1. Spirit Fanfics >
  2. Live A Dream >
  3. Kiss

História Live A Dream - Kiss


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oooi amores 💜
Eu ia deixar pra postar essa capítulo mais tardinha, mas tô ansiosa pra postar logo 😂❤
Em fim, desculpe os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 10 - Kiss


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Kiss

Ainda estava na festa, quando Thiago e Sophie finalmente apareceram, me resgatando do tédio – mesmo assim o sorriso continuava estampado no meu rosto.

— Gabriel te abandonou?! — Sophie perguntou sentando ao meu lado.

— Não — Ri fraco — Ele foi ali com o Lucas e já tá voltando.

— Hum — Ela murmurou me olhando desconfiada.

O sorriso me condenava.

— Vocês querem beber alguma coisa? — Thi perguntou se levantando.

— Eu quero água — Sophie disse.

— Eu também — Falei.

— Vou lá pegar, já volto — Falou e saiu dali.

— Tá, agora me conta o que aconteceu — Ela disse.

— Nada demais — Falei.

— Nada demais?! Tu tá sorrindo igual uma besta — Ela disse me fazendo gargalhar — O que aconteceu depois que eu sai pra dançar com o Thi?!

— Eu fui dançar com o Gabriel — Eu falei sorrindo.

— E ai? — Arqueou as sobrancelhas esperando uma continuação.

— E ai... — Eu ri.

— Espera, vocês se bei...

— Não. Por que o Lucas atrapalhou — Falei.

— Ah eu vou matar meu primo! — Ela disse me fazendo novamente rir.

— Ele não fez por mal, Sophie — Eu falei — E isso é o que menos importa agora. Acho que não vai nos faltar tempo.

— Como assim? — Ela sorriu.

— Ele realmente gosta de mim, Sophie — Eu disse e soltei uma leve risada — Ele disse isso pra mim.

— Own eu sabia — Ela disse — Eu disse que ele tava na tua!

— É — Eu sorri abaixando o olhar.

Rapidamente mudamos de assunto e conversamos sobre coisas aleatórias. Não demorou muito pro Thi voltar, então bebi minha água.

— Eu quero ir embora — Sophie murmurou.

— Então vamos, eu te levo — Thi disse rindo.

— E você? — Sophie perguntou me olhando.

— Ela vai comigo — Gabriel disse aparecendo do meu lado.

Eu lhe fitei sorrindo.

— Tá bom, casal — Thiago disse rindo, me fazendo olhar pra ele — Que foi?

— Amanhã eu te mato — Falei e ele gargalhou.

— Desculpa, amorzinho — Ele disse e se inclinou para beijar minha bochecha — Cuida dela, Gabriel! — Falou e eu ri.

— Pode deixar — Gabriel disse rindo.

— Até amanhã, amiga — Sophie beijou minha bochecha.

— Até — Sorri pra ela.

Então eles se foram. Gabriel sentou e me abraçou de lado.

— Amorzinho? — Gabriel perguntou rindo.

— Ah é uma mania dele. Thiago cada hora me chama de uma coisa — Falei.

— Hum — Ele assentiu — E você gosta dele?

— O que é isso agora, Gabriel?! — Eu ri — Thiago é como um irmão pra mim.

— Tá bom, não tá mas aqui quem falou — Ele disse rindo.

— Isso foi ciúmes? — Eu ri.

— Talvez. Eu disse antes que sentia ciúmes, não disse?! — Ele riu fraco — Quer ir embora agora? — Ele perguntou um tanto alto, por conta da música.

— Não — Eu ri — Você quer?

— Não, vamos dançar — Ele disse se levantando.

— Ah não — Eu ri.

— Para de ser preguiçosa — Ele disse pegando minha mão.

— Espera — Falei soltando a mão dele.

Me abaixei e tirei meu salto, meus pés estavam doendo e dançar com eles só iriam piorar.

— Sério?! — Ele perguntou rindo enquanto olhava eu tirar meus saltos.

— Eu não vou dançar de salto, Gabriel. Eles vão acabar com meus pés — Falei também rindo.

— Tá bom então, cinderela. Deixa seus sapatinhos de cristal ai — Ele disse.

— Hahaha como é engraçadinho — Falei deixando meus saltos em um canto — Põe ai no seu bolso pra mim?! — Disse lhe estendendo meu celular.

— Tá — Ele riu fraco.

— Obrigada — Sorri me levantando — Agora vamos!

Peguei a mão dele e fomos até a "pista". Ali encontramos alguns dos jogadores também dançando. Eu confesso que no início fiquei um tanto tímida em dançar perto deles, mas eles logo me deixaram bem a vontade.

