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História LONELY NIGHT - Norminah G!P - Capítulo 10


Escrita por: normanizer e babynorminah

Capítulo 10 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction LONELY NIGHT - Norminah G!P - Capítulo 10

Normani guardou a calcinha no bolso e caminhou na minha direção, abandonando a garrafa fechada de vinho.

Ela segurou meu queixo, abaixou minha cabeça e a beijou, os lábios tocando os meus com delicadeza. Suas mãos se moveram em meus ombros, então em minhas costas, os dedos baixando o zíper do vestido com destreza.

Levei as mãos ao cabelo dela, deixando a raiva ferver em fogo brando e se misturar à minha luxúria até culminar num desejo furioso.

Concentrei-me nela. Em nós. Na sensação de tê-la sob minhas mãos, no cheiro que tanto adorava e que era só dela, no jeito como sua respiração acelerava e seu coração disparava à medida que a sede crescia.

Nunca reparara em nada parecido em qualquer outra pessoa, o que tornava tão difícil de aceitar que talvez Normani e eu não fôssemos feitas uma para a outra.

– Você já tinha esse lugar quando veio comigo conhecer o Hansen's? – perguntei.

Tínhamos ficado num hotel. Se ela tivesse um apartamento na cidade naquela época, isso lançaria uma nova luz sobre o que sentia por mim.

Afinal, o que uma pessoa que prefere traçar uma mulher num hotel do que na própria cama sente por ela?

– Não. Comprei no ano passado. Di... – Ela estava ali, de pé, apenas de sutiã, os olhos escuros tão cálidos e atormentados...

Peguei sua mão e a conduzi para fora da cozinha. A ansiedade pulsava em minhas veias, junto com algo mais sombrio. E mais perverso.

Normani agarrou os lençóis, enquanto eu enfiava a pontinha macia de seu pau na boca. Estava duro e grosso, tão excitada que senti o líquido seminal em minha língua. Segurei-o pela base e continuei a brincar com a pontinha ao mesmo tempo que movia as mãos ao longo do membro, deliciando-me com os palavrões e os gemidos que ela soltava.

– Nossa – arfou ela, enquanto eu lambia uma veia grossa e pulsante.

Movendo os lábios entreabertos para cima e para baixo, provoquei-a, mantendo-a no limite, levando-a até o ponto em que não havia mais volta.

– Não brinque comigo, Di – rosnou ela. – Ou você me chupa ou me deixa foder você. Me faz gozar.

Sorri, repousando o olhar no músculo rijo que atravessava o abdômen.

Ela estava banhada em suor, o lindo rosto corado e as pupilas brilhando.

Com os olhos fixos em mim, envolvi seu membro com a boca e chupei, enfiando-o até o fundo da garganta.

– Assim – disse ela com a voz rouca, o pescoço arqueando para afundar a cabeça no travesseiro. – Isso é bom. Sua boca...

Naquele momento, eu a possuía. Normani Hamilton era minha.

Seus dedos embrenharam-se em meu cabelo, deslizando pelas raízes úmidas, tirando os fios do meu rosto.

– Ah, Di. Chupa assim, linda.

Ela latejava em minha língua, o sabor e o desejo me intoxicando. Eu adorava aquilo. Adorava lhe dar tanto prazer que seu corpo tremia.

– Vou gozar tão forte... – arfou ela.

Desvencilhando-me dela, sentei no colchão e deslizei para fora da cama.

– Di. – Normani me fitou com as pálpebras pesadas. – Que merda. Termina o que você começou.

– É ruim quando você está se dedicando a uma coisa... quando está tão empolgada que é quase capaz de sentir aquilo se realizando... aí vem alguém e tira isso de você, não é?

Rosnando, ela se ergueu num sobressalto.

– Volta aqui.

Sorri e peguei seu cropped no chão.

– Acho que primeiro você precisa se acalmar.

– Acho que você tem que trazer essa bunda linda aqui para a cama. – Normani levantou do colchão feito um sonho orgástico encarnado, a pele dourada. O pau estava grosso e longo, curvado para cima e tão duro que mal se movia à medida que vinha na minha direção. Era proporcionalmente perfeito.

Foi difícil resistir à tentação de pular na cama e deixá-la me foder até eu dizer chega.

