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História Look At Us Now - Prologue


Escrita por: itsmetway

Notas do Autor


Boa noite, estou aqui tomando coragem pra postar essa história à qual eu tenho me dedicado um pouco ultimamente.
Espero que gostem, dependendo do retrospecto, posto informações pragmáticas junto com o próximo capítulo.

*Não tenho data fixa de postagem, mas prometo tentar atualizar em um ritmo adequado*

Boa leitura. <3

Capítulo 1 - Prologue


Look At Us Now. Prologue.

 

2 de junho de 2011. 12:48 PM. West Cost Midschool, Los Angeles, California.

Brooke Hallinger’s POV.

 

É o último dia de aula antes do colegial e se eu não falar para ele agora eu posso perder a única chance da minha vida.

Talvez eu me mude para Nova York de qualquer maneira, e ele nunca mais vai me ver, eu nunca mais o verei. Não há nada que me impeça de falar.

É isso, eu vou falar.

E mesmo que eu continue em Los Angeles, ele pode dizer que também gosta de mim não é? Sim, essa possibilidade também existe.

Eu vou falar.

E se ele disser que não eu terei 3 meses de férias para superá-lo.

Eu tenho que dizer.

É isso, eu vou falar.

Eu tinha terminado de almoçar há alguns minutos e estava sentada na mesa do refeitório em que eu sempre sentava, na maioria das vezes sozinha, travando uma grande batalha interna. Eu passava os meus almoços sozinha porque qualquer pessoa que se aproximasse de mim seria zoada por Justin Bieber e seu bando. E se Justin Bieber zoava alguém, essa pessoa seria zoada até pelo diretor da escola. Ele era um babaca.

Mas era por ele que meu coração palpitava, que grande merda.

E era com ele que eu queria ficar.

E era isso que eu iria falar.

E era para ele que eu iria falar.

Ande Brooke, é agora ou nunca. Agora ou nunca.

Eu repetia todas essas coisas mentalmente e levei mais alguns minutos até que minhas pernas finalmente obedeceram ao meu comando e eu levantei do banco gelado. Caminhar naquele momento exigia mais força do que eu estava acostumada. Abracei meu próprio corpo envolvendo-o com meu casaco de lã cinza.

Não sei quanto tempo eu demorei até chegar à mesa em que ele estava sentado, mas me pareceu que foram horas ao mesmo passo que me pareceu que foram milésimos de segundo.

Metade do time de basquete estava ali, e ele bem ao centro, dando risada de alguma piada de garotos. Também havia umas quatro meninas que jogavam o cabelo para os lados a todo instante. E eu mantinha os meus cabelos castanhos sempre desgrenhados presos em um penteado estranho.

Respirei fundo. Se concentre Brooke, e não gagueje.

Respirei fundo mais uma vez.

Eles me notaram. Um dos garotos parou de rir e me olhou, causando um efeito dominó e a última peça que virou para me olhar foi ele.

— Eu quero falar com você Justin Bieber. Não, na verdade eu preciso falar com você.

Ele afastou a bandeja para o centro da mesa e apoiou suas mãos na frente do seu rosto.

— Estou ouvindo. — Ele disse sorrindo desafiadoramente.

— Aqui? — Falei olhando para todos que estavam acomodados naquela mesa.

— Seja lá o que for, acho que todos irão saber de qualquer jeito. — Ele mantinha aquela mesma expressão e eu precisei tomar um grande gole de ar novamente.

— Tudo bem. — Disse mais para mim mesmo do que para ele.  Ele apenas continuou me olhando, provavelmente ele já estava pensando na piada que ele faria depois que eu falasse. Droga, eu não devia ter vindo aqui. Mas agora que se dane, eu tenho que falar. Ah, anda logo Brooke! — Eu gosto de você! — Falei em uma velocidade absurda sem nem acreditar que eu tinha falado aquilo mesmo. — É, eu gosto de você, Justin. — Falei com mais calma abaixando a cabeça.

Justin era o tipo de garoto que já nasceu anormalmente bonito, e só melhorou com o tempo. Todas as garotas gostavam dele desde o elementar. E eu não fugia à regra. Eu sabia que ele já tinha ficado com algumas meninas na escola e eu achei que talvez eu pudesse conquistá-lo também.

Mas as risadas ensurdecedoras que faziam todo o ar no refeitório vibrar acabaram destruindo a bolha de vidro que guardava essa minha ilusão.

— Brooke Hallinger gosta de mim. — Ele falou pausadamente devido à risada que partia de sua garganta e golpeava a minha. — Você e mais quantas? — Ele falou erguendo os braços. Desviei o olhar encolhendo-me em mim mesma. Ele levantou do banco e se apoiou na mesa com os braços abertos. — Brooke querida, talvez se você fosse a última garota no mundo, e ainda se talvez você fosse menos cdf, bom, quem sabe eu ficaria com você. Vamos esperar não é? — Ele falou rindo ainda mais alto e olhando para os seus amigos que o escutavam ainda sem parar de rir.

