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História Louca, esperta, amargurada, honesta. - Ao seu lado tudo é perfeito


Escrita por: SarahEscritora

Capítulo 24 - Ao seu lado tudo é perfeito


Este assunto é doloroso para Henry também, posso notar isso pelo modo que ele fica  me olhando em silêncio.
As pessoas só fazem isso quando não sabem por onde começar a falar de uma coisa ruim que prefeririam nunca ter de dizer.
Meu desejo agora é impedi-lo como fiz todas as outras vezes, porém eu sei que já não dá para deixar para lá. Eu estou recuperada e não ficaria nada surpresa se Alice rearrumasse a casa para o casamento de Valerie e Peter para o dia seguinte mesmo.
Quem sabe ela não estava fazendo isso agora mesmo enquanto estou aqui esperando que Henry comece a falar como ele jamais vai me esquecer, que me ama mas tem de voltar para seu lar e tudo o mais. Eu tenho de ser paciente e esperar ele falar o que ele quer.
 - Tem mais duas coisas que eu queria te dizer. Leah, você sabe que onde eu morava, o lobisomem é uma criatura muito mau vista. E de repente eu consegui virar um  deles. Não me entenda mau, eu sei que aquilo aconteceu em um momento crucial, do contrário agora nós dois estaríamos mortos com certeza. Só que depois fiquei imaginando... - ele baixou o tom de voz e só pude ouvi-lo por estar bem à sua frente ajoelhada sobre a grama macia, suas palavras chegavam para mim em um fio de voz. - Eu sonhei com isso.
Ele levou as mãos ao rosto fechando os olhos e tapando-o com as mãos.
 - Em um dos pesadelos eles me prendiam com aquelas correntes que a vampira colocou em você e me decapitavam. Era meu pai que fazia isso comigo. Em outro eu estava correndo na floresta e então ouvia os homens da aldeia vindo atrás  de mim. Os pés deles batiam tão forte no chão que eu podia sentir as vibrações. Então eles me alcançavam e gritavam: "É o ferreiro Henry Lazar! Matem-no agora!' e todos vinham na minha direção com espadas, machados de lenhador, flechas e pedras.
 - Oh, não fique assim... foi só um sonho. - eu disse tentando tranquilizar ele, mas Henry já estava muito alterado e não parecia querer parar de falar.
 - Eu acho que a única coisa boa de ser lobisomem é que posso ser como os Kileute. Vocês protegem as pessoas. Eu poderia ser assim lá na minha aldeia, mas ninguém vai confiar em mim se souber no que eu me transformei. Eu não posso culpá-los por isso, se estivesse no lugar deles, sem conhecer esta outra realidade, sem saber que lobisomens também são apenas pessoas que trabalham, estudam, saem para se divertir e ficam bem em família, eu não acreditaria em mim também. Leah, eu... - ele tirou as mãos do rosto e eu me sentia tão triste por ele.
Era muito ruim sentir-se daquela forma e provavelmente ele tinha razão em todas aquelas suposições sobre o povo de sua aldeia.
Eu queria que ele não pensasse naquilo.
 - Henry, eu tenho certeza que compreenderiam se conhecessem melhor pessoas como a minha família. Além do mais, eles não tem que saber de nada. As únicas pessoas que sabem que você virou lobisomem são o Peter e a Valerie. Os dois são seus amigos e nunca vão revelar este segredo as pessoas da sua aldeia. Sua vida pode ser normal quando você voltar pra casa. - eu não podia acreditar que estava falando aquilo com tanta calma.
Pelo menos eu aparentava isso ao falar, mas por dentro meu coração gritava para que eu pedisse a Henry pra ficar comigo e esquecer todo aquele drama da aldeia dele.
 - Você tem razão Leah, mas tantas coisas podem acontecer. E se um dia eu tiver a oportunidade de salvar alguém de novo? E se alguém me visse como lobisomem? E se um dia eu acabar me transformando sem querer, sei lá? Eu não tenho controle disso como você, pode acontecer não pode?