Normani tentou me segurar, mas eu a driblei, soltando uma gargalhada.

A campainha tocou.

Normani nem ligou. Estava me seguindo com uma determinação obstinada. Eu me desvencilhei, lutando para passar os braços por seu cropped. O tecido tinha seu cheiro. Eu gostava daquilo.

– Melhor atender – disse a ela.

– Di – retrucou Normani, num tom de alerta. – Se quiser sexo controlado, melhor voltar para a cama. Caso contrário, vou foder você na primeira superfície lisa que encontrar.

Corri para longe dela, e a campainha tocou de novo.

– Tem alguém na porta!

– Que espere. – Ela agarrou o próprio pau. – Porque isto aqui não pode esperar.

Ginguei para a direita, então para a esquerda, como nas fintas que aperfeiçoara nas quadras de basquete. Estava impressionada com o fato de que ela estava me perseguindo pelada e ainda assim parecia tentadora e maravilhosa. Seu abdome brilhava com o suor; o olhar era ávido e quente.

Normani me agarrou antes de eu passar pela porta do quarto. Seus braços me envolveram, duros feito aço.

– Mani...

– Fala que você não quer se for verdade – arfou ela, asperamente. – Caso contrário, tenho que comer você, linda.

O tom de desespero em sua voz me amoleceu, fez com eu quisesse ceder.

Ser desejada por Normani era um dos maiores baratos que eu já tinha experimentado.

– Normani.

Nós duas nos sobressaltamos diante da voz de Derick Hamilton na sala de estar.

– Eu sei que você está aí – gritou ele. – A gente precisa conversar, filha.

Normani soltou um palavrão. Sua mão deslizou por dentro do cropped que eu vestira e segurou meu seio possessivamente, seu aperto ao redor do meu corpo se intensificando até erguer meus pés do chão.

– Me dê um minuto – gritou ela, antes de dar um passo para trás e bater a porta com um pontapé.

Achei que ia me soltar, mas ela me virou para si e me beijou, ofegante.

Com uma das mãos, segurava meu cabelo, enquanto a outra apertava minha bunda.

Quando me soltou de repente, tropecei, as pernas fracas pela ferocidade da paixão em seu beijo.

Normani caminhou até o banheiro da suíte e pegou um roupão de seda branco, amarrando-o com raiva na cintura.

– Fique aqui.

– Você não quer que eu diga oi? – perguntei baixinho.

Normani nem sequer me olhou ao responder:

– Não vou dar a ele essa satisfação.

A porta se fechou com um pouco de força demais atrás dela, em seguida ouvi o som de suas passadas. O tom de sua voz fora longe de convidativo, e me apressei a me vestir. Não ia me esconder no quarto feito uma adolescente.

Quando terminei de colocar a roupa, já não ouvia mais o burburinho grave de vozes. Quando abri a porta do quarto, fui recebida pelo silêncio.

Saí pé ante pé, em busca dos meus sapatos, e, quando os calcei, senti-me mais bem preparada para lidar com Derick... apesar de preferir que meu cabelo estivesse preso.

Enquanto esperava que Normani e seu pai aparecessem, perambulei pela sala, examinando-a com cuidado em busca de sinais da amante que achava que conhecia. O que encontrei foi apenas um punhado de fotografias emolduradas, a maioria delas de uma negra exuberante que imaginei ser a mãe de Normani.

As fotos variavam de retratos em preto e branco de quando era jovem até os mais recentes, em cor, e a transformação que as imagens documentavam era surpreendente. A suavidade da juventude endurecera ao longo do tempo, fora polida numa fachada reluzente e então desaparecera. A curva dos belos lábios gradualmente voltara-se para baixo. Uma das fotos, tirada sem que tivesse percebido, a pegou mirando por uma janela. O olhar em seu rosto elegante transmitia solidão.

Peguei-a, para examiná-la mais de perto, e notei que atrás havia um porta-retratos virado para baixo. Puxei-o e levei um susto ao descobrir uma foto minha e de Normani.

Fora Thomas quem batera com seu celular e encaminhara para mim. Tinha sido tirada durante aquele primeiro e último jantar em família com Normani no Hansen's. Normani estava sentada atrás de mim, escorando-me. Estávamos rindo, e ela tinha os braços em volta da minha cintura. Eu tinha mandado a imagem para Normani e a colocara de papel de parede em meu telefone até se tornar doloroso demais olhar para ela.

