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História Lost Alone - Perdido e sozinho. - S3. 6 - Passado no passado, futuro recomeço.


Escrita por: anonimous100

Notas do Autor


Vcs nem imaginam o tão feliz que fiquei vendo comentários de pessoas "novas", é estranho ter só visualizações e pouco comentário, eu só escrevo porque sei que pessoas aqui gostam, e a melhor maneira é comentando pra eu saber ❤ obg, amo vcs ok

Capítulo 56 - S3. 6 - Passado no passado, futuro recomeço.


Fanfic / Fanfiction Lost Alone - Perdido e sozinho. - S3. 6 - Passado no passado, futuro recomeço.

Carl on:

Algumas pessoas costumam dizer que o "passado fica no passado". Eu discordo dessa ideia, acho que lembrar do passado é essencial pra seguirmos a vida no presente, e no futuro. Os erros, eles nos ensinam a não cometer novamente, e mesmo com um recomeço, mesmo assim não devemos esquecer 100% o passado, pois ele é o responsável pelo motivo de você ser quem é, hoje...

Por quanto tempo eu dormi? Dois dias? Eu estava sentindo que havia descansado um dia inteirinho, pelo menos. Eu despertei uma meia hora atrás, fiquei me revirando na cama querendo dormir ainda mais. Me dei conta do que aconteceu e aí sim acordei realmente.

Levantei a cabeça, me sentei na cama, observei a cama à minha frente, estava vazia. Robbie estava acordado, ou pior, eles o tiraram dali por algum motivo, talvez tenha morrido. Eu nem queria pensar nisso. 

Troquei as roupas e calcei meu tênis rapidamente. Chrissy apareceu na porta e me viu assim, agitado.

- Ei, ei, o que houve, cara? 

- Vocês o tiraram da cama? Ele não acordou, não é? -dizia rápido.

- Carl, ele acordou, está lá embaixo. 

Soltei a respiração melhor, estava bem mais tranquilo, e feliz.

- Porque não me acordaram? Cadê ele? Quero vê-lo. 

- Carl, ele tá com o pessoal lá embaixo. Fica calmo. -deu tapinhas nas minhas costas. Mas infelizmente, ele ainda não recuperou a memória.

Eu já esperava por isso, só dele estar vivo me deixava muito feliz.

- Quero ir lá. 

- Primeiro lava o rosto, escova os dentes, fica pelo menos um pouco bonitinho pra ele. -sorriu saindo dali.

- Eu odeio você. -disse ironicamente.

- Sou sua melhor amiga aqui, esqueceu? 

Fui ao banheiro, ficava pensando naquele lindo cabelo loiro dele, naquele sorriso mágico, na pintinha que ele tem perto da boca e nas vezes que eu a beijei, pensei nele sem roupa... enfim, pensei naquele garoto perfeito.

Wes apareceu no banheiro, estava lavando a mão ao meu lado. Ficamos calados inicialmente. 

- Ele acordou. -disse curto e grosso. 

- É, eu sei, fiquei feliz. 

- Ele é legal. 

- Você falando algo legal, que milagre. -ri irônico.

- Prefiro ele que você... -olhou pra mim. 

- Eu sei que prefere. Mas nada pessoal, tira o olho, ta? -brinquei saindo do banheiro.

Ele riu um pouco.

Fui descendo as escadas imaginando como seria legal se ele se lembrasse de mim só de me ver, ou se ele se apaixonasse apenas por me ver, ou qualquer coisa legal assim. 

Observei ele, sentado, falando com Bishop e Finn. Fiquei um pouco vergonhoso vendo ele ali, Teddy chegou ao meu lado.

- Tá esperando o quê? Vai lá. -falava comigo.

- Tá certo. -respirei fundo. 

Fui até ele, quando cheguei Rob olhou pra mim, trocamos olhares, eu queria tanto abraça-lo, mas não queria assustar como fiz com Teddy ontem. Gaguejei um pouco ao falar com ele.

- Oi... Meu nome é Carl, é, Grimes, mas não acho que o sobrenome vale de alguma coisa. -ri forçado. Você tá... tá legal?

Ele sorriu ao me ver embolando as palavras, aquele sorriso, como quero beija-lo...

- Eu sou o Rob, mas acho que você sabe disso... 

- É, sei bem. -riu. Você que ficou comigo? Digo, antes daqui.

Finn e Bishop se olharam.

- É, vamos fazer aquilo... me ajuda em algo... Ah, vamos? -falava com ela.

Os dois saíram.

- Fui eu que fiquei com você sim. Aconteceu muita coisa mesmo... 

- Imagino, me falaram que eu vou lembrar das coisas logo logo, ainda tô inseguro mas acho que vou ficar bem, né? De qualquer forma estou lidando com isso como um recomeço.

Recomeço?  

- Você vai ficar sim. Bom... -Fui me aproximando e lhe dei um abraço. Você não se lembra mas eu gosto muito de você. -separei. 

Ele ficou um pouco surpreso por isso. 

- Obrigado, por tudo que já fez por mim, quando me lembrar dessas coisas vou ser mais específico nesse agradecimento. -riu.

- Você não tem que agradecer, você que me salvou. 

Trocamos olhares novamente, ficamos assim por uns segundos.

- Eu vou... ali, depois nos falamos então. - saí meio frustrado.

Fui até a cozinha, bebi um pouco d'água. K-Mart apareceu e bebeu também.