 - Você está sofrendo por antecipação. Nada disso aconteceu ainda, então para que ficar se martirizando? Vamos, é sério, relaxe um pouco, não pense nessas coisas.
 - Não posso! - ele disse irritado. - Isso fica na minha cabeça o tempo todo e eu precisava desabafar com alguém. Só você pode me entender.
Fiquei feliz por ele pensar em mim desse jeito e então tentei a última coisa que eu pude pensar para convencê-lo de que estava tudo bem.
 - Olha pra mim. - pedi segurando seu rosto e olhando nos olhos dele. - Você é um cara muito, mas muito legal. Sei o que está pensando. Você não é nenhum monstro. Você não precisa deixar isso virar um problema. Henry Lazar jamais machucaria alguém como o lobisomem da sua aldeia fazia, você sabe disso, eu sei disso e o povo da sua aldeia pode não saber, mas isso não importa. Sua vida não vai mudar por causa do que aconteceu, a menos que você queira mudar algo nela, entenda isso. Eu te admiro muito e confio totalmente em você.
Ele me fitou por alguns instantes sem saber o que dizer, então eu o abracei forte para que ele se sentisse querido, acolhido e confortável. Eu estava sendo sincera, o Henry que eu conheci era bom, gentil e íntegro, isso não ia mudar apenas por ele ter se transformado em lobo.
 - Obrigado Leah. Quando você fala assim eu acho impossível pensar que pode ser de outra maneira.
 - Fico feliz por isso. - falei sorrindo comigo mesma. - Sabe o que mais me deixa feliz nesse momento?
 - O quê?
 - Você estar aqui, bem aqui nos meus braços. - lá estava eu admitindo aquele tipo de coisa em voz alta de novo.
E daí? Eu não tinha coragem de confessar aquelas coisas antes, mas Henry era alguém que me escutaria, jamais ia rir de mim, eu confiava totalmente nele.
 - Leah, você é maravilhosa. Fiquei com tanto medo de te perder.
 -Também fiquei com medo de perder você. Na verdade esse medo vai ficar aqui até se concretizar com a sua partida. Eu sei que será em breve e digo a mim mesma que vou ficar bem. Mas vamos ser sinceros, vai ser difícil demais.
Ele não respondeu nada, mas não era preciso.
 - Ei você está usando o mesmo vestido daquela noite?
 - O quê? Que vestido? - me afastei dele e olhei para minha roupa. Era verdade, eu usava o mesmo vestido preto com pedrinhas prateadas que caiam como gotas por ele. Era lindo, eu tinha ganhado da minha mãe a algum tempo e simplesmente o adorava.
Não sei porque nunca tinha usado algo tão bonito antes.
Talvez fosse só por achar que ninguém fosse me notar mesmo usando algo tão delicado e feminino. Que bobagem.
Então tive uma ideia e sorri para Henry.
 - O que foi? Você está tendo alguma ideia fantástica não está?
 - Com certeza. - respondi envolvendo ele em meus braços de novo.
O calor do corpo de Henry me fazia sentir tão bem, tão completa. Quando ele também e abraçou de volta e ficamos assim eu senti meu coração bater mais forte.
Senti uma vontade grande de beijá-lo e de repente o local em que nos encontrávamos iluminou-se gradativamente.
Ambos erguemos os olhos para o céu e vimos o que me pareceu uma chuva de meteoros.
 - Leah? As estrelas? Estão caindo do céu? Como pode?
 - Isso deve ser um presente... um presente para nós dois. Isso é tão raro acontecer e logo aqui na mesma noite em que estamos juntos. - eu observo e ele volta seus olhos para mim.
Não sei se é impressão minha mas Henry parece olhar para mim com tanto carinho, com ternura, será isso? Ele me quer tanto quanto eu quero ele?
Não posso mais refrear o desejo  de sentir aqueles lábios contra os meus.