Com o coração disparando junto com meus pensamentos, coloquei o porta-retratos de volta em seu lugar, de pé, e voltei a fotografia da mãe para a prateleira.

Onde Normani tinha se metido?

O apartamento estava estranhamente silencioso. Saí à procura dela, o olhar passando distraído pela porta da frente e, então, parando no pequeno monitor de vídeo de segurança instalado ao lado da porta. Normani estava com o pai no hall. Ela estava de braços cruzados sobre o peito, e o pai com as mãos enfiadas nos bolsos.

Estudei a distância entre eles, o jeito como se mantinham afastados, examinando-se com cautela. A dinâmica daquela família era tão estranha para mim, tão longe do calor Hansen.

Os Hamilton eram exigentes. Eu não sabia todos os detalhes da educação de Normani, mas era óbvio que crescera num ambiente de grande pressão. Ela deixara claro que não tinha muito apreço pela família, nem por ela mesma, mas havia escolhido os Hamilton em vez de mim, certificando-se de que Louis sabotasse o acordo com a Mondego depois de dizer que eu era a única pessoa a quem dava valor.

Estava mais do que na hora de fazer uma pesquisinha.

Segui pelo corredor, sem qualquer vergonha de sair em busca de respostas. Normani estava me escondendo alguma coisa, e eu ia bisbilhotar até encontrar.

Caminhei até o escritório e parei na porta, observando um cômodo mais parecido com o que esperava dela. Embora a decoração fosse moderna e feminina, as paredes neutras e os móveis de madeira clara com toques de vermelho e dourado davam um ar mais aconchegante ao ambiente. Estantes forravam as paredes, cheias de uma seleção colorida de exemplares de capa dura e livros de bolso de ficção popular bem gastos. Havia outra foto minha numa das prateleiras: uma imagem vertical. Eu estava sozinha. Sem Normani.

Era uma foto recente. Tirada não mais do que seis meses antes.

Fitei o retrato do outro lado do cômodo, sentindo as mãos úmidas de suor.

Ela tinha ficado de olho em mim.

As dúvidas continuaram se acumulando em minha cabeça, mas algo muito importante ficou evidente diante da existência daquela fotografia. Eu não podia decidir se sentia alegria ou dor. Talvez uma mistura dos dois.

A mesa de Normani estava coberta de folhas espalhadas e pastas abertas, mas dei as costas para todos aqueles documentos. Já tinha visto o suficiente.

Voltei para a sala de estar, peguei minha bolsa e parti em direção à porta. Os dois, lá fora pareceram surpresos quando a abri. Pararam de falar, e acenei rispidamente antes de seguir até o elevador com a cabeça erguida.

– Di. – Normani deu um passo na minha direção. – Não vá embora.

– Desço com você, srta. Hansen – ofereceu Derick, aproximando-se com um sorriso que era gentil demais para meu gosto. – Que bom ver você de novo.

– Sr. Hamilton.

– Por favor, me chame de Derick.

– Pai – rosnou Normani, aproximando-se. – Ainda não terminamos a conversa.

Derick deu um tapinha de leve no ombro dela.

– Depois terminamos, filha.

Normani virou-se para mim.

– E o jantar?

– Vou ter que deixar para outro dia.

– Não faça isso, Di.

Sorri, enternecida.

– Não se preocupe. Volto outro dia.

O elevador chegou, e Derick gesticulou para que eu entrasse antes dele.

Normani me segurou pelo ombro.

– Me dê cinco minutos.

– Ligo mais tarde – eu disse, percebendo que não estava nem tentada a ficar. Estava despreparada demais, confusa demais. Precisava de um pouco de espaço.

Ela apertou a mandíbula.

– Pode deixar, Normani – disse Derick, calmamente. – Vou com ela até lá fora.

Normani virou a cabeça lentamente para encarar o pai, a expressão rígida feito pedra.

– Eu estava falando sério.

– Você sempre fala sério. – Derick abriu um sorriso cínico.

Entrei no elevador bem quando as portas haviam começado a se fechar.

