. 

A visão de Chanyeol, com a cabeça jogada para trás, os olhos fechados e a boca cheinha aberta, causava espasmos no corpo do ruivo que não tardou a começar os movimentos lentos, cavalgando no membro do Park. O gemidos de ambos abafavam a música que preenchia a sala, nem ao menos saberiam dizer o que estava tocando, mas o ritmo era bom o suficiente para que o ruivo rebolasse, no pau do maior, ainda conforme as batidas. A sala estava quente demais. Eles estavam quentes demais. Chanyeol segurava a cintura do menor de forma possessiva, apertando como podia, aproveitando das reboladas, controlando-se para não perder o controle, o que foi por água abaixo ao ouvir Baekhyun gemer tão manhoso, tão necessitado.

O Park segurou o ruivo forte o suficiente, mantendo-o quieto para que começasse a investir contra ele, repetidamente, duro e rápido. Observava, deleitosamente, as reações de Baekhyun, que se apoiava em seu ombro, com os olhos fechados, sentindo cada uma das estocadas. Sentindo todo o corpo tremer, tamanho era seu prazer. O Byun gemeu alto ao ter a próstata atingida em uma das estocadas do maior, revirou os olhos e desceu o corpo, sendo abraçado pelo Park com força, antes dele começar a arremeter contra o ruivo, que gemia mais alto, chamando pelo músico. 

Foder Baekhyun sempre era maravilhoso, mas fazer amor, do jeito safado que faziam, era excepcional. O ruivo se contorcia sentindo seu membro ser estimulado pelos abdomens, e Chanyeol em nenhum momento parava de estocá-lo com vontade, bem no lugarzinho que o levava ao paraíso. O ruivo sentia seu ventre repuxar e sabia que não duraria muito.

— Yeol... Eu to quase… — Gemeu mais alto. Chanyeol uniu mais ainda os corpos e, como se possível, aumentou, ainda mais, a velocidade. Era isso que fazia o Park tão diferente dos outros com quem dormiu antes, sempre que estava próximo de gozar, o músico se empanhava mais para que ele tivesse o melhor orgasmo. Quando os outros pareciam diminuir o ritmo, o maior aumentava, fazendo com que todo seu corpo tremesse.

Park Chanyeol era um homem de verdade, que sabia foder e fazer com que você se sentisse cuidado após o sexo, mesmo no início, quando tinha dúvidas sobre tudo, ele sempre priorizava o parceiro. Podia ser impressão do ruivo, mas agora, que ambos tinham noção dos sentimentos um do outro, que havia deixado de ser apenas desejo, o músico parecia bem mais dedicado em fazer Baekhyun ir à lua e voltar, e não deu outra. O ruivo sentia seu ventre contrair, fechou os olhos com força, chamando pelo nome de Chanyeol, baixo, próximo ao ouvido, fazendo o maior se arrepiar, descontando na cintura do menor. 

Baekhyun se desmanchou em um gemido alto, contraindo toda sua entrada, aprisionando o pau de Chanyeol, que passou os lábios pelo pescoço do menor, gemendo próximo ao seu ouvido. A voz rouca e grossa do maior deixava o Byun completamente arrepiado e fora dos seus sentidos, aproveitando todo o orgasmo enquanto o Park continuava investido contra si. Grosso e duro. Até que, em um grunhido, quase como um rosnado, Chanyeol gozou, preenchendo Baekhyun, que gemeu manhoso ao sentir o líquido quente escorrer por suas pernas. 

As respirações estavam aceleradas, os corpos suados eram provas do ato romântico, mesmo que regado a safadezas, ocorrido naquela sala. Chanyeol se retirou de dentro do menor, que choramingou baixinho, como sempre depois do sexo, era impressionante como que às vezes, dependendo da intensidade do ato, Baekhyun ficava manhoso e bem, o Park não reclamava, descobriu que amava ter o ruivo querendo carinho e atenção.

— Definitivamente essa entra para a lista das nossas melhores transas. — O ruivo disse sorrindo sacana, enquanto se ajeitava no colo de Chanyeol, ignorando completamente a sujeira que seu sofá deveria estar. Gostava do colo quente que o maior tinha, e não negava.

— Você tem uma lista? 

— Tenho. A primeira foi quando fizemos no carro. No dia que descobriu meu nome. — Chanyeol sorriu e beijou a testa do ruivo. 

— Ela com certeza merece esse lugar na lista. Mas sabe qual estaria em primeiro lugar na minha? — Baekhyun ergueu um pouco a cabeça para encarar o maior e negou. 

— A que você me chamou para dormir aqui pela primeira vez. 

— Yeol… — O ruivo disse corando e escondendo a cabeça no pescoço do maior que abriu ainda mais o sorriso. 

— Baek? — Ouviu o ruivo grunhir, ainda escondido pela vergonha. Desde quando Byun Baekhyun era tão tímido assim? Bom, estava feliz em poder descobrir mais lados do menor. — Sei que pode parecer precipitado da minha parte, mas… Namora comigo? — O menor levantou a cabeça, seus olhos arregalados enquanto observavam Chanyeol que mordia o lábios, ansioso. 

— Isso é sério?

— Sim… Eu disse que quero aproveitar cada momento ao seu lado… Eu te amo — Chanyeol disse fazendo carinho nas costas do ruivo, ficando nervoso pela expressão do menor. — Mas apenas se você quiser Baek. Eu não quero te pressionar, eu- — Estava desatando a falar, mas foi interrompido pelo selinho de Baekhyun. 

— Eu também te amo Park… E é claro que eu quero namorar com você, só um louco te deixaria escapar.

O sorriso que o Byun deu era definitivamente um dos mais bonitos que Chanyeol já vira,  e trataria de sempre fazê-lo sorrir daquela forma. Ainda existiam muitas dúvidas, mas uma coisa era certa, Park Chanyeol amava Byun Baekhyun. Com certeza eles seriam um casal e tanto, afinal o ruivo sempre seria seu diabinho e o Park sempre iria adorar cair em suas tentações.


Notas Finais


É ISSOOOOOOOOOOOOOOOO
AAAAAAAAAAAA ME DEIXEM SABER O QUE ACHARAM!
eu amo essa história e queria saber o que acharam de tudo <3

lembrem-se que podem me seguir no tt, e se quiserem me dar biscoito nas minhas outras histórias hehehe obrigada novamente pessoal <3

CC: https://curiouscat.me/byunirie
TWITTER: https://twitter.com/byunirie

para quem gosta de ABO, comecei uma fic nova, aos interessados, esse é o link: https://www.spiritfanfiction.com/historia/longe-de-casa-19584554


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