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História Love and Hate - Parque, noticias e um pouco mais...


Escrita por: beloakiraichi

Notas do Autor


Eu disse no capitulo anterior que havia dividido o mesmo em duas partes, e como prometido aqui esta a segunda parte, retratando a quarta-feira das meninas, um dia muito importante para Satzu e outro couple. Enfim, eu espero que gostem do capitulo, me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer daqui pra frente, ainda tem bastante coisa pra rolar, surpresas e emoções. Me desculpem pelos erros, pela demora, se bem que eu não demorei né? E também me desculpem pelos erros, vocês sabem que nem sempre da pra ver tudo <33 Eu amo vocês demais demais <33 Boa leitura gente <33

Capítulo 8 - Parque, noticias e um pouco mais...


Firma de arquitetura - 14h00min:

 

  A Im caminhava pelo corredor até sua sala um tanto animada, havia tido uma ótima manhã, pois Jeongyeon lhe levara até em casa para trocar de roupa e depois lhe deixara no hospital, a felicidade da coelha não podia ser menor, seu coração estava aquecido, suas forças renovadas e a vontade de trabalhar gigantesca. Ela cumprimentou algumas pessoas e finalmente parou em frente a porta da sala que dividia com Somi, girou a maçaneta e adentrou a mesma esbanjando um belo sorriso, ninguém iria estragar seu dia, nem mesmo a Jeon e suas palhaçadas. O amor que sentia pela Yoo estava lhe fazendo ficar boba, ainda mais depois da noite que tiveram e os mimos que a mesma lhe fizera de manhã, queria poder se declarar e se casar com a mesma o mais rápido possível, mas enquanto isso não era possível, contentava-se com o que recebia.

 

—Boa tarde Somi. — Disse ao ver a Jeon sentada aparentemente checando alguns emails ou vendo algum projeto, a Im caminhou até sua própria mesa, ligou o computador, se sentou e começou a procurar em sua bolsa seu espelho, gostava de retocar a maquiagem depois de chegar na empresa. —Acabei de fazer os exames e estou muito feliz. — Somi a encarou curiosa e acabou rindo da amiga.

 

—Boa tarde Nay. — A Jeon cessou o riso por alguns segundos e voltou a atenção para o computador, porém fora apenas para fechar as abas que estavam abertas. Ela não estava apenas checando emails, ela também estava vendo coisas indevidas e procurando dicas para ser romântica com Jihyo. Após fechar tudo, ela voltou novamente sua atenção para a Im estava sentindo-se curiosa. —Essa é a primeira vez que eu vejo alguém feliz depois de fazer exames.

 

—Minha felicidade é por causa da Jeong, não pelos exames. — Nayeon suspirou ao falar da Yoo, se lembrando do quão mágica a noite que tiveram fora, de todas fora sem duvida a melhor. Ela sentiu-se plena e completamente conectada com a loira. Somi sentiu vontade de rir novamente, mas não o fez, pois não queria estragar o bom humor da amiga. —A minha felicidade se chama Jeongyeon, é por causa dela que estou assim, ela é perfeita. Acredita que ela foi super carinhosa ontem? Estou no céu. — Nayeon suspirou boba de amor e Somi também suspirou, porém o da Jeon fora de frustração.

 

—Aish, eu gostaria muito de ter uma noite assim com a Jihyo, mas ela não colabora comigo Nay, acho até que ela me odeia. — Somi ficara completamente cabisbaixa, ela realmente gostava da Park, mas sua fama lhe perseguia e a mesma conhecia muito bem tal fama, por isso não acreditava em seus sentimentos, as vezes a Jeon sentia vontade de voltar no tempo e fazer tudo diferente. —Hoje de manhã eu tive que fazer um super drama pra ela aceitar minha carona. Você podia me ajudar né? Por favor, Nay me ajuda a conquistar a Jihyo, por eu acho que não consigo sozinha.

