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História Love and Hate - Um bom sábado para alguns, para outros nem tanto talvez...


Escrita por: beloakiraichi

Notas do Autor


Demorei, mas eu voltei gente <3 E olha só, trazendo um capitulo bem gostoso pra vocês <3 Espero que gostem do cap, me digam o que acharam e claro o que acham que vai acontecer, alguém tem alguma teoria de como vão ser as coisas depois que a Sana e a Tzuyu voltarem e começarem a viver juntas?? Muita coisa vai mudar e começar a acontecer, então se preparem, as coisas vão começar a andar bem xD Enfim, desculpem a demora e os erros gente <33 Eu amo vocês demais demais <33 Boa leitura gente <33

Capítulo 16 - Um bom sábado para alguns, para outros nem tanto talvez...


Apartamento de Jeongyeon e Nayeon - 07h00min:

 

  Um novo dia enfim havia começado, Nayeon começou a abrir lentamente seus olhos tentando a todo custo se acostumar com a claridade que adentrava o quarto, era final de semana e não tinha a menor intenção de levantar cedo, porém ao enfim terminar de abrir os olhos ela constatou que não estava em seu quarto, mas conhecia bem o local que se encontrava. Era o quarto de Jeongyeon, havia se esquecido por um momento que tinha parcialmente se mudado para o apartamento da Yoo, suspirou esfregando os olhos e tentou se mover, mas fora impedida pelo braço de Jeongyeon que rodeava sua cintura. Virou o rosto a encarando e quase morreu de amores, a imagem tão serena dela dormindo era absurdamente adorável, Nayeon sentiu vontade de beija-la, aperta-la e enche-la de amor o resto da manhã, porém estava nervosa com ela ainda.

 

  Ela tentou tirar o braço dali sem que precisasse ser estúpida ou coisa parecida, porém a loira apertou ainda mais o abraço e se achegou mais com o corpo ficando bem juntinho de si, Nayeon suspirou pesadamente, amava tanto ela que a vontade de dar uma chance de entende-la lhe dominara, mas não o faria assim, não daria o braço a torcer jamais. Aquele amor tão repentino era sem duvidas por causa do bebê e seria muito difícil tirar isso de sua cabeça, pois Jeong nunca demonstrara nada demais. A única noite que podia ser julgada como uma explosão de sentimentos era a que pela primeira vez ela lhe mostrara seu quarto, fora isso Nayeon não se lembrava de mais nada diferente e com sentimentos que não fossem os carnais.

 

  Sentindo-se irritada, ela empurrou o corpo da Yoo para o lado e a força afastou o braço dela de sua cintura, Jeongyeon abriu os olhos assustada e por um momento achara que algo serio estava acontecendo, porém logo lembrou-se que havia dormido com Nayeon e ela provavelmente havia acordado de mal humor, isso não favorecia em nada para que pudesse expressar seus sentimentos. A Yoo soltou um suspirou e passou as mãos pelos cabelos enquanto se ajeitava de barriga para cima, Nayeon se achegou mais para o lado, ficando ainda mais distante da loira.

 

—Você dormiu bem Nay? — Jeongyeon perguntou na tentativa de quebrar o gelo entre elas e evitar um clima bem pesado que podia se instalar, ela observou Nayeon empurrar a coberta para o lado e se sentar na beirada da cama, pelo jeito ela pretendia lhe ignorar totalmente e a Yoo sentiu-se mal com isso. —Gostei tanto de abraçar você essa noite, dormi tão bem sentindo seu calor contra o meu corpo, sempre sonhei em dormir e acordar juntinho com você todos os dias.

 

—Continue sonhando então okay, por que pretendo colocar alguns travesseiros entre nós essa noite. — Nayeon começou a ajeitar parcialmente seus cabelos e espreguiçou-se também, queria poder dormir o dia todo, mas tinha um dia bem cheio, pois precisava arrumar suas coisas e buscar o restante para que tudo ficasse bem ajeitadinho junto com as coisas Jeongyeon. A loira sentiu certa dor em seu coração, pois ela havia sido grossa consigo, pelo jeito sua missão não seria nada fácil, mas lutaria e provaria que seu amor era mais real do que tudo. —Mas sim, eu dormi bem. Agora eu vou me levantar, tomar café da manhã e sair, quero resolver tudo sobre o restante das minhas coisas e depois organiza-las bem.

 

—Tudo bem Nay, eu vou fazer café pra gente, pode ir tomar um banho se você quiser, tem toalhas limpas no armário e depois eu posso fazer uma massagem nos seus pés, assim acho que fica bom pra você andar por ai seja de salto ou de chinelo. — Jeongyeon se levantou também, Nayeon deu de ombros e começou a caminhar até sua mala, pretendia realmente pegar uma roupa e ir para o banho. —Quer comer algo especifico amor?

 

—Amor é o seu nariz, não me chame assim por favor, você perdeu totalmente o direito de me chamar assim Jeongyeon. — Nayeon se virou de frente para ela com um olhar irritado, Jeongyeon engoliu seco e pensou em sair dali sem perguntar mais nada, porém logo a expressão da Im relaxou novamente, apesar de que ela ainda estava zangada consigo, conhecia bem ela. —Eu quero pão, frango e talvez um pouco de Kimbap, se você puder fazer isso pra mim esta ótimo, se não eu mesma faço ou deixa que eu vou tomar café na rua ou na Jihyo. — Disse e logo caminhou até o banheiro, Jeongyeon arqueou a sobrancelha e suspirou, não era muito normal comer aquelas coisas de manhã, mas ela entendia que provavelmente era por causa da gravidez, só esperava que ela não mudasse de opinião como da ultima vez.