- Eu não quero que a memória dele demore igual a do Teddy, isso é difícil.

- Relaxa, ele tá vivo e isso que importa. -disse sem olhar pra mim.

- Isso não te chateia também? 

Ela olhou pra mim.

- Eu perguntei a ele sobre mim e Jesse, a resposta foi que nunca tinha escutado esse nome. Isso doeu. Quando falei de "Carl" ele diz que era familiar. 

Me doía quando ela falava do Jesse. 

- Vamos torcer pra que fique bem logo. Somos a família dele, não importa se meu nome foi familiar e o dos outros não. Todos somos família dele, e agora um do outro. 

Olhei pra ela, sabia que concordava. K-Mart respirou fundo:

- Você é mais patético que pensei. -olhou pra mim e riu. 

Ainda vamos ser mais próximos.

Fui novamente até onde todos estavam. Robbie olhou pra mim de novo, passei sorrindo pra ele também. Finn estava mais próximo a mim então fui falar com ele.

- Eu tenho tanta coisa pra falar com ele que nem sei por onde começo, nem sei como começo.

- Começa contando do começo ue. Como se conheceram, o que fizeram depois...

- Quando nos conhecemos eu deixei ele amarrado na cama, dias depois fizemos sexo no chuveiro. Como um falo isso?

Ele me olhou com um rosto de surpreso e assustado.

- Acho que eu não precisava ouvir a última parte. 

- Foi mal. 

Bishop estava saindo com seu arco indo caçar. Robbie queria ficar um pouco lá fora.

- Eu posso ficar atrás dela. 

- Caçar sozinho é mais produtivo.

Fui até eles.

- Eu vou com você. Te protejo, quer dizer, te olho, sei lá. Eu vou. 

Ele concordou, saímos nós três dali.

- Pro leste tem mais esquilos, vou pra lá. Vejo vocês pro jantar. 

Nos separamos, Rob estava de bengala, complicado de andar ali naquele chão com os trilhos. 

- Para aí. -peguei ele nos braços e carreguei sua bengala. Aqui. -desci ele.

- Obrigado, sério.

- Não importo de te ajudar. Sua perna ta melhor? 

Fomos andando.

- Está, eles cuidaram bem. Sabe, eu preciso pedir isso. Me conta há quanto tempo estamos juntos, me fala de tudo.

Eu ri.

- Uau, foi tanta coisa. Bom, um dia eu vi um garoto louco correndo de zumbis, ele era loiro, estava machucado, tinha somente uma mochila nas costas. Eu o resgatei, moramos juntos... Fomos nos conhecendo, ele era legal, eu era totalmente fechado e chato.

- Você não parece nada chato. 

- Acho que ele me ensinou muitas coisas, por isso posso ser mais legal hoje.

Ele sorria quando contava a história.

- E depois? Fomos amigos? 

- Tipo isso...

- Como assim?

Apareceram três zumbis de passagem, não viram a gente. O abaixei, escondendo nós dois atrás de uma árvore caída. 

- Esse garoto guardava peças de cada zumbi que ele já matou, eram sete ou oito. Eu achei isso tolo no início, depois fui entendendo mwlhor a cabeça dele, achei isso demais. 

Nos olhamos, deitados, um ao lado do outro. Percebi que ele não tirava o olho dos meus lábios, não estava nem disfarçando. Ele virou o rosto com vergonha.

... - Ele era demais, engraçado, uma vez meu um livro pra mim, o moby dick, foi demais.

- Uau, parece que tivemos algo legal né? Momentos bons.

Concordei com a cabeça. 

- Mas também muitas coisas ruins. Ficamos perdidos um do outro por semanas, um grupo nos separou, achei que tinha morrido. Eu conheci outro amigo, o Teddy que tá lá com a gente, e você você K-Mart que também tá lá.

- Por coincidência do estamos juntos no mesmo lugar. 

- Sim... A K tinha um amigo, eram como irmãos. Você não se lembra mas dizia pra mim que ele era bom. Infelizmente morreu. 

Rob ficou triste por isso. Toquei a ponta dos meus dedos devagar em sua mão, ele notou mas não tirou sua mão dali. Sabia que ele não faria nada por vergonha, e com certeza não iria assusta-lo. 

- Quero muito que você se lembre...

Ele olhava meus lábios de novo.

- Quero lembrar. 

Ele me lembrava muito o Rob quando o conheci, claro que ele amadureceu mais com esse tempo. Esse Rob sem memória era ingênuo e fofo quanto ao "antigo". Antigo ou novo, amo esse carinha. 

Fui me levantando devagar, inclinei minha cabeça perto da sua, meus lábios bem próximos ao seu que naquele segundo dividimos o mesmo ar. Ajudei ele a levantar também. 

- Vamos entrar então? 

- Ok. 

Voltamos. Chrissy foi refazer o curativo da sua perna como de costume. Fui falar com Teddy. 

- Como foi? -ele perguntava.

- Ele é o Rob. Significa que foi ótimo, tudo com ele é ótimo. 

Gosto desse Rob... Ele é uma graça. Acho que a questão não é gostar desse Rob, e sim que gosto de qualquer versão dele, somente gosto, amo...

O passado constrói o que somos hoje, não vou esquece-lo, não vou recomeçar sem sempre lembrar de tudo, especialmente de todas lições que aprendi com Robert Jones.





Notas Finais


Comentem e favoritem, um beijão do anonimous
amo vcs ok


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