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História Love and Darkness (Em revisão e hiatus) - O amor bate na porta - Visita ao museu -1 de 2


Escrita por: AfroLilith

Notas do Autor


Olá, meus bolinhos! Voltei com mais um capítulo crocandelícia.

Sugestão de música para o capítulo: Sabrina Claudio - "Stand Still"

A música é importante para o capítulo, okay?


LEIAM AS NOTAS FINAIS!

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Capítulo 20 - O amor bate na porta - Visita ao museu -1 de 2


Fanfic / Fanfiction Love and Darkness (Em revisão e hiatus) - O amor bate na porta - Visita ao museu -1 de 2


POV CAMILA


Passar uma tarde com Lauren me fez relaxar como há tempos não acontecia, e eu estava mesmo necessitando de uma boa dose de distração. Enquanto assistíamos Gotham pude perceber o quanto ela ama o universo das HQs, principalmente os heróis da DC Comics. Lauren mal piscava enquanto acompanhava atenta o desenrolar da trama. Confesso que não sou uma expert do tema, mas estava me deliciando com seu encantamento. Chamou minha atenção a mania de Lauren em pausar o episódio todas as vezes em que eu perguntava algo. Não era algo que parecesse lhe irritar, mas sim uma forma de não se perder, ou como ela mesmo diz... ficar confusa. Lauren tem sérias dificuldades em concentrar-se, e perder a concentração é o gatilho para que a gagueira se manifeste. Ao perceber tal fato, procurei perguntar menos sobre aquela série interessante, mas um tanto confusa, pois tê-la tão a vontade estava nos proporcionando bons momentos juntas sem que ela gaguejasse. Após assistirmos alguns episódios de Gotham devorando a pizza que havíamos pedido, conversamos sobre temas variados, cada uma buscando conhecer um pouco mais da outra. Lauren me falou sobre sua avó, sempre demonstrando uma enorme admiração por aquela mulher. Aproveitei para perguntar sobre o borboletário e a grande paixão de sua avó pelas borboletas, vendo Lauren demonstrar não se lembrar de termos estado juntas no borboletário, tampouco de ter me proibido de adentrar ao local sozinha, ficou óbvio para mim que interagi muito mais com Jauregui do que com Lauren, o que significa que, provavelmente eu me casei com sua personalidade mais perversa e cruel. Mesmo que chegar a essa constatação me causasse incomodo e ainda mais curiosidade, procurei mudar de assunto, visto que teríamos muitas oportunidades para nos conhecermos e esclarecermos tais questões. Quando Lauren me perguntou sobre os meus estudos e minha experiência como bibliotecária na Cambridge Library, mais uma vez pude perceber que ela sabia mais sobre a minha vida do que eu sobre a dela. Conversamos por um bom tempo sobre livros e obras de arte, recebendo de Lauren toda sua atenção e conhecimento. Lauren mostrava ser de fato um grandioso enigma ao qual eu estava cada vez mais empolgada em desvendar. Sentia-me segura em sua companhia, algo impensável quando trata-se da presença de sua outra personalidade. Lauren por vezes se mostra como uma adolescente doce e divertida, curiosa e questionadora, e muito, muito inteligente. Sua timidez acaba sendo superada quando se sente a vontade, abandonando assim a gagueira. Demonstrando preocupação com o meu bem-estar, Lauren perguntou se eu estava cansada, ou se aceitava fazer um passeio com ela. O convite era para que fossemos ao Isabella Stewart Gardner Museum, não imaginando que conhecer tal museu faz parte de um dos meus grandes sonhos. Construído ao estilo dos palácios venezianos do século XV, contendo mais de 2500 obras de arte de importância mundial, o Isabella Stewart Gardner é considerado um dos museus mais importantes para os amantes da arte e da cultura. E eu como aspirante à museóloga jamais recusaria um convite para conhecê-lo. Mesmo sentindo o meu corpo cansado pela viagem, aceitei o convite tendo certeza de que seria uma experiência incrível poder finalmente conhecer o museu que abriga quase três mil peças que representam períodos da Roma antiga até a América do século XV...