Ficamos boa parte da noite ali, rindo, dançando e conversando. Todos estavam felizes.

(...)

Ainda era "cedo". O relógio marcava dez da noite, quando decidimos ir embora, afinal, amanhã tinha treino.

Peguei meus saltos e meu celular, em seguida sai do salão com o Gabriel. Entramos em seu carro e ele ligou o mesmo.

— Eu tô morta — Murmurei e ri.

— Não fala isso nem brincando — Ele disse e rimos — Tá, sério, eu tô cansado também.

— Você cansado, Gabriel?! Duvido. Você nunca tá cansado — Falei.

— É sério — Ele riu — Eu não costumo dançar assim.

— Você nem dançou tanto — Eu disse — E você tá sempre dançando por ai.

— É diferente — Ele disse dando os ombros.

— Você é agitado, isso sim — Eu murmurei e escutei sua risada fofa.

— Vou ter que concordar. Mas eu sei ficar quieto quando é preciso — Falou. Eu apenas ri fraco.

Fechei a janela do carro, sentindo o vento frio bater em minha pele, me deixando com frio. Gabriel me olhou brevemente e riu.

— Aqui, coloca — Ele disse pegando um casaco no banco de trás e me entregando.

— Obrigada — Falei pegando da mão dele.

Rapidamente coloquei o casaco sentindo ele me aquecer. O casaco tinha o cheiro do Gabriel, o perfume amadeirado que eu passei a amar recentemente. Puxei meu cabelo pra frente e coloquei o capuz.

Peguei meu celular vendo que tinha uma chamada perdida da minha mãe. Decidi ligar pra ela.

— Isso são horas de ligar, Clarissa?! — Ela perguntou me fazendo rir.

— Desculpa, mãe. Eu não estou em casa e não vi a senhora ligando — Falei.

— Aonde você está?!

— Agora voltando pra casa. Eu estava em uma festa com meus amigos — Falei.

— Você tem treino amanhã, Clarissa. Cadê sua responsabilidade? — Ela perguntou.

— Eu sei das minhas responsabilidades, mãe. Eu nunca faltei um treino por chegar em casa tarde. Estou indo pra casa e vou estar no treino amanhã — Falei.

— Tudo bem — Ela suspirou — Eu fico preocupada, filha. Não gosto de te deixar sozinha.

— Eu sei me cuidar — Falei.

— Você é minha única filha, não quero te perder — Falou.

— Do que está falando, mãe?! Não vai me perder — Eu disse e suspirei — Olha, você sabe que esse é o meu trabalho. Sempre soube que um dia eu teria que morar longe. Mas me perder, nunca mãe.

— Por isso que eu nunca quis que você seguisse sua carreira como jogadora...

— É sério que você quer falar sobre isso agora?! — Falei revirando os olhos.

Conhecendo a minha mãe, se ela entrasse nesse assunto, não pararia de falar tão cedo.

— Amanhã eu te ligo tá?! Manda um beijo pro papai. Te amo — Falei em seguida desliguei a ligação.

Guardei o celular novamente e cruzei os braços, insatisfeita com aquela ligação. Era meio óbvio que eu ficava chateada por minha mãe não apoiar aquilo que eu mais amo fazer. Mas também já disse que não vou largar o futebol por que ela não apóia.

Eu sabia que ela não me apoiava por que realmente tinha medo de me perder por eu ser sua filha única. Eu sempre fui muito grudada a minha mãe, fazíamos tudo juntas, como minha melhor amiga. Mas ela sabia desde o incio que se tudo realmente desse certo em minha carreira, um dia eu moraria longe. Ela sabia e talvez por isso não apoiasse. Fora em semanas que eu viajava para jogar, eu nunca fiquei tanto tempo longe dela.

— Algum problema? — Gabriel perguntou me olhando brevemente.

— Não — Sorri de lado lhe fitando.

Ele riu fraco estacionando o carro já em frente o apartamento.

— Essa sua carinha não me engana, sabia?! — Ele disse se virando pra mim — O que aconteceu?

Eu ri ainda lhe fitando. Ele me olhava esperando uma resposta minha.

— A minha mãe me deu uma "bronca" — Ri fraco — Na verdade as vezes ela pega demais no meu pé. Ela nunca me apoiou, nunca quis que eu fosse jogadora.

— Por que? — Perguntou. Dei os ombros. Realmente não tinha certeza do porque — E você não fica mal por isso?

— Até fico, mas já me acostumei. Ela sabe que não importa o que fale, eu não vou largar o futebol. Ela precisa entender que é isso que eu amo e que é isso que eu quero fazer pro resto da minha vida — Falei e o vi sorrindo.