 

  A Yoo saiu do quarto após ver que ela fechara a porta do banheiro com chave, Nayeon realmente não queria sua presença, isso era péssimo, gostaria que coisas fossem diferentes, porém pelo jeito não iriam mudar por um tempo, sua batalha não seria fácil e nem curta, seria longa e difícil, mas iria fazer de tudo para quebrar aquela barreira que impedia sua coalhe de ver que seu amor era o mais puro e sincero de todos, um amor cultivava a quase dois anos. Não fora difícil começar a ama-la, Nayeon era tudo que Jeongyeon sonhava ter em sua vida, ela lhe completava em todos sentidos e pontos, era como se ela não precisasse de mais nada quando estava com ela ao seu lado e do fundo do coração, a Yoo desejava que sua amada se sentisse um dia assim também, talvez as coisas melhorassem após o nascimento do bebê, o coração da coelha podia enfim se abrir para lhe receber novamente.

 

  Pensando nisso e em mais um milhão de coisas, Jeongyeon chegou até a cozinha. O frango e o Kimbap ela iria pedir para lhe entregarem, não sabia exatamente onde iria pedir, já que nem todos os lugares estavam fornecendo comidas para o almoço, pois era muito cedo, porém faria de tudo para agradar sua amada coelha, o pão ela já tinha pronto, por sorte havia comprado e como Chae não estivera em casa nos últimos dias ele continuava ali intacto e claro dentro do prazo de validade. Jeongyeon pretendia preparar o café que seu amor merecia e queria, afinal era um dia especial no fim das contas, pois era o primeiro dia que estavam morando juntas, o primeiro dia de muitos em que já podiam se considerar casadas.

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Chalé - 10h00min:

 

  Já tinha mais ou menos uma hora que Tzuyu havia acordado e se levantado, Sana estava encolhidinha na cama ainda, ela nem sequer se mexia muito. A Chou havia feito algo para o café e como não queria sair sozinha, ela comera e se ajeitara pela sala para assistir um pouco de TV ou ler, só que não estava conseguindo fazer nem um e nem outro, pois no fim das contas estava preocupada por ver que Sana ainda não havia se levantado, era um pouco estranho, já que ela nos últimos dias tinha acordado primeiro. Porém Tzuyu não queria ir perguntar por estar ainda zangada com ela, mas sua teoria se baseava no fato de que a sopa de gengibre tinha lhe feito mal e era bem feito para que ela aprendesse a não fazer brincadeiras estúpidas, pois fingir estar doente fora o cumulo da estupidez ao seu ver.

 

  No entanto, de uma coisa Tzuyu não conseguia reclamar, ela gostara de cuidar de Sana, de dormir abraçada com ela e ajuda-la no banho, gostara até mesmo de lhe dar comida na boca. Tzuyu nunca havia feito essas coisas pra ninguém, fora a primeira vez e gostara tanto que suas mãos agora formigavam de vontade de ir até ela e lhe perguntar o que estava sentindo, se precisava de cuidados, talvez um remédio. Vencida pelo sentimento de preocupação, a Chou se levantou dali e caminhou até o quarto, Sana estava saindo do banheiro nesse momento, seu rosto estava meio pálido e ela esfregava os braços como se estivesse com frio.

 

—Você esta bem Sana? — Perguntou meio que já sabendo a resposta, mas por via das duvidas era sempre bom perguntar para ter certeza. Sana caminhou até a cama e se enfiou debaixo das cobertas novamente, ela tremia, talvez estivesse com febre ou era frio mesmo. Porém o chalé não se encontrava frio, a lareira e o aquecedor estavam deixando o ambiente bem quentinho e gostoso. —Sei muito bem que você não é de ficar na cama, ainda mais hoje que é o ultimo dia que vamos ficar aqui, era pra você estar animada querendo sair. — Disse e a japonesa enfim lhe encarou, ela parecia nem ter dormido direito, pois tinha olheiras, mas Tzuyu não percebera qualquer movimentação estranha dela durante a madrugada.

 

—Estou com um pouco de febre eu acho e com muita dor de barriga, creio que possa ter sido a sopa que não caiu bem, até tentei vomitar, mas não deu certo e não achei nenhum remédio no banheiro. — Sana não havia trazido medicamentos em sua bolsa, porém Tzuyu havia trazido para casos de emergência e esse com certeza era um desses momentos. —P-pensei em tomar um banho, mas não estou conseguindo ficar em pé sem sentir tontura. Acho que isso é castigo por eu ter fingido estar doente antes e agora eu realmente estou. — Disse e suspirou pesadamente e Tzuyu se aproximou, ela sentou na beirada da cama e levou uma das mãos até o rosto dela, tocando com carinho afim de ver se ela estava realmente quente.

 

—É de fato, ninguém mandou você mentir pra mim, mas eu peguei um pouco pesado te fazendo tomar aquela sopa horrível antes de dormir, deveria ter deixado pra hoje. — Tzuyu estava admitindo que pegara pesado e aquilo diante da visão de Sana parecia uma alucinação causada pela tamanha febre que estava no momento e talvez de fato fosse, mas por hora estava feliz por vê-la preocupada e dessa vez era uma preocupação necessária já que Sana estava realmente mal. —Hm, eu acho que você esta com febre sim. Por sorte eu trouxe remédios e coisas uteis em casos assim, isso inclui um termômetro, vou pegar e você fica aqui quietinha.

 

  Sana pensou em protestar, mas não queria brigar com ela, pois estava realmente precisando se medicar e melhorar, queria aproveitar um pouco do ultimo dia ali com ela, dar um passeio e jantar pelo povoado, depois voltar e dormir bem abraçadinho com ela se possível é claro, pois quando estivessem em casa isso mudaria provavelmente, já que o frio não era tanto por lá e ainda existia a possibilidade de Tzuyu querer dormir em outro quarto ou colocar uma barreira gigante de travesseiros entre seus corpos. No entanto, por enquanto iria aproveitar o máximo possível, mas dessa vez sem fingir nada, seria sincera sobre como estava se sentindo.