***



...Diferente de Londres onde o verão é curto e o inverno é longo e muito frio, Boston tem as 4 estações do ano muito bem definidas. Primavera recheada de flores, o verão ensolarado, o outono com folhagens vermelhas e o inverno tomado por neve. O friozinho, no entanto, é recorrente em todas as estações, mesmo no verão. Estamos no auge da primavera, a estação das flores. E embora seja um clima perfeito para os que apreciam bons passeios ao ar livre, Lauren me explicou que a presença de turistas não é tão forte nesse período, mas as universidades e convenções, em pleno vapor, lotam a cidade com o público jovem e empresarial. Lauren surpreendeu-me ao sugerir que fossemos de metrô até o Museu. Alegando que adora aproveitar a calmaria do período para andar de metrô e fazer caminhadas ao ar livre. Imaginar a poderosa magnata andando a pé e trocando seus automóveis luxuosos por metrôs, beira o surreal. A cada minuto que passo em sua companhia surpreendo-me positivamente com as discrepantes diferenças entre ela e sua outra personalidade. Andamos até a estacão Boylston Street, e pegamos o trem E, sentido Heath Street, descendo na estacão Longwood.

Durante o percurso Lauren tagarelava sobre a capital de Massachusetts ser um verdadeiro caldeirão pulsante de arte, história e cultura. Comemos um delicioso hot dog de rua, enquanto Lauren seguia falando sobre beisebol e sua paixão pelo Boston Red Sox, garantindo que não há nada mais impressionante que assistir uma partida de beisebol no Fenway Park. Céus! Ela é uma divertida tagarela!

***


Ao entrarmos no museu Isabella Stewart Gardner seguimos até a recepção, onde fomos atendidas por uma linda e elegante recepcionista trajando um terninho rosa claro, combinando com uma saia na mesma cor, e um pouco acima do joelho. Seus cabelos loiros estavam presos em um coque alto e bem arrumado. Ela nos cumprimentou com um belo e cordial sorriso. Reparei que a recepcionista dava mais atenção a mulher que me acompanhava, por vezes ignorando a minha presença. Olhava para Lauren descaradamente, quase babando, sem abandonar aquele contente sorriso. Não julgo, pois Lauren de fato tem uma beleza descomunal, e para completar ainda tem um par de esmeraldas no lugar dos olhos. Deus de fato caprichou no exagero. Mas eu já estava me irritando com a falta de noção daquela recepcionista, então decidi interromper suas melosas explicações sobre a exposição “Botticelli: Heroines Heroes” que estava rolando em uma ala mais moderna do museu, perguntando logo quanto custava a entrada. Ainda sem desgrudar os olhos da minha acompanhante, ela explicou que o custo era de 15 dólares por pessoa, mas por Lauren ser uma visitante ilustre nossa entrada não seria cobrada. Eu fiquei boquiaberta com o que ela disse. Completamente confusa e sem entender o por que de tal regalia. Mesmo Lauren sendo uma empresária importante estava claro para mim que aquela recepcionista estava dando em cima dela descaradamente, e eu não ia aceitar uma afronta dessas.

— Desculpe-me, querida. Mas até onde eu saiba os Museus se mantém com doações e fundos. Dispensar a cobrança de entradas não é uma atitude sensata, mesmo que o ato seja feito para algum visitante ilustre. — Disparei as palavras contra a mulher fuzilando-a com o olhar, enquanto Lauren, calmamente retirava as notas de sua carteira para pagar nossas entradas.

— Perdão senhorita. Não tive a intenção de parecer pouco profissional. Posso lhe garantir que tal prática é de praxe, visto que o grupo Jauregui Morgado sempre faz doações generosas ao museu.

— Prática muito condenável. Se doam é por quererem o melhor para o museu. Não faz sentido que deixar de pagar míseros 15 dólares, já que como você mesma disse, fazem doações generosas. E, ah!... É senhora! — Disse por fim, deixando a loira completamente sem chão, e Lauren perdida no meio da troca de farpas. Pagamos nossas entradas e seguimos para a nossa maravilhosa visita.

