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História Lost My Way - DahMo (Incesto) - Pedido de Desculpas.


Escrita por: Mysih

Capítulo 24 - Pedido de Desculpas.


Os dias pareciam passar voando.
Mas parecia que a minha mente permanecia apenas em um flash back

Eu não estava com a consciência pesada por causa desse ato nosso, mas sim por outra coisa.

Desde que tudo isso tende a ser mais real cada dia que passa, sinto que me esqueci de algo importante. algo que soa como Mina.

Eu não comentei nada com ela depois do ocorrido, eu pretendia.

Minha obrigação não era pedir desculpas por algo que eu não fiz, mas como envolveram meu nome no meio de tudo isso, me sinto na obrigação de pedir desculpas para ela.

Eu queria tentar ser o mais discreta possível, eu sei como é se sentir constrangida....

Todos que estavam sentados na mesa estavam calados. Eu apenas ouvia os barulhos que as talheres faziam se arrastando nos pratos.

Aquilo era irritante e constrangedor.

​Coloquei as louças na pia, e dei conta de lavar tudo.

Essa casa está com um ar tão diferente depois que Izzy foi presa.

Eu me sinto livre novamente.

Pego um prato de dentro da pia e esfrego a bucha no mesmo.

Lavar a louça me ajudava a esquecer a metade dos meus problemas.

Sabe, não é porque me livrei de Izzy que significa que não tenho problemas. E tenho muitos.

Esses últimos dias foram tão calmos que eu até desconfio.

Terminei de lavar as coisas e fui até o quarto me arrumar para ir a escola.

Eu estava me sentindo tão bem.

Vesti o uniforme e arrumei meu cabelo logo em seguida.

Sentei-me na cama, e calmamente vesti as meias e logo pus os sapatos em meus pés.

Peguei a minha bolsa e fui até o lado de fora, aonde o motorista me esperava juntamente de Dahyun.

Ela não parecia prestar muita atenção, já que estava mexendo no celular.

Entrei no carro, e o mesmo deu partida até a escola.

°Quebra de tempo°

Assim que chegamos na escola, eu senti muitos olhares, não apenas sobre mim, mas sobre Dahyun também.

Eu aposto que isso tem haver com a prisão de Izzy, afinal, não teria como esconder de ninguém.

Mas mesmo assim, de longe eu avistei Mina, juntamente de Nayeon e Jungyeon.

Elas pareciam conversar sobre algo legal, já que estavam rindo.

Eu queria me aproximar, eu queria...

​—Parece que somos o centro das atenções não é mesmo?​—Ela diz hesitante.

Eu assinto discretamente. 

Dahyun toma um caminho diferente do meu.

Parada no meio da entrada da escola, voltei meu olhar para as três garotas que conversavam sobre algo nos cantos da escola.

Arregalo os meus olhos vendo aquilo. 

Pelo o que aparentava, Nayeon e Jungyeon namoravam. Eu não esperava por essa.

As garotas se levantam do banco de mãos dadas e entram na escola.

Essa era a minha chance de falar com Mina, já que a mesma estava sozinha.

Me aproximei  e sutilmente lhe dei um oi.

A garota parecia muito envergonhada, suas bochechas ficaram vermelhas, mas quem não ficaria envergonhado nessa situação.

Logo algo como "Nayeon e Jungyeon namoram?" Escapou da minha boca, sem sequer o meu comando.

Ela ficou surpresa com a minha pergunta nada discreta.

​—Sim, elas namoram, mas não foi fácil as pessoas da escola aceitarem esse namoro lésbico. Eu não acho errado, mas têm pessoas que são contra....Você sabe​—Ela diz hesitante.

Isso rapidamente me fez pensar sobre a minha relação com Dahyun.

Engulo seco.

​—Mas eu não vim aqui para falar sobre isso com você.​—Comecei​—Você sabe​—Disse me sentando ao seu lado.

A garota ficou mais vermelha do que estava antes. Parece que a ideia de ser discreta foi em vão, pois eu não estava sendo nem um pouco discreta.

​—Me desculpa, eu não deveria ter aceitado, mas eu não queria que o pior acontecesse com o meu avô, você sabe, ele é a única pessoa que me resta.​—Ela diz hesitante.

Eu não queria jogar esse sentimento de culpa para cima dela, afinal ela não tinha culpa do que aconteceu.

​—A culpa não foi, eu apenas me senti na obrigação de pedir desculpas em nome da Izzy​—Sorri para a mais nova.

Ela retribuiu o sorriso, mas ficou em silêncio. Então.. Acho que esta na hora de sair.

Me levantei do banco e entrei na escola. Aquilo estava uma bagunça, e no meio dessa bagunça pelos corredores eu podia ouvir coisas como "Olha a garota da família de criminosos"  ou "Ela não é filha da mulher que foi presa?"

Isso me incomodava, não pelo fato de falarem de mim, e sim por dizerem que supostamente sou filha de Izzy.

Eu tentei ignorar ao máximo.

Cheguei na sala de aula, e me sentei ao lado de Jihyo, que estava sozinha. 

​—Oi​—Sussurrei​—Você sumiu depois daquele dia.

​—Não tenho mais nada para fazer lá,  eu me sinto mais tranquila de ter feito isso.

Retirei meus materiais de dentro da bolsa, e logo o sinal toca.

°Depois da Aula°

Finalmente todas as aulas chatas haviam acabado, eu arrumei meus materiais e sai da sala, passando por uma sala que me chamou atenção.

E me fez lembrar do meu passado.

As garotas que aparentavam ter a mesma idade de Dahyun, dançando balé. 

Sinto que a dança nunca saiu de mim completamente, eu ainda sinto falta de dançar.

Volto minha atenção para o caminho que eu estaria a percorrer para casa. Saio da escola livre de problemas por enquanto.

Assim que desço as escadas da escola para fora, não avisto o motorista, e nem Dahyun.

Eu achei estranho, mas talvez ele deve ter se atrasado. Então decidi ir até a casa de Tzuyu, já que era perto da escola.

Então comecei a minha caminhada até a casa da garota. E não demorou muito até que eu chegasse.

Toquei a campainha e a mesma me atendeu com um sorriso no rosto.

​—Finalmente apareceu!

Entrei em sua casa e deixei as coisas no chão.

​—Sim, e com pensamentos novos​—Disse animada.

​—E o que seria?​—Ela diz se sentando no sofá.

​—Eu acho que vou querer voltar a fazer aulas de dança, dessa vez pra valer.

A expressão de Tzuyu muda, ela parecia muito feliz.

​—Sério? Vai ser muito legal nós fazendo apresentações ou treinando juntas!

Eu fico feliz por ela ter ficado feliz com a notícia.




Eu fiquei a tarde inteira na casa da garota, afinal ninguém havia me ligado ou sequer ter mandado uma mensagem.

Nós fizemos coisas como assistir filmes, dançar e passear por ai.

O dia foi divertido, e agora sim eu poderia dizer que estava sem peso na consciência, de algo feito.



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