 

  A Chou não demorou para voltar até o quarto, ela havia trazido um remédio para a dor de estomago, água e claro o termômetro. O remédio e a água foram para o criado mudo, primeiro ela iria tirar a temperatura, Sana abriu a boca para protestar, porém Tzuyu foi logo levantando a blusa do pijama dela e colocando o objeto debaixo do braço da japonesa. No começo ela ficou com uma expressão emburrada, mas logo relaxou e esperou os minutos necessários, até que enfim Tzuyu retirou e observou.

 

—Esta com um pouquinho de febre, acho que é por isso que esta tremendo. — Disse após observar a temperatura e logo colocou o objeto sobre o criado mudo, ela tomou em mãos o vidrinho de remédio em gotas e o copo com um pouquinho de água. Pingou o que Sana constatou que se tratavam de 40 gotas e o pior que o remédio certamente era ruim, a japonesa levou as mãos até a própria boca em busca de tapa-la. —Não seja um bebê Sana, haja como adulta, por favor, abre a boquinha pra mim querida. — Tzuyu começou a levar o copo até a boca da outra e pra evitar irrita-la Sana afastou as mãos e abriu a boca, tomou todo remédio e quase devolveu tudo em cima da Chou. —Muito bem!

 

—Que gosto horrível... — Sana tinha uma expressão horrível, sua boca estava com um gosto péssimo, não imaginou que existisse um remédio com um gosto pior do que a sopa de gengibre. —Mas o-obrigada Tzu. — A japonesa segurou a mão da Taiwanesa e entrelaçou seus dedos aos dela. —Eu sei que estamos brigadas, mas eu gostaria muito que você ficasse aqui comigo, por favor Tzu. Juro que dessa vez não é fingimento, estou realmente me sentindo muito mal e ter sua companhia iria me deixar feliz.

 

—Posso ver que esta realmente mal, mas sua atitude foi bem irracional Sana, jamais devemos brincar com coisas relacionadas a doenças ou dores, você devia ter pensado melhor antes de agir e por isso esta ai agora, me enganou e eu te castiguei. — Tzuyu tinha um tom calmo e continuava ali segurando a mão de Sana, sentindo ela fazer um carinho com o polegar, aquele carinho não lhe era estranho. —Bom, eu não devia fazer isso, mas eu vou ficar aqui com você, não precisa se preocupar, apenas tente descansar. Esse remédio que te dei vai dar um pouco de sono quando fizer efeito, mas vai te deixar novinha em folha.

 

  Sana ficara um tanto surpresa por ver que Tzuyu ia ficar ali junto consigo mesmo depois de ter enganado ela e a deixado brava. Ela sem duvidas tinha um coração bom e Sana desejava poder morar nesse coração tão bondoso, a Chou não se enfiou debaixo das cobertas, mas ela se ajeitou ao lado dela, com um braço ela abraçou a japonesa e a trouxe para mais perto, enquanto que com a outra ela iniciou um gostoso carinho pelos cabelos dela, como se fosse um cafuné, Sana se virou a abraçando e deixando seu rosto escondido contra o corpo dela. Um único dia de trégua não tinha problema para Tzuyu, afinal era o ultimo dia delas ali mesmo, ficar brigando e fazendo vinganças não tinha sentido algum naquele momento, as coisas voltariam ao normal quando elas estivessem enfim na casa que iriam compartilhar provavelmente pelo resto da vida, e no fundo ela estava curiosa sobre como a casa da japonesa era, provavelmente uma perfeita bagunça, assim como ela.

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Apartamento de Mina e Chaeyoung - 12h35min:

 

  Lentamente abriu os olhos sentindo certa claridade lhe acariciar o rosto, esticou o braço em busca de encontrar o outro corpo pela cama, porém nada ali fora encontrado, isso lhe fez despertar por completo e encarar o quarto em busca de um sinal de que ela estava ali, de que ela havia dormido em casa. Um alivio lhe bateu quando viu as roupas que ela usara no dia anterior jogadas em cima de uma pequena poltrona que ficava no cantinho do quarto, os sapatos dela também estavam ali pelo chão próximo da poltrona. Porém tal sentimento de alivio sumiu quando percebeu que o lado vazio da cama não parecia nem ter sido tocado direito, o que deixava bem obvio que Mina não havia dormido ao seu lado.

 

  Xingou-se mentalmente enquanto empurrava a coberta para o lado e se levantava, Mina ainda estava brava e provavelmente não tinha a menor intenção de lhe desculpar. Chaeyoung se sentia mal por ter sido tão idiota a ponto de não pensar que a brincadeira a deixaria super magoada, fora uma brincadeira mais do que estúpida, nem mesmo Sana seria capaz de fazer algo assim, no entanto a Son havia feito e agora não tinha volta, precisava correr atrás do prejuízo e concertar tudo. Mordeu o lábio inferior e caminhou até o banheiro, se lavou e saiu já sem o pijama, não pretendia tomar banho, já estava mais do que acordada, ela vestiu as primeiras peças que achou, um shorts não muito curto e uma blusa de alças que era ótima para o calor, nos pés seu chinelo, ajeitou os cabelos e enfim saiu daquele cômodo.

 

  Ao sair do quarto, a Son pode ouvir barulhos que vinham do escritório da japonesa. Lá ela tinha tudo e não precisava lhe ver, então fazia sentido que a mesma estivesse ali e até mesmo tivesse passado a noite ali. Chae pensou em bater na porta, precisava saber se ela já havia comido, se precisava de algo, se ia lhe responder pelo menos, por isso ela encheu seu peito de coragem enquanto se aproximava e enfim deu duas batidas na porta.