— Não conhecia essa sua faceta de mulher brava. — Lauren disse enquanto sorria para mim, olhando-me de lado. Fazendo-me refletir sobre minhas ações. 

 Okay, talvez eu tenha exagerado no tom da bronca, mas se tem uma coisa que eu não suporto são essas bajulações que fazem com os mais abastados.

— Eu também não acho certo, e sempre que venho faço questão de pagar. Mas todas as vezes insistem que eu aceite a cortesia, o que sempre nego.

— Okay...

— Hum... mas não vamos deixar que uma bobagem dessas estrague o nosso passeio, né? — Lauren pareceu de fato preocupada, pois eu estava visivelmente irritada com o ocorrido.

— Claro que não! — Disse parando em sua frente e olhando-a nos olhos, recebendo em troca seu lindo sorriso. – Não será uma recepcionista atirada que estragará nosso passeio.

— Atirada??? — Lauren me encarou como se estivesse diante de um E.T. Céus, sério mesmo que ela não percebeu que aquela mulher só faltava babar por ela? De duas uma: Ou Lauren é muito tapada, ou é muito cínica.

— Sim, atirada, assanhada, desavergonhada, sem noção... Lauren, ela só faltava te comer com os olhos. — Digo por fim, revirando meus olhos por ter que explicar o óbvio.

— Oh! — Sim! Lauren levou as mãos na boca e tudo o que ela respondeu foi um “Oh!”, dando um sorrisinho incrédulo, fazendo-me parecer a louca da história.

— Quero deixar claro que não estou com ciumes ou qualquer bobagem do tipo. Só achei o comportamento dela desrespeitoso. Dar em cima de uma pessoa que está acompanhada é muito feio.

— Okay, Camz. Entendi... Vamos mudar de assunto e curtir o nosso passeio, certo? — Disse enquanto entrelaçava nossas mãos, ainda sem abandonar aquele sorrisinho de incredulidade, me levando para começarmos a nossa visita àquele maravilhoso museu. Era engraçado como parecia certo estarmos assim tão unidas, como um casal de fato. Lauren não forçava uma aproximação, mas sim agia com uma cautela natural, deixando-me a vontade em sua presença. Estar ao seu lado de mãos dadas fazia-me sentir como se fossemos namoradas, ou apenas duas pessoas que buscavam se conhecer melhor, sem cobranças, sem pressões. Era bom estar com ela, e pensar nisso me faz temer o inevitável... Estar com Lauren significava levar todo o pacote que ela representava, que incluía aprender a lidar com Jauregui, a mulher que tanto medo me causa, e eu não sei até que ponto estou de fato preparada para algo do tipo. A verdade é que no momento me encontro nem um pouco preparada para tal desafio. Ainda há muito que compreender sobre como o TDI se manifesta em Lauren, e uma conversa com sua psicoterapeuta será primordial. Por agora quero somente focar em nossa interação que até o momento vem sendo mais que perfeita.

Resolvemos deixar nossa excursão ao palácio principal para depois que fossemos a parte moderna. Na parte moderna passamos por um café e algumas salas extras de exposição. Havia somente uma das salas extras abertas ao público, e era onde estava tendo a exposição “Botticelli: Heroines Heroes”, em que apresentavam as pinturas “A historia de Virgínia” e “A história de Lucrécia”. Era tudo muito lindo e bem explicado pelo funcionário encarregado de tal função. Lauren se mostrava tão empolgada quanto eu. Depois da brilhante apresentação na ala moderna seguimos para o palácio principal, e my God, espantei-me com tamanha opulência. O palácio em si já é uma magnífica obra de arte. Percebendo o quão admirada eu estava com tamanha imponência arquitetônica, Lauren animou-se a explicar-me suas peculiaridades, deixando-me boquiaberta com seus conhecimentos sobre arte e História. Contou-me que após a morte do marido, John L. Gardner, em 1898, Isabella comprou terras na região pantanosa de Fenway, e contratou o arquiteto, Willard T. Sears, para construir o “palazzo”. Depois de pronto, Gardner passou um ano instalando a coleção misturando pinturas, móveis, tecidos e objetos de diferentes culturas e períodos: não como em um museu tradicional, mas como se estivessem em uma residência privada. E de fato, sentia como se estivéssemos em uma bela residência, repleta de arte. 


