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História Loiro Perigoso - Más notícias X Luxúria


Escrita por: Hinatinhagueixa e srtahyuuzu

Notas do Autor


Olá gente :3

Quem vos fala é Hinatinhagueixa (Ah vá)
Trazendo mais um trabalho com uma amiga e autora divosa : SrtaHyuuzu :v
Eu realmente, espero que vcs gostem do nosso novo projeto :v
A fic será pequena, portanto, é um short-fic!
Esperamos que gostem, e já sabe que a fic vai ter conteúdos adultos, então isso nem precisa ser comentado shauhsuahsuahsuahu.

Para quem não conhece a SrtaHyuuzu, eu vou deixar nas notas finais, a nova one-shot Naruhina, maravilhosa que ela postou, vcs precisam ler, os hentais dela são ótimos, assim como as outras fics que ela fez tbm heheeh

*A capa da fic e do capítulo, super criativa, foi feita pela SrtaHyuuzu :v

Bom. desejamos uma boa leitura aos nossos pervinhos de plantão :v


Palavrinha da SrtaHyuuzu [eu]: Genteeeeeee, vou avisando que sou totalmente inocente nesta fanfic /falomermo. Isso aqui foi tudo inspirado na vida real :v HEUEHUEHE e não é minha u_U
Tá, talvez eu tenha um pequeno dedinho nisso aqui. MAS É PEQUENO :v

Capítulo 1 - Más notícias X Luxúria


Capítulo Um

 

Más notícias X Luxúria

 

 

Não sabia onde estava, nem o dia ou a data deste. Sentia uma forte dor de cabeça e ouvia alguns burburinhos. Com certeza eram pessoas, óbvio, só não lembrava quem eram.

 

Suas pálpebras doeram ao entrarem em contato direto com a luz do quarto branco - gritante -, e isso, lhe causou um certo desconforto. Seu estômago revirava, sua visão estava distorcida, logo, só conseguia ver meros borrões. Apertou os olhos e abriu-os novamente, e a imagem do local, se tornou um pouco mais nítida.

 

Observando ao redor, a mulher se deu conta de que estava em um hospital.

 

— Você está bem?

 

A voz rouca e máscula, chegou aos seus ouvidos, contudo, estava atordoada demais para proferir qualquer resposta, e então, apenas balançou a cabeça debilmente.

 

— Você vai ficar melhor, acredite. — a voz voltou a soar, com uma gentileza incrível. Aquilo, involuntariamente, fez com que seus lábios se curvassem em um pequeno sorriso.

 

Se virou, vagarosamente - pois sentia leves dores no corpo -, em direção a voz que não lhe era estranha. Quase perdeu fôlego e o seu coração pareceu falhar uma batida.

 

Era ele.

 

Estava, de uma maneira gloriosa, em pé ao lado de sua maca. Seus lindos olhos azuis fitavam-na atentamente; alguns fios loiros de sua cabeleira bagunçada, caíam sedutoramente sobre sua testa; a pele bronzeada - e cheirosa - fazia um belo contraste com a tonalidade dos cabelos; o corpo robusto e alto, revestido por um jaleco, que em sua opinião, ficava incrivelmente sexy, trazia uma sensação de segurança e proteção; o contorno dos seus lábios cheios, eram convidativos e sensuais, feitos para o pecado.

 

O Dr. Uzumaki Naruto, era, sem dúvida alguma, um homem e tanto.

 

Suas alvas bochechas, queimaram devido a intensidade com a qual ele lhe fitava. Desviou os olhos perolados para qualquer canto do quarto, não sabia exatamente o que aquele olhar lhe causava, só sabia que era perigoso fitá-los diretamente.

 

— A cirurgia foi realizada com sucesso. Mas ficaram alguns resquícios do tumor, em um local digamos... bem delicado e que não podemos arriscar em uma nova cirurgia. — explicava com tanto profissionalismo que, era deveras perceptível o quanto devia gostar daquela profissão — Porém, acredito que uma sessão de quimioterapia é capaz de detê-lo. — ele dizia, enquanto olhava para o laudo que estava na prancheta, para depois olhar para a jovem que se chamava Hinata, e sorrir gentilmente.

