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História Louca? Sim. Apaixonada? Jamais! - Lágrimas falsas


Escrita por: DarkCupcake_

Notas do Autor


Olá pessoinhas! Turu boum com vcs? Espero que sim! 💙
Trazendo mais um capítulo dessa fic divosa q eu to amando escrever!
Bom não vou enrolar muito.

Boa leitura! 😙❤️

Capítulo 2 - Lágrimas falsas


Fanfic / Fanfiction Louca? Sim. Apaixonada? Jamais! - Lágrimas falsas

~Sayuri on~

 Subi as escadas lentamente indo em direção ao meu quarto pensando: Oque caralhas acabou de acontecer aki?!

 Vocês devem estar boiando sobre a minha falta de controle. Bom o resumo é que eu tenho "Transtorno explosivo intermitente" oque é isso? Ataques de raiva, perda do controle, esse tipo de coisa...

 Desde que me entendo por gente tenho isso. Meus pais me levavam ao psicólogo quando era pequena, mas eu desisti da ideia e resolvi tomar remédios para controlar os ataques.

 Abri a porta do meu quarto, entrei e fechei a porta novamente. Fui em direção ao guarda-roupa e abri a porta do mesmo. Peguei minha mochila preta (pra variar)que se encontrava na parte de cima do guarda-roupa. Logo puxei a mesma.

 Peguei roupas o suficiente para 2 semanas, fechei o a porta do guarda-roupa e fui em direção a cama colocando a mochila sobre a mesma. Dobrei todas as roupas e pus dentro da mala, levantei e fui ao banheiro (Meu quarto era uma suite) Peguei escova de dentes, shampoo e etc. Arrumei tudo na mala e fui trocar de roupa. Vesti uma calça jeans preta, uma regata cinza e meu amado moletom preto.

 Escovei meus cabelos, coloquei meus óculos reservas (eu tenho vários) E desci com a mochila no ombro direito.

- Agora pode nos explicar pra onde vai e porque não podemos ligar para a polícia?! - Perguntou meu irmão claramente assustado.

- Ok. - Fui na cozinha e peguei uma caixinha de fósforos. Estava farta daquela casa. Farta de todas as brigas. Farta da minha mãe me chamando de inútil, que eu não fazia nada em casa e que eu só ficava trancada no quarto lendo o dia inteiro. Farta das vezes que meu pai chegava bêbado em casa e me batia e no dia seguinte dizia que estava estressado pelo trabalho e que estava bêbado. Farta do meu irmão nunca me defender quando ele batia em mim. Eu queria acabar com tudo aquilo. E eu fiz isso.

 Fui em direção do bujão de gás que se encontrava ali e tirei o pino do mesmo deixando o gás escapar. Fui em direção a porta e sai.

- Entrem. - Mandei encarando meu irmão e minha mãe que me olharam com um ponto de interrogação no meio da testa - Agora! - Gritei já estressada. Não aguentava mais aquilo.

  Eles se assustaram com meu tom de voz e foram rapido pra dentro da cozinha.

- E-esse cheiro forte - Perguntou minha mãe assustada - É gás?!

- O-onee-chan oque vai fazer?! - Perguntou meu irmão também assustado.

- Mãe - Falei olhando para a mesma que me olhou com seus olhos castanhos meio esverdeados - A senhora disse que não aguentava mais minhas crises de raiva não é? - Ela assentiu rápido - Pois bem - Caminhei até a porta - Vou queimar tudo que me causa raiva.

 Sai da cozinha fechando a porta logo trancando a mesma. Dava para se ouvir os mesmos gritando: "Não! Por favor nos tire daqui!"

 Apenas sai pela porta da sala trancando a mesma. Calcei meus tênis brancos, e fui em direção a janela da cozinha que estava com as duas janelinhas menores de cima abertas. Acendi o fósforo e joguei pela mesma olhando para os lados para ver se havia alguém na rua, e logo corri para o outro lado da mesma para evitar me machucar com a explosão.

 Quando cheguei no outro lado da rua, pude ouvir a grande explosão. Me virei lentamente e observei a linda cena.

 Eu estava confusa, não sabia se sorria, se chorava, se gritava e ria alto ou se guardava todos os meus sentimentos como sempre fazia. Decidi guardar meus sentimentos para mostrar o quão foda-se estava para meus pais terem morrido. Então observando a cena da minha casa em chamas, eu lembrei de todos os momentos felizes que passei com minha família. A primeira vez que fui ao parque de diversões, quando fomos a uma cachoeira perto da floresta. Mas a que eu mais gostava era do dia que fomos ao parque...

 Eu tinha 5 anos por isso não lembro muito bem. Só me lembro que era primavera, então o parque estava lindo com várias cerejeiras  e pétalas de sakuras espalhadas pelo chão. Estava de dia então dava para apreciar toda a beleza do lugar. Tiramos várias fotos e nos divertimos muito.

 Pensando nessas lembranças, sem perceber comecei a chorar silenciosamente.

"Oque eu fiz?" Pensava enquanto chorava cada vez mais. E acho que foi nesse ponto que minha crise passou, pois me lembro do meu psicólogo falar que quando a crise passa, vem um forte arrependimento. Mas isso não importa, não agora.

Logo depois várias pessoas de pijama foram se acumulando na rua. "Ah, ótimo ligaram para a porra da polícia!" Pensei enquanto ouvia as sirenes ao longe da rua.

(...)

 E lá estava eu, cabelos desgrenhados, morrendo de sono, e o pior...

 Cercada por pessoas.

 Estava a horas esperando o delegado me atender, estava na sala de espera, e como disse antes; SERCADA POR SERES HUMANOS VIVOS E RESPIRANDO.

