História Lost My Way - YoonMin (Revisando) - O Garoto que Eu Preciso

Prazer em te conhecer, onde você esteve?
Eu posso te mostrar coisas incríveis
Magia, loucura, paraíso, pecado
Te vi ali, e eu pensei
Ai meu Deus, olhe esse rosto!
Você parece o meu próximo erro
O amor é um jogo, quer brincar?

Blank Space - By: Taylor Swfit

SUGA

O abraço de Jungkook me pegou desprevenido. Todos aqueles sentimentos guardados por mais de um ano querendo vir a tona novamente. Seu beijo gentil na minha bochecha era como mil navalhas afiadas no meu coração. Se ele tivesse dito com todas as letras que me amava, eu não sei se conseguiria me segurar. Mas ele não disse, mesmo depois das indiretas bem diretas que eu dei.

Pro Jungkook eu sou só o hyung legal que toma conta dele desde que nasceu. Enquanto pra mim, ele é meu maior pecado e tragédia. Emputecido com meus próprios sentimentos, fui pra casa frustrado.

- Até que enfim! Pensei que ia perder a noção de vez e passar a madrugada com o Jungkook. – Lisa me recebe em casa com seu sarcasmo habitual.

- Como é que um cara tão legal como o Hobi te suporta? Me explica, demônia olhuda! – rebato e levo uma almofadada na cara.

- Você devia era ligar pro Jimin e se explicar. Todo mundo percebeu que ele ficou chateado com você e a Jennie.

- Não me lembro de ter pedido seu amigo em namoro. – digo me sentando no sofá e pegando a vasilha de pipoca dela.

- Você beijou ele. E disse que queria ele como seu brinquedinho. – ela me recorda. – Você sabe que ele é vidrado em você desde o ano passado!

- Por que faz tanta questão que eu me envolva com ele? – pergunto já começando a me irritar.

- Por que não quero que você vá preso? E nem que tenha de fugir dos seus sentimentos voltando a morar com o appa.

- Jiminie também é mais novo do que eu. – contraponho.

- Sim, mas ele vai fazer 18 em alguns meses. Já o Jungkook vai demorar 3 anos, ainda! E não tenta negar, você gostou do Jimin. – ela dá seu famoso risinho maléfico e eu me recosto no sofá para encará-la.

- Não vou negar. Ele é gostoso. Sexy... beija muito bem e seu jeito perdido e ao mesmo tempo provocativo me faz lembrar da Jennie. Da época que eu era apaixonado por ela e a gente estava... se descobrindo.

- Sem informações da sua vida heterossexual ativa que já está extinta, por favor. E eu realmente acredito que você possa se apaixonar pelo Jimin. Ele é fofo, um rebelde submisso do jeito que você gosta.

- Me apaixonar por ele não é o problema. O problema é ele me amar...

- Como você ama o Jungkook? – não respondo ficando cabisbaixo. – Ta com medo de só sentir tesão no Jimin e ele querer te pedir em casamento jurando amor eterno? Você ama o Kookie, mas não tem paixão nele, ou me engano?

- Se quer saber se eu me imagino “brincando” com o Jungkook do meu jeitinho... Não, eu não imagino. Jamais conseguiria fazer algo assim com ele.

- E quanto ao Jiminie? – Lisa pergunta com o rosto bem próximo ao meu e flashes das coisas mais perversas passam pela minha cabeça ao lembrar das caras sexys que Jiminie costuma fazer e, num impulso involuntário, passo a língua nos lábios expondo meu desejo. – Peguei você! – ela diz beliscando a minha bochecha.

- Seu amigo é sexy demais. É praticamente impossível olhar pra ele sem pensar em todas as coisas que eu gostaria de fazer.

- Então liga pra ele. – Lisa me entrega o telefone sem fio.

- Não se importa que eu use ele só pra me satisfazer?

- Conheço você muito bem, oppa. Você vai gostar de verdade do Jimin uma hora ou outra. Você mesmo vai se esforçar pra isso porque também não quer ir preso.

Lisa levanta e sobe para seu quarto me deixando sozinho na sala. Pego meu celular a procura do contato do Jimin. Era incrível o poder de persuasão do veneno da Lisa.

Três toques depois, ele finalmente atende.

*Ligação on*

Jimin: Lisa, eu to bem cansado agora. A gente pode se falar amanhã na sala?

Suga: Ah, qual é! Me dá só cinco minutinhos que eu prometo tirar seu cansaço... ou te deixar mais cansado ainda.

Jimin: Quem é?

Suga: Seu maior desejo.   Rs

Jimin: -silêncio-

Suga: Yoongi-hyung. Seu hyungnin! Aish...