— Durante a vida, Gardner recebeu no museu artistas e acadêmicos de Fenway Court para inspirarem-se na rica coleção e no deslumbrante cenário veneziano. Entre eles estavam John Singer Sargent, Charles Martin Loeffler e Ruth St. Denis: todos se tornaram mestres da arte americana. — Seguia em suas animadas explicações.

— Você se mostra uma incrível apreciadora de história da arte. De onde vem tanto apreço, ham?

— Hum... sim, realmente eu adoro o tema, mas sou somente uma curiosa. Aprendi muito com minha avó. Ela sempre que vinha aqui fazia questão de me trazer junto. As vezes eu dava um pouco de trabalho, pois me perdia no enorme pátio do palácio. — Disse enquanto caminhávamos pelo local tendo nossas mãos entrelaçadas. Entramos na sala Titian, que segundo Lauren, abriga a pintura mais famosa do museu. Tratava-se da obra “O Rapto da Europa”, do pintor italiano Ticiano. E de fato é uma obra esplêndida, e eu estava encantada por finalmente poder vê-la de tão perto. As fotografias dos livros não faziam jus à sua grandeza. — Esta pintura e uma das obras-primas do pintor italiano Tiziano Vacellio, conhecido por Ticiano... — Em um gesto quase automático, Lauren contornou minha cintura com seu braço esquerdo, trazendo o meu corpo junto ao seu. Em resposta descansei minha cabeça em seu ombro, aconchegando-me em seu corpo. Sentia-me absorta, como se estivéssemos mergulhadas em nosso mundinho particular. Era incrível o quanto meu corpo reagia aos seus toques, a rouquidão suave de sua linda voz, ao perfume exalado por seu corpo... aos seus olhos lindos e ternos. Era tudo novo e inebriante.

— Eu li um pouco sobre Ticiano e suas obras, mas confesso não ter me aprofundado tanto nos estudos. — Falo enquanto admiramos a pintura. – Sei que faz parte de Poesies, um conjunto de telas célebres do artista.

— Bravo!!! — Lauren exclama exultante.

— Mas é tudo que sei. Confesso que acho ela um pouco complexa...

— Hum... nem tanto. — Diz dando de ombros. 

— Mas você é uma exibida, ham?! Vamos lá, mocinha... convença-me de que estou errada. — A desafio semicerrando os olhos, recebendo em troca um sorriso convencido seguido por um arquear de sobrancelhas.

— As obras que fazem parte do conjunto Poesies, estão baseadas nas “Metamorfoses” de Ovídio, feitas para o rei da Espanha, Filipe II. — Diz levando-me para mais perto da tela. — Essa em especial, mostra o momento em que Europa é raptada por Júpiter, que toma a forma de um manso touro branco, levando-a a subir em suas costas. — Aponta para a pintura explicando em detalhes tudo o que nela está retratado. — Aqui podemos ver que a princesa encontra-se em difícil equilíbrio nas costas do belo e vigoroso touro branco, que adentra pelo mar com tão preciosa carga, em direção à ilha de Creta, onde a violação será levada a efeito. Ao descobrir que estava sendo raptada, Europa, com as roupas revoltas, mostra-se desesperada. Veja que seu braço está erguido, segurando o manto vermelho... — Confesso que eu já não estava mais olhando para a pintura, mas sim para a linda mulher ao meu lado, que explicava-me de uma forma tão doce e apaixonada, ao ponto de tornar uma obra de arte tão bela, menos atraente aos olhos que sua presença. Naquele momento, ela era a verdadeira obra de arte a ser contemplada. — ...está erguido para encobrir seu rosto, que olha para os dois cupidos acima, personificando a paixão. Suas pernas afastadas...

