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História Lost In Paradise - Feeling good!


Escrita por: Sunkrich

Notas do Autor


Escutem a música quando forem avisados.
(link nas notas finais).

Capítulo 47 - Feeling good!


Fanfic / Fanfiction Lost In Paradise - Feeling good!

 

Nada de novo aconteceu depois daquele dia, do meu aniversário. Nada mudou. Minha vida seguia como há meses vinha seguindo. A novidade é que eu tinha voltado pra Universidade. Kevin tinha contratado uma babá pra me ajudar com Mila e assim eu tinha mais tempo pra estudar. E pra mim mesma! Não que eu não gostasse de cuidar dela, não. Pra isso eu tinha tempo de sobra! Mas eu realmente precisava ás vezes ficar sozinha, resolver minhas coisas... Ser mãe solo não era nada fácil. Solo e solteira!

Ele vinha pelo ou menos duas vezes por semana, era verdade. Vinha e ficava horas com ela, mimando-a, enchendo de coisas e de amor, como o perfeito pai que era. Disso eu não podia reclamar. Kevin sempre se mostrou muito presente e interessado em nossa filha. Quanto á mim, as coisas estavam do mesmo jeito. Nós estávamos do mesmo jeito. Nada tinha mudado. E sinceramente, eu já esperava por isso...

Havia acabado de chegar da faculdade em uma sexta feira. Período da tarde dessa vez. Mila se adaptava bem á mamadeira quando eu realmente não podia estar com ela. Era raro, mas ás vezes acontecia. E embora eu não gostasse muito, era preciso. Tinha acabado de tomar banho quando meu celular vibrou em cima da cama. Aquele número que eu havia salvado, não sei por que, como apenas A.

- Alô?!- estranhei a ligação repentina.

- Olívia... – a voz rouca do outro lado me chamou- Ocupada?!

- Não exatamente- ri sem jeito, jogando a toalha antes enrolada em meu cabelo ao longe.

- Pensei em te chamar pra sair- disse sem rodeio- Se você quiser, é claro!

- AJ... – suspirei longamente.

- Eu sei, eu sei- ele riu novamente- Kevin, não é?!

- Aham- respondi sem prolongar o assunto.

Pausa.

- Acha certo você ficar em casa?!- continuou- Somos amigos e sinceramente acho que não tem nada demais sairmos pra dançar ou algo do tipo!

- Não é que eu ache certo, pelo contrário- falei- Mas eu só quero evitar problemas, entende?!

- Perfeitamente!- disse- Sei que não temos intimidade, mas não consigo entender como uma mulher como você é capaz de se sacrificar tanto...

- Como eu?!- perguntei.

- Não te vejo sendo submissa!- ele riu gostosamente.

- E não sou!- praticamente gritei- Talvez um pouco, com ele...

- Se quiser mudar quanto a isso, saiba que tô extremamente disposto a te ajudar!

Pensei um pouco, mesmo vendo as intenções dele nas entrelinhas. Ele estava completamente certo!

- Ah, quer saber?! Que se dane!- ri no mesmo tom- Me dê uma hora e vou tá pronta! Mas não posso demorar...

- Mila, eu sei!- me disse- Quando quiser, voltamos!

Comecei a me arrumar. A babá ainda ia ficar á noite. Eu não gostava de deixar Mila com outras pessoas, mas eu estava mesmo precisando me divertir! A maternidade tinha me mudado e muito. Realmente não era certo o que ele fazia comigo. Um relacionamento, se é que podia ser chamado assim, onde ele podia tudo e eu não poda nada... Não era correto!

Eu podia ver as intenções de AJ, de longe. E isso me assustava. Eu não queria ser a responsável por uma briga entre eles, apesar de achar que eu não valia tanto a ponto de colocarem uma amizade de décadas em jogo, somente por mim.