 

Sem se dar conta, ela retribuiu o sorriso. Sua mente viajou em alguns dias atrás, quando recebeu uma notícia séria, em um dos seus exames eventuais.

 

 

 Alguns dias atrás 

 

 

O Dr. Uzumaki olhava-na impassível, com resultado dos exames em suas mãos. A jovem Hyuuga sentia que ele estava apreensivo em contar, mas no fundo, sabia que não era boa coisa, afinal, estava em um oncologista, que foi sugerido pelo médico clínico, Uchiha Sasuke. E quando se está em frente a um oncologista, ainda por cima, com exame em mãos, que parecia numa batalha interna para revelar o que havia naquele maldito papel, o instinto aflora e lhe diz que há alguma coisa errada.

 

— Diga-me. — praticamente exigiu, pela terceira vez, em cinco minutos de consulta.

 

— Calma, meu amor. — sua mãe apertava as pequenas mãos, repousadas em seu colo, em um gesto mudo de apoio.

 

— Então, — ele decidiu revelar de uma vez — no exame de endoscopia, detectamos em seu tecido estomacal, a presença de um tumor e, de acordo com autópsia, ele é benigno, com um tamanho, aproximado, ao de um limão.

 

Suas palavras a atingiram com força, mas ela nem sequer teve uma reação. Os olhos azuis pareciam atentos a qualquer ''chilique" que a jovem poderia ter, todavia, nenhuma reação foi demonstrada nos minutos seguintes.

 

Hinata poderia ter milhões de reações, gritar, esbravejar, mutilar-se, vomitar nas paredes e proclamar sua revolta e o quão odiosa é a própria vida. Mas tudo que veio de parte dela, foi aceitação, até porque, ele foi claro ao dizer que o tumor era benigno e que não havia perigo de se enraizar ou algo do tipo. Isso lhe trouxe um conforto inexplicável, pois tudo que a jovem tinha de fazer, era se livrar do tumor e seguir a vida normalmente.

 

Voltando de sua batalha interior, a Hyuuga percebeu que a sala estava num silêncio sepulcral. Olhou para a mãe e viu suas lágrimas abundantes, correrem livremente pelo seu rosto. Perguntava-se internamente, o porquê de a mulher se acabar em lágrimas.

 

— Por quê, Deus? Por quê com minha filha? Ela não merece isso! — a mulher esbravejava, enquanto andava pela sala, de um lado para outro, deixando Hinata sem entender o motivo do surto.

 

— Mãe, a senhora tem que parar de surtar, tudo bem? — parecia rude da parte dela, mas era necessário.

 

A matriarca parou abruptamente, no meio da sala, e passou a fitar a filha, que estava incrivelmente calma.

 

— E pare de roubar o meu roteiro, que essa encenação é minha, sua plagiadora! — Hinata disse, meio divertida. 

 

O silêncio reinou na sala novamente por trinta segundos, antes de explodir em risadas.

 

O doutor, que estava totalmente atento às reações das mulheres presentes, ficou completamente surpreso e admirado da reação de sua paciente. Não era todo dia que se via uma mulher reagir de maneira tão... normal, ao receber uma notícia daquela.

 

A senhorita Hinata era uma mulher, realmente, interessante.

 

De todas as reações existentes, a jovem nunca pensou que seria tão calma e compreensiva, além do que, o tumor já tinha se hospedado em seu estômago, portanto, seria um pouco tardio e desnecessário, ela surtar e ficar questionando o porquê disso e daquilo. Não mudaria e nem ajudaria em nada. Se era um quadro reversível, tudo que ela podia fazer, seria lutar pela cura.

