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História Lost Time - Eu Estou Aqui


Escrita por: __Rainbow__

Notas do Autor


Boa leitura, amores...

Capítulo 41 - Eu Estou Aqui


Cosima ao encontrar o olhar de Delphine não sabia o que pensar, era como se estivesse sonhando, sua mente não conseguia processar o fato dela estar ali, exatamente ali, logo ali, ali em sua frente a fitando com aqueles olhos verdes e um suave sorriso nos lábios, pois achava impossível tal possibilidade, era capaz de imaginar inúmeras, diversas e várias formas de Delphine se manifestar naquele dia, ou de não fazê-lo, contudo jamais seria capaz de imaginar ela ali, tão perto dela.

 

Ela podia sentir seu corpo responder a tal emoção de uma forma que jamais havia sentido, suas mãos tremiam de forma incontrolada, porém não perceptível, seu miocárdio fazia a função de bater de forma descompassada e mais rápido que em seu estado normal, o ar parecia inexistente, ao menos era essa sensação que seus pulmões lhe estavam dando ao dificultar sua entrada, sua traqueia parecia se fechar a ponto de dificultar qualquer passagem de saliva, sem mencionar a ardência que se formava em seus globos oculares, podia sentir que eles estavam a ponto de ficarem vermelhos, devido a lágrimas que desejavam sair. Cosima não havia imaginado que seria capaz de sentir tamanha emoção ao reencontrar sua esposa ou de ela a encontrar, ao vê-la ali parada em sua frente se fazia incapaz de não recordar a primeira vez que a viu, eram tantos pensamentos em sua cabeça que era impossível proferir qualquer palavra ou som, se fazia impossível também movimentar qualquer musculo, pois não sabia se envolvia seu pescoço com seus braços, ou se levava seus lábios até os de sua esposa ou ainda se levava seus punhos cerrados contra ela enquanto pestanejaria por ela aparecer ali sem avisa-la e de forma tão inesperada.


 

Contudo Cosima acabou não tomando, nem uma, nem outra atitude, ficando apenas parada a mirando, como se só houvesse as duas ali em meio aquelas pessoas e aqueles automóveis, como se estivessem se apaixonando pela primeira vez ou se reencontrando após anos, ou ainda como se fossem apenas duas amantes que não se viam a anos ou estivesse recordado um amor que haviam vivido na infância, ou seja apenas permaneceram naquele momento, onde uma estava mergulhada no olhar da outra, porém Cosima começou a notar que várias gotas de agua caiam sobre o rosto de Delphine, naquele instante ela começou a sentir que sua cabeça estava ficando fria devido a várias gotas que caiam sobre si, rapidamente aquela agua fria fez com que tomasse consciência e se desse conta de que estava chovendo, porém não chovia como antes, não era nem uma chuva, era um temporal que caia sobre a cidade e sobre ambas.

 

– Rápido, entra Cosima – ordenou Delphine, pousando a mão em seu braço, um pouco a cima de seu cotovelo e a conduzindo de forma sutil para dentro do táxi que as esperava.


 

Cosima apenas permaneceu olhando estática para Delphine, quando sentiu a mão dela pousar sobre seu braço, uma eletricidade tomou conta de seu corpo a fazendo se arrepiar por completo, sem tirar os olhos de sua esposa ela adentrou o automóvel, empurrando as sacolas que estavam no meio do banco e tomando o lugar, enquanto observava Delphine adentrar o veículo.


– Palácio Gresham por favor – ordenou Delphine ao motorista, voltando logo a pousar o olhar sobre sua esposa que a fitava.

Instintivamente Delphine juntou suas mãos na tentativa de se aquecer, pois as roupas que revestiam seu corpo começavam a iniciar uma queda considerável em sua temperatura, contudo seus olhos não eram capazes de desgrudar de sua esposa, que encontrava-se consideravelmente sexy com as roupas molhadas e com algumas gotas de agua que ainda escorriam por seu rosto.

 

– Seus lábios estão roxos – murmurou Delphine com uma expressão de preocupação em seu rosto, rapidamente ela abriu o casaco que havia em suas mãos e o pousou sobre os ombros de sua esposa – Me dá suas mãos – pediu ela calmamente enquanto estendia suas mãos.


