1. Spirit Fanfics >
  2. Little Things >
  3. White Mustang

História Little Things - White Mustang


Escrita por: gwyn-maple

Notas do Autor


Oiiii
Então alguns de vocês me pediram capitulos maiores, mas bem, eu tenho uma vida extremamente corrida. Trabalho tipo 12h por dia todo dia, então eu tenho medo de fazer capítulos grandes e demorar demais pra postar. Por isso resolvi postar rápido mas com caps menores. Espero que isso seja ok..

Mais uma vez, agradeço pelos favs e comentários lindos.

Música do cap: White Mustang - Lana del Rey

Capítulo 4 - White Mustang


Cap 4

Pov Emma

Naquela tarde, fui direto para a casa de Ruby. Eu precisava da minha amiga e estava curiosa sobre o motivo pelo qual ela chorou a noite toda. Ao tocar a campainha, fui atendida pela senhora Luccas, ou Granny como nós a chamávamos.

- Olá menina, há um bom tempo você não vem aqui. 

- Oi Granny, saudades da senhora. – Ela me abraçou como uma avó.

- Ruby está no quarto, vai lá e a convença a vir almoçar, estou terminando de cozinhar.

Fiz o que ela disse e subi as escadas até o quarto da minha amiga. Ao abrir a porta, estava tudo escuro, as cortinas fechadas e uma Ruby escondida embaixo das cobertas, apenas os cabelos para fora.

- Ruby? - Tentei chamá-la e só recebi um resmungo como resposta.

Caminhei até as cortinas e deixei a luz entrar. Então ouvi um resmungo mais alto.

- Rubs o que houve? - Me sentei na cama e puxei as cobertas. Minha amiga estava completamente descabelada e aquilo me deu vontade de rir.

- Emma… Feche as cortinas.

- Não. Você precisa levantar. O que te deixou assim mulher? - Ela não respondeu, apenas me encarou triste. - Isso tem alguma coisa a ver com o fato da professora Zelena insistir em saber por que você não foi à aula?

Aquilo despertou seu interesse.

- Ela perguntou por mim? - Disse se sentando na cama. A olhei desconfiada.

- Tá legal. O que tá acontecendo? 

Vi minha amiga respirar fundo e olhar para as próprias mãos que estavam em seu colo.

- Okay… Você promete não julgar ou me tratar diferente por isso? 

- Okaay. - Respondi um tanto intrigada.

- Eu e Zelena… Bem… Nós… - Eu nunca havia visto minha amiga nervosa daquela forma. - Nós estamos juntas.

Não tive uma reação imediata àquilo.

- Espera, juntas tipo, vocês estão namorando?

- Não exatamente… - Ela respirou fundo. - Nós nos beijamos algumas vezes. Gostamos uma da outra.

- Meu deus Rubs. - Eu não sabia exatamente como reagir. Estava surpresa, ao mesmo tempo, feliz por Ruby ter encontrado alguém, mas Zelena era nossa professora, aquilo era perigoso. - E ontem, vocês brigaram?

- Isso. Ela disse que não queria nada sério, que só estava se divertindo e eu… Bem, me senti usada… Acho que estou apaixonada por ela. - Aquilo era fofo, e eu não pude deixar de sorrir. - O que foi? - Ruby estava com as bochechas vermelhas.

- Eu nunca vi você se apaixonar. Cadê a loba que pega e não se apega? - Ela escondeu o rosto com as mãos, mas pude ver um sorriso ali. - Rubs isso é muito bonito. Eu fico feliz por você. Mas me promete que vai tomar cuidado. Ela é mais velha e nossa professora, é perigoso.

- Eu sei… Mas olha estamos juntas há um mês, e ninguém soube. - Arregalei os olhos.

- UM MÊS?? E você só me contou agora??? - Peguei um travesseiro e acertei ela. - Não acredito.

- Ai me desculpa. Eu só fiquei com medo da sua reação.

- Ah Ruby, você é minha melhor amiga, eu te apoiaria até se você cometesse um assassinato. - Ela arqueou uma sobrancelha para mim. - Tá, um assassinato é demais. Mas te apoio nisso.

- Obrigada patinho. E se ela quebrar meu coração, você vai estar aqui pra juntar os caquinhos?

- Cada um deles. 

Nós nos abraçamos e ficamos em seu quarto conversando sobre Zelena até Granny nos dizer que o almoço estava pronto. Oh a comida de Granny era a melhor. Espero que Mary nunca me ouça dizer isso.

Depois de comer, eu passei as matérias que ela tinha perdido no dia, dando destaque para biologia, é claro. Quando percebi, Ruby estava me olhando com uma expressão surpresa e risonha ao mesmo tempo.

- O que foi?

- Naaada. Só que você mais elogiou a professora Regina do que me explicou a matéria. – Minhas bochechas coraram. – Olha daqui a pouco estou eu apaixonada pela Zelena e você pela Regina.

Aquele pensamento fez meu coração palpitar.

- Não fale besteiras Rubs. – Ficamos em silêncio por um tempo, e eu tive uma ideia. – Hey você não quer passar o fim de semana lá em casa? – Hoje era sexta e claramente minha amiga não queria ficar sozinha. Pra dizer a verdade, eu também não queria.

- Claaaaro que quero. Vou arrumar uma mochila.

Depois de falarmos com Granny, atravessamos a rua até minha casa. Como já era tarde, nós apenas fomos para o quarto tomar banho e arrumarmos nossas camas.