 

Depois de uma série de exames e um hemograma completo, Hinata deu entrada em sua internação, para realização da cirurgia, que aconteceria dentro de alguns dias, pois o dr. Naruto, não viu motivos para adiar o inevitável. 

 

A Hyuuga estava um pouco apreensiva, mas contava com sua mãe que ficou ali, ao seu lado, o tempo todo antes da cirurgia, fora a série de ligações que recebeu de amigos e parentes, desejando-lhe sorte.

 

 

Atualmente

 

 

A paciente foi despertada dos seus pensamentos, com uma pequena picada em seu braço, fazendo-a soltar um pequeno ruído de susto, que rendeu uma risadinha do oncologista.

 

— Bem, eu falei com você umas três vezes, mas parecia distraída, e como eu não podia esperar, autorizei a enfermeira, Shizune, a aplicar o soro. — o Dr. Naruto disse entre risos, enquanto anotava algo na prancheta.

 

— Entendo... — Hinata murmurou, meio constragida por ''viajar na maionese'', mas logo depois, soltou um pequeno riso — O senhor viu minha mãe? — indagou, procurando-a pelo quarto.

 

— Primeiro: não precisa me chamar de senhor, nós dois temos, praticamente, a mesma idade. E segundo: ela aproveitou que você estava sedada, e foi comer alguma coisa. Logo mais, está de volta. — informou, descontraído. 

 

A Hyuuga ficou um tanto quanto encabulada pelo ''puxão de orelha'' que recebeu do médico, contudo, agradeceu pela informação.

 

Viu Shizune terminar o procedimento do soro, para logo depois deixar a sala.

 

Perdida em pensamentos, mais uma vez, Hinata não percebeu a aproximação do loiro e, saltou de susto ao sentir a mão dele, lhe tocar as bochechas, que desceram para o pescoço.

 

— O quê... — ela não estava entendendo.

 

— Estou verificando sua temperatura. — o loiro perigoso (apelido dado por Hinata), se apressou em responder, e a jovem assentiu, encabulada com a repentina aproximação.

 

Afinal, ele era um homem lindo, de tirar o fôlego. Um pedaço de mau caminho, na verdade era o caminho todo. E ela não estava acostumada com homens, de presença tão marcante, próximos a si.

 

Foi inevitável não estremecer com o seu toque, mesmo que fosse estritamente profissional. Se o Dr. Naruto notou sua reação, fingiu não ter percebido, e continuou analisar sua pele, globo ocular, glândulas próximas ao maxilar e ouvido.

 

A respiração se tornou ofegante, pois ele desfez o nó da camisola do hospital. Isso seria até normal, se ela não estivesse com nada por baixo, deixando os seios expostos.

 

E antes que aparecesse a virilha, e para evitar que a vergonha fosse muito maior, ele a cobriu com lençol.

 

Ela sentia o coração na garganta; estava trêmula, e a respiração não estava num fluxo normal, mas o doutor pareceu não notar a cresecente vergonha da garota.

 

A Hyuuga estava sem reação, incrivelmente paralisada pelo fato de estar - tecnicamente - nua na frente de um homem tão lindo, que apesar de ser médico, sua aura era carregada de sensualidade e masculinidade nata. Era impossível não ser embriagada e enevoada pelo seu cheiro, que parecia extremamente afrodisíaco.

 

E como se fosse um instinto protetor natural, ela colocou os seus braços em cima dos fartos seios, protegendo-os das safiras azuis, apesar de não estarem os olhando diretamente.

 

O loiro perigoso parou para fitar a paciente e sorriu compreensivo.

 

Achou adorável o rubor que tomou conta das bochechas branquinhas dela.

 

— Não precisa ficar com vergonha. Prometo que serei bonzinho e não olharei, direta ou intencionalmente, para eles, eu só preciso verificar o local da cirurgia. — o médico disse, depois piscou para ela, o que causou uma série de agitações em seu interior.

 

Céus! Aquele homem exalava uma essência sexual assustadora, é daquele tipo que você gostaria de levar para cama e realizar aquela foda de rasgar os lençóis.

