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História Look At Us Now - Show You


Escrita por: itsmetway

Notas do Autor


Oi, perdão pela demora pra atualizar, deixarei uma breve explicação nas notas finais heheheh
Boa leitura mozões, espero que gostem!

Capítulo 5 - Show You


Look at us now. Show you.

Brooke Hallinger's POV.

 

Todas as garotas saíam conversando animadamente da quadra após o ensaio das líderes de torcida. O meu desempenho hoje havia sido ridículo, Justin fazia cenas e me encarava cada segundo que podia durante todo o treino, e eu fazendo um belo papel de trouxa, não fui capaz de ignorá-lo. Sentei na arquibancada soltando um longo suspiro.

Porra, por que eu estava desse jeito depois daquele beijo? Havia tanto tempo que Justin me provocava e nada do que ele fizera até o dia da festa conseguiu me abalar, nunca. Mas agora eu estava claramente abalada, e o mundo inteiro podia ver isso estampado na minha testa. Ele tinha conseguido mexer comigo do modo que eu jurei nunca deixar acontecer, e agora eu só conseguia sentir uma grande prepotência, além de uma dor de cabeça que tinha nome e sobrenome.

— Você quer conversar, amiga? — Eu não tinha sequer notado a presença de Betsey ao meu lado até ela falar. — É por causa do Bieber, né? — Ela perguntou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. E talvez fosse, já que eu não consegui parar de encará-lo.

— Eu to numa merda tão grande Betsey, que eu não sei como ou se eu vou conseguir sair dela. — Eu olhei para ela que tinha uma expressão nada boa.

— Brooke, você tem que ignorar ele, como você sempre fez! — Ri fraco por ela falar como se fosse realmente fácil.

— Eu posso ignorá-lo, mas não dá pra ignorar aquele beijo Bet. — Eu mordi meu lábio me sentindo nervosa.

— Você tem que tentar esquecer. — Foi tudo o que ela me disse. Grande merda.

— Betsey, não dá. Você sabe que esquecer é o problema, sabe que no meu leito de morte eu vou lembrar quem é Justin Bieber, o que ele fez comigo, e principalmente tudo o que eu já senti por ele. — Eu odiei mais do que tudo vê-la olhar para mim com pena. Que droga, eu não queria ninguém com pena de mim simplesmente porque eu não consigo esquecer que já amei o garoto mais babaca que já pisou na superfície terrestre.

— Eu não sei mais o que te dizer, por que eu não consigo nem imaginar o que você tá sentindo. Eu nunca me apaixonei, eu queria ajudar mais do que isso, sinto muito.

— Só promete que vai ficar comigo, Bet. Não precisa mais nada. — Pedi.

— Eu não preciso prometer isso pra você, Brooke. Isso já tá jurado desde que eu te conheci. Melhores amigas pra sempre, esse tipo de coisa, sabe? — Ela sussurrou como se fosse um segredo nosso.

Eu ri e a abracei de lado, feliz por saber que a teria sempre comigo.

Nesse mesmo minuto acabou o treino de basquete. Todos os garotos foram saindo da quadra, apenas um ficou para recolher as bolas, lógico que era o Justin.

— Você quer carona? — Bet perguntou, levantando da arquibancada.

— Não, eu vou de ônibus.

— Tem certeza?

— Claro, você mora do outro lado da cidade, deixa que eu me viro. — Disse me levantando também.

— Então vamos até o estacionamento comigo. — Assenti e nós saímos da quadra, sem deixar de receber um último olhar de Justin. Andamos pelos corredores da escola até chegar ao estacionamento, e depois, até o fusca que Bet dirigia. — Sabe, eu nunca vou entender por que você não aceita que seus pais te dêem um carro.

— Porque não é necessário. — Dei de ombros.

— Claro que sim, aí você me daria carona e eu não precisaria mais dirigir essa lata velha. — Ela falou abrindo a porta do fusca, que rangeu como se reclamasse por Bet tê-lo xingado.

— Eu adoro o seu fusca. — Disse colocando a mão sobre o teto do carro. Ele era bem charmoso.

— Tanto faz. — Ela desistiu de ofender o pobre carrinho. — Tenho que ir. — Bet disse se sentando no banco do motorista. Eu me afastei alguns passos do fusca. Ela abaixou o vidro antes que eu me afastasse mais. — Se cuida, Broo, te vejo amanhã. — Ela se despediu com um beijo no ar. Acenei para ela antes de me virar e andar até o ponto de ônibus.

 

O ônibus parou e os poucos alunos que aguardavam no ponto entraram. Eu estava quase me sentindo aliviada por Justin não estar incluso nesse grupo de alunos quando ouço sua voz um pouco distante.

— Espera! — Ele gritou enquanto eu subia os degraus do ônibus, ele estava no meio do estacionamento, relativamente longe, eu não me dei ao trabalho de olhar para trás quando ouvi sua voz.

