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História Looking For Love - Capítulo 5


Escrita por: TendresseMort

Notas do Autor


POV Bill

Capítulo 5 - Capítulo 5


Já estava à 1 ano vivendo com Tom,ele já esta formado com seus 23 anos. Ele está trabalhando como engenheiro,e tem uma ótima renda mensal,até nos mudamos para um novo apartamento,depois de 6 meses que eu vivia com ele nos mudamos,e foi ótimo,era um apartamento maior e melhor.
Eu já estava com 18 anos,já tinha terminado o ensino médio,eu não pensava em fazer faculdade,mas Tom sempre me dizia que eu deveria,que deveria pensar em meu futuro.
Em nosso novo apartamento,que não era mais aluguel,Tom pagava a mensalidade ,porém quando terminasse ele seria seu,eu tinha meu quarto que era usado apenas pra guardar minhas coisas,depois de meses dormindo na mesma cama chegamos à um trato silencioso de que eu teria um quarto,mas continuaria dormindo com ele. A gente sentia que isso era necessário,pra nós dois. Logo quando nos mudamos eu tentei dormir em minha cama mas fiquei horas acordado e quando já cogitava chorar,fui até seu quarto,entrei silenciosamente,fui em direçao à cama e ele se virou sobre ela,olhando em minha direção,com a cara de cansado pior do que quando chega do trabalho. Ele acordava cedo,precisava dormir bem.
Fiquei olhando pra ele e senti vontade de rir,pois obviamente estavamos "sofrendo" atoa. Me estendeu a mão e eu deitei-me a seu lado,estava uma noite fria,e minha pequena regata preta e meu shortinho de mesma cor que eu usava como pijaminha,não me esquentavam nenhum pouco!
Fiquei olhando seu rosto sorrindo pra ele,e pensando o quao mais bonito ele estava com aquela barba e seu cabelo livre das traças. Ele esteva perfeito.
Ele pegou uma mexa do meu cabelo,agora muito mais comprido,e ficou enrolando em seu dedo. Eu não podia com carinhos na cebeça,eu automaticamente pegava no sono. Ele se aproximou mais de mim,ainda mais,e rapidamente dormimos.
Depois desse dia,nunca mais tentamos dormir separados,sabiamos que não iriamos conseguir,exceto pelas noites em que Tom não dormia em casa,quase todas as sextas-feiras. Eu ainda ficava muito triste,deprimido,chateado,largado,abandonado com isso,mas nunca mais falei nada sobre isso pra ele,depois da primeira vez em que brigamos por isso,decidi nao o encomodar mais,não queria brigar com ele,lembrava muito bem o quão ruim foi aquele dia,o quanto sofremos,o quanto nos machucamos e o quanto chorei,não queria que ele se sentisse mal por mim nunca mais,nem queria o atrapalhar em nada mais,não queria o precionar e faze-lo sentir sem sua liberdade que ele tanto prezava.
Eu sabia que ele aproveitava essas noites em que dormia fora para saciar suas necessidades masculinas,sabia que ele levava mulheres aleatórias que ele conhecia nas baladas onde ia com seus amigos para algum motel,mas eu achava que era melhor assim,do que ele ter uma namorada,ter que dividi-lo com alguém seria muito sofrimento para mim,não queria mais ninguém entre nós e queria que continuassemos com nossa parceria,somente nós dois. Eu não suportaria vê-lo com alguém,vê-lo namorando,não suportaria e muito menos permitiria.
As vezes esses meus pensamentos posessívos sobre ele me assustam,mas não posso evitar meu egoísmo quando o assunto é Tom.
Hoje ainda era uma quarta-feira,entao nem estava querendo pensar sobre as terríveis sextas de solidão,onde eu passava comendo montes de doce e assistindo filmes romanticos que me faziam chorar muito.
Estava com meu pijaminha branco de seda,uma regata pequena e um shortinho também pequeno,porém larguinho,Tom dizia que eu ficava muito feminino com ele,e eu amo isso. Eu estava terminando de secar meu cabelo quando ouço a voz de Tom na sala,era hora dele chegar do trabalho,também ouvia alguma outra voz que não percebi muito bem de quem era. Passei meu óleo hidratante no meu já muito longo cabelo(ele chegava à um pouco a cima de minha cintura) e fui até a sala.
-Oi Bibi! Esse é o Vicent,ele trabalha comigo.
Eu ainda não conhecia muitos colegas de trabalho do Tom,ele não costumava os trazer pra nossa casa e eu não gostaria nenhum pouco de ir até onde ele trabalha, sujar minhas botas na lama,nunca. Percebi o tal Vicent olhando minhas pernas,Tom nao via isso pois o Vicent estava um pouco a frente dele,os dois me olhavam.
-Oi...
Estendi minha mão pra ele,ele apertou levemente.
-Mas Tom,você me disse que tinha um irmão,não uma irmãzinha!
Acho que ele quis fazer uma graça,mas pra mim ele estava é me zoando.
-Ah,não cara,cala boca!
Tom falou divertido dando um leve soquinho no braço de seu "amigo". Já não gostei desse idiota...
Pedi licença e fui pra cozinha,os deixei na sala,aparentemente eles estavam terminando um projeto do trabalho. Comecei a fazer o jantar e nem vi o tempo passar,quando terminei tudo,fui para sala e Tom estava lá sozinho,sentado em sua poltrona "especial",ele a tinha comprado quando nos mudamos e dizia que se sentia "poderoso" quando se sentava ali,algo como o Poderoso Chefão,eu achava isso tudo muito engraçado,mas decidi não sentar lá,vai que ele tem ciúmes da poltrona... Ele estava assistindo à um documentário sobre a vida dos animais na África,parecia concentrado assistindo aquilo.
-ele já foi?