 

—Minari, pinguim... Bom dia. — Começou meio que sem saber exatamente o que dizer para sua pinguim, queria ajoelhar aos pés dela e pedir perdão, mas isso provavelmente seria complicado, Mina lhe chamaria de boba e ainda por cima não lhe perdoaria. —Já é hora do almoço, acordei muito tarde... Então estava pensando se você não quer almoçar comigo, podemos cozinhar algo juntas ou ir comer fora, dividimos a conta como você adora e tomamos sorvete perto da faculdade no lugar que você ama. — Chae praticamente fundiu-se a porta tentando ouvir a resposta dela ou qualquer outro som que ela pudesse vir a emitir.

 

  Infelizmente ouvir a voz de Chaeyoung fez com que Mina se pusesse novamente a chorar, ela atirou o livro que tinha em mãos no chão e abraçou a almofada do pequeno sofá, as lagrimas escorriam com lentidão por seu rosto um pouco inchado, a japonesa havia chorado muito na casa de Dahyun e mais um pouco durante a madrugada que passara entre o escritório e o sofá da sala. Chae sentiu seu coração se explodir tamanha a dor que sentira naquele momento, ouvir sua amada chorar era pior que a dor de levar um tiro no campo de batalha de uma guerra. Resolveu não insistir mais, apenas saiu dali derrotada e seguiu até a sala, viu uma coberta junto a um travesseiro no sofá e suspirou tendo certeza que ela dormira ali e pretendia continuar fazendo isso já que não recolhera nada, isso era péssimo.

 

  Pela cozinha a Son encontrou a mesa ainda posta, pelo menos ela se importara em deixar algo pronto, visto que ela sabia que a coreana não sabia cozinhar nada, no máximo o básico que era ferver o leite e talvez fazer um miojo básico. Porém Chae sequer sentia vontade de comer naquele momento, ela queria que sua pinguim adentrasse aquele cômodo sorrindo e lhe abraçasse antes de sentar para comer junto consigo. Ela puxou uma cadeira e se sentou, apanhou a caneca de costume e encheu apenas com café, encarou os biscoitos amanteigados e suspirou, tinha que comer pra não passar mal pelo excesso de café e a falta de algo solido no estomago, mas a vontade de comer parecia não querer aparecer, ela queria sua pinguim para lhe encher com a vontade de viver novamente.

 

  Enquanto Chaeyoung estava amuada na cozinha, Mina deixava suas lagrimas pingarem na almofada que abraçava com todas as forças que ainda tinha, apesar da falta de fome ela havia comido e deixado algo na mesa que Chae podia comer sem precisar se preocupar, pois apesar de tudo a japonesa se preocupava com ela e sentia necessidade de ter certeza que ela estava se dando bem com a cozinha. Mas ainda estava muito difícil ficar perto dela e olhar na cara dela, Mina nunca imaginou que Chaeyoung fosse capaz de fazer uma brincadeira daquele tipo e ainda leva-la por mais de um dia, aliás por mais um momento ou alguns segundos. Justo ela que nunca havia lhe enganado, que jamais tinha feito algo daquele tipo, uma pessoa que Mina sempre confiou de olhos fechados e agora ela não confiava mais.

 

—Droga, não acredito que isso esta acontecendo... — Mina resmungou e encarou a televisão, estava passando a serie que mais gostava de ver com a coreana, só não estava comendo chocolate por que o da geladeira do escritório havia acabado e ela não queria sair dali pra evitar ter contato com a Son. —Justo agora que eu achei que seria incrível a gente morando juntas, que ia ser bom demais acordar juntinho com ela todos os dias, cozinhar junto e tudo mais que casais apaixonados fazem, mesmo a gente não tendo se declarado ainda... Droga Chaeng, essa foi muito péssima. — Ela mordeu a almofada e continuou a chorar, infelizmente perante a visão de Mina, as coisas estavam bem longe de se resolver entre as duas e o pior é que ela não sabia quanto tempo iria aguentar ficar parada nessa situação.

 

  Na cozinha, Chae fingia que tentava tirar a bolacha de dentro de seu café, porém não estava nem ligando para isso, não ia mais beber e nem comer nada, sua mente só conseguia pensar em uma coisa que obviamente era se resolver com Mina o mais rápido possível.

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Apartamento de Dahyun e Momo - 13h10min:

 

  O corpo repousava preguiçosamente pelo sofá, o almoço mais do que agradável havia lhe dado uma preguiça fora do comum, sentia que podia dormir a qualquer momento, bastava largar o celular e relaxar, porém ela não queria fazer isso, então continuava empenhada em mexer no aparelho insistentemente, estava com uma idéia fixa de ajudar Mina a ficar bem e claro Chaeyoung também, pois com certeza ela não estava bem igual a japonesa, só não podia levar as duas no mesmo lugar. Enquanto Dahyun pensava e mandava mensagens para as amigas que podia envolver na missão, Momo estava na cozinha muito entretida dando os toques finais no sorvete que pretendia dividir com sua Tofu assim que fosse para a sala, então estava alternando entre colocar confeitos que ela gostava e os que eram apenas de seu próprio agrado, fez o mesmo com a cobertura e o sabor do sorvete, metade morango e metade chocolate, o único sabor que ambas amavam era o de creme, esse ela caprichou.

 

  Ao terminar, Momo seguiu para a sala com animação e logo direcionou seu olhar para a Kim, ela parecia tão focada no aparelho em suas mãos que nem sequer percebera sua chegada, a japonesa sentiu-se mais do que curiosa sobre o que ela tanto fazia, sabia que ela não lhe devia explicações, mas também sabia que não era muito normal Dahyun ficar tão focada no celular sendo que elas haviam combinado de comer a sobremesa juntas. Momo colocou o sorvete sobre a mesinha e sentou ao lado do sofá que a coreana se encontrava deitada, Dahyun estendeu o braço sobre o ombro dela e meio que a abraçou.