 

O lado pervertido da mulher, aflorou com aquela presença dominante. Era impossível olhar para aquele médico lindo e viril e não pensar num sexo árduo e selvagem.

 

Seu ventre se contraiu só de imaginar a possibilidade de protagonizar algo pervertido com aquele oncologista.

 

Tentou reprimir o som de deleite, que queria escapar por entre seus lábios, ao sentir os dedos longos, cautelosamente, tocar-lhe a pele de sua barriga. Mas tudo que saiu, foi algo parecido com um grunhido.

 

— Está sentindo alguma dor? — ele indagou, enquanto apalpava ao redor dos pontos.

 

— N-não... — a voz dela não passou de um sussuro ao respondê-lo.

 

Hinata estava, sim, sentindo alguma coisa, mas não tinha nada a ver com dor.

 

Ele continuava a contornar os dedos longos e ágeis ao redor dos pontos, fazendo a Hyuuga desejar, mentalmente, que aqueles dedos escorregasem numa linha imaginária desde sua barriga, contornando o umbigo, virilha, até que encontrasse o pequeno pontinho palpitante, que implorava por atenção.

 

Sim, aquilo era inimaginável para uma pessoa com a personalidade de Hinata... Porém, até as santinhas tinham seu lado pervertido e pecador.

 

E quanto mais a Hyuuga se repreendia, mais pensamentos impróprios surgiam.

 

A paciente imaginava aqueles dedos massageando o meio de suas pernas, enquanto o dono emitia grunhidos roucos, por perceber o quanto ela estava quente e molhada.

 

Um calor, sem tamanho, tomou conta do corpo de Hinata.

 

"Oh, céus!"

 

Estava difícil, para Hinata, respirar normalmente. Aquela tensão sexual que reinava no local, estava deixando-a sufocada.

 

Ela discutia internamente; um lado queria que Naruto fosse embora e o outro, desejava ardentemente que ele ficasse ali, e fizesse loucuras consigo, enquanto sorria safadamente.

 

— Ahn...

 

A Hyuuga gemeu quando os dedos foram em torno de seu umbigo.

 

"Oh, droga, droga! Meu Deus! Eu não acredito que acabei de gemer de prazer. Minha nossa, ele percebeu, com certeza! Droga, Hinata!"

 

Em desespero, ela mordeu os lábios como se castigasse a si mesma por soltar aquele som.

 

Com o corpo trêmulo, Hinata o fitou, incerta, vendo ele arquear uma sobrancelha. Um claro sinal de confusão.

 

"Deus..."

 

— Você está, realmente, sentindo-se bem? Não sente dor? De verdade? — o loiro indagou, seus olhos mostravam grande preocupação.

 

Aquela pergunta, fez Hinata apertar ainda mais os braços contra os seios. Se batia, mentalmente, por pensar indecências com seu oncologista dedicado e atencioso. Mas no fim, ficou aliviada por ele não ter percebido... Diferente de seu lado imoral, que insistia em responder algo pervertido, como:

 

"Meu amor, eu não estou sentindo nenhuma dor. Tudo que estou sentindo, é uma pressão insuportável no meio de minhas pernas, que você, loiro perigoso, não está disposto a aliviar. Obrigada, de nada."

 

Contudo, na realidade...

 

— Não-o... Estou bem, de verdade. — sorriu "falsamente".

 

O Uzumaki assentiu.

 

— Está certo, então. Já pode vestir a camisola. — ele se virou de costas, e pegou a prancheta. Foi em direção à porta, mas antes de sair, disse:

 

— Vou ver os outros pacientes. Caso sinta alguma dor ou incômodo, diga à Shizune para me chamar imediamente.

 

O suave baque da porta, fez Hinata acordar e voltar à realidade. Estava perdida.

 

Vestiu a camisola lentamente, pois tentava absorver todo o ocorrido de minutos atrás.