 

—Hm, eu tenho um plano. Presta bem atenção. — Disse num tom e a Jeon começara a encara-la, lhe dando total atenção, se esse plano iria lhe ajudar era um mistério, mas que prestaria atenção para executa-lo com precisão sem duvida prestaria. Nayeon sorrio, gostava quando as pessoas paravam para lhe ouvir, odiava ter que explicar duas vezes a mesma coisa. —Olha, hoje a noite eu vou jantar com a Jeongyeon, só preciso confirmar, mas sem duvidas vamos e sem duvida alguma eu não vou dormir em casa, e o resto é com você, entendeu?

 

—Como assim? Não entendi. — Somi coçou a cabeça e se levantou começando a andar ao redor de sua própria mesa, a Im bateu na própria testa e suspirou longamente, Somi conseguia ser lerda demais quando queria ser, a sorte da mesma era que a Im estava de muito bom humor e não iria esgana-la apenas por isso. Jeongyeon realmente havia feito uma mágica durante a noite, pois a coelha sentia que a tristeza não existia mais em seu dicionário. —Onde eu entro nisso?

 

—Burrinha, como eu vou dormir fora, é obvio que a Jihyo vai passar a noite sozinha. É nesse ponto da equação que você entra. — Nayeon se levantou para apanhar alguns projetos que estavam na estante próximo da janela, Somi sorrio, ela finalmente estava entendendo o plano da coelha, obviamente ela queria que Somi fosse fazer companhia para a Park. —Mas olha aqui, se eu souber que você só esta querendo brincar com a Jih, eu juro que eu vou te matar Somi. — Disse após finalmente pegar o que precisava e retornar para sua mesa. —Por isso presta atenção.

 

—Relaxa Nay, eu juro que o que eu sinto pela Jih é verdadeiro, amo ela real. — Somi estava sendo sincera, ela realmente amava Jihyo e queria construir uma vida ao lado da mesma, ter uma família grande, envelhecer e ir para o céu junto com a Park se possível fosse. Nayeon sorrio ao ver a expressão boba da outra ao falar da Park, ela parecia uma adolescente apaixonada pela primeira vez. —Você ainda vai ser madrinha do meu casamento, você e a Jeong. — Disse a Jeon com animação, Nayeon soltou uma gargalhada e voltou seus olhos para um projeto muito importante.

 

—Você tem um longo caminho pela frente, boa sorte. — Nayeon sabia que Jihyo sentia algo pela Jeon, mas sabia que ela era difícil e tinha os dois pés atrás com a mesma, ela jamais se entregaria sem ter certeza que o sentimento era real. Mas a coelha tinha fé que o que a Jeon sentia era verdadeiro e uma hora Jihyo iria ver isso, assim como um dia Jeongyeon veria seus reais sentimentos e aceitaria ficar com ela pra toda vida. —Boa sorte pra mim também. — Sussurrou, Somi não ouviu, ela apenas voltou a se sentar.

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Casa da Sana - 14h45min:

 

  Sana estava em casa muito animada, a mesma já havia tomado um bom banho, o mesmo apenas acabara sendo demorado por que ela tivera de tirar o suco do cabelo e acabara ficando perdida em pensamentos com a Chou. Apesar do incidente no restaurante, o passeio fora muito bom e o ciúmes durante o suco em frente praia fora algo que fizera o coração de Sana ficar mais acelerado. Agora ela estava em frente ao espelho terminando de passar seu batom favorito, se Deus lhe ouvisse o passeio no parque seria incrivelmente divertido e ela teria momentos bons com Tzuyu, talvez até se beijassem, não forçaria nada, mas rezaria para que rolasse. Porém Sana fora retirada de seus pensamentos pelo som de seu celular tocando, ela apoiara o batom sobre a pia do banheiro e caminhou logo até o quarto, podia ser Tzuyu avisando que já estava pronta, ela apanhou o aparelho que estava sobre a cama e o atendeu sem nem mesmo olhar de quem se tratava.