 

—O que tanto faz no celular Tofu? — Momo perguntou sentindo-se um tanto curiosa sobre aquilo, Dahyun soltou uma risadinha imaginando que ela estava com ciúmes por ela estar dando mais atenção para o aparelho do que para ela. —Eu fiz o sorvete do jeitinho que você adora e estava pensando de assistir alguma animação, pode ser qualquer uma, até a dos mínios ou talvez algum filme de ação. — A Hirai segurou a mão dela e deixou um beijo pela costa e pela palma, Dahyun soltou uma risada curta por ter sentido cócegas.

 

—Ontem ficamos de fazer algo pra animar sua irmã e a Chaeng, lembra Momori? — Dahyun virou-se de lado e Momo virou o rosto para ela, as duas quase podiam se beijar devido a tamanha proximidade e isso fez a japonesa corar um pouco, porém ainda sim ela assentiu e Dahyun lhe deu um beijo na ponta do nariz. —Então Momori, estava combinando com as meninas da gente se dividir e levantar o astral das duas bonitas, porém separadamente é claro, assim não fica torta de climão.

 

—Oh entendi e qual sua idéia Dubu? Você parece que pensou tanto nela, estou me sentindo curiosa. — A japonesa continuou encarando ela com um olhar bobo, agora a vergonha tinha passado e ela estava se sentindo bem animada para levantar o astral de sua irmã mais nova e claro o de sua amiga também, apesar de estar meio brava com ela. —Eu acabei ficando tão avulsa de manhã que nem pensei em nada, a também nós levantamos meio tarde por ser sábado.

 

—Jeongyeon vai lá dar uma animada na Chae, a Nayeon não vai participar, mas ela vai torcer por tudo, por que ela precisa arrumar as coisas dela na casa da Jeong. Então vamos, você, Somi, Jihyo e eu levar a Mina pra dar uma volta. — Dahyun começou a explicar e Momo prestava total atenção, era como se ela bebesse de suas palavras e elas fossem as mais sabias do mundo todo. —A única parte meio assim é que você vai ter que ir lá buscar a sua irmã teimosa, por que ela não quer sair do escritório, mandei mensagem e ela disse que esta lá desde cedo por que a Chae esta na sala, você precisa fazer isso sem estrangular a Chaeyoung em.

 

—Eu vou sem problema, primeiro deixo você no shopping e depois vou lá pegar ela, Chae vacilou, mas ainda é minha amiga e eu vou conter a vontade que estou de dar uns tapas nela por magoar minha irmãzinha, a anã vai ficar sã e salva, prometo. — Disse e Dahyun sorrio boba vendo aquela Momo tão protetora com a irmã mais nova. —Enfim, mas antes de tudo vamos tomar o sorvete, fiz ele com muito carinho Tofu.

 

—Nha então vamos, deixa só eu mandar mensagem de confirmação pra todo mundo. — A coreana resmungou já se movendo e começando a mandar a mensagem. Após concluir o ato, ela escorregou do sofá para o chão e ajeitou-se bem sobre o colo da japonesa, Momo lhe abraçou pela cintura e a Kim pegou a taça com o sorvete. —Own que fofinho confeitos meio a meio, que eu amo e os rosas que você ama, nha você dividiu tudo de um jeitinho tão fofinho Momori. Uma colher pra mim e uma pra você okay?

 

  Momo concordou com a cabeça e elas logo começaram a tomar o sorvete, as vezes alguns risos escapavam de ambas, mas eram devido aos desenhos que estavam passando. No fundo a alma de criança não havia morrido em ambas e elas continuavam volta e meia agindo como quando ainda tinham pouca idade, sentavam em frente a TV com biscoitos, leite e ficavam vendo desenhos, esses eram tempos bons em que a mãe das meninas ainda estava presente e Momo podia ter algumas horas de felicidade. A única diferença daquele tempo para o de agora, era que Dahyun podia enfim sentir o sabor do beijo de Momo misturado ao sabor do sorvete e as vezes do leite na parte da manhã, as coisas realmente estavam boas entre elas.

 

  Depois de terminarem o sorvete, Momo deu uma ajeitadinha rápida na cozinha e ambas foram se arrumar para começar a missão para as animar as duas tristonhas. Enquanto Momo se arrumava no banheiro, Dahyun se arrumava ali no quarto mesmo, estavam animadas por demais, o gosto da adolescência podia ser sentindo com perfeição naquele momento. Por fim ambas estavam prontas, Momo colocou uma blusinha básica, calça jeans com manchas que faziam ela parecer desbotada e alguns rasguinhos em pontos estratégicos, nos pés seu all-star favorito e claro os cabelos soltos. Ela saiu do banheiro já crente que Dahyun estava pronta e por sorte estava mesmo, porém Momo começou a rir dela.

 

—Não acredito que você tem a blusa que mandamos fazer na faculdade e ela ainda esta em perfeito estado Dubu. — Momo caminhou até ela e Dahyun abriu um largo sorriso, ela guardava aquele tipo de coisa com muito zelo, pois era algo que lhe trazia memórias boas, tempos bons que não voltavam mais. —Nha que saudades desse tempo. Eu também tenho a minha, mas esta meio desbotada, mas ainda sim guardo com muito carinho. — Comentou enquanto encarava a estampa que era uma foto do grupo e atrás continham os nomes.

 

—Tudo que me trás lembranças boas eu guardo com carinho Momori, assim sempre posso pegar e relembrar. — Disse e caminhou até o espelho para dar uma ultima checada em tudo, alem da blusa especial, Dahyun usava um shorts jeans não muito curto e nos pés uma sandália bem baixinha, tipo rasteirinha, assim seus pés não iriam doer e nem ficar suados durante o passeio, os cabelos ela decidiu deixar soltos, coisa que Momo gostou demais, pois ela amava ver a Kim com seus cabelos soltos. —Enfim, vamos lá Momori. A Somi e a Jihyo já estão indo para o ponto de encontro que vai ser na frente da pizzaria.