Procurei alguém que eu conhecesse ali naquele ônibus, para não ter que dividir o banco com Justin outra vez. Por sorte encontrei um dos amigos de Dean do decatlo acadêmico, e logo me sentei ao lado dele. Ele me cumprimentou mas quando eu estava prestes a perguntar se estava tudo bem Justin parou ao lado do banco.

— O que você quer aqui, Bieber? — Virei-me para encará-lo. Ele tinha um sorriso irônico no canto da boca.

— Eu quero sentar nesse banco. Saia, CDF. — Ele disse olhando fixamente para o menino do meu lado.

— Ele não vai a lugar algum. — Respondi pelo garoto.

— A escolha é dele, e acho que ele vai sair, não é? — Justin o olhava de um jeito um tanto assustador, sua própria expressão dizia que se o menino não o obedecesse ele teria consequências.

O garoto se levantou colocando a mochila no ombro e baixando a cabeça.

— Você não precisa fazer o que ele quer. — Falei, tocando em seu braço.

— Tá tudo bem, Brooke. — Ele disse se afastando dali.

Merda, tudo bem porra nenhuma, por que Justin Bieber tinha que me infernizar desse jeito?

— Qual é Brooke, temos que manter a pirâmide hierárquica da escola intacta. — Justin disse se acomodando ao meu lado.

— Por favor, Justin, cale a boca! — Reclamei revirando os olhos. — Que idiotice.

— Não sei você, mas eu não quero ser o responsável por abalar o sistema que...

— O que você quer comigo Justin?! Diga de uma vez e me poupe de toda essa merda que sai da sua boca. — Interrompi o encarando com o olhar firme. — O que você quer de mim? — Perguntei sustentando seu olhar.

— Eu não quero nada demais. Apenas que você enxergue que eu não sou o mesmo mané que te magoou no passado.

— Você nunca vai deixar de ser o babaca que você sempre foi, Bieber. — Respondi mesmo estando incrédula com o que ele acabara de falar.

— Engano seu Brooke, eu mudei. E eu bem sei que você não deixou de querer o que você tanto queria naquele tempo. Você nunca deixou de me querer, dá pra ver isso quando você me olha. Seus olhos nunca deixaram de brilhar quando você olha pra mim. — Ele dizia com a boca bem próxima do meu ouvido, quase sussurrando, fazendo sua voz sair rouca, me causando um arrepio. — Está vendo? — Ele disse passando o dedo indicador no meu braço, sobre os meus pelos que estavam em pé. — Eu ainda faço você se arrepiar.

— Sai de perto de mim, Justin. — Eu consegui falar com o enorme nó que tinha na garganta e o aperto doloroso em meu peito. — Você não pode fazer isso. — Eu neguei com a cabeça. — Não pode falar essas coisas, todas essas merdas. Você não sabe de nada. — Eu virei minha cabeça o olhando novamente. — Não importa quanto tempo passe eu nunca vou esquecer o que você fez com a garota que eu era, mas foi só eu criar vergonha na cara e começar a usar calças justas para você pensar que quer fazer comigo o que faz com as outras garotas que você bem entender.

— Você tem muitos conceitos equivocados sobre mim, Brooke. — Ele continuava falando próximo ao meu ouvido.

— Eu tenho muitos conceitos sobre você Justin, é você quem determina se eles estão certos ou errados. — Falei me afastando mais um pouco dele. — Seu ponto está chegando. — Avisei.

— Então deixa eu te mostrar, Brooke. Deixa eu te mostrar que eu não sou esse monstro que você pensa. — Ele umideceu os lábios e eu não pude deixar de olhar sua boca, o que fez ele sorrir. — Tchau Brooke. — Justin tentou aproximar seu rosto do meu mas eu o empurrei e ele saiu do ônibus olhando para trás uma última vez com um sorriso no canto dos lábios.

Esse garoto era um grande filho da puta, e ele não iria nunca me provar o contrário disso, porque ele é assim desde que eu o vi pela primeira vez, a tanto tempo atrás que eu nem sei em qual série da escola eu estava.

 

Cheguei em casa sem ser recebida de imediato pela vovó, ela devia estar esperando o barulho do carro de Dean.

— Vovó?! — Chamei e ela logo apareceu saindo da sala de estar.

— Oi querida. — Ela disse me abraçando. — Cadê o Dean?

— Ele não pôde vir hoje, vó. — Falei tirando minha mochila dos ombros.

— Sorte a minha, eu não cozinhei nada de bom essa tarde. — Ela disse indo para o sofá, a TV estava ligada em um dos canais que ela gostava de assistir.

— Que nada vovó! — Falei rindo fraco. — Eu vou subir, preciso estudar.

— Não quer assistir um filme comigo? Eu faço pipoca! — Ela sugeriu e eu sorri.

— Eu sinto muito vó, eu adoraria, mas a senhora sabe que é o último semestre e em algumas semanas eu farei as provas para as universidades...

