História Lost My Way - YoonMin (Revisando) - Bittersweet Tragedy (extra-Yoonkook +18)

JUNGKOOK

- Você vai deixar o hyung dormindo sozinho? – questionei ao ouvir que Lisa-noona dormiria na nossa casa hoje.

- Meu irmão tem idade suficiente pra se cuidar sozinho, JK. – ela rebateu fazendo pouco caso. – E eu não disse que ele estava sozinho... – ela sorriu seu sorrisinho demoníaco.

- Jennie-noona? – Hobi-hyung pergunta.

- Não posso dizer. – ela responde e o beija na boca para que não houvesse mais perguntas.

Senti meu coração se quebrando. Quem poderia estar com o Suga-hyung agora?

Subi para o quarto que dividia com o Hobi-hyung e sentei na cama pensativo. Eu não podia me iludir que o Suga-hyung não encontraria ninguém. Ele é lindo e gentil... obvio que existem inúmeras pessoas que se interessariam por ele.

- Jungkook-ah. – Hoseok diz entrando no quarto. – Você vai dormir no quarto da Jisoo hoje, está bem?

Eu mal o olhei. Sabia o que aquilo queria dizer. Nossa mãe viajou com a tia CL para a conferencia de professores. Sem os pais em casa, era claro que a putaria rolaria solta. Jisoo foi dormir com “a Jennie-noona” e Lisa veio dormir aqui com “a Jisoo”. Pra fechar o ciclo, eu deveria ter ido dormir com o Suga-hyung.

Peguei meus lençóis, meu celular, carregador e fone de ouvidos e sai do quarto indo em direção ao cômodo ao lado. Deitei na cama da Jisoo, peguei um caderno e comecei a desenhar. Liguei a música no celular e comecei a cantarolar baixinho algumas das canções que o Suga-hyung havia me passado.

Suga-hyung...

Quando comecei a pensar nele dessa maneira eu cheguei a me odiar por isso, mas depois aceitei que era algo que eu não conseguia controlar... Assim como a Lisa-noona não conseguia controlar os gemidos que o Hobi-hyung provocava nela.

Não que eu estivesse ouvindo, mas eu sabia o que eles iam fazer e eu conseguia imaginar. Qual é? Eu só tenho 15 anos! Hormônios a flor da pele... resolvi fazer o que qualquer garoto da minha idade faria numa situação como essa...

Fui bisbilhotar...

Havia um buraco na parede do qual só eu tinha conhecimento. Ficava no quarto dos nossos pais, entre o guarda-roupa e a cômoda e ficava de frente pra cama do hyung.

Tentei atravessar de um quarto pro outro sem fazer barulho, entrei no quarto dos meus pais e tirei o pedaço de papel de parede que cobria o buraco e, como eu imaginava, consegui ver em um ótimo ângulo o Hobi hyung na cama com a Lisa-noona.

Eles se beijavam de modo lascivo e a mão do hyung apertava os seios dela por baixo da blusa. Ela passava as pernas em volta da cintura dele enquanto ele movimentava o quadril. Eram as preliminares, mas a respiração de ambos já começava a ficar pesada. Ele passou a beijar o pescoço dela enquanto ela arqueava e suspirava. A expressão no rosto dela demonstrava a luxuria que sentia e fiquei me perguntando se o Suga-hyung teria uma expressão parecida.

Hobi-hyung tirou a camisa, o que fez a noona sorrir e morder os lábios. Ele se ajoelhou na frente dela e começou a descer sua saia. Ela suspirava e colocava o dedo na boca de modo sexy. Ele abriu as pernas delas e se colocou entre elas, suponho que lambendo-a por cima da calcinha. A expressão dela voltou a ser de prazer, como se ela estivesse se deliciando e me vi novamente pensando em como seria a cara do Suga-hyung nessa situação. Hobi-hyung vai subindo seus beijos e a blusa dela sem parar um segundo de beijá-la. Ela tira a blusa ficando só de lingerie. O hyung abocanha um de seus seios e ela arfa gargalhando e puxando-o para mais um beijo apaixonado. Ela o deita na cama e se senta sobre ele, esfregando-se na altura do quadril. Como uma gatinha ela desce tirando-lhe a bermuda e a cueca, expondo o membro dele. Ela lambe a mão e começa a acariciar o membro rígido e agora é a vez do hyung fazer expressões de satisfação e prazer.