 

—Bora lá Tofu. — Momo segurou a mão da branquela e as duas saíram após Dahyun apanhar sua bolsa e lembrar Momo de trancar o apartamento, assim não corriam o risco de chegar e não encontrar nada, o porteiro era meio desligado as vezes. —É hoje que a gente vai se divertir mais do que nunca Tofu. — Gritou quando já estavam caminhando para o elevador e a Kim riu, pois duas senhoras abriram a porta para olhar o que estava acontecendo, as duas senhorinhas que mais gostavam de cuidar da vida alheia.

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Povoado próximo do chalé - 16h00min:

 

  Fazia pouco mais de uma hora que Sana e Tzuyu haviam parado para tomar um café e comer alguma coisinha leve em uma padaria um tanto acolhedora que as duas avistaram após passearem por quase todo local, conhecendo lojinhas tanto de roupas e sapatos, quanto de lembrancinhas e outras coisas uteis. Esse era o maior tempo que já haviam ficado sem brigar, isso tirando os momentos íntimos é claro. A questão é que Tzuyu não queria ficar brigando com Sana no ultimo dia de lua de mel, ela queria ficar tranquila para voltar em paz para casa que iria viver com ela e tentar pensar que sua vida seria boa ao lado dela. Sana não queria brigar por que apesar de estar se sentindo muito melhor, ela não queria ficar se estressando, pois isso podia fazer a dor voltar e não queria nem pensar em ficar mal de novo.

 

—Daqui a algumas horas nós vamos estar pegando o avião e voltando pra casa... Nem acredito que vamos deixar esse lugar incrível para voltar pra casa e começar uma nova vida e uma nova rotina, que talvez venha a ser chata. — Sana comentou enquanto alcançava uma colher para pode mexer o açúcar em seu café. Tzuyu virou o rosto e encarou a bela paisagem que era possível ver da janela do local, realmente dava certa tristeza ter que deixar aquele lugar tão bonito. —Se eu pudesse ficaria o mês todo por aqui com você.

 

—Realmente é um lugar muito agradável... — Disse e um suspiro longo lhe escapou, não queria admitir, mas gostaria também de ficar mais tempo ali com Sana, pode aproveitar mais a companhia dela, sem brigar ou qualquer vingança, apenas tendo momentos bons, mas jamais iria admitir isso para ela. Porém o momento era trégua entre as duas, então concordar apenas não tinha problemas, não precisava expor todos os seus pensamentos. —Eu concordo com você. Porém devemos evitar que a rotina que vamos iniciar seja chata, pois casamentos que caem nesse tipo de rotina não tem futuro, meus pais vivem dizendo isso e eles tem uma dinâmica boa.

 

—Se fossemos adolescentes e estivéssemos de férias poderíamos ficar mais, porém infelizmente viramos adultas e temos varias responsabilidades, não podemos simplesmente tacar um dane-se em tudo e ficar aqui sem pensar em nada, mas concordo, seus pais são muito sábios. — Sana disse com um tom baixo e também virou o rosto para observar a paisagem, dava até para ver o bondinho subindo para levar as pessoas que gostavam de esquiar até o topo da montanha que ficava a pista. —Porém, mais adiante podemos tirar um tempo para voltar e relembrar o quanto foi bom vir aqui da primeira vez.

 

—Sim podemos, quem sabe mais para o meio do ano. — Respondeu e desviou seu olhar para a japonesa a sua frente, ela estava um pouco mais corada e isso trazia certo alivio para seu coração, pois era um sinal que ela realmente estava se sentindo bem, fora o fato que ela estava querendo comer, até bolo havia pedido, talvez não fosse a melhor opção, já que o estomago devia estar sensível ainda, mas ainda sim era bom vê-la comendo. —Depois daqui, eu acho melhor a gente ir pro chalé, por que provavelmente vai começar a esfriar mais e você não deve ficar pegando friagem demais, esta recém sarada.

 

  Sana apenas assentiu enquanto bebericava seu café, agora mais docinho ele estava simplesmente perfeito, a Chou deu um rápido sorriso e começou a degustar seu chocolate quente. Não demorou muito para que o garçom trouxesse o que elas haviam pedido para comer, o bolo para Sana e um outro doce que parecia ser um bolo, mas ao mesmo tempo não parecia. No entanto tinha fama de ser muito gostoso, o garçom fizera ótimas recomendações, tanto que Sana não resistiu ao desejo de pedir um pedaço e assim elas trocaram, Sana dividiu o bolo e Tzuyu dividiu seu doce que parecia bolo, mas não era.

 

  Enquanto comiam elas conversaram sobre coisas alheatórias, lembraram de algumas coisas bobas do colégio, por que no fim das contas as duas estudaram juntas, só não chegaram a ter muito contato por que devido a algum motivo que desconheciam não se davam bem desde aquela época, então o contato era mínimo, mas elas estavam sempre perto por causa das outras meninas do grupo, a mesma coisa na faculdade. E também falaram sobre como o destino fora bem engraçado e acabara fazendo elas se juntarem em matrimonio, fora isso elas falaram bastante sobre a beleza da vista que tinham dali e Tzuyu até tentou saber um pouco sobre a empresa, mas Sana alegara que não era hora para falar de coisas de trabalho e sim relaxar o máximo possível, já que quando ele começasse o estresse viria junto com o mesmo e a paz seria algo meio raro.

 

—Enfim, vamos indo. Pois como eu disse antes, não é bom você ficar pegando friagem depois de ter passado mal hoje cedo. — Tzuyu colocou sua parte na mesa e Sana fez o mesmo, ela queria pagar sozinha, mas se falasse isso com certeza iria acabar arrumando briga com Tzuyu e elas teriam um fim de viagem péssimo. —Podemos subir de carro, assim você não fica com medo do teleférico. — Sugeriu e Sana concordou agradecendo aos céus por ter deixado sua amada tão boazinha.