— E em poucos meses você tem a prova da Columbia e você quer muito passar lá porque o Dean também quer e ele vai conseguir passar porque ele é tão inteligente e você tem que estudar. — Ela falou como se estivesse imitando a minha voz. — Sim, eu sei de tudo isso! Vá logo. — Ela disse e eu ri fraco subindo o primeiro degrau da escada, mas parando antes de subir o segundo.

— Amo você vovó, no final de semana a gente assiste 3 filmes com muita pipoca! — Falei e ela apenas se virou para me olhar com um sorriso no rosto.

Assim que ela se virou novamente eu subi as escadas correndo. Deixei minha mochila sobre a cama, peguei o meu livro de álgebra e o resto dos materiais que eu precisava e os coloquei sobre a escrivaninha.

Saí do quarto e fui até o banheiro. Liguei a ducha do chuveiro deixando que a água esquentasse enquanto eu tirava meu uniforme suado. Entrei debaixo do chuveiro sentindo meu corpo relaxar um pouco, mesmo que minha mente ainda estivesse a mil.

Eu não estava preparada para ser perseguida por Justin Bieber, como havia sido hoje. Eu não queria que Dean, Betsey e nenhuma outra pessoa notassem que ele estava conseguindo mexer comigo. Eu tinha que fazer algo para que Justin me deixasse em paz. Eu tinha que tirar o beijo dele da minha mente de uma vez por todas, por mais que tenha sido o beijo que eu quis receber por muito tempo, agora não significava mais nada para mim, não podia significar nada!

Desliguei o chuveiro tentando empurrar todo esse drama pelo ralo junto com a água.

 

Eu estava resolvendo o milionésimo exercício daquele livro e minha mão começava a doer quando meu celular tocou sobre o criado-mudo. Sorri ao ver uma foto minha e de Dean juntos na tela antes de atender.

— Oi.

— Boa noite! — Dean parecia alegre do outro lado da linha. — Como você está?

— Estou bem, e você?

— Também. Estudando muita biologia? — Tive que rir da sua pergunta.

— Não tem graça estudar biologia sem você. — Respondi e foi a vez dele de rir.

— Uh, mas nós podemos resolver isso amanhã, se você quiser. — Ele falou em um tom malicioso.

— Talvez. — Falei e o ouvi bufar.

— Ok, você é uma namorada horrível, eu liguei só para ver se estava tudo bem, minha mãe está me chamando para jantar.

— Não diga uma coisa dessas. Vá logo jantar! — Eu disse voltando a me sentar na cadeira.

— Boa noite. — Ele se despediu.

— Boa noite.

— Amo você. — Suspirei.

— Eu também. — Falei por fim, encerrando a chamada.

Deixei o celular ao lado do livro e saí do quarto. Cheguei até a sala e vovó não estava mais lá, e a TV estava desligada. Fui direto para a cozinha e ela estava mexendo em umas panelas no fogão.

— Chegou na hora querida, a comida está quase pronta! — Vovó falou se virando rapidamente para me olhar, logo voltando sua atenção para as panelas. — Arrume a mesa para nós jantarmos. — Ela pediu e eu assenti.

 

— Está delicioso vovó! — Elogiei o jantar enquanto comíamos.

— Que bom que gostou. Como foi seu dia? — Ela perguntou após bebericar um gole de suco.

Engoli a seco pensando no meu dia, e tudo que Justin havia me falado.

— Normal. — Respondi desanimada.

— O que houve de errado? — Era lógico que minha avó ia perceber que tinha algo errado, eu deveria ter disfarçado melhor.

— O professor marcou uma prova de química. — Tentei desviar o assunto.

— Não acredito que essa carinha seja só por isso. — Ela disse olhando pro meu rosto enquanto eu tentava fugir da conversa dando outra garfada na comida. — Mas eu sei que quando você quiser falar comigo você vai falar. — Ela sorriu e voltou a comer também.

Eu só pude olhá-la de volta e sorrir fraco. Não sei se eu iria contar tão cedo a ela que estava descumprindo a promessa que eu lhe fiz anos atrás quando disse que nunca mais me importaria com Justin Bieber.


Notas Finais


Eu acho esse capítulo bem chatinho, desculpa aí galera, mas eu não podia ficar mais um final de semana sem atualizar hahahaa
Então, fazem três semanas que eu to sem descanso, e consequentemente, sem tempo de escrever, é muito trabalho pra fazer e prova pra estudar pra faculdade, e nos fins de semana nós estávamos tendo jogos internos da universidade (É CAMPEÃO), e eu estive jogando, chegava todo dia em casa já a noite, e bastante cansada, então me perdoa, mas estamos de volta e seguimos adiante!

Perdoa esse capítulo ruim e não desiste de mim por favor.
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A vida é muito mais bonita com comentários.
Valeu eh nois <3


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