Derick se juntou a mim, mas mantive a atenção em Normani, nossos olhares fixos uma na outra. Ela tinha as mãos cerradas em punhos, a mandíbula tensa e determinada. Mas os olhos... aqueles olhos profundos e escuros... eles me faziam as mesmas promessas de sempre. E eu acreditava nelas agora. Tinha a prova.

Derick virou-se para mim, sorrindo, assim que o elevador começou a descer.

– Como vai, Dinah?

– Já estive melhor. E você?

– Você torna difícil dizer que tem sido um dia proveitoso.

Meus lábios se curvaram num sorriso.

– E um dia proveitoso para seu amigo Louis.

– Ah. – Seus olhos brilharam, divertidos. – Por favor, não desconte na Normani.

Dei de ombros.

– São só negócios.

– Você é uma mulher muito prática. Sem dúvida um dos muitos motivos por que ela está tão encantada por você. Falando nisso... – Derick balançou-se nos calcanhares. – Gostaria de conhecer você melhor, Dinah. Será que poderiam ir jantar comigo e com minha mulher um dia desses? Uma coisa simples na nossa casa nos Hamptons, quem sabe?

– Adoraria. – E realmente adoraria qualquer coisa que me permitisse compreender Normani melhor.

– Ótimo. Vou falar com Britney. – Seu sorriso se dissipou ligeiramente. – Não deixe Normani convencer você do contrário. Ela quer guardar você só para ela.

– Ah é?

Derick ficou ainda mais sério.

– Ela é muito protetora.

– É mesmo? Do que estaria me protegendo?

– Somos assim, Dinah – comentou ele, com a fala arrastada. – Nem sempre somos racionais no que diz respeito a mulheres.

Assenti, concluindo que Derick era tão enigmático quanto a filha.

Parecia que os Hamilton eram naturalmente inclinados a ser misteriosos e difíceis de interpretar.

O elevador se abriu, e entramos num ambiente pré-guerra meticulosamente restaurado que transpirava luxo e privilégio.

– Tem um carro me esperando – disse ele. – Quer uma carona?

– Obrigada, mas não. – Não queria ter que contemplar a expressão no rosto de Derick se ele visse onde eu morava. Comparado à portaria decorada em mármore do prédio de Normani, com um recepcionista e um funcionário para abrir a porta, meu prédio pareceria... desinteressante. Não sentia vergonha do meu apartamento nem da minha família, mas achei que seria mais inteligente não dar motivo para levantar suspeitas de oportunismo da minha parte até que os Hamilton me conhecessem melhor.

– Se você prefere assim. – Derick hesitou, como se estivesse me dando uma chance de mudar de ideia. Como não falei nada, ele completou: – Aviso Normani sobre o dia do jantar. Vai ser um prazer, Dinah.

Pensei na mulher sozinha lá em cima, no alto de sua torre, uma estranha de tantas formas, mas que me conhecia por dentro e por fora.

– Será todo meu.

[...]

Ouvi a música alta em nosso apartamento antes de o elevador de carga parar no andar. Ao me aproximar, reconheci o antigo sucesso do Guns N'Roses. "Welcome to the Jungle." Bem-vindo à selva. Muito apropriado, considerando minha noite com os Hamilton.

Ao abrir a porta de casa, fui atingida pela força bruta do sistema de som de Thomas e a visão de meu irmão fazendo abdominais na barra que ele instalara entre dois pilares. Estava pingando de suor e rangendo os dentes, a tábua de músculos em sua barriga contraindo-se à medida que erguia os joelhos até o peito. Thomas cortava o cabelo mais curto que meus outros irmãos, praticamente um corte militar, que combinava bem com suas feições italianas.

Uma vez li um livro que comparava o herói ao rosto cunhado numa moeda romana, mas posso garantir que não chegava aos pés de Thomas.

Sem camisa, descalço e usando apenas um short de corrida, era a materialização dos sonhos de outras mulheres. Ao contrário de Drake, Thomas era um namorador em série. Não tinha medo nenhum de compromisso, mas nunca conseguia ultrapassar a marca de alguns meses de relacionamento.

– Ei! – reclamou ele, quando baixei o volume.

– Você ainda fala com Briannah? – perguntei, referindo-me à jornalista com quem costumava sair.