- Senhorita Sayuri Sato Nakamura - Ouvi a secretária chamar meu nome "GRAÇAS A DEUS!" Pensei sem um pingo de paciência e me levantei. - O delegado lhe espera na porta no final do corredor.

- Obrigada. - Ah como eu queria gritar: OBRIGADA FLOR! MAS ESTOU POUCO ME FODENDO PARA OS MEUS PAIS SABE?! QUE ESTAJAM GOSTANDO DE QUEIMAR NO INFERNO! Mas como eu guardo toda a minha fúria numa caixinha no coração, vamos ficar só com o bom e simples obrigada.

 Eu segui as instruções da secretária indo até a tal porta no final do corredor. Chegando lá avistei uma porta verde escuro escrito; Delegado Riki Yamamoto.

 Bati na porta 3 vezes, parei quando a mesma foi aberta revelando um homem que aparentava ter cerca de 40 anos.

- Olá senhorita Sayuri - Me olhou com um olhar triste e suspirou - Entre por favor.

 Eu apenas obedeci em silêncio, observando ele entrar e se sentar na cadeira atrás de uma mesa na minha frente.

- Eu lhe chamei aqui para discutirmos sobre... - Ele suspirou triste - Orfanato.

- Tudo bem.

- Você não se encomoda de ir para um orfanato? - Perguntou surpreso - Q-quer dizer a senhorita tem 17 anos.

- É por isso mesmo. - Falei olhando em seus olhos castanhos - Veja bem, meu aniversário é daqui 2 semanas, sendo assim não me importo de passar essas 2 semanas no orfanato.

- O-ok. Bem sobre o caso de seus pais e seu irmão... - "Ah vai começar!" Pensei suspirando. - Nós investigamos os restos da casa e infelizmente não descobrimos a causa do incêndio - "Ufa" pensei aliviada. - Porém... - "Fudeu" - Na autópsia de seu pai foi descoberto que - Ele respirou fundo e me olhou sério - Ele morreu antes do incêndio, mas especialmente, por várias fraturas no crânio, que quando bateram em contato com o chão fizera ocorrer emorragias internas. Resumindo, mesmo que ele tivesse sobrevivido, morreria no incêndio.

 Eu gelei, será que eu deveria dizer a verdade? Que eu matei meu pai e depois taquei fogo na casa com ele, minha mãe e meu irmão dentro?!

- Você sabe oque aconteceu com seu pai antes do incêndio? - Perguntou ainda com a expressão séria "A briga!" Pensei ter achado minha salvação de qualquer suspeita que caisse sobre mim.

- Ok, tudo que eu sei é que meus pais brigavam muito, e ontem (sim eu passei o resto da madrugada na delegacia) eu acordei com eles brigando de novo - Falei cada palavra pensando cuidadosamente - Quando cheguei lá embaixo meu pai aparentava estar bêbado, e minha mãe estava chorando no chão, eu ia falar alguma coisa mas antes ele deu um tapa na minha mãe - Comecei a chorar falsamente - Q-quando ia subir as escadas para ligar para a polícia, meu irmão se aproximou com uma g-garrafa de rum que meu pai havia trago, e bateu com força na cabeça do mesmo - Comecei a soluçar "Nossa eu sou uma ótima atriz! Globo me contrata!!" {Gente eu sei que a história passa no Japão e tals, mas eu não conheço nenhum canal japonese! "Ah porquê vc não pesquisa no Google?" Preguiça.}Pensei e voutei meus olhos que já estavam cheios de lágrimas, para os do delegado que me olhava com um olhar triste - D-depois disso eu subi as escadas rápido para ligar para a polícia, mas antes eu ouvi minha m-mãe gritando, ..snif.. e quando vi as escadas já estavam em chamas. E-eu corri pro meu quarto e peguei minha mochila de emergência que eu sempre guardei pra caso isso acontecece. O-obrigado - Agradeci a secretária que me trouxe um copo d'água. Bebi parando de chorar aos poucos - Depois eu pulei a janela e corri para a rua. E-eu até pensei em descer as escadas mas o f-fogo estava muito quente e.. eu.. - Comecei a chorar novamente - E-EU NÃO PUDE SALVA-LOS! - Eu tava chorando tipo, MUITO. Como eu consigo ser tão falsa? Nem eu sei!


- E-ei tudo b-bem, não foi culpa sua - O delegado tentava me acalmar desesperadamente - O-ok acho que já foi o suficiente para você. P-por que não descansa um pouco? Deve estar com sono não? - Assenti limpando as lágrimas - Ok, Naomi pode levá-la até o orfanato por favor? - Perguntou a secretária.

- Hai. Senhorinha pode me acompanhar por favor? - Assenti echugando as lágrimas falsas q escorriam pelo meu rosto.

 Sai da delegacia acompanhada por Naomi "Meu Deus eu só quero dormir" pensei cansada encostando a cabeça no vidro do carro de Naomi. O carro estava com o ar condicionado ligado o que facilitava para o meu sono ser maior que a vontade de rir pela bela atuação feita por mim na delegacia "Nossa não imaginava qie eu era tão falsa assim! Haha" pensei me aconchegando melhor no banco do carro.

 "Espero que esse tal orfanato/escola não seja entediante..." Pensei antes de pegar no sono.



Notas Finais


Então gente gostaram do capítulo? Não esqueçam de comentar! Adoro ler seus comentários 💙

E pra você que veio aqui pelas tags de AD, Calma! Não me mata ainda, nos próximos capítulos nossa protagonista já vai chegar em Sweet Amoris!
(Bom se a preguiça tirar férias do meu ser)

Até o próximo capítulo! 😙❤️


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