— Vamos esperar. — Falei baixo, mas acabei respirando com calma e levantando a cabeça para olhar naqueles olhos dourados. — Vamos esperar, Bieber. — Ergui a voz. — Você ainda vai estar correndo atrás desse tempo que eu gostei de você Justin. — As risadas ecoaram ainda mais altas e cortantes.

Eu me sentia ridícula naquele momento, mas o que eu realmente sentia mais do que qualquer vergonha era ódio, e foi o pequeno combustível que bastou para eu cuspir tais palavras antes de me virar e sair correndo do refeitório com a minha mochila sobre o ombro.

Parei de frente para o meu armário, abrindo-o e jogando tudo que havia lá dentro na minha mochila. Nada dessa Brooke iria permanecer, eles todos iam ver, e iam pagar. Justin Bieber ia pagar por absolutamente tudo que já havia me feito passar.

Depois de uma longa caminhada eu cheguei em casa. As lágrimas já haviam secado em meu rosto graças ao vento que passava por mim enquanto eu andava depressa. Eu morava longe da escola mas preferia caminhar toda a distância do que passar o resto do dia lá, aguentando ouvir as pessoas falarem sobre o quão idiota eu era apenas para esperar o ônibus.

Quando cheguei soube minha avó estava na cozinha pelo barulho dos pratos sendo lavados.

— Oi vovó. — Falei colocando minha mochila sobre a mesa.

— Brooke, minha filha, porque chegou tão cedo? — Ela se virou para mim secando as mãos em um pano e assim que me olhou e viu minha cara ela soltou-o sobre a pia e veio até mim. Suas mãos acomodaram meu rosto e ela beijou minha testa. — Meu amor que carinha é essa?

— Eu... Não é nada vovó. — Falei sorrindo fraco juntando minhas mãos às suas tirando as do meu rosto.

— É aquele garoto de novo, não é? — Eu sabia que ela sabia desde o momento que ela olhou pra mim. Assenti com a cabeça e ela me abraçou. — Você não pode se sentir mal por causa de alguém como aquele menino. Você é maravilhosa e é ele quem nunca vai merecer você. — Eu comecei a chorar novamente. — Prometa para mim que você não vai mais nem pensar nele, meu amor.

Ela estava certa, como sempre. Justin era uma das pessoas mais indiferentes que eu conhecia enquanto eu nunca havia feito nada de ruim para ninguém. Eu só ficava na minha, literalmente. Na maioria das vezes até demais.

— Eu não vou mais dar bola pra ele vovó. Eu prometo. — Falei me afastando dela e soltando um sorriso pouco convincente, ela sorriu de volta.

— Você nunca deveria ter dado, Brooke. — Ela falou voltando para o seu lugar à frente da pia.

— Eu sei. — Respirei fundo. — Mas e por que a senhora está lavando os pratos? — Perguntei mudando de assunto e pegando outro pano para ajudá-la.

— Tiara não pode vir hoje, a irmã dela vai casar. — Vovó falou sorrindo.

E como eu amava seu sorriso. Ela era de longe a coisa que eu mais amava nesse mundo. Ela era minha avó, minha mãe, minha irmã, minha melhor amiga e tudo o que eu precisava.

Meus pais moravam em Los Angeles quando eu nasci, apenas alguns anos depois de terem fundado a Hallinblue Airlines. O negócio começou a crescer mais do que o previsto, novas filiais surgiram e quando eu tinha 5 anos foi necessário uma mudança para Nova York, onde a companhia estava recebendo mais de 40% do lucro nacional.

Minha avó discutiu por uma semana inteira e alegou que iria para a justiça se necessário para ficar com a minha guarda. E ela tinha toda a razão em seus argumentos. Se eu tivesse me mudado com meus pais eu teria crescido nas mãos de uma babá, enquanto o trabalho lhes ocuparia todo o tempo.

A prova disso é que agora, aos meus 14 anos, eu recebia uma ligação por mês para ouvir suas vozes por 10 minutos, e se eu quisesse vê-los era eu quem partia de Los Angeles para Nova York quando havia um grande feriado ou somente nas férias.

E talvez fosse exatamente isso que eu precisasse. A ideia brilhou em meu cérebro.

Uma temporada de férias em Nova York.

Onde nada me lembraria West Coast Midschool, e nada faria-me pensar em Justin Bieber.

Bom talvez apenas os banhos de loja e visitas ao salão de beleza me fizessem pensar no quanto ele ficaria arrependido de ter me humilhado quando visse a nova Brooke Hallinger.

A Brooke Hallinger que Justin Bieber havia pisoteado ficara pelo chão do West Coast Midschool, quem pisaria no West Coast High School no final de agosto seria a nova Brooke Hallinger, e todos iriam adorar, ou odiar essa nova pessoa, mas nunca mais alguém seria indiferente à ela. 


Notas Finais


Mais uma coisinha, essa sinopse é provisória, eu esqueci de planejar uma antes de postar, mas em breve eu melhoro ela!
Espero que gostem e me acompanhem nessa viagem que faz tempo que quero embarcar (nossa q metáfora horrível me perdoa)
Beijocas <3


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