História Long Fic Jungkook - Paper Hearts - Coisas Proibidas

Ele voltou novamente pra perto da cama e sentou-se, encarando-me timidamente em silencio. De repente estávamos os dois tímidos.

- Okaaaay... – estendi o som da palavra pra quebrar aquele clima estranho. – Vou tomar um banho.

Avisei, ele riu concordando levemente. Peguei alguns itens de que precisava e segui para o banheiro. Peguei minha amada camisa que usava como pijama, junto com um short de malha e coloquei em cima da pia.

Tomei um banho rápido, e tremi levemente ao sair do chuveiro. Era verão na Coréia, mas aquela noite estava especialmente fria, então me troquei rápido, me sentindo gélida. Saí do banheiro e o mais rápido que consegui com as muletas fui até a cama, e me joguei de baixo do edredom, cheia de frio.

- Eu tomei banho no outro banheiro.

Jungkook disse. Ele estava parado perto da porta, ao lado do interruptor, que ele desligou logo em seguida e o quarto ficou iluminado apenas pela luz fraca que vinha do lado de fora pela janela. Lentamente Jungkook caminhou até parar do outro lado da cama, e ficou em pé me encarando, alguns instantes depois a cama se movimentou, Jungkook sentou ao meu lado, parecendo hesitante. Virei-me para vê-lo de frente. Se estava certa, vestia uma camisa branca e calça moletom.

- Pode deitar Jungkook, não vou te atacar!

Protestei rindo, tentando descontrair. Rindo, Jungkook colocou-se debaixo do edredom e seu braço me puxou para perto, aquela aproximação e sensação de pele com pele foi suficiente para me esquentar.

Sua boca encostou no meu ouvido. Sussurrou:

- Não sei se posso dormir na mesma cama que você...

Mordi o lábio, meu corpo inteiro se arrepiou. Quis provocar fingindo que não sabia para que falasse mais:

- Por quê, se já dormimos na mesma cama antes?

Jungkook fixou seus olhos em mim, e tive a impressão de que mesmo no escuro seus olhos cintilavam.

- Porque percebi que você está com frio e conheço uma maneira bem proibida de se esquentar...

Senti um arrepio novamente e me remexi na cama, pousei minha mão no peito dele e a arrastei até seu ombro, mesmo sem ver direito, podia ver seu corpo perfeitamente na minha memória.

- Gosto de coisas proibidas.

Instiguei. Estava cravando minhas unhas em sua camisa, puxando-o para mais perto. A boca de Jungkook tocou a minha, ondas de prazer me invadiram diante daquele beijo alucinante, havia tanta urgência que se eu já não estivesse na cama teria ido direto para o chão. Ele chupou o lábio inferior, o superior e mordeu de leve. Era deliciosamente viciante.

As mãos dele saíram da minha cintura, onde estavam até então e foram até minhas coxas, puxando meu corpo até que ele ficasse parcialmente em cima do dele. Sentia-o acariciando a pele do local, enquanto nos perdíamos naquele beijo. Me separei de separei de seus lábios para arfar e tentar recuperar um pouco do ar que Jungkook havia me roubado. E aproveitando-se disso, ele desceu suas caricias para meu pescoço. Ele traçou uma linha de beijos de meu pescoço até meu queixo, eu sentia ondas de prazer cada vez que se aproximava da minha boca.

Quando já estava com lábios a milímetros de distância dos meus, ele deslizou a mão para a parte de trás de meu joelho esquerdo, e puxou levemente a perna, de modo que estreitasse ainda mais o contato de nossos corpos. Ao fazer isso, porém, o gesso fez-se presente para dificultar aquele processo e com um suspiro frustrado Jungkook se afastou. Meu coração pulou descontrolado e quase me joguei encima dele, desesperada para que continuasse.

- Melhor pararmos por aqui. – A voz de Jungkook era firme, porém pouco decidida e saia entrecortada pela respiração pesada. E novamente eu senti raiva, ainda mais do que na primeira vez, daquele gesso. Também respirando pesadamente, apenas concordei com a cabeça, não conseguia falar, meu corpo ainda formigava com os toques dele, e minha cabeça girava. – Vamos dormir, noona... – A voz dele soou numa tentativa frustrada de sussurro, ele respirou fundo e me abraçou, aproximando meu corpo do seu novamente e beijou-me de maneira suave. – Boa noite...