Coloquei uma calça preta skinny de cintura alta, um cropped da mesma cor, colar, pulseiras douradas e saltos vermelhos! Soltei o cabelo, fiz uma maquiagem esfumada, batom nude, perfume de sempre e pronto, eu estava pronta! Fui até o quarto de Mila, a amamentei, dei mil e uma instruções á babá e me despedi dela, beijando o topo de sua cabecinha!

- Mamãe vai se divertir meu amor, mas prometo que volto logo, tá bem?!

Passei pela sala e peguei minha bolsa em cima do sofá, colocando meu celular dentro. Me olhei no reflexo da porta de vidro e me achei bonita até, nada mal pra quem havia acabado de ter um bebê! Olhei no relógio em meu pulso. 23h em ponto. Concidentemente, ouvi a luz do carro lá fora, seguido de uma buzina! Abri a porta e saí. Antes que ele pudesse descer, entrei no carro.

- Olá!- falei abrindo um sorriso.

- Olá!- AJ sorriu de volta- Eu juro que ia descer e abrir a porta, mas...

- Não se preocupe!- ri dele- Eu sei que você ia, só que eu fui mais rápida!

Ele me olhou de canto, ligou o carro e saímos. Uma música desconhecida por mim tocava no carro, mas era boa e notei que ele a cantarolava baixo!

- Dançar antes de comer ou comer depois de dançar?!- ele me perguntou.

- Beber antes de dançar seria ótimo!- falei.

- Esperta!- ele piscou pra mim.

- Sua esposa sabe que está saindo comigo?!- me atrevi a perguntar.

- Direto ao ponto!- ele contornou uma curva- Temos um dia livre, geralmente perto do fim de semana e saímos com nossos amigos- explicou.

- Mesmo que sejam do sexo oposto?!- insisti.

- Mesmo!- garantiu- Então não se preocupe, não vou te arranjar problemas com ela!

- Não posso te garantir o mesmo- falei sinceramente em relação á Kevin.

- Não se preocupe com isso também. Eu me entendo com ele!- respondeu firme- Posso acrescentar que meu casamento está acabado?!- me contou.

- Sério?!- eu estava disposta a ouvir, como uma amiga- Vocês parecem se dar tão bem...

- E nos damos!- continuou- Mas não sei se ainda podemos continuar...

- Talvez seja só uma fase, uma crise- tentei ajudar.

- Pode ser- deu de ombros- Mas não tenho certeza disso.

Continuamos o caminho falando sobre outras coisas. Paramos em seguida, uma meia hora depois, em frente á uma boate. Descemos do carro e entramos pelos fundos. O lugar era bonito, badalado e o de sempre: fila e pessoas esperando pra entrar! A primeira coisa que ele fez quando entramos na área VIP foi me olhar de cima á baixo, me medindo.

- Você tá linda, Liv!- me elogiou.

- Obrigada!- agradeci somente- Você também tá!

AJ vestia uma camiseta preta, jeans, tênis e um boné vermelho e verde. Ele estava bonito!

- O que vai querer beber?!- me indicou a área de bebidas.

- Qualquer coisa que tenha vodca!- falei.

Ele se afastou, pegando duas garrafas e entregando uma pra mim assim que voltou. Dei um gole, me sentindo meio deslocada. Apesar de adorá-lo, algo nele me incomodava e eu sabia exatamente o que era...

- Relaxa, ok?!- ele tocou meu ombro- E aproveite!

- Vou tentar- assenti, dando outro gole.

O vi conversando com alguns caras, provavelmente amigos dele. Fiquei ali por perto, tentando ao máximo não demonstrar que nos conhecíamos. Ele era uma pessoa pública e todo o cuidado era pouco quanto á isso! Decidi me focar na musica e dançar, que era o que de melhor eu podia fazer! “Despacito” começou a tocar e eu realmente amava aquela música! As pessoas pareciam não me notar ou se importar umas com as outras, então comecei a me mexer, no lugar mesmo.

O problema era que aquela música me dominava. Literalmente! Não me importei. Fiz os passos, dando tudo de mim. Eu tinha vindo pra aproveitar e ia fazer isso! Ergui as mãos, colocando-as pro alto, me soltando mesmo! Inesperadamente, o vi ali, ao meu lado, dançando junto comigo e pra minha surpresa, cantando!