— É essa umas das coisas que eu admiro em você — Falou — Você é determinada, Clarissa. E não importa o que te falem, você não se deixa abater por isso. Se você quer vai atras — Ele disse me fazendo sorrir — Eu não acredito que você passa por cima da sua mãe pra jogar futebol — Ele fingiu indignação me fazendo gargalhar.

— É claro que eu gostaria que minha mãe apoiasse, mas foi isso que eu escolhi pra mim. Um dia ela aceita — Falei dando os ombros.

— Você é demais — Ele disse rindo, eu apenas sorri.

— Bem, está na hora né?! — Falei tirando o cinto.

Me virei para abrir a porta, mais ele travou a mesma.

— Ainda não — Sorriu tirando seu cinto e se virando pra mim.

Eu o olhei confusa, fazendo ele soltar uma risada fraca.

— Aaah, seu casaco — Falei tirando o mesmo.

— Não, pode ficar. Tá frio lá fora — Ele disse.

— Eu vou entrar direto pro AP...

— Fica com ele — Ele insistiu rindo.

— Tá — Eu ri.

Ele continuou me olhando, até se dar por vencido e se aproximar de mim. Colocou a mão no meu rosto, enquanto ainda se aproximava. Parecia meio indeciso se continuava se aproximando ou não, eu apenas sorri e ele teve certeza que podia fazer aquilo. Fechei meus olhos enquanto sentia sua respiração próxima ao meu rosto. Meu coração palpitava mais forte e eu gostava daquela sensação. Sem esperar mais um minuto, ele selou nossos lábios. Um selinho longo e delicado, que não demorou muita para virar um beijo cheio de paixão. Não sei quanto tempo exatamente ele durou, mas eu não queria que acabasse. Mas a tão sem graça falta de ar veio a tona. Nos separamos com alguns selinhos e ele me olhou sorrindo.

— Dá pra parar de me olhar assim?! — Falei rindo tímida.

— É inevitável — Falou.

— Não é não, pode parar — Eu disse abaixando o olhar.

— Tá bom — Ele riu.

— Vai me deixar subir agora?!

— Não que seja da minha vontade, mas vou — Ele disse e escutei o barulho da porta destravando — A gente se vê amanhã?!

— Com certeza. Preciso te entregar seu casaco — Falei — Se bem que ele é tão quentinho, eu gostei dele. Vou ficar com ele pra mim.

— Ah mas não vai mesmo — Ele disse rindo.

— Vou sim, quero ver você pegar de volta — Falei.

— Olha, acho que não vai ser tão difícil não — Falou.

— Veremos então — Dei os ombros colocando o capuz — Eu aposto que você tem outros com esse.

— E tenho mesmo — Deu os ombros.

— Então não precisa desse. Ele é meu — Nós rimos.

— Tudo bem, você venceu — Ele disse.

— Agora eu vou, tá?! Boa noite!

— Boa noite, minha garota — Ele disse. Eu sorri com aquilo — Tchau — Se aproximou pra me dar um selinho.

— Tchau — Falei e abri a porta do carro.

Sai do carro e entrei rapidamente pro apartamento, sem olhar pra trás.

— Boa noite, tio — Falei sorrindo.

— Boa noite, senhorita Clarissa — Seu Antônio respondeu sorrindo.

— Só Clarissa — Revirei os olhos mas ainda sorrindo.

— Claro, me desculpe — Ele riu.

— Tem alguma carta pra mim? — Eu perguntei.

— Não, nada novo — Ele disse.

— Tudo bem, obrigada — Falei e sai dali.

Entrei no elevador e esperei até que finalmente chegasse ao meu andar. Assim que a porta se abriu, eu peguei a chave a abri a porta de casa, entrando e trancando de novo logo em seguida. Joguei o salto em qualquer canto da sala e deixei o celular em cima da mesinha de centro.

Prendi meu cabelo em um coque e fui pro meu quarto. Assim que peguei meu pijama, segui pro banheiro para tomar um banho. Minutos depois sai e coloquei o pijama.

Voltei pra sala e peguei o salto e o celular, levando os dois ao quarto. Guardei o salto e o celular coloquei para carregar. Guardei o casaco do Gabriel dentro do meu armário – eu realmente não iria devolve-lo. Depois de comer qualquer coisa, escovei os dentes e me deitei. Peguei meu celular e pus pra despertar. Depois disso fui dormir e advinha?! Ainda com um sorriso no rosto.


Notas Finais


Finalmente Braseeeeeel 😂❤❤
Me falem o que acharam tá?! ❤❤❤
Love vocês, até o próximo capítulo! 💜


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...