 

—Sana falando. — Disse ao ajeitar o aparelho no viva voz, assim podia terminar de se arrumar e falar ao mesmo tempo, era muito mais pratico do que ficar parada perdendo tempo. Ela deixou o aparelho em cima de sua escrivaninha e voltou ao banheiro, precisava terminar logo para não se atrasar e deixar a futura esposa irritada. —É você Tzuyu?

 

—Bom dia Srta. Sana. Sou eu, Donghae o advogado de seu pai, tem uns minutos? — O homem disse e Sana ficara levemente cabisbaixa, ela realmente queria que fosse a Chou, mas nem tem tudo é como queremos e se o advogado havia ligado é por que era pra falar sobre algo importante. —Não vou tomar seu tempo, sei que és uma pessoa ocupada. Apenas liguei para avisar que os papeis do casamento estão prontos. E os pais de sua futura esposa vão organizar uma pequena e discreta cerimônia no sábado na residência dos mesmos. — Começara a explicar e Sana fora apenas dizendo "Sim" ou "Entendi" então o homem apenas fora continuando. —Vocês se casam no sábado na residência dos Chou e seu pai pediu para que eu avisasse que o mesmo organizou uma linda lua de mel na Suíça e ele vai emprestar o avião particular para vocês irem. O voo vai partir no sábado mesmo, as 14 horas, não se esqueça.

 

—Okay, eu entendi tudo. — Sana enfim terminara de ajeitar seu batom e sairá do banheiro, o jogou o objeto sobre a escrivaninha e suspirou longamente, o advogado não tinha nada haver, mas ela realmente não gostava do mesmo. —Se era só isso, passar muito bem e obrigado. — Dito isso, a japonesa simplesmente desligara, tinha de conferir suas roupas se estavam boas e passar algumas instruções para a empregada, afinal já era quarta-feira, o casamento chegaria logo, ela não queria se atrasar.

 

  Sana dessa vez caminhou até o espelho maior que havia no quarto, deu uma boa olhada em suas roupas, depois em seu rosto e cabelo, estava tudo ótimo para uma tarde incrível no parque de diversões com a Chou, ela havia colocado calça, pois estava meio gelado e uma blusa de meia manga, iria se divertir e nem ia passar frio quando a noite chegasse. A japonesa não estava irritada, muito pelo contrario, agora a mesma estava duas vezes mais animada, a mesma estava pensando que ter Tzuyu ao seu lado todos os dias não seria tão ruim. Após checar tudo, a mesma apanhou as chaves do carro e sua carteira e desceu indo direto até a cozinha, ela passara algumas ordens para a empregada e seguira até a garagem, onde apanhara o carro e seguira o mais rápido possível até a casa da família Chou, estava ansiosa para ir com Tzuyu ao parque.

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Apartamento de Dahyun e Momo - 15h05min:

 

  Fazia pouco mais de uma hora que as duas haviam chego, Dahyun já havia tomado banho e estava ansiosa esperando a comida que pediram chegar e ao mesmo tempo estava focada em preparar um doce para que ela e a japonesa pudessem comer de sobremesa. Momo ainda estava tomando banho, a mesma não havia terminado ainda por ter ficado um tempo enrolado na sala e depois cantarolando no quarto. Apesar da manhã ter sido puxada, as duas não estavam cansadas, pelo menos não para comemorar a compra e o convite de trabalho feito, o fim de tarde e parte da noite seriam dedicados a filmes bons, comida e risadas, e pensar nisso deixara Dahyun animada, ela sempre esperou para ter momentos com Momo que não envolvessem trabalho.

 

  A Kim fora tirada de seus pensamentos ao ouvir a campainha tocar, o porteiro não havia ligado avisando por que a Kim odiava quando o mesmo fazia isso e dessa antes de subirem ela pedira que o mesmo não interrompesse por nada bobo, apenas se fosse algo importante ou comida. A coreana apanhara um casaco que lhe cobria até os joelhos, vestiu o mesmo e o fechou bem, a mesma estava apenas com uma curta camisola, não pretendia mais sair de casa, então já estava pronta para dormir e se God lhe ajudasse acabaria dormindo sem a mesma. Por fim a mesma atendeu a porta, pegando a pizza e a comida japonesa que havia pedido, deixou tudo em cima do sofá, pagou o entregador e o mesmo se retirou, ela fechou a porta e pendurou o casaco atrás da mesma.

