Gray tinha aquele olhar em seus olhos.
Silencioso entre seus próprios pensamentos, Fullbuster se lembrava constantemente da imagem aterrorizante do suicídio da maga da água enquanto perguntava-se “por quê?”.
Sua vida estava acabada.
Não havia nada a dizer. Não havia mais nada que pudesse fazer. E sempre que ele se recordava de sua estática diante dos prazerosos momentos que tivera ao lado da adorável companhia, amaldiçoava-se antes de lutar contra si mesmo para não chorar. Mas não conseguia.
Ele era o homem dos sonhos da maga.
Lockser esperava que o mago do gelo dissesse que ela pertencia somente a ele.
Juvia desejava que Gray declarasse que a amava.
Mas, agora, aquilo parecia impossível de acontecer.
O procedimento realizado para trazê-la de volta fora complicado, e pelo que sabia, talvez sequer fosse funcionar; talvez a única pessoa capaz de trazer luz à sua vida não fosse voltar...
Talvez.
— G-Gray... s-a-ama... — a voz que precisava voltar a ouvir ressoou tênue, e os olhos da mulher que jamais poderia abandonar se entreabriram enfraquecidos, todavia, tão marejados quanto os seus ao retirar-se de sua mente e de imediato voltar-se assustado à frágil figura da dama da chuva deitada com somente um lençol branco cobrindo seu corpo despido.
Instintivamente, Gray a tomou em um abraço caloroso e possessivo, evitando aplicar a força que almejava, temendo machucá-la, porém, agradecendo mentalmente por não perdê-la.
Ganhou a última oportunidade para continuar com a pessoa que amava. E ele jurou a si mesmo que não iria desperdiçá-la.
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