 

Sentia-se extremamente perturbada e percebeu que sua intimidade estava, ridiculamente, úmida.

 

"Não acredito nisso!"

 

Podia sentir o quanto ela palpitava, ansiosa por um alívio, que não veio.

 

Começou a pensar se o Dr. Naruto despertava os mesmos sentimentos nas outras pacientes que ele tinha contato.

 

Mordeu os lábios ao constatar, internamente, que sim, porque até na enfermeira Shizune, ela pôde notar que ele causava certo efeito, afinal, a mesma ficava ruborizada ao fitá-lo diretamente; apesar de que o Dr. Uzumaki nem se dava conta disso.

 

Ele havia ido embora, mas seu perfume ainda rondava o ambiente, deixando reminiscências de sua presença, fazendo Hinata desejar que ele voltasse, mesmo que fosse para fazer a famosa pergunta: "Está sentindo alguma dor? "

 

Um gemido de frustração atravessou sua garganta, logo sentiu uma súbita vontade de se socar até a morte, por estar desejando carnalmente o seu oncologista, que, com certeza, estava e está completamente alheio dos seus sentimentos salientes referentes a ele.

 

Será que completamente alheio mesmo?

 

— Tudo bem, querida? — a voz de sua mãe, despertou-a dos seus pensamentos pecaminosos e confusos.

 

Ohana voltou da cantina, e em suas mãos, havia uma sacolinha; obviamente, contendo algum alimento.

 

— Sim, estou melhor. — respondeu, simplesmente — O quê é isso? — perguntou ao visualizar a sacolinha.

 

— Ah, fui fazer uma boquinha e trouxe algo para você. — explicou — Mas esbarrei com seu médico, e ele me disse que você está proibida de comer essas besteiras por um certo período.

 

Hinata revirou os olhos.

 

— Logo agora que senti meu estômago roncar.

 

— O Dr.Uzumaki é bem atencioso, não acha? — indagou, Ohana, ao sentar numa poltrona próxima à cama da filha.

 

— A senhora acha? Eu... nem tinha percebido. — a entonação nervosa de sua voz, não passou despercebido pela Hyuuga mais velha, que estreitou os olhos desconfiada.

 

— Aham... quer dizer que, um médico loiro, bonitão, todo prestativo e simpático, estava ao seu lado uma boa parte do tempo, e você não percebeu? Oras... — o sarcasmo da mãe, fez com que o nervosismo e a vergonha de Hinata aumentassem.

 

— Mãe, a senhora é casada, sabia? — retrucou, indignada — E outra, ele só está sendo profissional e não estou interessada nele. — justificou, desnecessariamente.

 

— Eu sou casada, mas não cega. — pontuou — Além do mais, eu não disse que você está interessada nele, o fato de eu ter elogiado, justifica-se que o Dr.Uzumaki é um profissional muito competente, que são raros por aí. — assim que terminou de falar, Ohana mandou um olhar malicioso para a mais nova.

 

— Ah... — a morena encolheu os ombros, envergonhada.

 

 

* * *

 

 

Naquele mesmo dia, Hinata fora levada para realizar a primeira sessão de quimioterapia. Um médico de cabelos grisalhos, chamado Hatake Kakashi, veio buscá-la, informando que o Dr. Naruto não poderia acompanhá-la, devido a um imprevisto familiar.

 

A jovem ficou um pouco chateada, mas resolveu deixar isso de lado.

 

No final da sessão, ao voltar ao quarto, ficou um pouco surpresa ao encontrar o loiro ali.

 

— Como se sente, após a sessão de quimioterapia? — Naruto indagou.

 

— Um pouco enjoada. — Hinata respondeu, e fitou diretamente os olhos azuis e algo se agitou dentro de si.

 

— É normal. É um dos efeitos colaterais do processo quimioterápico; como a dosagem foi pouca, apenas para eliminar células residuais que não conseguimos retirar com a cirurgia, acredito que o efeito colateral diminua. — explicou, assim que a deitou novamente na cama.