- Adoro essa!- me disse.

- Amo!- respondi, falando o mais alto que consegui.

Estávamos dançando juntos, na mesma sincronia, em passos perfeitos, apesar de um pouco desajeitados da minha parte, eu imaginava!

- Chega!- fiz um gesto com as mãos- Não sei fazer isso.

- Ah qual é, Liv?!- AJ pegou minhas mãos- Você dança bem!

Continuei dançando. Um pouco porque eu queria mesmo e outro porque ele estava me pedindo pra acompanha-lo. Senti as mãos dele pousarem em minha cintura. Gelei. E pela cara dele, ele tinha percebido meu desconforto. Eu tentava ao máximo me manter afastada, mas ele parecia me querer perto de si, vindo cada vez mais perto... Mexi meus quadris, dançando no ritmo e vi os olhos dele percorrerem meu corpo pela segunda vez aquela noite.

Confesso que não sabia se tinha gostado do que tinha visto nos olhos dele. AJ parecia estar enxergando através de mim, me vendo totalmente nua... Não era esse o tipo de atenção que eu gostava de receber, ainda mais vinda dele. Mas de algum modo aquilo me inquietava e eu não podia negar que estava gostando e muito! Me afastei de vez, me sentando em um dos puffs que tinha ali. Nada de mais aconteceu durante as duas horas que ficamos ali. Bebemos e conversamos coisas triviais, sem importância!

- Quer ir?!- me perguntou depois de algum tempo.

Ele sabia que eu precisava voltar logo por causa da minha filha. Assenti, concordando. Ele se despediu dos amigos e fomos pagar a conta. Obviamente ele não me deixou dar um centavo sequer!

- Qual o problema de vocês, homens, em dividir a conta?!- perguntei á ele, já esperando a resposta.

- Sou a favor do bom e velho cavalheirismo, baby!- ele riu.

- Aposto que sim!- balancei a cabeça.

(ESCUTEM A MUSICA) 

Entramos no carro e estávamos voltando pra casa.

- Se importa se eu parar pra fumar um cigarro?!- me perguntou.

- Não- dei de ombros- Por mim podia até fumar aqui dentro mesmo, mas acho melhor não. Dirigir com apenas uma mão e tudo...

Ele estacionou perto de uma praia. Não havia ninguém devido á hora. 2h da manhã. Desci com ele, pra fazer companhia. Ele me ofereceu o cigarro, o seu mesmo e acabei aceitando. Eu não tinha o hábito de fumar, mas gostava quando alguém fumava perto de mim, sempre aceitando um trago.

- Não sabia que fumava- me disse.

- Não costumo, mas gosto- admiti- Há muitas coisas que não sabe sobre mim, obviamente!- falei me encostando no carro, ao lado dele.

- Algumas sei por que me contaram- me provocou.

- E posso saber o que exatamente disseram de mim?!- devolvi no mesmo tom.

- Linda, inteligente, um pouco insegura, mas com personalidade! Ótima índole, bom coração, mas se entrega demais, sem pedir nada em troca... – comentou.

- Ele te disse isso?!- não hesitei em perguntar- Kevin?!

- Não- ele apagou o cigarro no chão, pisando em cima- Isso foi o que observei. Kevin não fala de você pra mim.

- Não?!- estranhei ele dizer isso- Mas eu pensei que vocês fossem amigos e... Não que isso signifique que não sejam, mas é que...

- Olivia, Olivia... – ele balançou a cabeça, olhando os próprios pés.

Ele se virou, olhando fixamente pra mim. Por razões desconhecidas, não consegui desviar o olhar do dele, por mais que eu quisesse fazer isso!

- Mas agora eu entendo- ele se virou mais, ficando de frente pra mim- Você é encantadora!

"É um novo amanhecer, é um novo dia

É uma nova vida para mim

E estou me sentindo bem

Libélula ao Sol, você sabe o que eu quero dizer

Não sabe?

