História Look At Me (Laurinah). - 3: She Is Love

She is Love - Parachute

"She is love, and she is all I need."

- Mani, não! – Ally gritou pela milésima vez, enquanto Normani tentava convencer nossa coreógrafa a introduzir um passo de dança mais elaborado em Big bad Wolf. Ela repetia o movimento, enquanto Dinah a seguia perfeitamente. Céus, isso era demais para mim.

Normani era de longe a melhor dançarina de nós cinco. Mas os movimentos de Dinah enlouqueciam-me. Seu corpo se movia com tamanha facilidade e leveza, que era como se ela já tivesse nascido sabendo fazer aquilo. Suas coxas eram firmes e torneadas, e a cada vez que ela rebolava seu quadril, meus olhos eram incapazes de se desprenderem daquela visão maravilhosa de sua bunda se movendo dentro daquele micro short.

- Você quer um babador? – Camila perguntou, deslizando seu corpo até se sentar ao meu lado.

Fiquei em choque durante algum tempo. Do que ela estava falando exatamente? Sobre eu estar parada observando as meninas, ou ela havia reparado em alguma coisa mais?

- O quê? – Tentei me fazer de desentendida e ela riu.

- Qual foi, Lern? Acha que eu sou tão lerda assim?

- Do que você está falando, Camila? – Eu já podia sentir minhas bochechas pegarem fogo. Eu corava com muita facilidade e aquilo sempre me denunciava.

- Você não tira os olhos de Dinah. E eu não estou falando de agora. – Engoli a seco. Era tão óbvio assim? – Mas não se preocupe, eu não acho que elas tenham percebido alguma coisa. – Camila me olhou, como se estivesse me analisando minuciosamente, e eu estremeci.

De repente, pareceu-me tão errado o que eu sentia por Dinah. Voltei meu olhar para ela, enquanto ela dançava e ria com as meninas. Dinah era tão inocente. Ela tinha apenas dezenove anos, mas já tinha feito tanto por tanta gente. Ajudado tantas pessoas. Sua família era eternamente grata por tudo o que ela havia lhes proporcionado, e ela nem mesmo se dava conta disso. "Eu estou onde tenho que estar, fazendo o que é certo", ela costumava me dizer.

As grandes mentes sempre me cativaram. Mas Dinah era diferente. Ela não precisava pensar muito antes de dizer alguma coisa. Embora muitas vezes soasse infantil e até mesmo "sem noção", como Normani gostava de chama-la antes de lhe dar alguns tapas na cabeça, era sincero. E era lindo. Porque tudo no fundo sempre fazia sentido. Era puro.

Ali é que morava o problema. Eu não queria ser a causa da perda dessa pureza de Dinah. Eu não queria fazê-la entrar para "um caminho errado", não queria desviá-la de seu foco. Não queria que ela fosse capaz de decepcionar sua família ou as pessoas que a amavam. Eu não queria fazer mal nenhum a Dinah. Mas eu sabia de todas as consequências caso eu tentasse algo com ela, e ela me correspondesse.

- Tá tudo bem, Lern. – A voz de Camila me despertou mais uma vez. – Dinah é maravilhosa, é impossível não se deixar levar por ela. Eu também já crushei. – Olhei imediatamente para ela, que gargalhou. – É brincadeira, eu só queria ver sua cara!

Revirei meus olhos e soltei um longo suspiro. Pelo jeito, não tinha mais como esconder aquilo de Camila, e era desesperador imaginar que alguém mais sabia daquilo. Mas por outro lado, eu sentia-me um pouco aliviada. Aquele sentimento estava se tornando maior do que eu, e eu precisava colocá-lo para fora de alguma forma. Eu estava tão apaixonada.

Apaixonada por Dinah Jane coxas-gostosas Hansen.