— Lauren... — A chamo, mas ela se encontra tão concentrada em suas explicações que sequer consegue me ouvir.

— ... ao mesmo tempo em que mostram a sua tentativa de...

— Lauren...

— ... desvencilhar-se de seu raptor...

— Você realmente existe, Lauren? — Pergunto sorrindo em admiração. 

— ... também intuem desejos por parte dela e o fato de que será desvirginada por Jú...piter. Oi??? — Finalmente ela pareceu sair de seu transe, dando-me atenção. Riu de sua cara confusa, recebendo um sorriso interrogativo, como se quisesse se desculpar por não ter me ouvido.

— Não precisa ficar assim... apenas estou encantada com o quanto você consegue ser fofa, inteligente e atenciosa. Adorei as explicações, sério! Aprendi mais que em todos esses anos frequentando o curso de museologia. — Lauren sorriu, levando a mão para ajeitar a franja que escorria sobre seu rosto.

— Você fica linda toda atrapalhada assim, sabia?

— Ah, oh! É que.... bem... hum... eu não te ouvi. Desculpa! — Vejo seu rosto corar e seus olhos se perderem entre as obras espalhadas pela sala, em uma tentativa de fugir do meu olhar. Levei minha mão em seu rosto, sinalizando que a queria seus olhos nos meus.

[*Play-> Sabrina Claudio - "Stand Still"]

— Você deve estar me achando uma tagarela, né? Desculpa, é que eu me empolgo, daí me perco e...

— Hey! Shiiiiu... Eu não acho nada disso... Quer dizer... — Me viro, levando minhas mãos em seu rosto, segurando-o para que fixe seu olhar no meu. — … você está se revelando uma tagarelava sim... uma linda e doce tagarela. — Sussurro baixinho, como se lhe contasse um segredo, observando Lauren morder seu lábio inferior e remexendo-se inquieta. Podia ver seus lindos olhos verdes me olhando intensamente. Um tortuoso silêncio se fez e nenhuma de nós ousava rompê-lo, parecia-nos proibido quebrar tal conexão. De repente sou surpreendida ao sentir o toque suave de suas mãos em meu rosto, queimando e aquecendo o meu corpo. Solto um suspiro sentindo meu coração acelerar ao observar seus olhos subir e descer languidamente entre meus olhos e lábios, como se estudasse cada traço contido em meu rosto.

— Você é tão linda, camz. — Lauren rompe o silêncio. Sua voz baixa e rouca

***

POV Narrador


Camila sentia-se segura, Lauren lhe transmitia paz. Era a primeira vez que sentia-se assim, e iria se assegurar que acontecesse por muitas vezes. Lauren acariciava seus cabelos, fazendo o corpo da latina arrepiar-se.

 

Time stands still

O tempo está parado

While we stand here

Enquanto estamos aqui

Don't wanna fight you

Não quero lutar com você

I need the same as you

Eu preciso do mesmo que você...


Camila gemeu ao sentir os lábios doces e desejosos contra os seus. Sentia-se sendo empurrada para um abismo sem fim. Lauren passou um braço em volta de sua cintura, puxando-a mais para si, fazendo-a entreabrir os lábios, permitindo que a língua sedenta de Lauren invadisse sua boca em um beijo desesperado. 