Nos beijamos em seguida e por um momento sinto como se nós fôssemos duas estrelas cadentes, viajando juntas para sempre. Unidas nos céus indo para qualquer lugar. Nada de pressões de povos arcaicos que não entendem a natureza das coisas, nada de sofrimento e rejeição de quem não te ama.
Nos céus somos livres, somos apenas Henry e Leah.
Meu coração está batendo tão forte e o beijo não é interrompido quando  passo minhas mãos pelos braços dele. Sua pele quente me dá vontade de mordê-lo, mas não com meus dentes de loba como ele teme, e sim com os meus dentes pequenos e frágeis de humana.
Eu acho incrível como ele se entrega nesses beijos longos e deliciosos. Posso sentir o quanto ele me aprecia em seus gestos e seu modo de me olhar.
Estou abrindo vagarosamente os botões de sua camisa, sem que ele se dê conta. Afinal sou bem discreta quando quero ser.
 - Hummmm. - ele geme quando sente meu toque em sua barriga. Eu o quero tanto que se ele me pedisse para parar agora eu simplesmente ia ignorar.
Então ele se afasta respirando depressa e diz que temos de parar pois tem mais uma coisa para me dizer.
 - Você quer falar? Tem certeza querido? - eu pergunto com um tom de voz que sugere que podemos fazer coisas bem melhores que isso naquele momento.
Para provocá-lo um pouco eu empurro para o lado a alça do meu vestido e puxo o tecido para descobrir um dos meus seios.
Eu sei que isso vai fazer ele deixar para mais tarde essa conversa.
 - Leah... eu... ah, como você é linda.  - ele diz me olhando com desejo, eu adoro isso.
 - Quer ver o resto? Então deixe para depois essa outra coisa que quer conversar, agora é hora de beijar.
E então volto a prender ele com meus beijos rápidos e quentes.
É maravilhoso, delicioso e todos os adjetivos existentes a sensação de estar nos braços dele. Cada beijo me causa um arrepio, e  me desligo totalmente de quaisquer outros pensamentos. Só quero e sinto Henry.
São os sussurros dele, o modo como me olha me fazendo sentir linda e sexy, são os toques de suas mãos no meu corpo. Dentro de mim sinto como se ardesse uma estrela incandescente como o sol. Oh é tão bom, apenas isso, não quero que ele pare.
Quero mais beijos, mais carícias, mais olhares, quero tudo. Henry é adorável quando fica assim excitado. Eu não consigo me impedir de sorrir. Ele ainda fica um pouco envergonhado. Seu toque gentil é contido e vagaroso, por isso tenho que incentivá-lo a prosseguir.
Porém eu sei que é uma questão de tempo até ele se entregar totalmente a este momento. Eu vou ajudá-lo a chegar nessa hora deliciosa quando se solta e me faz ficar ainda mais louca por ele.
 - Henry, meu bem... quero você. - eu digo em seu ouvido e ele desliza meu vestido para me ajudar a tirar ele do caminho.
 - Leah, não devemos...
 - Shiii, não devemos é parar. Está ouvindo? Não vou deixar você parar agora. Henry... eu te quero... aproveita isso cara. - peço beijando os lábios dele bem devagar. - Você não quer mais beijos assim?  - Hummm?
Ele respira fundo enquanto continuo provocando ele com meus lábios.
 - Não quer que eu tire sua camisa? Oh, porque não Henry? Assim posso te ver melhor... posso te beijar aqui... - e começo a distribuir beijos pelo ombro dele e por seu peito.
 - Leah... não seria... melhor em um... quarto? - ele pergunta com a voz entrecortada por tanta excitação.
 - Concordo, da próxima vez pode ser em um quarto meu bem. Em uma cama enorme e confortável, mas hoje vai ser bem aqui.
 - Você é tão... maravilhosa.
 - Henry, Me chama de gostosa? Não fica com vergonha. - eu peço e não posso deixar de sorrir quando ele fica ruborizado com isso.
 - Gostosa. - ele diz baixinho experimentando o som daquela palavra. - Leah, você é muito gostosa.