Jimin: O que você quer, hyungnin?

Suga: Pensei que fosse obvio. Mas se você quer ouvir, eu digo. Quero você!

Jimin: Acho que ligou errado. Devia ter ligado pra Jennie-noona.

Suga: kkkkkkkkkkkkkk. Sério? Não. Tenho certeza que liguei pro número certo e to falando com a pessoa certa, Ji-min-nie.

Jimin: -suspiro-

Suga: Lisa sabe seu endereço, certo? Me espera na frente. Daqui quinze minutos eu to aí.

Jimin: O que? Não! Espera...

*Ligação off*

Desliguei antes que ele continuasse a protestar. Subi até o quarto da Lisa e peguei o endereço, chamei um taxi e fui até o condomínio que ele morava. Ual! O garoto tem dinheiro.

Desço do taxi, pago o motorista e vou em direção a guarita do porteiro quando – Hyung! – ouço Jimin me chamar já do lado de fora, fazendo sinal com a cabeça para que eu o acompanhe pelo caminho que ele seguia.

- Você tá uma gracinha com essa roupa branca, mas... ela não é muito fina? Ta um frio desgraçado aqui fora. – digo rindo ainda o seguindo.

- Não me preocupei com o frio por que não vamos demorar. – ele responde sem me olhar.

- Quem disse que não? – pergunto avançando e o empurrando contra uma arvore do parque em que estávamos. – Na verdade, o frio não é problema por que eu te esquento. – comprimo meu corpo contra o dele e começo a beijar seu pescoço e recebo empurrões de protesto da parte dele. – O que? - Pergunto me irritando por ainda estar sendo rejeitado.

- Não aceito ser seu brinquedo. – ele diz nitidamente enfurecido. – Me denuncia pra sua mãe se quiser. Mas não vou ser seu amante, e trair a Jennie-noona.

-kkkkkkkk – volto a gargalhar. Tanto que minha barriga começa a doer. – Eu não tenho nada com a Jennie!

- Não foi o que pareceu.

- Ciúmes? – pergunto debochado.

- Se foder! – ele responde me empurrando.

Eu seguro seu braço e o enforco contra a arvore. O que o faz me olhar assustado como uma presa com medo do seu predador. – Jennie é minha ex, e minha melhor amiga. Nada além disso. – explico o olhando bem fundo nos olhos, sentindo sua respiração pesada.

- E aquele beijo? Não significou nada?

Seus olhos permaneciam fixos no meu. – O beijo que ela deu em mim, ou o que eu dei em você? – pergunto admirando a boca extremamente vermelha e suculenta dele. Ao notar meu olhar ele começa a arfar e tremer.

- Os dois. – ele responde com os olhos na minha boca.

- Jennie me beija assim desde que éramos crianças, mesmo não sentindo nada por mim. Do ângulo que você viu parecia grande coisa, mas não passou de um selinho prolongado. Já o nosso beijo... – digo tirando minha mão da garganta dele e colocando na sua nuca. – Esse significa que a gente ta se desejando pra caralho!

O puxo para um beijo caloroso que a princípio ele retribui com a mesma intensidade me puxando para cada vez mais perto de sí, e então do nada ele para e eu me seguro para não protestar batendo a cabeça dele na arvore.

- Isso não pode ser, hyungnin. – ele fala embargado, puxando a respiração com dificuldade. – Não parece certo. Eu... eu não sou um brinquedo.

Fico o observando enquanto ele evita me olhar mirando a grama a sua frente, ainda respirando descompassado como se tivesse corrido uma maratona. Então me lembro das palavras de Lisa: “Conheço você muito bem, oppa. Você vai gostar de verdade do Jimin uma hora ou outra. Você mesmo vai se esforçar pra isso”

- Quer que eu te peça em namoro? – pergunto me surpreendendo comigo mesmo.

Ele me olha assustado e não me responde desviando seu olhar e voltando a mirar a grama. Eu pego em seus ombros o forçando a ficar contra a arvore novamente e me encarar. – Me responde! Quer que eu te assuma? Quer namorar comigo? – Imponho sem tirar os olhos dos dele.

- Eu... eu... – ele gagueja e eu o calo dando um beijo cálido e tranquilo ao qual ele vai se entregando lentamente. – Q-quero... – ele sussurra se derretendo nos meus braços.

Eu dou um sorrisinho sacana e continuo o beijando aumentando a intensidade. Minha língua invade a sua boca sem pudor e eu aperto sua nádega, forçando sua coxa contra o meu membro que já começava a dar sinais de excitação. – Você é meu! – digo reinando* e puxando seus cabelos, ao que ele responde mordendo meus lábios e apertando minha cintura.