Ela o coloca na boca e eu o vejo arquear segurando o riso e a respiração. Ele a olha, segura seus cabelos e guia seus movimentos. Ela sobe e desce, rebolando na perna dele, friccionando sua intimidade. Hobi-hyung se delicia jogando a cabeça pra traz e curtindo o momento, até que ela cansa de chupá-lo, tira o membro da boca e sobe para beijá-lo. Ele a aperta na bunda e nos seios enquanto ela continua friccionando sua intimidade, agora no membro duro dele. Ele tateia a lateral da cama a procura do criado mudo onde guarda a caixa de camisinhas. Tira uma e rasga a embalagem com o dente. (o que é uma atitude sexy, mas muito imprudente)

Ela se afasta um pouco enquanto ele coloca a camisinha. Ela levanta, cantarola uma musica que eu não consigo identificar e faz um mini-show de stripp, rebolando e se exibindo, tirando a lingerie lentamente. Os olhos do meu irmão transbordavam de desejo. Quando ela fica completamente nua, ele a chama com o dedo, ela caminha sobre ele e leva a sua intimidade até a boca dele. Ele passa a mão por baixo da perna dela e ergue, fazendo ela pisar na cabeceira da cama enquanto afunda seu rosto na cavidade dela. Os barulhos de sucção se intensificam na mesma medida que os gemidos dela. Eu vejo a cabeça dele se movimentando para cima e para baixo e em alguns momentos para todos os lados, as vezes lento e as vezes muito rápido e a todos eles, ela reagia gemendo, suspirando e arqueando, puxando os cabelos dele e arranhando suas costas.

Ela treme quase convulsiva e então ele para. Ela se joga na cama nitidamente exausta e risonha, mas ele ainda quer mais. Ele a vira de costas e segura sua cintura a puxando para que se empine. Ela obedece ficando de quatro, bem empinada. O Hyung enfia o rosto novamente na intimidade dela e ela solta um pequeno gritinho. Ele se prepara e coloca seu membro nela. Ela empina ainda mais e ele começa a se movimentar. Sua pélvis vai pra frente e pra trás e ela rebola, ajudando nos movimentos e dando mais prazer aos dois. Ele atraca as mãos no cabelo dela e puxa com vontade. Ela dá mais um gritinho de prazer, como se gostasse da “violência carinhosa”.

O Hyung começa lento mais vai aumentando a velocidade gradativamente. Eu me encontro duro e começo a me tocar assistindo eles. Os gemidos da noona ficam mais intensos e mais altos e os do hyung a acompanham. Eu acabo me masturbando na mesma velocidade em que eles se movimentam.

Seus gemidos e suspiros enchendo meus ouvidos de luxuria e eu não consigo parar de imaginar o Suga-Hyung no lugar da Lisa e eu no lugar do Hobi-hyung.

Hobi-hyung acaricia com força os seios dela, desce a mão pela barriga e enfia entre as pernas dela, provavelmente para massagear seu clitóris e faze-la chegar ao orgasmo mais uma vez. Não demora muito para que ele consiga, e eu vejo a noona pinotear, tremendo e respirando com dificuldade. Ela se joga na cama exausta enquanto o hyung geme alto e começa a tremer também. Ele também chega ao seu limite. Eu acelero a velocidade da minha masturbação, volto a imaginar que o Suga-hyung estaria ali comigo e chego ao orgasmo pouco tempo depois.

Suando frio e cansado, coloco o papel de parede de volta e vou caminhando nas pontas dos pés de para o quarto da Jisoo-noona. Eu precisava dormir.

Precisava esquecer o que acabara de ver e, principalmente, esquecer que imaginei o Suga-hyung entregue ao desejo por mim. Isso era irracional demais.

Me limpei no banheiro e me tranquei no quarto. Coloquei o fone novamente e voltei as músicas que me distraiam, mas não consegui me desligar. Abri o navegador do celular e comecei a procurar imagens de relações homossexuais. Eu não tinha ideia de como funcionava exatamente, mas se eu amava tanto o Suga-hyung, isso significava que eu era gay, então tinha que aprender mais sobre o assunto.

Confesso que a principio algumas fotos me assustaram, mas comecei a me acostumar com elas e me imaginar fazendo algumas delas com o hyung e isso fez o meu corpo reagir novamente.

- Suga-hyung. – sussurrei seu nome ao passar a mão sobre meu membro duro e apertá-lo. Eu não iria me masturbar de novo, então tentei afastar os pensamentos pervertidos, fechei os olhos e fui tentar dormir.

Não adiantou de muita coisa. Até nos meus sonhos ele aparecia. E esse sonho foi ainda mais intenso, pois misturava as minhas fantasias com trechos da realidade.

Eu tinha 13 anos a primeira vez que fiquei excitado pelo Hyung. Eu não tinha ideia de o que aquilo significava e me senti constrangido quando descobri.

Estávamos tomando banho de piscina, numa casa em que o tio G-Dragon tinha alugado para passar as férias com os filhos. Eu mergulhava e brincava com todos, mas já havia percebido os olhos do Suga-hyung sobre mim. Sempre cuidadoso, ele estava alerta para que eu não me machucasse. Ou pelo menos era isso que eu pensava e eu ia atrás dele aonde ele fosse, até o ajudei a passar protetor solar em suas costas para que sua linda pele pálida não manchasse com o sol. Toca-lo fez meu coração acelerar, mas como um bom dongsaeng inocente, eu fiz sorrindo e sem levar na maldade, mesmo que meu corpo reagisse de outra forma.

