1. Spirit Fanfics >
  2. Little Things - Gastina >
  3. "Vantagens De Ser Invisível."

História Little Things - Gastina - "Vantagens De Ser Invisível."


Escrita por: myaaliadaa

Notas do Autor


Oi, meus amores! 💕
BOA LEITURA! ❤❤❤🌻

Capítulo 6 - "Vantagens De Ser Invisível."


Fanfic / Fanfiction Little Things - Gastina - "Vantagens De Ser Invisível."

Antes de ler esse capítulo, peço que vocês releiam o capítulo quatro, fiz uma enorme modificação lá. Amo vocês! ♡



Alguns Dias Depois

Nina Simonetti


Hoje não é um bom dia. Hoje é o dia mais triste para mim.

Hoje. Nesse dia. Nesse mês. É o aniversário de meu pai.

Era para mim estar feliz, o abraçando e cantando a tão simples e tradicional canção de aniversário. Mas o que fiz até antes de vir para o colégio foi chorar. Antes meu irmão mais velho ficava comigo o dia todo, tentava me fazer rir, me distraía. Mas ele não está mais aqui. Faz muito tempo que não mando uma carta para ele. Não sei se vou mandar hoje de novo, faz um ano que eu não mando nada para ele, e ele nunca respondeu.

Não queria vir para o colégio hoje. Mas minha mãe me obrigou.

Tenho um nó na garganta e tenho vontade de chorar.

Queria que meu pai estivesse aqui. Se ele estivesse eu estaria com ele, e meu irmão não teria fugido, e aquele "meu padrasto" não existiria.

Meu cabelo está preso em um coque mal feito e meu nariz está vermelho de tanto chorar.

Entro no colégio e passo os olhos por ele. Não tem quase ninguém ainda. Além do mais é cedo. Vai demorar para as aulas começarem.

Vou em direção ao meu armário e o abro, coloco minha mochila dentro dele e novamente o tranco.

Espero que ninguém venha falar comigo hoje, sinto que se eu abrir a boca, irei chorar.

Caminho até o jardim do colégio. Felizmente ninguém se quer "me nota", tampouco falam comigo, perguntam porque o nariz vermelho, me olham ou algo do tipo.

Vantagens de ser invisivel. Às vezes isso serve para algo. Ser invisível.

Chego no Jardim do colégio e me sento na grama, debaixo de uma árvore.

Não tem quase ninguém no Jardim. Há apenas duas meninas sentadas bem longe de mim e um casal sentado no banco também longe. Fico atrás da árvore, me escondendo. Pelo menos hoje. Respiro fundo e fecho os olhos. Não quero chorar. Não agora. Queria poder parar de chorar.

-Oi, Nina! - Alguém se senta ao meu lado e eu o observo rapidamente

-Gastón...

-Chegou cedo hoje..! Hoje temos aula de fotografia! Está anciosa?

Não respondo. Olho para o chão. Não quero que o "garoto sorriso" me veja. Desde aquele dia no parque ele tenta me fazer "sorrir" mais vezes, mas ele só conseguiu aquele dia mesmo.

-Nina?

Respiro fundo.

-Você está bem? - Ele pergunta baixinho e sério

-Aham... - Murmuro

Um silêncio desconfortável fica ao nosso redor. Só escuto as batidas aceleradas de meu coração.

-Você está diferente..! - Ele afirma

Eu levanto minha cabeça e olho para o muro diante a nós

Eu estou sentada virada para o muro, enquanto Gastón está ao meu lado, virado para mim.

A vento gélido bate conta meu rosto fazendo com que um cabelo caia diante aos meus olhos. Gastón o coloca atrás de minha orelha.

-Olhe para mim, Nina...

- Não consigo! - Afirmo com a voz chorosa

-O que aconteceu?

-Não... Não quero falar! - Digo já chorando - Desculpa, eu não consigo! - Afirmo e me levanto

Ando rapidamente com a cabeça abaixada e entro no banheiro feminino. Vazio.

Entro em uma das cabines e pego meu celular. Enquanto disco o número de minha mãe o sinal toca.

-Alô? Nina? - Escuto sua voz do outro lado da linha

-Mãe, vem me buscar, por favor! - Digo chorando e soluçando

-O que aconteceu?

- Não consigo..! Desculpa!

-Oh, meu amor! Eu te entendo! Estou indo agora te buscar! - Ela diz com a voz também baixa

Ela também sente sua falta.


{...}


Abro os olhos e vejo meu quarto. Quando cheguei em casa minha mãe me deu um calmante, o qual me fez dormir. Olho no relógio e são meio dia e cinquenta e oito.