- Patinho me deixa dormir na cama? – Ela perguntou enquanto eu saía do banheiro, já vestida com uma calça de moletom e um top.

- Tudo bem, eu durmo no chão.

- Mas de jeito nenhum Emma, aqui tem espaço o sufic... – Minha amiga parou de repente, me encarando.

- O que foi?

- O que é isso no seu peito?? -  Ela se levantou e analisou as marcas agora muito roxas deixadas por Lily.

- Oh, é mesmo, esqueci de te contar. A louca da Lily me agarrou no banheiro.

Contei tudo o que aconteceu para ela, desde o intervalo quando eu estava conversando com Regina no pé da grande árvore, até a discussão na sala do Sr Gold. Minha amiga estava boquiaberta.

- Que filha da puta! Eu vou matar aquela vadia. – Eu ri.

- Calma Loba, já passou.

- Não, ela te machucou, duas vezes! Isso não vai ficar assim. – Ruby me dava medo às vezes. – Mas vamos ver pelo lado bom, pelo menos ela só pegou no seu seio. Imagina se tivesse pegado no Swan junior? Aquela piranha ia descobrir tudo.

- Sim, e eu estaria perdida. Teríamos que matá-la e esconder o corpo. Ou eu teria que mudar de cidade. – Era completamente impensável para mim que alguém além da minha amiga descobrisse meu segredo.

- Bem, eu não deixaria você ir embora, então realmente teríamos que matá-la. – A olhei com espanto pelo quão sério ela falava. Até que a mesma começou a rir. – Estou brincando patinho.

- Idiota.

Por fim, arrumamos as camas, Ruby na minha cama e eu em um colchão no chão. Eu não poderia dormir com ela, tinha muito medo do que meu corpo poderia fazer. O celular de Ruby tocou várias vezes e ela ignorou.

- É Zelena? – Perguntei.

- Sim, ela quer me levar ao cinema para conversarmos.

- E você quer ir?

- Eu não sei Emms... tenho medo de me machucar. – Ela ficou pensativa. – Você podia ir comigo, assim se ela me der o fora, não vou estar sozinha.

- E se ela não for terminar com você, e quiser privacidade pra te beijar? Não vou segurar vela.

- Hmm... e se eu disser pra ela levar Regina? – Olhei para minha amiga. Eu adoraria sair com a professora Regina, conhecer mais um pouco sua pessoa fora da sala de aula. Tenho a sensação de que ela é incrível. Eu assenti levemente. Ruby sorriu e mandou a mensagem.

 Por fim, ficamos assistindo filmes pelo resto da noite até cairmos no sono.

No dia seguinte acordamos tarde, como todo bom adolescente gosta de fazer. Minha coluna doía pelo colchão fino. E vi Ruby mexendo em seu celular. Joguei meu travesseiro nela.

- Ai patinho. Vejo que acordou. – Ela me olha. – Oh e não só você. – Ela aponta para baixo no meu corpo e lá está o volume embaixo das cobertas.

- Ai droga. – Me viro para esconder aquela coisa vergonhosa. E minha amiga ri.

- Já te disse que não ligo Emma, relaxa. – Ela levanta se espreguiçando e vai até a janela. – PUTA QUE PARIU EMMA. – Me levanto em um pulo com o grito da minha amiga.

- O que foi???

- Olha.

Caminhei até a janela e olhei para onde minha amiga apontava. Na casa vizinha à minha estava Zelena sentada na cama lendo um livro.

- Zelena é nossa vizinha?? – Minha amiga pergunta. Eu a olho espantada, eu não fazia ideia. A casa ao lado da minha sempre pertenceu a uma mulher amarga que não gostava de ninguém, e que eu soube estar doente.

- Oh meu deus. – Puxei a mão de Ruby. – Como não liguei os pontos?? A mulher dona dessa casa. A que toda cidade evita por ser tão amargurada que ficou doente. Cora. Cora Mills.

Foi a vez de Ruby me olhar boquiaberta.

- Seria mãe delas? – Dei de ombros. – Mas elas são tão lindas e gentis. Como podem ter uma mãe tão difícil?

- Talvez elas não queriam ser como a mãe...

Logo Regina aparece no quarto onde Zelena está, de lingerie e mostrando dois vestidos à irmã. Eu me engasgo com a própria saliva.

- Caralho! – Minha amiga diz baixo. - Que gostosa. – Ruby sussurra quase ao mesmo tempo que meu membro enrijece mais.

- Ai droga. – Corro pro banheiro e minha amiga começa a gargalhar de mim.

Deixo a água gelada cair em meu corpo, em minha cabeça. A imagem de Regina seminua não deixava minha mente. Pare Emma, ela sua professora, a respeite. Ela é linda. Ok, ela é, mas não quer dizer que eu deva pensar nela dessa forma. Depois de vários minutos, saio do banheiro e visto o short de compressão tentando esconder a semiereção que não consegui desfazer. Encontro Ruby entediada na cama.

- Céus Emma, achei que tinha morrido. - Eu estava um tanto constrangida. – Patinho, relaxa, isso é natural.

- Não devia ser Rubs.

Ela não sabia o que dizer. Então mudou de assunto.

- Bem, Zelena confirmou nossa ida ao cinema hoje, eu, você, ela e Regina.

Ótimo, como eu ia encarar minha professora depois de vê-la seminua?



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...