Dentre um mergulho e outro, o hyung sumiu da minha vista. Pensei que ele tivesse ido a um dos quartos com Jennie-noona, mas logo a encontrei sentada aos pés do tio Ji-yong para ouvir suas histórias sobre a América.

Então, onde estava o Suga-hyung?

Sem que ninguém me notasse, fui a procura dele pela casa e o encontrei em um dos quartos, sentado na beira da cama de cabeça baixa, suspirando sufocado e com uma das mãos no membro. Fiquei o observando pela pequena abertura da porta enquanto ele se tocava de maneira sôfrega, como se o que estivesse fazendo fosse uma tortura. Seus gemidos abafados chegavam aos meus ouvidos e, apesar da preocupação com o que acontecia com ele, me vi excitado e rígido também. E é nessa hora que a realidade se mistura com o sonho.

No meu sonho eu estava com minha idade atual e hyung também estava com a aparência atual, mais máscula. Eu o espreitava pela fenda e o ouço sussurrando meu nome em meio aos seus gemidos. Meu nome? Ao notar que ele me chamava, eu entrava no quarto sem que ele percebesse e fechava a porta na chave. Não teria como nenhum de nós fugir. Ao ouvir o barulho da porta se fechando ele me olha assustado, mas logo abre seu lindo sorriso que tanto amo. Caminho até ele sorrindo, me ajoelho bem a sua frente e beijo seus lábios com ternura, sem pressa, aproveitando aquela doçura e maciez, dando pequenas mordidas para que eles ficassem ainda mais vermelhinhos. Ele buscava a minha língua passando a sua pelos meus lábios e eu podia sentir um choque percorrer a minha espinha quando elas finalmente se encontravam. Eu o deitava na cama e erguia a sua camisa, exibindo sua pele lisa e macia, tão branquinha quanto a neve. Eu podia ficar horas admirando aquele corpo, tão magro e pequeno, tão delicado e frágil, contrastando tanto com a personalidade do hyung, sempre tão firme e forte que o faziam parecer que podia enfrentar o mundo que ninguém o poderia parar.

Eu beijava e mordia cada pedacinho de pele do peito e abdômen dele, sentindo seu perfume me inebriando e sua pele fria tremendo e esquentando ao meu toque. Seus pelinhos rasteiros na linha abaixo do umbigo eram um chame extra. Brinquei com eles passando a língua lentamente, pra cima e pra baixo enquanto descia a bermuda. Ouvi o hyung rir e aquilo me fez sorrir também. Seu membro rosado rígido bem na minha frente, seu cheiro era forte e suave ao mesmo tempo, se é que isso é possível, mas me agradava. Tanto que não pensei duas vezes em coloca-lo na boca. Ao meu primeiro toque ouço o hyung arfar. O lambuzo com saliva e escorrego minha língua da cabeça a base quando sinto o hyung passando as mãos pelos meus cabelos. Aquilo me motiva e eu começo a chupá-lo, imitando os movimentos que eu vi a Lisa-noona fazendo no Hobi-hyung.

Meu Suga-hyung parece gostar e começa a gemer o meu nome.

- J-Jung... Hmm... Jungkook-ah... – ele repete a cada movimento que faço, subindo e descendo, com os dedos dele entrelaçados nos meus cabelos.

- Yoongi-hyung! – eu o chamo, subindo em cima dele. Ele me olha de modo lascivo e eu me perco naqueles olhos negros e lindos. – Yoongi-hyung eu te amo! – Digo o beijando desesperadamente. – Eu te amo tanto! – repito e coloco meu membro em sua entrada forçando devagar, enquanto ele geme alto. – Eu te amo, hyung. – falo mais uma vez enlouquecido de prazer, sentindo o hyung arranhando minhas costas. Eu não consigo parar de beijá-lo e de rebolar, indo cada vez mais fundo. As pernas do hyung estão em volta da minha cintura, e eu enterro meu rosto em seu pescoço enquanto ele puxa meus cabelos.

- Jung... Jungkook-ah! – ele continua a sussurrar enquanto eu o admiro. – Jung...hmm... Jeon Jungkook-ah... – ele sussurra pela terceira vez e eu vejo uma lágrima descendo dos seus olhos. Eu chego ao orgasmo e uma lágrima sai dos meus. Eu me senti confuso. Me levantei lentamente e voltei a olhá-lo.

- Por que? – ele dizia chorando. – Por que Jungkook-ah? Por que? – ele colocava as mãos no rosto e chorava de soluçar.

Eu me afastava lentamente sem entender o que tinha feito de errado para fazê-lo chorar daquela maneira.

- Myanae, hyung! – sussurro mais pra mim do que para ele ainda o olhando chorar de um modo sofrido que eu nunca tinha visto antes. – Myanae...

E como num passe de mágica, eu estava de novo na porta, com 13 anos, olhando não mais o Suga-hyung se masturbando, mas sim chorando, deitado na cama com as mãos no rosto, como se estivesse extremamente arrependido do que tinha feito. – Myanae, hyung. – Peço desculpas novamente, mesmo sabendo que ele não vai me ouvir e também começo a chorar.