 

O Uzumaki passou a observá-la. Além de guerreira e forte, era uma estonteante mulher. Foi difícil não olhar para aquele belo par de seios, mas pensou com a cabeça de cima e prezou por seu profissionalismo.

 

Finalizou sua análise, quando ouviu a voz de sua paciente.

 

— Quanto tempo irei ficar aqui? — ela se ajeitou na cama, e fitou as costas largas do loiro, que estava virado para si, lavando as mãos num pequeno lavabo embutido no local.

 

— Acredito que uma semana. Você vai ter que se submeter à uma esofagogastroduodenoscopia, para verificar se o método quimioterápico deu certo. — ele se virou e sorriu, mostrando todos os dentes alinhados e perfeitos, fazendo a Hyuuga prender um suspiro.

 

Ele devia parar de seduzi-la, sem intenção.

 

— Eso... o quê? — questionou, confusa, que gerou uma gargalhada deliciosa do loiro.

 

— Esofagogastroduodenoscopia parece um xingamento, não é? É mais conhecido como endoscopia, para muitos. — O Uzumaki explicou, sentando-se na ponta da cama, fitando-a intensamente.

 

— Ah... entendi. — Hinata murmurou, mordendo os lábios.

 

— Algo mais? — perguntou

 

"Ah... eu quero muito 'algo mais'."

 

O questionamento soou para Hinata, com uma conotação sexual e, subitamente, sua respiração tornou-se descompassada.

 

Ela fitou-o ali, sentado, esperando pacientemente sua resposta. Mas aí, lembrou que estava num hospital e tinha que se comportar.

 

— Não... nada. — balbuciou, e encolheu os ombros, encabulada.

 

— Tudo bem. Qualquer coisa estarei à sua disposição. — falou, o loiro e, piscou logo em seguida; Hinata se segurou para não soltar um pequeno gemido.

 

—Oh, m-minha nossa... Pare! — exigiu, a morena, com a voz trêmula.

 

O Uzumaki ergueu as sobrancelhas, confuso.

 

— Parar com o quê? — Naruto indagou, e ela percebeu que falou demais.

 

— Não é nada. Eu... esqueça, por favor.

 

A Hyuuga sentiu suas bochechas queimarem e ela afundou sua cabeça no travesseiro, se recusando a olhá-lo diretamente. Nunca quis se socar tanto, como naquele momento.

 

"Droga, Hinata, pelo menos disfarce."

 

— Você deve estar exausta. Deveria descansar. — o médico aconselhou, e em seguida, saiu do quarto.

 

— Depois dessa gafe, eu deveria me enfiar numa cova. — murmurou para si, e abafou um grunhido raivoso no objeto macio.

 

 

* * *

 

 

Hinata sobressaltou-se e olhou para o lado, confusa e atordoada pelo sono.

 

Eram, extamente, duas horas da madrugada.

 

Sua garganta estava incrivelmente seca, que chegava a doer. Olhou para sua mãe ao lado, que dormia numa poltrona com uma revista em mãos, o que faz concluir que, deve ter dormido enquanto lia.

 

Sobressaltou-se pela segunda vez, quando ouviu a porta se abrir e viu silhueta do loiro, se aproximou dela, que estava sentada com as costas eretas, com as pupilas dilatadas.

 

— Oi. Sem sono? — o Uzumaki perguntou, ao se aproximar da jovem.

 

— Na verdade, eu acabei de acordar. — a voz rouca da Hyuuga denunciava isso.

 

— Entendo. Está tudo bem? Algum efeito colateral da quimioterapia? — Naruto inquiriu, enquanto se sentava na ponta da cama, observando a face avermelhada da mulher.

 

— Na realidade, eu estou com muita sede, minha garganta está seca. — contou, enquanto passava a língua pelos lábios secos, gesto que, não passou despercebido pelo Uzumaki, que engoliu em seco.

