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História Little Hope - Capítulo 11


Escrita por: Heeki

Capítulo 11 - Capítulo 11


Fanfic / Fanfiction Little Hope - Capítulo 11

 

– Uh que cheirinho mais delicioso, né Daryl? --- comentei irônica já que aquele fedor de carne podre estava terrível, ele me olhou com cara feia e eu apenas abanei a mão perto do meu rosto para tentar aliviar o cheiro.

 

Ao nosso redor só havia vários corpos mutilados, um tanque provavelmente inútil, algumas barricadas e um fedor do cão instalado no ar. Está certo que eles tão mortos, mas tem que feder tanto essa merda?

 

– Continuem andando pessoal. --- Shane disse em tom baixo e firme como se fosse o líder ali entre nós e eu apenas revirei os olhos, era nítida minha falta de paciência quando se tratava dele.

 

Rick deu uma batida na porta do CCD e nada, apenas lancei um olhar para ele que revirou os olhos e fez sinal de silêncio para mim. O momento era crítico e certamente o mesmo não queria que eu fizesse alguma piadinha fora de hora.

 

– Não tem ninguém aqui cara. --- T-Dog começou a dizer meio preocupado e olhando para os lados.

 

– Então porque as portas estão abaixadas? --- ele bateu de novo com mais força e chamando a atenção de alguns zumbis ali. Não gostei disso.

 

Todos começaram a gritar e reclamar ao mesmo tempo, as crianças chorando e eu estava percebendo que uma hora eu estouraria com esse grupo, eles eram tão dramáticos!

 

– A câmera mexeu! --- Rick disse esperançoso --- Bella, aqui mexeu! --- ele começou a gritar sobre o grupo e que todos iriam morrer se não abrissem a porta.

 

O caos se instalou novamente porque alguns zumbis se aproximavam e nada da bendita porta abrir, eu não duvidava nenhum um pouco de que o Rick poderia estar certo, só tinha medo do que poderíamos encontrar lá dentro. Ou melhor, quem poderia encontrar.

 

Quando estávamos quase desistindo, um estrondo das portas fez com que voltássemos a atenção para ela, uma luz brilhante nos cegou por um momento e eu me senti como se tivesse sendo abduzida por um alien. Era quase como nos filmes de E.T, muito sinistro. Falar que ficamos olhando para lá com cara de tacho era o eufemismo do ano, cutuquei o Rick com a besta e como o Daryl estava ao meu lado, dei apenas uma leve cotovelada e fomos entrando naquele lugar enorme, me havia esquecido como era por dentro.

 

– Vigiem as portas. --- Dale disse preocupado com os zumbis e não era por pouco também, haviam muitos ali.

 

– Gente, aqui é a recepção. Os laboratórios e tudo mais ficam lá no subsolo. --- comentei como se fosse a guia do lugar e Rick me olhou interrogativo, Shane foi abrir o bocão para falar comigo quando uma voz conhecida surgiu atrás de nós.

 

– Algum infectado? O que vocês querem aqui?

 

– Só um do nosso grupo, mas ele não resistiu. --- Rick disse em tom baixo --- Queremos uma chance.

 

– É pedir muito nesses dias. --- o homem se aproxima de nós e puta merda, eu sabia que o conhecia!

 

– Eu sei disso, mas é só o que queremos.

 

– Certo, mas todos terão que fazer um exame de sangue para poder entrar. --- ele abaixou a arma e nos guiou até o elevador que não sei como aguentou todos nós, fiquei exprimida quase no colo do Daryl e o homem ficou me encarando por muito tempo.

 

– Todos os médicos daqui usam armas? --- Daryl perguntou meio desconfortável e com a voz meio abafada já que eu estava quase em cima dele, não por opção minha, é claro.

 

– Tinham muitas dessas por aqui, aprendi a usá-las. --- ele sorriu por um momento, acho que para tentar acalmá-los --- Mas vocês parecem inofensivos, menos você rapaz. --- bagunçou o cabelo do Carl e recebeu um sorriso em troca --- Terei que ficar de olho em você.

 

Começamos a caminhar por um corredor que quase parecia um labirinto enquanto o Dr. Jenner explicava algumas regras e o que havia acontecendo no lugar, fomos para um laboratório para fazer os exames.

 

– Moça, você não me disse o seu nome. --- Jenner me perguntou curioso e eu olhei para o Rob em busca de salvação.

 

– Isabella.

 

– Não seria Isabella de Geovana Klein?

 

– É. Ela mesma. --- respondi sem vontade e com um sorriso forçado enquanto ele colhia o meu sangue para o teste, como sempre eu era a última. Adorava tirar sangue desde pequena e morria de rir quando alguém passava mal com uma coisinha tão simples.

 

[...]

 

O Jenner avisou que tínhamos água quente, mas que não podíamos abusar muito. Tomei um banho rápido e gostoso como se não houvesse amanhã, nos reunimos no refeitório para poder jantar ou pelo menos comer algo com mais substância, meus cabelos ainda estavam molhados e pingando nas minhas costas, mas nem me importei com isso, pelo menos até o Rob me abraçar e dar um beijo no topo da minha cabeça.

 

Dale estava servindo o vinho para nós e comentou que em alguns países as crianças poderiam tomar vinho, Lori não deixa e mesmo  assim sorri, acho que ela estava começando a ficar um pouco alegre.

 

– Quando o Carl estiver na Itália ou na França, aí sim ele poderá beber.

 

– Ah que isso Lori. Deixa o menino provar um pouco. --- Rick disse com um sorriso nos lábios, Carl dá um gole diz que é nojento e todos rimos dele.

 

– Eh garoto então é melhor ficar apenas no refrigerante. --- Shane diz meio sério, meio brincando.

 

– Você não Gleen. ---  ele olhou confuso para o Daryl e ainda sim risonho, ele estava ao meu lado e rindo a toa --- Pode continuar a beber, quero ver o quanto você fica vermelho. --- era a primeira vez que eu via o Daryl tão bem humorado e gostei desse lado dele.

 

Do nada o Shane cara de fuinha perguntou ao Jenner porque ele estava sozinho do CCD, o Rick pediu para falar disso em outra hora, mas o idiota continuou insistindo, então Jenner falou sobre pesquisar a cura, o que aconteceu quando a coisa foi se alastrando; alguns fugiram, outros suicidaram e alguns foram mortos. O clima ficou pesado e tenso, quis quebrar a garrafa de vinho na cabeça dele.

 

– Estraga prazeres. --- Gleen disse meio desanimado e começamos a sair de lá, o idiota fez a comemoração perder a graça.

 

Fui para o quarto e resolvi trocar de roupa e colocar o meu pijama que nada mais era que a blusa do time de futebol escrita "Keelan" e um pequeno shortinho. Me olhei no espelho, passei a mão pela blusa e me lembrei de quando o Keelan me deu ela, foi no dia da conquista do troféu da escola. Ele se orgulhava tanto de ser jogador de futebol, enquanto meu irmão Jasper se aperfeiçoava na esgrima e me treinava junto.

 



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