Cosima olhou com espanto para Delphine, não entendia qual era a intenção dela com tal pedido, contudo ela não pestanejou, afinal um nó em sua garganta ainda a impedia de pronuncia qualquer som, muito menos uma palavra, então ela apenas acatou o pedido de sua esposa, levando assim lentamente suas mãos até as dela, ao sentir o calor da pele de sua esposa, pode sentir seu coração disparar, rapidamente ela fechou os olhos, se permitindo apenas a sentir aquele toque, podendo sentir que Delphine fechava suas mãos, unindo suas palmas, enquanto as mãos grandes envolviam as suas pequenas, em poucos segundo começou a sentir um sopro quente sobre sua pele, instintivamente ela abriu os olhos, necessitava ver o que Delphine estava fazendo, quando se permitiu em ver aquela cena, sua esposa com suas mãos envolvidas nas dela e com seus lábios próximo assoprando um ar quente, ela se obrigou a esboçar um suave sorriso, quase que tímido em seus lábios, enquanto Delphine a fitava.

 

– O...o... o que você está fazendo? – pergunto Cosima em um tom baixo, que foi apenas perceptível pelo ouvido de Delphine.

 

Cosima apenas a fitou esperando uma resposta, podia sentir aquele olhar de Delphine penetrar dentro de si, era como se ela visse sua alma ou pelo menos o tentasse, nunca a havia visto agir daquele jeito, totalmente carinhosa, normalmente sua esposa era apenas possessiva, sem carinho, amor, palavras doces, ou seja, ela era apenas possessiva realmente.


– Estou te aquecendo – respondeu Delphine afastando seus lábios das mãos de Cosima


– Não – murmurou Cosima em um tom baixo e como se estivesse saindo de um transe – O que você faz aqui? – indagou ela fitando os olhos de Delphine com uma expressão de curiosidade.

 

Cosima necessitava saber o que Delphine fazia ali, porque ela estava ali logo a sua frente, porque ela estava ali aquecendo seu corpo, quando deveria estar lá, lá em Toronto ou em qualquer outro lugar que seus negócios a levassem, mas não ali dividindo aquele táxi com ela, como na primeira vez que realmente se conheceram ou a menos se apresentaram sem seus pais próximos, ela não podia negar que dentro de si ansiava que a resposta fosse que estava ali por ela, apenas por ela, que tinha vindo em sua busca, que por fim a iria tomar em seus braços e prende-la, como havia feito aquela noite em Toronto e que fariam amor durante o restante do dia, quem sabe da semana e porque não até o fim do mês, afinal ela poderia cumprir sua promessa de tranca-la em um quarto e nunca mais permitir que saíssem de lá, naquele instante Cosima se deu conta do quanto sentiu a falta de sua esposa, era incrível, mas ao vê-la ali em sua frente, com aquele olhar tão sereno, foi capaz de se dar conta que sentia falta dela de uma forma que nunca havia imaginado sentir antes, sentia falta das loucuras dela, da possessão, das brigas e porque não também das noites prazerosas que dividiram na cama, contudo aquele sentimento lhe causou até um certo temor, porque nunca havia imaginado sentir tanta falta de alguém, a ponto de sentir necessidade de agarra-la com seus dedos e tentar enfia-la dentro de si, para que dali Delphine nunca mais saísse, era inegável Cosima estava completamente apaixonada por sua esposa, tanto que podia sentir tal sentimento invadir seu corpo de uma forma invasiva, mesmo parecendo impossível a necessitava mais do que nunca, chegava até ser espantoso o fato de em um instante ela mal se dar conta da falta dela, sentindo apenas uma mera saudade, mas em minutos passou a sentir uma saudade sem dimensão, uma falta, uma necessidade, eram muitos sentimentos juntos, que chegava a ser inexplicável, tal sensação.


– Eu estou aqui... – proferiu Delphine calmamente, com um suave sorriso nos lábios, enquanto a fitava com um olhar tão sereno, mas ao mesmo tempo cheio de afeição.


Notas Finais


Eae meus anjinhos, quero me desculpar novamente pela demora, sei que é chato ter que esperar tanto tempo, mas isso vai mudar logo, logo, promise.

Love vocês <3


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