- Boa noite Kookie... – Murmurei em meio a um suspiro conformado, e aninhei-me sob o peito dele, seu braço envolveu minha cintura e nos acomodamos um contra o corpo do outro, o calor nos reconfortando.

Nos beijamos mais algumas vezes, os toques calorosos, e os beijos ficando cada vez mais suaves, até que cessaram quando por fim nós dois adormecemos.

[...]

Assim que depositei o último copo sob o escorredor na bancada da cozinha o cheiro do perfume masculino chegou aos meus instintos, e eu já sabia quem era, não precisei me virar, somente deixei que as duas mãos fortes e possessivas me abraçassem pelas costas, sentindo o peito duro dele encostar em minhas costas.

- Acabei de voltar dos quartos e não encontrei nenhum dos hyungs – começou uma voz sedutora, enquanto os lábios finos depositavam beijos quentes na extensão do meu pescoço – Acho que estamos sozinhos...

- Ah é? – Perguntei num falso tom inocente, sentindo os beijos ficarem cada vez mais sôfregos em meu pescoço. – E o que fazemos agora?

- Nós aproveitamos! – a voz de Jungkook soou rouca e extremamente sexy, ele continuou depositando seus beijos, sem parar nem por um segundo.

Sorri de lado quando ele segurou minha cintura e me virou pra si, me dando a visão do belo jovem de cabelos negros, pareceria até um anjo se não fosse pelas intenções pecaminosas que seus olhos demonstravam. Ele sorriu sedutoramente, os olhos brilhando de luxuria, e esmagou seus lábios contra os meus, num beijo cheio de paixão, repleto de desejo.

As mãos dele desceram pelos meus cabelos e se firmaram na minha cintura, enquanto as minhas brincavam na sua nuca, sem deixá-lo romper o beijo. Jungkook puxou o tecido da camiseta que eu usava e começou a acariciar com suas mãos geladas a pele exposta da minha cintura e barriga. Gemi em meio ao beijo que a cada segundo se intensificava mais e mais, a mão fria em meu corpo quente me excitava de um modo muito bom.

A mão firme de Jungkook subia e descia por minhas costas, em baixo da camisa, apertando e aproveitando a sensação da maciez da pele. Eu mantinha o beijo cada vez mais quente, brigava com a língua dele por um lugar maior na sua boca, enquanto arranhava de leve o pescoço e os ombros ainda vestidos dele. Ele mordeu meu lábio inferior de maneira sensual, gemi novamente. De maneira meio rude até, as mãos dele giraram na minha cintura, desceram e postaram-se em minhas nádegas, puxando-as para cima e colocando-me sentada em cima da bancada.

Agora, Jungkook estava perigosamente entre minhas pernas, e assim tudo ficava mais fácil. Ele parou o beijo e passou a mão pela barra da blusa levemente, e subiu muito levemente até a altura dos seios, onde o primeiro botão da camisa pedia para ser aberto, e foi o que ele fez. A cada segundo, um pouco mais da pele e do sutiã rendado roxo aparecia. Quando todos os botões já estavam fora de suas casas, as mãos do Maknae deslizaram nos meus ombros, empurrando o tecido da roupa para fora do meu corpo, gemi novamente em expectativa.

Os lábios de Jungkook desceram quase instintivamente para a pele recém exposta, chupando, mordendo, enchendo-me de prazer. Para dar ainda mais aceso à boca habilidosa de Jungkook, tirei eu mesma o sutiã, que teve o mesmo destino da camisa, o chão frio da cozinha. As mãos dele tomaram o lugar dos lábios, e começaram a acariciar com firmeza meus seios. Os lábios dele estavam ocupados demais deixando marcas pelo meu pescoço, num pequeno lembrete avisando que Jeon Jungkook passou por ali. Continuei gemendo diante do imenso prazer que a boca e as mãos dele me causavam, mas sabia que já estava na hora de entrar no jogo também.