– Falo. – Ele se deixou cair de pé no chão e pegou uma toalha que havia deixado ao lado de uma garrafa de água. – Por quê?

Coloquei minha bolsa no banco junto à porta e chutei os sapatos para longe.

– Preciso de alguém para me atualizar a respeito dos Hamilton.

Thomas coçou a cabeça, fechando a cara.

– Ela é uma babaca. Não merece você.

– Não vou negar isso. – Deixei-me cair no sofá e fitei os canos e as vigas expostos do teto. – Mas não significa que não possa ser salva.

– Pode esquecer esse negócio de mudar essa mulher. Ache alguém esperto o suficiente para saber o que tem nas mãos desde o início.

Olhei meu irmão de relance, observando seu pomo de adão mover-se à medida que virava a garrafa inteira de água.

– Você quer dizer que nunca estragou as coisas com uma garota e quis uma segunda chance?

– Não conta. Você é uma Hansen. Não tem desculpa para ela estragar as coisas além de ser burra – respondeu.

– Você vai falar com Briannah?

– Tudo bem. – Thomas seguiu para a cozinha, acrescentando: – Mas só porque estou torcendo para ela desencavar alguma coisa bem cabeluda a respeito de Normani.

– Obrigada.

– Não vá pensando que você vai conseguir um favor só na base do 'obrigada'. – Ele jogou a toalha sobre o ombro e lavou as mãos. A cozinha era a parte mais ajeitada do apartamento, com utensílios de aço inoxidável novinhos, fogão profissional, forno duplo e uma imensa ilha com bancada e pia. – Tenho um cesto cheinho de roupas para lavar.

Sentei no sofá.

– Está brincando?

– Não. Melhor correr. – Ele abriu um sorriso. – Estou sem camisa do Hansen's e meu turno começa em duas horas.

[...]

Havia acabado de fechar a porta que escondia a lavanderia quando ouvi meu celular tocar. Corri para o quarto para atender, mas perdi a chamada.

Não foi um problema, no entanto, porque ele recomeçou a tocar na mesma hora.

Era Normani.

Respirando fundo, atendi e disse:

– Oi.

– Você disse que ia ligar – acusou ela.

– Você também – retruquei. – Levou dois anos.

– Meu Deus. – Ela respirou asperamente. – Por que foi embora?

– Estava na hora. Seu pai nos convidou para jantar.

– Não vamos.

Dei de ombros.

– Vou sem você.

– De jeito nenhum! Que merda, Di. Você está nadando com os tubarões e fica agindo como se estivesse de férias.

– Definitivamente estou vendo coisas que nunca vi antes. Como aquelas fotografias que você tem em casa. Há quanto tempo tem me seguido? Aliás, tem um lado meio psicopata seu que eu não conhecia.

Ela soltou um palavrão.

– Você está transando com uma Hamilton. Espionagem e invasão de privacidade fazem parte do pacote.

– Eu não estava transando com você na época daquela foto do escritório.

– Você entrou no escritório? Está maluca, Di?

Minha boca fechou-se com tristeza diante da admissão involuntária de que havia mais fotos que eu não encontrara.

– Vou fazer parte da sua vida... Pode ir se acostumando.

Normani ficou em silêncio por um longo período, então perguntou baixinho:

– O que você acha que está fazendo?

– Estou processando o fato de que está apaixonada por mim, Normani. – Ouvi-a prender a respiração do outro lado da linha e senti uma onda triunfal de prazer. – E, mesmo assim, você desapareceu. E agora está sabotando meu trabalho e suas chances comigo.

– Di...

– Estou na sua cola, Normani Hamilton. – Minha voz soou grave, séria e inabalável. – Vou descobrir seus segredos.

– Sou um livro aberto – retrucou ela.

– Você é um prato cheio. – Ignorei a mala me esperando ao lado da cama, sentei à mesa e mexi o mouse para ligar o computador. – E seus dias de mulher misteriosa estão contados.

Desliguei o telefone, coloquei em modo silencioso e comecei minha pesquisa


Notas Finais


Oii, mores! Tudo bem?
Perdoem a minha demora...
Bom... a obra original é dividida em dois livros, e acabo de finalizar um.
Até logo! 💙


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