Eu volto a devorá-lo deslizando minhas mãos pelo seu abdômen, por cima da camisa até o botão da calça, que eu consigo desabotoar sem muita dificuldade. Ele arfa pesadamente e aperta meu peito enquanto eu vou colocando minha mão por dentro da sua cueca para massagear seu membro que já se encontrava duro. Jimin-ssi geme baixo no meu ouvido e mordisca meu pescoço dando pequenos chupões, meu desejo pelo corpo dele vai aumentando e eu fico para perder a cabeça completamente quando sinto seus dedinhos gelados tocando a minha barriga na procura de fazer o mesmo que eu fazia. Eu sorri ao ver como ele aprendia rápido e acabei por ajuda-lo ao baixar um pouco a calça e a cueca dando passagem a ele. Sua mão gélida me fez arrepiar e eu decidi me esquentar voltando a chupar seus lábios e esfregar meu corpo contra o dele.

- Quer ir comigo pra outro lugar? – sugiro.

- Pra onde? – ele questiona sem querer parar de me beijar.

- Um lugar mais... discreto. – respondo e ele para me encarando meio confuso com o que eu proponho e, quando ele ia me responder, seu telefone toca nos fazendo assustar.

Ele larga meu membro e pega o celular no bolso. Eu dou um passo pra traz e arrumo meu “amigo” dentro da cueca abotoando minha calça.

- Hyung? – Jimin atende o telefone. – eu saí pra comprar sorvete. – ele mente e eu percebo que nossa brincadeira chegou ao fim. Puxo a cueca dele, guardando o seu membro que ainda estava duro e abotoo sua calça. Ele me olha com carinha de frustração e isso me faz sorrir, apesar de também estar decepcionado pela interrupção a nossa brincadeira. – Tudo bem, hyung. Eu não fui tão longe. Já estou voltando. Sim... Sim... Já estou indo pra casa... - Dou dois passos pra trás e ele desliga o celular. – Era o meu irmão. – ele diz com voz tristonha.

- Eu ouvi. – digo sem tirar os olhos dos dele.

- Vejo você amanhã na escola?

- hunrum. – confirmo acenando com a cabeça e ele se prepara para voltar pra casa. – Jimin-ssi! – eu o chamo e ele se vira para me olhar. – Sua família... ela sabe de você? - Ele me observa confuso até se dar conta do que eu estava perguntando. – Eu não sou fã de namoros escondidos. – Jimin baixa a cabeça e não me responde.

Aquilo me incomodava. Se eu nunca me envolvi com o Jungkook foi justamente por não querer esse tipo de problema familiar. Jennie me acostumou mal me assumindo para todos desde o primeiro momento e, todos com quem me relacionei depois dela, nenhum foi escondido.

- Hyungnin! – Jimin me chama percebendo que eu estava perdido em meus próprios pensamentos. – Eu... eu honestamente não sei o que minha família vai pensar a respeito. Até por que nem eu sabia que gostava de rapazes antes de... antes de gostar de você.

- Então admite gostar de mim? – pergunto me envaidecendo e ele baixa a cabeça sorrindo envergonhado. – É claro que gosta. Quem não gostaria? Eu sou perfeito. – falo me vangloriando... e vamos combinar, eu realmente sou perfeito.

- Ual. Meu primeiro relacionamento é com um narcisista! – Jimin revira os olhos.

- Primeiro? – isso me surpreendeu. – Nunca ficou nem com mulher?

Ele volta a desviar o olhar e baixar a cabeça envergonhado e, eu acabo lembrando do jeitinho tímido que eu tanto admirava no JK.

- Tá! – falo me aproximando e colocando minhas mãos em seus ombros. – Sei como deve ser difícil falar algo assim com a família. Eu não vou te pressionar para fazê-lo. Mas realmente não quero nada escondido. Amanhã já quero poder desfilar por aí com você e não dar motivos para você surtar com ciúmes como fez hoje.

- Myanae, hyungnin. – ele diz sorrindo sem graça.

- Toma o tempo que precisar pra falar com sua família, mas não demora muito. Agora vai, antes que chamem a polícia.

Lhe dou um último selinho demorado e o vejo se afastar correndo de volta para o condomínio.

Park Jimin! Sua beleza me chamou atenção desde o primeiro instante em que nos esbarramos no pátio da escola, o seu jeito sexy me encantava a cada foto nova que eu via, e agora, seu jeitinho fofo, carinhoso e inocente estava me atraindo tanto quanto seu lado mais afoito estava me excitando. Será mesmo que eu me apaixonaria por ele?