Com esse pensamento, comecei a trilhar o mesmo caminho que ele, minhas mãos saíram da bancada e deslizaram para o abdômen definido, parando na barra da camiseta dele, fiz questão de roçar os dedos na virilha dele antes de segurar a barra da peça de roupa, e ganhei como brinde um suspiro contido. Deixei escapar um sorriso e puxei a camisa para cima, revelando o abdômen impecavelmente alvo e talhado, perfeito.

Minhas mãos subiram pelo abdômen e segurando-o com força pelo pescoço puxei Jungkook ainda mais para mim. Agora, meu corpo estava praticamente deitado sobre a bancada, com Jungkook ainda preso em meio a minhas pernas, ele estava praticamente em cima de mim, ainda distribuindo mordidas fortes por meu pescoço e colo.

Jungkook interrompeu suas caricias e soltei uma exclamação em desagrado. Ele riu, e levemente, trilhou um caminho de mordidas e chupões, andando pelo vale dos seios fartos, passando pela barriga e se encontrando, finalmente, com o começo da saia que eu usava. A posição dele era mais do que privilegiada, as mãos estavam firmemente agarradas nas minhas coxas, sentia meus seios completamente expostos e minhas pernas já estavam abertas o suficiente para que ele começasse quando quisesse.

As mãos dele deslizaram das minhas coxas para dentro da saia. Mordi o lábio inferior e prendi a respiração enquanto ele enrolava os dedos no tecido da calcinha, e sem hesitar puxou pra baixo, o tecido delicado rasgando com o puxão.

Completamente exposta, somente com a saia, decidi que era minha vez de jogar. Sentei-me na bancada, Jungkook ainda se encontrava entre minhas pernas, segurando minhas coxas com firmeza, ele olhava para mim, esperando. Desci com as mãos devagar, desde os ombros até o abdômen perfeito e parei na barra da calça jeans preta. Contornando com leveza o botão da calça, o abri calmamente, e abaixei a calça, junto com a boxer negra, o suficiente. Sorrindo maliciosa, levei minhas mãos até o membro dele, provocando prazerosamente, ouvi suspiros contidos vindos dele. Meus dedos, então, depois de um tempo provocando, rodearam o membro, acariciando lentamente e sentindo a textura, de forma extremamente instigadora. Agora Jungkook não pode conter e soltou um gemido meio abafado.

Uma das minhas mãos estava no ombro dele, enquanto a outra continuava a massagem instigante no membro já completamente ereto. Eu podia sentir a pulsação em meus dedos, mas não ia parar de brincar até que Jungkook perdesse completamente o controle.

E foi o que aconteceu. Sem qualquer cuidado ou carinho, ele empurrou-me novamente pra ficar deitada na bancada e se pôs de joelhos entre minhas pernas, segurando minhas coxas com uma força. Soltei uma gargalhada diante de sua atitude.

Minha saia foi enrolada para cima, deixando-me completamente a mostra. Jungkook puxou meu quadril para colidir com o seu próprio, mais parou, antes que as virilhas se ligassem, fez com que os pontos sensíveis se tocassem de leve, provocando. E quase gritei ao senti-lo fazer essa maldade. Jungkook sorriu com a cara rabugenta que eu fazia, e então, num movimento único, entrou fundo, forte e rápido, e dessa não consegui conter o gemido alto que escapou da minha garganta.

Alguns segundos de silêncio absoluto e então o ranger da bancada começou. Entrando e saindo, a princípio fundo e lento e depois acelerando mais o ritmo. O suor começava a brotar nos nossos corpos, mas os movimentos não paravam. Eram frenéticos e o barulho dos corpos se chocando era quase como uma guerra. Eu deitada na bancada, sendo puxada com força de encontro a ele, e ele de pé na minha frente puxando-me de encontro a si, cada vez mais forte, cada vez mais rápido, cada vez melhor.

Estávamos completamente entregues, completamente perdidos ali. Os movimentos não cessavam. Ele continuou entrando e saindo, com ainda mais força, ainda mais rápido, deixando a marca de seus dedos em minha pele. Eu gemia alto, com os movimentos dele.

Tremi levemente uma vez, e depois mais forte, tive um assomo de prazer ao atingir o orgasmo, e numa tremedeira meio brusca, acabei fazendo com que Jungkook também chegasse ao ápice.