 - é mesmo? E o que vai fazer comigo?
 - Eu vou... eu vou te beijar do mesmo jeito que está fazendo agora.
 - Oh, então tudo que eu fizer você vai fazer em mim?
 - Isso mesmo minha linda... eu te quero muito também.
E para minha surpresa ele resolve tomar a iniciativa dessa vez. Logo ele se despe totalmente e tenho uma visão de seu corpo, mordo o lábio contendo meus desejos enquanto olho para ele.
Eu quero ficar com ele, quero fazer amor com ele agora, amanhã, todos os dias. Quero que ele fique, tenho de pedir isso a ele.
Só que dessa vez é ele que não me deixa falar.
Os beijos que trocamos são mais intensos, mais profundos. Os toques me fazem estremecer de prazer e o  casaco enorme de Alice vai servir muito bem para não deitarmos na grama.
Eu tenho de agradecer aquela vampira fedorenta e fofa mais tarde.
Primeiro vou deixar Henry louco por mim. Gosto tanto disso que decido ter paciência até que ele retribua minhas carícias, beijos e toques.
Passo minhas mãos pelos braços dele; beijo sua pele enquanto ele fecha os olhos e sente isso; passo minhas unhas nas costas dele bem devagar e escuto ele fazer um som de apreciação.
Dou uma risadinha de quem se sente superior e então beijo-o na boca mais algumas vezes.
 - Você é incrível, Leah, minha Leah... - ele diz entre nossos beijos.
Suas mãos percorrem meu corpo. Ele se detém nos meus seios e agora sou eu quem aproveita para sentir o toque maravilhoso.
Minhas carícias se intensificam e Henry então se solta ao ponto em que ele me abraça e me diz que quer fazer amor comigo naquele instante mesmo.
 - Já estamos fazendo isso querido. Isso que estamos fazendo são as preliminares. - eu digo só para confundi-lo um pouquinho.
Então ele se deita no chão sobre o grande casaco vermelho e me puxa para cima de seu corpo. Posso sentir seu membro e a ansiedade de senti-lo dentro de mim me faz gemer e fazer biquinho.
Este rapaz é bem dotado mesmo. Na outra noite em que ficamos juntos ele me fez sentir coisas indescritíveis. Sei que agora pode ser ainda melhor.
E não estou errada. Fazer amor com ele é incrível. Nesse momento eu sinto como se ele fosse parte de mim.
O desejo aumenta. Os nossos movimentos aumentam e me perco nas sensações que ele provoca em mim.
Dou alguns beijos no ombro dele e mordo de leve seu pescoço.
 - Eu sou uma loba... quero te morder. Você é tão gostoso. - digo fazendo a voz mais sensual que posso.
 - Leah... me morde de novo, minha garota loba gostosa. - ele responde com a voz rouca de tão excitado que está.
Faço isso mais algumas vezes e adoro ouvir o jeito com que ele geme e me chama de linda e gostosa.
Então nós trocamos de posição.
Quando Henry está com seu corpo sobre o meu, sinto como se fosse transportada para um outro mundo. Ele é fantástico, é só meu e eu o amo tanto!
Seus olhos lindos estão compartilhando da minha entrega e felicidade.
O prazer está passando por todo meu corpo como se fosse choque.
Um choque maravilhoso que faz cada parte de mim vibrar de um jeito tão bom.
Por incrível que pareça novamente nós dois chegamos ao ápice ao mesmo tempo.
Quando estamos ambos cansados e satisfeitos Henry fica me olhando com muito amor em seu olhar.
Não precisamos dizer nada, nossos corpos se entendem e demonstram tudo o que queremos dizer um ao outro.
Eu sou muito feliz por ter de fato conhecido o amor de alguém. Eu sei que  o amor não é perfeito, mesmo assim ele não deixa de ser magnífico.


Notas Finais


Acho que o capítulo ficou legal, mas peço desculpa pois não sei fazer descrições de momentos de sexo muito bem. Fica tudo repetitivo.


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