 

—Você atendeu a porta assim Dubu? — Momo havia acabado de entrar na sala, estava de banho tomado, os cabelos curtos estavam presos em um pequeno rabo, ela usava uma calça larga e uma blusa sem mangas, a japonesa quase não tinha frio. A visão de Dahyun também estava ajudando a Hirai a não sentir frio, pois estava elevando o calor no corpo da Momo a patamares altíssimos. —Você esta apenas de camisola... — A japonesa estava de boca meio aberta, Dahyun riu alto.

 

—Momori, você não precisa ter ciúmes. — Dahyun sorrio para a mesma e pegou as coisas de cima do sofá, começando a arrumar as coisas em cima da mesinha de centro, a sobremesa já estava pronta e elas não precisariam de pratos, estavam sozinhas, a pizza elas comeriam com as mãos e a comida japonesa havia vindo com os hashis. Momo ficara um pouco sem graça por Dahyun ter notado seu ciúmes, mas fora inevitável não sentir. —Eu coloquei um casaco por cima e fechei. Agora vem sentar e vamos comer.

 

  A Kim segurou a mão da japonesa e a puxou para o sofá, elas se sentaram e logo começaram a comer.

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Parque de diversões - 17h55min:

 

  Já fazia um bom tempo que as duas estavam no parque, haviam ido em quase todos os brinquedos, tomaram sorvete, riram de algumas bobagens que a japonesa falara, competiram pra tentar ganhar prêmios em barracas. As duas pela primeira vez estavam realmente tendo um momento de paz, curtindo o passeio e a companhia uma da outra, não haviam brigado por nada e isso chegava até a ser estranho, mas o clima estava tão bom que não tinha por que elas falarem sobre isso. Por fim, elas terminaram um segundo sorvete e olharam em volta, pensando no que iriam andar, e foi nesse momento que Sana lembrou-se do ocorrido do suco mais cedo, ela queria se vingar de Tzuyu, nada muito sério que fosse machucar ou fazê-la passar mal. Logo no começo do passeio, a Chou havia citado que não gostava de rodas gigantes e Sana agora iria usar isso ao seu favor, esse seria o ponto alto de sua pequena vingança.

 

—Vamos na roda gigante? Acho que só falta ela e depois podemos ir no carrossel e talvez no bate-bate. — Sana disse ao ver que a fila da roda gigante estava bem pequena, elas poderiam andar logo e depois seguir para os brinquedos mais infantis ou irem embora mesmo, afinal já estava tarde e tinha de descansar para o dia seguinte. A Chou virou o rosto para a mesma e deu de ombros, só faltava esse mesmo e com certeza não seria ruim, a Chou não tinha medo de altura. —Vamos lá querida.

 

  Sana começara a caminhar até a fila e Tzuyu a seguira após dar uma breve olhada em seu celular, apenas checando se não havia nenhuma mensagem ou coisa parecida. Ao chegarem na fila, a mesma continuara fuçando em seu aparelho, não gostava de filas e mesmo aquela sendo pequena, ela queria evitar de ficar entediada. A japonesa sinalizara para que ela guardasse seu lugar, a Taiwanesa não entendera, mas ficara curiosa, principalmente quando vira a Minatozaki caminhar até o rapaz que administrava o brinquedo. Tzuyu olhou com atenção a mesma conversar com ele e lhe dar dinheiro, na visão da Chou aquilo não era um bom sinal, ela estava teoricamente subornando o mesmo, o problema era saber o por que desse suborno. Não demorara muito para Sana voltar para a fila ficando atrás da Chou, a mesma se virou encarando-a com desconfiança.