Me levanto e vou até meu guarda roupa. Pego uma calça jeans e uma blusa qualquer. Fecho a minha sacada e suas cortinas, e logo após vou até o benheiro. Entro debaixo do chuveiro e deixo minhas salgadas lágrimas se misturarem com as águas do chuveiro.

Tomo banho e dez minutos depois saio do mesmo.

Arrumo minha cama e prendo meu cabelo no mesmo coque de antes. Vou até minha escrivaninha e me sento nela. Pego um papel e uma caneta.

Tenho que fazer isso antes que eu perca a coragem.

"Oi, querido irmão mais velho!

Espero que você esteja bem. Verdadeiramente bem. Faz muito tempo que a gente não se fala. Foi difícil quando você foi embora.

Quero te dizer obrigada por tudo o que fez por mim, antes. Mesmo depois você tendo me despedaçado quando foi embora. Sinto sua falta todos os dias. Mas obrigada pelas lembranças que você deixou guardadas em minha memória. Obrigada por me ajudar a enfrentar meus medos, o monstro que eu achava que tinha debaixo da cama, queria que você estivesse aqui para me ajudar a enfrentar os problemas de agora...

Mas você não está aqui.

Antes que se pergunte eu não estou louca, mas sim com dor, só estou com dor. Uma vez eu disse que eu poderia conquistar o mundo com uma mão, desde que você segura-se a outra. Mas você a soltou. E eu estou... Aqui.

Eu te amo, André. Meu irmão mais velho. Eu te amo. E sinto sua falta, preciso de você. Te amo.

~Nina"


Dobro o papel e o coloco no envelope sem reler. Se eu fizer isso vou perder a coragem.

Coloco o envelope na gaveta. Vou levá-lo ao correio amanhã. Vou até minha cama e me sento nela.

André, Papai, mamãe. Alguns tão longe e outros tão perto mas continuam longe. Será que eu os distanciei de mim?

Uma lágrima teimosa rola por minha bochecha rosada.

Batem na porta mas eu não respondo. Então ela é aberta sozinha.

-Nina? - Escuto sua voz e meu coração dispara

Gastón... O que ele faz aqui?

- Por que foi embora? Quero dizer... Por que estava tão triste?

-Coisas... - Digo e ele vem até mim, se sentando ao meu lado

-Quer me contar?

Quero. Quero muito. Quero desabafar. Sei que você pode me ajudar. Tenho uma pequena chama de esperança.

-Hoje é aniversário do meu pai... - Afirmo

-Sério? E por que está triste? Ele mora muito longe?

- Meu pai faleceu, Gastón...

- Ah! - Ele diz - Desculpe!

-Tudo bem, você não sabia... Só não conte para ninguém.

-Tudo bem... Precisa de alguma coisa?

-Só ficar aqui...

-Sozinha?

Não!

Minha mente grita.

-Pode ficar... Gosto da sua companhia..

-Nina, é triste o que aconteceu mas... Eu acredito que você deveria ficar feliz... - Me viro rapidamente para ele - Além do mais, pense, seu pai não gostaria nem um pouco que você ficasse triste, ou fria..!

-Já sou isso, Gastón! - Afirmo

- Mas você pode mudar isso!

- Não tem como! - Digo chorando

- Tem sim! - Ele leva as mãos aos meus cabelos e solta o coque mal feito - Você é linda, legal, interessante, divertida e é minha amiga! Esses são os motivos do porque que eu vou te ajudar a mudar, quer dizer a mudar não! Gosto de você assim, vou te ajudar a sorrir!

Ele vem até mim e me abraça, eu retribuo colocando a cabeça em sua peito. Sei coração está disparado.

-Lute por seus sonhos, Nina! 

Essa foi a última coisa que eu ouvi. E então eu cai no sono.

"Só me diga aonde é eu estarei aí, entre meus braços eu cuidarei de você.

-Violetta"


Notas Finais


Oi, meus amores!💕
Capítulo triste mas necessário!❤
Prometo que no próximo terá mais e mais #Gastina e um pouco de #AmizadeNitteo, mas chega de Spoilers! 💛☇
Gostaram? 🔥
Vocês acham que o irmão da Nina tem que voltar? Querem que ele volte?
Fizeram o que eu pedi, bebês? Leram o capítulo quatro de novo? Eu fiz uma modificação bem grande lá que muda bastante a história!
Obrigada pelos favoritos, comentários, lista de leitura, e mensagens lindas! 💕
Ah! ❤🔥POR FAVOR! ME RECOMENDEM FIC'S GASTINA! 🔥❤
Abraço a todos!
Nunca deixem de sorrir! 🌻
~Mare 💕


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...