 

— Certo, mas você não poderá beber água nas próximas 72 horas, porém espere um momento. — ele informou, e saiu, deixando a paciente confusa.

 

O loiro voltou com um copo, cheio de gelos dentro. Sentou-se bem próximo à Hinata e pressionou, gentilmente, um cubo de gelo nos lábios ressecados dela e esfregou com delicadeza.

 

Os olhos azuis olhavam os contornos delicados dos lábios da Hyuuga, que se encontrava com as bochechas em brasas.

 

Naruto introduziu a ponta do material gelado, nos lábios entreabertos dela, que estava com a respiração acelerada.

 

— Chupa. — ordenou Naruto, com a voz sussurrada.

 

O hálito quente do loiro, soprava no rosto ruborizado de Hinata.

 

Senhor! Aquela palavra tinha um duplo sentido assustador. A mulher apertou as coxas uma na outra, para apaziguar a excitação que queria surgir no meio de suas pernas.

 

Ela chupou o gelo timidamente, sob os olhos quentes e atentos de Naruto, que se encontrava com os lábios entreabertos, e a respiração alterada, também.

 

— Está bom? — ele indagou, rouco, enquanto fitava os lábios da Hyuuga, chupando o cubo gelado.

 

Hinata apenas se conteve em acenar positivamente, ao mesmo tempo em que se saciava com os pequenos cubos de gelo, trazendo um alívio para a sua garganta seca.

 

— Bem, já chega. — disse, ao retirar o cubo de gelo da boca da jovem.

 

Ela apenas resmungou em frustração. Naruto deu uma curta risada, e colocou o cubo quase derretido de volta no copo. Suspirou e voltou a fitar as orbes perolados.

 

— Você precisa voltar a dormir. Mais tarde terá que enfrentar uma endoscopia. — ele sussurrou e, Hinata, apenas assentiu em concordância, tentando se recuperar da avalanche de emoções que o Uzumaki provocava, mesmo que tão ingenuamente.

 

O médico passou a verificar alguns papéis que, obviamente, eram a respeito da endoscopia que ela realizaria em algumas horas.

 

Ele estava tão centrado, sério... Hinata achava isso tão bonito, ao mesmo tempo em que excitante.

 

— Você parece gostar muito do que faz. — ela disse, e teve a atenção dos olhos azuis para si.

 

— Eu amo o que faço, Hinata. — corrigiu — Sempre quis essa profissão e não me arrependi.

 

— Eu nunca tinha parado para pensar. É uma profissão linda; ajudar pessoas que têm uma doença terrível, como o câncer... — a Hyuuga disse e os olhos azuis do loiro brilharam com intensidade.

 

— Tenho muito orgulho do que faço. — ele explicou, e sentou na beirada da cama, onde repousava a jovem.

 

— Dá para perceber. — ela afirmou, sorrindo e o Uzumaki ergueu as sobrancelhas, divertido.

 

— E você? — inquiriu, de repente.

 

— Eu o quê? — devolveu a pergunta.

 

— Me fale mais sobre você. — os orbes azuis encantadores, brilhavam em sua direção e sentiu suas bochechas esquentarem, com tamanha intensidade.

 

— Não tem muito mistério. Eu tenho 26 anos, sou psicóloga. Uma amante dos livros, e não consigo ser dramática, acho que já percebeu isso. — contou; entre risos.

 

Hinata já não tinha mais certeza sobre esse último tópico. Com a marcante presença do loiro perigoso, tudo se tornava dramático, parecia que "o" tudo era movido à emoções. E o perfume do loiro contornando o local pequeno, não ajudava.

 

— Deve ser que você tem um grande equilíbrio psicológico. — afirmou, rindo preguiçosamente.

 

"Realmente. Precisa-se de muito equilíbrio quando se é uma grande aspirante à ninfomaníaca." — pensou ironicamente.

 

— Eu não acho isso. Eu... só achei que a notícia sobre o câncer não me deixou abalada, pois é um caso reversível, mas se fosse o contrário... Não sei o que faria. — sua voz não passou de um sussurro, porém, sua determinação, deixou o loiro encantado.

