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História Lost Souls - A Vendedora de Corpos


Escrita por: LucyVidrig

Notas do Autor


Oii, espero que gostem da primeira história. Boa leitura.

Capítulo 1 - A Vendedora de Corpos


Fanfic / Fanfiction Lost Souls - A Vendedora de Corpos

Havia uma lenda antiga em uma cidade pequena. As pessoas diziam que o restaurante da rua 13 era assombrado pelas almas de pessoas que foram torturadas pelo ex-dono do local, Phillip White. Phillip além de dono do restaurante, era o cozinheiro. Sua comida era ótima, a melhor da cidade. O restaurante de Phillip estava sempre cheio de gente. Até que descobriram seu segredo.
Uma noite, Phillip cometeu um erro: Foi cortar a carne na hora em que o restaurante estava aberto e com clientes. Sua vítima era uma mulher, ela gritava lá da cozinha e lógico, as pessoas foram ver. Os clientes do restaurante se depararam com uma cena horrível: Phillip todo sujo de sangue, com um facão na mão e cortando os membros da mulher. A cozinha estava toda suja de sangue, tripas estavam jogadas pelo chão e pedaços de corpos estavam pelas bancadas. Os clientes chamaram a polícia. Phillip cometeu suicídio antes de ser preso por servir carne humana aos seus clientes. Ele arrancou a cabeça com o facão que usava para cortar suas vítimas.
Phillip tinha uma única filha, seu nome era Margaret. Ela tinha três anos quando seu pai se matou. Ninguém sabe o que aconteceu com Margaret, alguns dizem que ela foi criada pela tia e outros dizem que foi abandonada em um orfanato.
Já tinham se passado trinta e cinco anos após o acontecimento. Martha Connor, uma estudante de medicina, se mudou para a cidade por causa dos estudos. Ela não conhecia a cidade direito, tinha acabado de se mudar para um apartamento perto da rua 13 e não tinha nem comida na geladeira. Ela estava andando nas ruas á procura de um supermercado, quando uma menina a parou.
-Olá!- A menina era extremamente pálida, usava um vestido branco e carregava uma pequena cesta. Sua voz era calma e suave.
-Oi. Sabe onde tem um supermercado por aqui?-perguntou Martha.
-Não. Mas eu e minha mãe temos um mercadinho, posso te levar lá.
-Muito obrigada.
Martha seguiu a menina até um estabelecimento no final da rua 13. No alto do local havia uma placa grande com "Mercado's W" pintado em tinta preta. Uma mulher alta e extremamente branca estava tirando o pó de algumas prateleiras. A mulher parecia uma versão adulta da menina ao lado de Martha, então, ela deduziu que fosse a mãe dela.
-Olá.- disse a mulher com o mesmo tom suave que a menina.- Meu nome é Maggie, vejo que conheceu Raissa.- A menina abriu um sorriso para Martha.
-Ela disse sobre o mercado de vocês e eu fiquei interessada.
-Ótimo! Não temos clientes á tanto tempo.
Martha escolheu algumas coisas: enlatados, feijão, arroz, molho de tomate, macarrão, biscoitos, bolachas, sucos de caixinha, pão e manteiga.
-Vocês não vendem carne?- ela perguntou.
Maggie e Raissa trocaram olhares e abriram um largo sorriso para Martha.
-Venha comigo.- pediu Maggie.
Martha seguiu Maggie até um frigorifico. Martha nunca havia entrado em um, mas esperava ver corpos de vacas e porcos pendurados; Mas tudo estava arrumado, os pedaços de carne estavam todos em pratos de isopor cobertos por papel filme.
Martha pegou um prato de isopor com carne, pagou todas as suas compras e foi para seu apartamento. Fez macarrão com pedaços de carne.
A carne do mercado de Maggie era a melhor que Martha já provara; Tinha um gosto doce e era bem macia. Martha decidiu que compraria lá sempre.
Martha estava frequentando o mercado á quase três meses, até fez amizade com Raissa.
-Martha, quero te contar uma coisa.- disse Raissa
-Diga.
Raissa contou a história de Phillip White, de como ele matava pessoas para vender a carne delas.
-Você não acredita nisso, acredita?-perguntou Martha.
-Sim, é uma história real.-respondeu Raissa
-Que besteira, Raissa. Você está assistindo televisão demais. E por que está me contando isso?
-Ele matava seus clientes mais antigos. Martha, você frequenta o mercado de minha mãe á quase três meses, não quero que nada de ruim aconteça com você.
-Raissa, isso é besteira! Idaí que é o mesmo local que o restaurante? Isso é um mito.
-Não é!- Raissa gritou no meio da praça.
-Chega, vou te levar para sua mãe.
Martha levou Raissa de volta para o mercado.
-Martha, quer ir jantar comigo e minha filha em minha casa?-perguntou Maggie
-Pode ser.
-Ótimo, vamos!
A casa de Maggie e Raissa ficava bem atrás do restaurante, era pequena, mas aconchegante.
Durante o jantar, Raissa ficava segurando sua cestinha e fazendo sinais para que Martha olha-se por baixo do pano que cobria a cesta. Martha apenas ignorou.
-Gostou do jantar, Martha?-perguntou Maggie
-Sim! A carne estava ótima.-respondeu Martha
-Que bom que gostou! Mas sabe, as carnes que eu tenho estão apodrecendo e meu estoque está cada vez diminuindo mais..-Maggie se levantou.
-Mãe, não!-pediu Raissa.
-As pessoas pararam de comprar no meu mercadinho por medo das lendas serem verdadeiras..
-Que lendas?-perguntou Martha
-Nunca as ouviu? As lendas sobre a filha de Phillip White, o antigo dono desse terreno.-respondeu Maggie.
-Sua filha me contou.
-Que bom! Agora então deve saber minha história..-Maggie avançou em Martha com um facão.
-Maggie, esta louca?-perguntou Martha
-Não me chame de Maggie. Meu nome é Margaret. Margaret White.
-White? Mas o sobrenome de Raissa é Winchester.
-Sobrenome do pai dela. Achou que o "W" do nome do meu mercado fosse " W" de Winchester?-Maggie gargalhou.- Que ingênua.
Quando Maggie foi dar uma facada no estomago de Martha, Raissa entrou na frente.
-Raissa!..- Martha se agachou e abraçou Raissa. Maggie olhava horrorizada para o que fez.
Raissa foi fechando os olhos lentamente, até morrer. Martha olhou para a cestinha ao lado do corpo de Raissa. Dentro dela, haviam várias mãos humanas cortadas.
-Está satisfeita agora que matou sua filha?- perguntou Martha.
-Raissa precisa ser vingada!
Margaret deu não uma, mas cinco facadas no peito de Martha. Arrastou os corpos de Raissa e Martha até á cozinha e chorando ao corpo de sua filha, ocupou mais pratinhos de isopor. O Mercado's W agora tinha a carne da família. Ninguém comprava nada, Margaret também não tinha coragem de comer a carne da filha. Morreu de fome e toda a carne do mercado apodreceu. O cheiro incomodava os moradores que chamaram a polícia. O corpo desnutrido de Margaret White, estava todo fatiado, mesmo que ela tivesse morrido de fome e que não tivesse ninguém no local á não ser ela. Mas eu sei a verdade, eu, Raissa Winchester, cortei minha mãe para vingar os inocentes que ela matou. Agora tenho que ir, o corpo que estou usando para escrever isso, não é meu. Queria contar mais histórias mas, preciso de outro corpo. Talvez eu fique com o seu.


Notas Finais


Próxima história: Possessão de Gabrielle Forbes


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