Borboletas se divertindo, você sabe o que eu quero dizer

Adormecer em paz quando o dia termina

É isso o que eu quero dizer"

Eu não sabia o que quiser, pra onde olhar, o que fazer com as mãos. Eu estava em choque! Eu sabia que podia acontecer, mas o tempo todo quis acreditar que não aconteceria.

- AJ... – foi só o que consegui falar.

- Você é linda, sexy pra caralho... – ele me olhava nos olhos, a boca muito próxima da minha

Meu coração tinha vindo parar na boca, batendo rápido e mais rápido... Um tipo de euforia se apoderando de mim, aquela aventura na qual você viver, ali, momentaneamente...

- Juro que consigo imaginar como seria ter o seu perfume impregnado em mim depois de uma noite- ele dizia rente ao mesmo pescoço, me fazendo sentir a respiração ofegante dele em minha pele- Kevin tem muita sorte!

- Você... A-acha?!- falei a única coisa, a mais imbecil de todas as coisas que poderia dizer.

- Acho!- ele sorriu, passando o polegar pelo meu lábio.

Fechei os olhos, sentindo minhas mãos tremerem. Eu queria sair dali, mas não conseguia me mover. Toda a euforia, a excitação, o medo, o proibido, mexiam comigo e me impediam de tomar qualquer atitude, seja ela qual fosse!

- Não se preocupe- ele beijou meu rosto demoradamente- Não vou fazer nada que você não queira...

- Não é que eu não... Não é que... Eu não posso. AJ, eu não posso!- falei desesperada.

- Querer e poder- ele sorriu, ainda próximo á mim- Por que não poderia, Olívia?!

Sim, por que eu não poderia?! Por que eu estava com alguém que não estava disposto a se sacrificar por mim?! Não estava disposto a me assumir?! Era por ele que eu estava me doando tanto?! Meu cérebro parecia transmitir as informações rapidamente, me alertando, me dizendo a mais cruel verdade... Minha cabeça latejava e eu podia sentir o sangue correndo rápido por mim, passando pelas minhas veias. Um sopro gelado. Uma inspiração. Um desejo proibido acontecendo bem diante de mim... A última coisa que me lembro de fazer é de envolver uma das mãos em volta do pescoço dele e colocar a outra em suas costas.

Fui beijada. Beijei. Nos beijamos! O gosto de algo do qual eu não estava acostumada. Tabaco e bebida, menta talvez. Calmo, mas intenso. Um pouco rápido também, nossas línguas se tocando com pressa, os lábios insistindo pra que não demorássemos. Confusão de sentimentos. Confusão era tudo o que eu era! AJ estava seguro de si, do que queria, do seu propósito. Eu não estava e sabia estar cometendo um erro. Um erro bom, delicioso e que era capaz de suprir todas as minhas necessidades momentâneas!

Nos afastamos lentamente, a realidade me fazendo cair em mim mesma.

- Puta merda!- exclamei, colocando as mãos na boca- Puta merda!

- Foi ruim pra você?!- ele me olhava espantado, sem graça, eu diria.

- NÃO- gritei- Não! Sou eu. Eu, sabe?!- me apressei em dizer.

Eu me odiaria acabar com a auto estima dele, que eu sabia ter sido afetada em sua adolescência, assim como a minha. Era difícil até nos tempos de hoje e pra ele também deveria ser.

- Então acho que podemos continuar... – ele disse, voltando a me beijar.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, minhas mãos agarraram a camiseta dele, me entregando ao beijo. AJ envolveu meu pescoço com mãos, pressionando nossas bocas, intensificando o beijo. Abri um pouco as pernas quando senti as dele abrindo caminho, colocando uma delas entre as minhas. O quadril dele pressionando o meu, me deixando sem ar, sem forças, sem chão...

Eu não podia. Não. A imagem de Kevin veio á minha mente. Como um susto, eu o empurrei abruptamente, saindo dali.

- Me desculpe. Eu não... Não posso- Não podemos fazer isso com ele. É errado!- falei me sentindo em choque já.

