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História Little Hope - Capítulo 4


Escrita por: Heeki

Capítulo 4 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Little Hope - Capítulo 4

 

 

– Desculpe apontar a arma para vocês. --- Andrea comentou enquanto rodeava um balcão ali.

 

– Pessoas fazem loucuras quando estão com medo. --- Rick comentou compreensivo, concordando com a cabeça e eu revirei os olhos com isso.

 

– Isso não é desculpa. --- murmurei, mas eles conseguiram me ouvir.

 

– Bem, mas não é que eu não tivesse motivo para isso, vocês nos meteram nisso.

 

– Não é bem como se também eu quisesse estar presa com vocês num lugar cheio de nojentos. --- comentei irônica e ela corou.

 

– E se eu tirar a gente dessa, nós ficamos quites? --- ele perguntou tentando amenizar o ambiente e a situação.

 

– Não, mas é um começo. --- ela disse com um pequeno sorriso no rosto.

 

– Você me arrastou para o meio dessa bagunça, mas gostei de você Rick. --- sorri para ele que retribuiu o sorriso, ignorando a loira perto de nós, ficou um clima até ameno.

 

Dei um breve pulo de susto com o barulho que os errantes faziam ao quebrarem uma porta, e logo deram com o carão em outra e nesse meio tempo os dois conversavam sobre a irmã da loira. Voltei minha atenção para a porta, ela ainda estava firme, só que infelizmente logo iria ceder com a pressão exercida sobre ela. Os desgraçados usavam até pedras para tentar quebrar o vidro e isso fez com que um arrepio surgisse pela minha coluna.

 

Morales, Gleen e Jacqui voltaram dizendo que não tinha saída pelos esgotos. Ok isso me desesperou um pouco, respirei fundo tentando me acalmar e controlar, logo coloquei minha mente analítica em ação, podíamos distraí-los com alguma coisa e sair pelos fundos da loja ou algo assim.

 

– Ahá! --- eu disse em tom alto sem querer os assustando --- Já sei, me sigam até o telhado! --- corro para lá e logo aceno chamando a atenção. --- T-Dog manda um binóculo para cá, por favor. --- Assim que ele jogou para mim fui até a beirada e comecei a examinar as ruas.

 

– E então Isabella, qual é o seu plano? --- Gleen apareceu do nada e dei mais um pulo de susto. Cara esse era o apocalipse, eu tinha que parar de me assustar tão fácil, credo!

 

– Então, eu estava pensando aqui... Rick, pega um binóculo aí. --- esperei ele pegar um com o Morales antes de continuar a falar --- Está vendo aquele galpão com os caminhões lá na frente? Parei minha moto naquele rumo, eu posso pegar minha moto enquanto pega o caminhão para vocês e eu vou seguindo vocês até o acampamento, talvez algum deles tenha gasolina.

 

– Mas e a chave? --- Andrea perguntou e eu tive que ficar calma, estava começando a tomar birra da cara dela.

 

– Geralmente deixam a chave na ignição, e qualquer coisa sempre se pode fazer a ligação direta.

 

– Até que é um bom plano, mas tem um problema, boneca. --- Merle disse malicioso e eu fiz cara de nojo para ele --- Isso nunca vai dar certo, estamos rodeados de zumbis.

 

– Podemos distraí-los, seu babaca. E sim eu sei que eles nos perseguem pelo som, cheiro, quando nos veem, por isso tive outra ideia, mas é nojenta.

 

Não sabia se achava bom por eles terem me ouvido ou me espancava pela a ideia de usar o cheiro deles em nossa roupa para passarmos despercebidos. Gleen, Rick e eu sairíamos para o tal balcão, mas antes colocamos os jalecos que estavam ali e passamos os órgãos e sangue dos errantes que o Rick matou em nossas roupas e eu quase desisti e vomitei ao sentir o fedor horrível de carne podre. Então Rick fez um pequeno discurso sobre os errantes que já foram pessoas que um dia tiveram família e eu me derreti um pouco.

 

– Então estamos fedendo a eles não é? --- perguntei só por garantia.

 

– Claro que estão! --- Jacqui disse com um breve sorriso e tampando o nariz.

 

– Tarde demais para me arrepender dessa nojeira no me corpo? --- falei brincando e arranquei várias risadas de todos eles.

 

Eu estava com o facão de caça, Gleen com um pé de cabra e o Rick um martelo, eu fiquei observando como os errantes agiam e pedi com um aceno de cabeça e sinal silencioso que eles me imitassem, já que estávamos no meio deles e por enquanto estava tudo indo bem. Por que eu fui pensar nisso?

 

Senti um negócio molhado na minha cabeça e logo com a chuva mais forte todo o sangue e órgãos dos nossos jalecos começaram a pingar no chão, quando a coisa ficou feia mesmo começamos a correr e a matar alguns errantes ousados que se aproximavam demais no nosso caminho, ainda bem que estávamos perto do lugar, Rick foi para o caminhão mas antes quebrou o vidro de um Dogde Challenger despertando assim o alarme e disse para o Gleen qual seria nossa função no plano agora: fazer barulho e distraí-los.

 

Ele foi à frente seguido por nós, com um momento quase ninja todos entraram no caminhão com as suas coisas e saímos correndo da cidade maldita, meu cabelos voava ao redor do meu rosto e pela primeira vez desde que essa merda começou eu me permiti rir livremente. Depois do que parecia ser uma eternidade chegamos ao acampamento deles, diminui um pouco a velocidade e não sei por que comecei a ficar sem jeito de estar ali. Qual é Isabella, não é hora para isso!

 

Morales saiu e correu para abraçar duas crianças, Andrea abraçou uma loira bem parecida com ela, Jacqui e T-Dog cumprimentaram umas pessoas enquanto eu e o Rick ficamos observando o lugar com cara de tacho. É claro que para nós seria estranho no começo já que não conhecíamos ninguém ali e eu me sentia uma intrusa no lugar.

 

– Como saíram de lá? --- o cara de fuinha com o cabelo parecido com um tufo de algodão colado na cabeça perguntou para o Gleen.

 

– Ah o cara novo e a caçadora motoqueira nos tiraram de lá.

 

Espera um pouco. Ele me chamou mesmo de caçadora motoqueira? Haha até que o apelido combinava comigo, ajeitei os cabelos e me aproximei deles com o xerife ao meu lado que logo grudou a mão no meu braço e ofegou "Oh meu Deus" um monte de vezes. O que foi isso? Olhei sem entender para ele até que logo eu pude perceber a mulher com cabelos castanhos longos e olhos da mesma cor e um menino bem novo de olhos azuis eram sua mulher e filho, eles se abraçaram emocionados e todos curtiram o momento menos o cara de fuinha que parecia estar decepcionado, com raiva ou algo assim.

 



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