I want trust to
Eu quero confiança também

I want us too
Eu quero nós também

I want lust too
Eu quero luxúria também

I want lust too
Eu quero luxúria também

I want love too
Eu quero amor também

I want this too
Eu quero isso também

I want in you
Eu quero em você


O beijo era sincronizado e prazeroso, seus lábios em um encaixe perfeito. Uma pressão intensa dominou o corpo da latina, fazendo-o estremecer, ao sentir as mãos trêmulas de Lauren subindo por dentro de sua blusa, passando as unhas levemente em sua cintura. Camila arfou ao sentir sua intimidade ser dominada por um desejo nunca antes sentido tão intensamente. Encaminhou sua mão até a nuca da mais velha, enquanto descia a outra até seu quadril. Sentia necessidade de ter seus corpos colados, se possível fundidos. Em um ato de puro desejo, Lauren desceu sua mão até a bunda da latina, pressionando seu quadril contra o dela, evidenciando sua ereção, o que fez a latina sorrir e arfar contra seus lábios. A mais velha demonstrava ter uma pegada forte e ousada, surpreendendo positivamente a latina, fazendo-a suspirar em puro extase, e seu corpo tencionar ao sentir um incomodo prazeroso entre as pernas. 

— Ca...Camz... — Lauren gemeu abafado ao sentir a latina afastar os lábios e esconder o rosto na curva de seu pescoço, beijando-o.

 

Time is being wasted screaming
O tempo está sendo desperdiçado gritando

Not listen I promise you'll heal me better
Não escute eu prometo que você vai me curar melhor

You're so unaware about the feeling
Você está tão inconsciente sobre o sentimento

The same thing, the same damn thing
A mesma coisa, a mesma maldita coisa.


Lauren sentia-se no inferno e paraíso ao mesmo tempo, a sua vontade era despir Camila, levá-la ao chão e fazê-la sua, ali mesmo. Mas sabia que não o podia, não por falta de vontade, que pela primeira vez em sua vida fazia-se mais forte que suas inibições, mas sim por estarem em local púbico...

Time is standing still
O tempo está parado

And why are we still here
E por que ainda estamos aqui

I don't wanna fight you
Eu não quero lutar com você

I'm needing the same as you
Eu estou precisando do mesmo que você

...Queria tanto mergulhar nas curvas da latina, e sua boxer apertada com seu membro endurecido e latejando, gritando por libertação, afirmava isso. A latina a provocou arranhando seu pescoço com as unhas, lançando arrepios no corpo de Lauren, que lambeu os lábios da morena antes de voltar a beijá-la com mais tesão. Pareciam estar em um caminho sem volta, onde seus corpos ditavam as regras.

 

 

I want trust to
Eu quero confiança também

 

I want us too
Eu quero nós também

 

I want lust too
Eu quero luxúria também

I want lust too
Eu quero luxúria também

I want love too
Eu quero amor também

I want this too
Eu quero isso também

I want in you
Eu quero em você.


Camila encostou a sua testa na de Lauren, mantendo os rostos bem próximos, assim como os lábios. Lauren a presenteou com um lindo e ofegante sorriso, fazendo Camila sentir seu peito arfar, e seu coração bater freneticamente. Ela poderia assistir aquele sorriso todos os dias, pois era uma verdadeira obra de arte... Sua obra de arte. Lauren perdeu-se nos olhos castanhos que brilhavam profundamente, enquanto Camila sentia-se presa naqueles intensos olhos verdes que tanto encantamento despertava-lhe... Aquele olhar... Não tinha como fugir, mesmo se pudesse, a latina não fugiria. Saltaram em susto ao serem subitamente retiradas de sua bolha ao ouvirem um pigarrear.

— Perdão, senhoras. É que... já estamos encerrando as visitações na parte interna do museu.

— Oh, hum... sim. err... obrigada por... nos avisar. — Lauren sentia seu rosto queimar em vergonha, enquanto Camila escondia o rosto em seu pescoço rindo da situação, demonstrando sentir-se menos incomodada com o flagra do que a mais velha.

— Já estamos de saída. — A latina disse, sem abandonar o sorriso. Parecia satisfeita por constatar que quem as interrompera fora a mesma recepcionista com quem havia se irritado.

***

 



 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, pois o próximo irá demorar. Não briguem comigo, please???

Não avisei que este seria um capítulo mais apimentando por motivos de... Não quis! haha

Perdoem-me caso não tenha sido tão bom assim, pois finalizei e já postei, certo?

Tô sem tempo, gente! Perdoa eu :(

Beijos, amo-vos!!!


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