-Sim,você ficou bravo com ele?!? Ele é bobão assim mesmo,não dá bola pra ele,tenho certeza que ele não queria te ofender...

Sentei no encosto de mãos de sua poltrona,ele me olhou e sorriu.
-Não to bravo,eu nem me importo com esses comentários do tipo "ai,você parece uma menina,blá blá"

Falei revirando os olhos. Ele rio e me puxou pro seu colo,sentei de lado sobre suas pernas,senti ele mordendo meu braço.
-Você deve ser um vampiro,né? Só pode!

Rio e me mordeu de novo,eu estava com o braço todo babado!
-Chato! Que tem demais uma mordidinha?!?

Ele falou e logo abraçou pela cintura como se eu fosse um ursão de pelucia.
-A comida ta pronta...

Falei calmo,com meu queixo repousado sobre sua cabeça,enquanto o abraçava pelos ombros.
Ele levantou rápido quase me fazendo cair no chão,não me machuquei,mas ele podia ser mais gentil né! Saiu correndo pra cozinha,Tom sempre foi esfomeado.
-OGROOOOO!

Gritei pra ele,sentado no chão onde ele tinha praticamente me jogado.
Levantei e fui até a cozinha e me juntei á ele e comemos juntos,ele parecia super cansado,mais do que o habitual,fiquei com muita dó!
-Tom,você acha que eu deveria arrumar um emprego? Eu quero te ajudar,eu quero ser util e não quero que você se "mate" tanto assim...

Ele me olhou com um sorriso fofo.
-Bibi,olha à sua volta,você já faz muito por mim,eu fico feliz em trabalhar e te dar uma boa vida! Se você quizer trabalhar por que você quer,por que você gostaria,tudo bem,eu te apoio,mas se for por que você se sente inutil,saiba que você não é,você é muito importante,imagina como eu estaria sem você,no meio do lixo,todo sujo e magro por que não comeria nada,ou bem gordo por que comeria só pizza como eu fazia antes!
Ele falou esse ultima parte todo brincalhao,eu tive que rir muito dele.
E eu realmente não gostaria de trabalhar,então,não no momento,então não tocarei mais nesse assunto,Tom sempre me da uma boa grana por mês e eu sempre consigo comprar tudo que quero: minhas maquiagens,roupas,calçados... ele dizia que eu merecia,que o dinheiro não era dele,era nosso.
Quando nos deitamos para dormir,fiquei pensando no tal do Vicent e senti um pouco de medo ao lembrar de como ele me olhou,me "devorando" com os olhos,esperava que Tom não o trouxesse mais aqui.


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