- Tem razão- ele juntou as mãos no peito- Você tem toda razão... Mas não vou negar que eu gostei e que queria prolongar isso- confessou- Que não tô pensando em te levar pra dormir em algum lugar comigo...

- AJ, NÃO!- gritei com ele- Não fale mais. Por favor, não fale!- pedi quase chorando.

- Não precisa dizer nada- ele fez um gesto com as mãos- Eu entendo. Entendo que você quer, porque eu senti que você quer e não importa o que você diga, nada vai mudar isso. Nada! Você o ama, muito e amor e desejo são coisas distintas...

Meu celular vibrou, indicando mensagem. O peguei rapidamente dentro da bolsa, entrando dentro do carro. Mal terminei de ler e comecei a chorar. Raiva de mim mesma, remorso, culpa, raiva dele... Amor, arrependimento, vontade de pedir que ele viesse me buscar, o mais rápido que conseguisse, antes que algo pudesse se perder pra sempre...

“Fui pra casa e Mila estava com a babá. Ela me disse que você saiu, com ele. AJ, Olívia?! De novo?! Desde quando você sai com homens casados?! Eu não quero falar com você, eu não quero pensar no que pode estar acontecendo agora. Você me pediu pra que eu não te perdesse, mas é você quem está me perdendo”

Li a mensagem duas vezes pra ter a certeza de que tinha lido corretamente. Tive que me segurar pra não mandar de volta “Saio com homens casados desde que conheci você, Kevin”, mas eu estava muito magoada, muito triste por saber que eu estava causando mal á ele. Isso me consumia totalmente...

AJ entrou também. Não dissemos nada. Eu não queria dizer.

- Recebeu uma mensagem dele- ele disse em tom de afirmação.

Não respondi. Seguimos assim até o carro parar em frente de casa. Suspirei quando ele desligou, ambas as mãos ainda no volante.

- Me desculpe- me disse- Por ter sido impetuoso demais e me deixar levar pelo... Pelo momento!

- Não se desculpe- respondi- Eu também quis- acabei admitindo.

- Boa noite então, Olívia! E espero, de verdade, que isso não estrague o que há entre nós. Porque eu gosto de você, de conversar com você...

- Eu também, AJ. Eu também!- falei me virando pra ele.

- Vou falar com Kevin, não se preocupe- me garantiu.

- Não fale- continuei olhando pra ele- De que isso vai adiantar?!

Ele me encarou, totalmente confuso. Ele sabia. É claro que sabia! Eu estava me deixando levar, estava me expondo demais e não estava nem um pouco preocupada com isso... Me aproximei e beijei a boca dele, colando nossos lábios.

- Boa noite!- eu disse em seguida- Foi uma ótima noite, não acha?!

A expressão de confusão e felicidade no rosto dele me fizeram sorrir interiormente. Acho que, pela primeira vez, em toda a minha vida, eu estava admitindo á mim mesma que sim, eu amava conquistar e ser conquistada, como a perfeita libriana que eu era! Sempre andando na linha tênue, sempre dividida, sempre jogando...

Entrei em casa e fui ver Mila que dormia tranquilamente. Dei um beijo nela e a peguei no colo. Acordei a babá e a dispensei, carregando Mila comigo até o meu quarto. A coloquei no carrinho, perto de mim. Talvez ela fosse o único pedaço dele que sempre seria meu! Me joguei na cama, totalmente extasiada e anestesiada com tudo!

- Eu não estou te perdendo, Kevin- sorri pra mim mesma, dando o maior sorriso do mundo- Você já é meu!

E ele era. Tanto era que já não estava mais suportando sequer me imaginar na companhia de outro homem. Que isso o consumisse então! Que ele pudesse, através disso, ter a certeza dentro de si de que me amava. Se não o fizesse, outro o faria Quem sabe AJ ou qualquer outro. Eu não ia mais sobrepor os meus desejos pelo que eu sentia por ele. Não mais! (...)


Notas Finais




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