 

  As duas saíram dali e enquanto Sana ligava para o motorista, Tzuyu aproveitou para dar mais uma breve olhadinha nas coisas, ela e a japonesa já tinham comprado varias coisas para dar de presente e claro para si mesmas também, lá era um local que tinha muitas coisas únicas e bonitas até demais. Quando o carro enfim chegou, as duas entraram e logo o senhor seguiu caminho para o chalé, Tzuyu conversou um pouco com ele e Sana respondeu uma coisa e outra, pois ela cochilara bastante durante o trajeto, não era longe, mas também não era tão pertinho como podia ser.

 

  Chegando ao local, Tzuyu se despediu dele e deixou avisado o horário que elas iriam ter que sair dali no dia seguinte para pegar o avião, ele alegou que estaria ali pontualmente e elas adentraram a casa. Ambas largaram as sacolas ali pela sala e se deixaram cair sobre o grande sofá cama, Sana soltou uma risada gostosa e suspirou junto com Tzuyu, elas definitivamente estavam cansadas demais, haviam ficado praticamente a tarde toda passeando e comprando coisas que achavam necessárias, isso fora presentes e outras coisas.

 

—Bom, acredito que a gente deve tomar um banho, preparar algo para o jantar e dormir pra que amanhã estejamos completamente bem para segurar as pontas da viagem. — Sana resmungou e Tzuyu se levantou caminhando até o quarto, a japonesa virou o rosto a encarando e imaginando que certamente a trégua já havia terminado, pois o ultimo dia de viagem já estava praticamente encerado, era quase hora do jantar mesmo e no dia seguinte bem cedo elas teriam de ir viajar. —Vou preparando algo enquanto você toma banho. — Disse e logo se levantou.

 

—Não! — Disse já do quarto e Sana novamente olhou na direção dela. —Vem tomar banho comigo, assim depois a gente cozinha algo juntas. — Sana arqueou a sobrancelha, simplesmente a ficha não havia caído, Tzuyu realmente queria sua companhia no banho, claro que não havia malicia nenhuma em tomar um banho juntas, mas ainda sim não era normal tal atitude vinda dela, fora que Sana podia ver bem seu rosto todo vermelho. —Vou colocar a banheira pra encher, não fique enrolando por que esta muito frio.

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Shopping - 14h10min:

 

  As duas caminhavam lentamente pelo shopping, Momo não havia tido muitas dificuldades para fazer sua irmã mais nova sair do escritório e enfim de casa, ela sabia bem como convencer Mina e elas nem deram de cara com Chaeyoung, pois antes de Momo chegar, Jeongyeon chegara e arrastara a baixinha para fora, tudo era parte do plano de Dahyun, pois ela realmente havia pensado em cada detalhe, assim tudo ficara bem mais simples do que o esperado. As irmãs caminhavam bem tranquilas pelo shopping, Momo estava levando sua caçula até o local que Dahyun havia marcado no segundo piso, o lugar estava bem lotado, afim era final de semana e todo mundo queria aproveitar o que não pudera durante a semana.

 

—Acho que eu devia ter ficado em casa Momo, meus olhos ainda estão meio inchados e acho que a maquiagem não escondeu muito bem. — Mina começara a reclamar e tentar dar meia volta, porém Momo já estava conseguindo avistar as amigas paradas em frente a pizzaria e não muito longe dali dava pra ver o local onde provavelmente Mina se sentiria imensamente nostálgica e feliz. —Vamos voltar, pede desculpas pras meninas por mim... Por favor unnie.

 

—Não seja teimosa neném pinguim, vai ser muito divertido e faz tempo que a gente não faz isso, vamos passar um tempo juntas poxa, pra que ficar em casa sofrendo quando você tem amigas e uma de suas irmãs te arrastarem pra diversão. — Momo acessou para as amigas e apertou o passo até enfim se aproximar delas. —Chegamos gatas, vamos nos divertir muito hoje.

 

—Com toda certeza, vamos levantar esse astral Minari. — Somi foi logo segurando no braço da japonesa citada e a puxando para o meio de todas. —Diz ai Tofu em forma de gente, qual vai ser o roteiro desse nosso super passeio? Se viemos relembrar a adolescência, eu quero me divertir muito como naquele tempo.

 

—Vamos nos enfiar dentro do fliperama como nos velhos tempos e aproveitar o máximo que a gente puder, podemos até fazer vaquinha como naquele tempo pra ter mais credito pra usar nas maquinas. — Dahyun começou a falar e de repente os olhos de Mina começaram a ganhar um brilho novo, sua boca tinha gosto de infância e a vontade de começar a jogar como naquele tempo era grande. —Depois a gente vai comer pizza, comprar sorvete e ir encerrar o passeio na praça, por que era sempre lá que tudo acabava.

 

—Maravilha e como nos velhos tempos, provavelmente Somi vai dar em cima de todas as meninas ali no fliperama e vai nos abandonar antes mesmo que a gente possa piscar cinco vezes. — Jihyo resmungou e as outras riram exceto a Jeon que ficara com um bico mais do que grande nos lábios, infelizmente no passado era exatamente isso que ela fazia, mas era tudo pra chamar a atenção de Park que nunca nem dava bola. —Mas vamos lá que o objetivo aqui é outro e não essas bobagens.

 

—Boraa... A noite é uma criança e eu quero me divertir até ela chegar, por que amanhã é domingo e ninguém trabalha. — Momo abraçou Dahyun e logo todas começaram a seguir até o fliperama, o mesmo não ficava muito distante dali, na verdade o lugar era bem estratégico, já que os pais podiam sentar pra comer na praça de alimentação e olhar perfeitamente as crianças e jovens ali no local onde os jogos ficavam. —Poxa só faltou a Sanoca aqui, ela sempre perdia pra Mina.