 

E mais uma vez, Naruto se perdia em pensamentos a respeito daquela mulher...  Mulher que ele achava incrível.

 

Ambos se encaravam, sem dirigir uma palavra. Ele admirava-a de todas as formas; ela era linda, tanto por fora, quanto por dentro. Os lábios rosados e um pouco ressecados, pareciam sedutores aos seus olhos, um convite, implícito, para serem sugados, mordidos e apreciados. Mas tão logo afastou os pensamentos; não era coerente desejar a sua incrível e linda paciente.

 

A Hyuuga sentia a garganta outra vez secar. E a presença do loiro bonitão não ajudava, não no sentido decente. Muito pelo contrário, induzia que os pensamentos, dignos de uma viciada em sexo, invadissem e fixassem-se em sua mente, como um prego pregado à parede. Não sabia como lidar com aquilo.

 

Sua presença dominadora, a deixava atordoada, assim como o seu perfume, de aroma cítrico e fresco, e o seu toque estritamente profissional. O meio de suas pernas começava a vibrar, totalmente sensível e vulnerável.

 

Os olhos perolados fitavam o rosto dotado de uma feição máscula e sedutora; a linha do seu maxilar rígido, a boca carnuda e sensual, que prometia fazer loucuras à qualquer mulher.

 

— Melhor eu ir. Você precisa estar relaxada para enfrentar, mais tarde, sua endoscopia. ­— a rouquidão presente no timbre do Uzumaki, fazia-na estremecer.

 

Ao pensar na endoscopia, fez uma careta nada agradável, todavia, resolveu obedecer ao médico gostosão.

 

Um choque delicioso percorreu a sua coluna, quando Naruto tomou-lhe a mão, e depositou um beijo casto na pele alva. Sua ua respiração ficou descompassada, como se estivesse corrido em uma maratona; seu rosto estava em chamas.

 

O ar faltou em seus pulmões, quando o loiro lhe sorriu; um sorriso largo, mostrando todos os seus dentes brancos e perfeitos, seguidos pelos lábios tentadores, que naquele momento, a jovem queria mordê-los.

 

Hinata estava incapaz de proferir qualquer coisa.

 

— Boa madrugada, Hinata. Durma bem. — desejou, o Uzumaki, deixando ecoar sua voz no cômodo silencioso.

 

A paciente apenas assentiu, debilmente, encantada pelo sorriso do loiro dirigido à ela. Sabendo que a mulher não falaria mais nada, ele se levantou e encaminhou-se para a porta, abrindo-a, e em seguida, saiu pela pequena fenda e a fechou rapidamente.

 

A Hyuuga se permitiu afundar a cabeça no travesseiro, e soltar um suspiro profundo, de olhos fechados, ainda tendo em mente o "sorriso emudecedor de calcinhas" do loirinho sensual.

 

— Saindo daqui... Sou eu quem vai precisar de um psicólogo. — murmurou para si mesma, antes de rir da própria piada.

 

 

Continua...


Notas Finais


Eita O.O
e aí meus pervos, gostaram? odiaram? mais ou menos?
Podem deixar os seus comentários, nós amamos ouvir a opiniões de vcs!
Um médico gostoso assim como Naruto, até eu kkkkkkkkk'

O Link da One-shot para quem estiver interessado :

https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-naruto-dia-de-casados-3646733

Vcs irão amar, assim como eu :v

Nos vemos nos comentários!
Kissus <3


SrtaHyuuzu falando agora: Gente, sei nem oq dizer.... Hinata vai morrer queimada KKKKKKK ta, parei :v

Obrigada À Hinatinha, por fazer a divu da minha one U_U

PS: O capítulo 2 já está pronto... E isso quer dizer que: se forem bonzinhos conosco, seremos boazinhas com vcs uU

pegar ou largar KKKK

Abrass :v


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