 

—Sanoca a essa hora deve estar dormindo já ou talvez não né, vai saber se ela não esta fazendo outras coisas, a noite é pra fazer criança no caso dela. — Dahyun comentou com um sorrisinho malicioso e as outras riram alto já adentrando o local desejado, não tinha muita gente, por que a maioria estava comendo e andando pelo shopping, resumindo aquele era o horário perfeito para aproveitar aquele local. —Cada um da metade, 30 mais ou menos e a gente compra o passe livre, que tal? — Sugeriu e as outras assentiram.

 

  Momo pegou a parte de cada uma e foi logo comprar o passe, o mesmo continuava o mesmo preço e elas podia aproveitar tudo que ali tivesse, até mesmo os brinquedos de criança, o que pra tirar boas fotos não tinha problema algum. Ao voltar com o passe, logo elas começaram a se organizar pra disputar nos jogos, corrida, sorte, luta, futebol de mesa e por ai, tinha muita coisa nova, mas a maioria das velhas continuava por ali também. Mina no começo ficou um pouco acanhada, pois naquele tempo ela e Chae formavam uma grande dupla, porém dessa vez sua parceira nos jogos seria Jihyo, pois Momo iria fazer dupla com Dahyun e Somi iria jogar sozinha, e já divididas elas enfim começaram pelos jogos de lutinha.

 

  Muita coisa havia mudado daquele tempo para o de agora, Somi não dera em cima de nenhuma menina e não dera bola para as que tentara chegar nela, Mina ficara tão focada que conseguira ganhar em quase todos os jogos que elas tentaram, só perdera na corrida por que Jihyo era desesperada demais no volante e seu espírito competitivo perdera para o apaixonado, então Somi acabara ganhando as três rodadas nesse. Quando saíram dali do fliperama elas estava mais felizes do que nunca, Mina parecia ter voltado a ter 17 anos e se sentia mais viva do que nunca, aquele momento realmente tinha sido maravilhoso e fora entre risos e fotos que elas voltaram até a pizzaria.

 

—Eu quero de queijo com brócolis. — Somi puxou a cadeira para Jihyo se sentar e logo sentou-se ao lado dela, as outras três se sentaram também, Dahyun ficar no meio de Momo e Mina, e aquela visão fizera as outras duas rirem, pois se lembraram do fato que Momo pensava que a Kim gostava de Mina e lhe provocava pra fazer ciúmes nela, apenas isso. —A gente vai pedir meio a meio?

 

—Acho melhor a gente a pedir uma pra cada ou três meio a meio, se por acaso sobrar a gente leva e come na pracinha, fazíamos tanto isso quando éramos mais novas. — Mina falou num tom nostálgico e milhares de imagens vieram a mente de cada uma, aqueles tempos eram tão mais fáceis para algumas, porém tão difíceis para outras, Momo e Sana passaram muitos apertos nesse tempo, Mina era tão novinha que o pai bem pouco pegava em seu pé, mas ainda sim pegava as vezes. —Eu quero metade salgada e metade doce, a parte doce alguma coisa com morango.

 

—Pra mim, o que a Momori escolher esta perfeito, temos o mesmo gosto pra pizza. — Dahyun deitou a cabeça no ombro de Momo e ela acabou corando um pouco, pois até mesmo sua irmã lhe lançara um sorrisinho bobo. —E algo com morango é bom, a Chae adora morangos, se sobrar algo dessa parte você pode levar e deixar lá pra ela comer. — A Kim não falou sem pensar, ela tocou no nome da Son de propósito.

 

—Posso levar sim, ela vai gostar muito. — Mina disse com certa tranquilidade, um sinal perfeito de que ela realmente estava se divertindo e havia deixado a chateação com Chaeyoung de lado, pelo menos um pouco e isso com toda certeza era bom. —Enfim, vamos escolher logo e pedir, estou morrendo de fome, jogar e vencer quase todas vocês me fez gastar muito XP.

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Apartamento de Mina e Chaeyoung - 18h45min:

 

  Lentamente ela destrancou a porta usando sua chave, estava se sentindo renovada apesar de que ainda estava chateada com a brincadeira estúpida de Chaeyoung, porém suas energias haviam sido totalmente restauradas e ela podia pelo menos passar pelo perto dela e olha-la sem se sentir péssima e lembrar que agira como uma idiota. Ela também havia trazido o pedaço de pizza que sobrara, era de morango com chocolate e sem duvidas a Son iria gostar de comer após o jantar, Mina deixou as chaves sobre a mesinha perto da porta e um barulho vindo do sofá lhe chamou a atenção. Curiosa a japonesa desviou seu olhar para o estofado e surpreendeu-se muito com a imagem que teve de Chaeyoung, seu coração começara a bater tão rapidamente.

 

—Se segura Mina... Você é mais forte e não vai dar o braço a torcer assim. — Ela disse pra si mesma enquanto encarava a Son totalmente largada pelo sofá, ela estava simplesmente linda e surpreendente, havia mudado o visual, tanto que Mina estava sentindo uma imensa vontade de pular em cima dela e enche-la de beijos. —Força, ela merece o castigo. — Mina resmungou mais uma vez e caminhou até a bancada que geralmente Chaeyoung gostava de comer, ela deixou a caixa com a pizza ali e seguiu rápido até seu quarto, iria tomar um banho e se enfiar no escritório antes que ela acordasse, ela podia querer puxar papo e Mina não queria lhe responder por enquanto.


Notas Finais


Enfim é isso, eu espero que tenham gostado, me digam o que acharam e claro o que acham que vai acontecer xD Me falem suas teorias, com o retorno de Satzu pra casa as coisas vão realmente começar a andar pra frente e não pra trás como ta acontecendo com Michaeng e tals ou pode ser que não, nunca se sabe né xD Desculpem os erros e a demora <33 Até mais gente <33


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