 

—O que você foi falar com o rapaz que controla o brinquedo? — Perguntou num tom normal e Sana sorrio sem graça, a mesma esperava que Tzuyu não tivesse percebido, pois a mesma parecia muito entretida com o celular. Mas pelo jeito ela havia entrado em uma saia justa, por um segundo a mesma até sonho estar na saia justa que a Chou usava, mas ela logo balançou a cabeça e deu um sorriso amarelo para ela. —Deixe de sorrisos e responda logo.

 

—Eu apenas fui checar o horário de funcionamento do parque. — Sana coçara a cabeça e ajeitara um pouco os cabelos, estava começando a se sentir nervosa, o olhar de Tzuyu era intenso de mais e ela se sentia desconcertada diante do mesmo. A Chou cruzou os braços em frente o corpo e arqueou a sobrancelha. —Ainda temos o carrossel pra ir né. — Forçou uma risada, mas Tzuyu continuava com a mesma cara.

 

—Eu vi você dando dinheiro para o rapaz. — Disse e Sana engolira seco, ela realmente havia visto tudo, por sorte ela não havia ouvido, mas ainda sim ela ter visto o suborno não era algo a favor da japonesa. Sana soltou um longo suspiro e a expressão da Chou relaxou um pouco, elas deram alguns passos na fila. —Vamos Sana, desembucha, por que subornou ele? — Tzuyu já estava ficando sem paciência.

 

—Okay, não vou mais mentir. Eu paguei pra ele deixar apenas nós duas sozinhas em uma cabine. — Sana estava dizendo a verdade, porém não toda ela, tinha coisas que Tzuyu não sabia como o fato de que o rapaz iria deixar a roda gigante parada com a cabine delas bem no alto. A Chou suspirou de cansaço e se deu por vencida, pois pela expressão de Sana era realmente isso que ela tinha feito. —Olha nossa vez. — Disse ao ver a porta da cabine se abrir.

 

  As duas adentraram a cabine, a porta fora fechada e logo o brinquedo começara a funcionar, as duas ficaram sentadas frente a frente, a roda gigante era devagar, porém isso era muito bom, pois elas podiam observar bem todo parque e todas as paisagens que a altura lhes proporcionava.

 

—Você esta gostando do passeio? — Sana começara a puxar assunto com Tzuyu conforme o brinquedo subia, nem todo mundo que ia ao parque gostava por que era lento até demais. A Chou virou o rosto a encarando e sorrio, um sorriso que fez o coração de Sana errar uma batida e um suspiro longo lhe escapar. —Pois eu sinceramente estou gostando e muito.

 

—Sim, estou gostando, esta sendo realmente divertido. — Tzuyu virou o rosto novamente e voltou a encarar a vista que estava tendo, as luzes do parque todas acessas, o as estrelas brilhando no céu que já ganhava um tom de azul mais escuro. A Chou gostava de olhar o céu, a visão do mesmo lhe trazia certa paz, sentia-se relaxada e estranhamente feliz. —Quase da pra ver tudo daqui.

 

—Vem aqui sentar do meu lado, daqui você vai conseguir ver tudo. — Sana sorrio inocente para a Chou e a mesma lhe encarou com curiosidade, a japonesa estava sendo gentil demais, isso não era ruim, Tzuyu até que estava gostando, mas ainda sim era um pouco estranho. Elas não haviam tido uma briguinha sequer, apenas a pequena discussão na fila, mas fora rapidamente resolvida. —Vem Tzuyu, a vista daqui é muito linda.

 

—A vista aqui do meu lado também é linda. — Disse enquanto ainda olhava pelo vido que havia ao seu lado e a roda gigante continuava subindo lentamente, logo elas estariam no alto e o plano de Sana entraria em ação, pelo menos era isso que a japonesa esperava. Ou talvez não, pois ela estava quieta no canto de seu banco. —Quase no alto.

 

  Um silencio duro se instalara entre as duas na cabine, nos primeiros minutos Tzuyu pensara que a japonesa estava concentrada não vista, pois ela parecia ser uma pessoa que aprecia muito coisas belas como paisagens e outras coisas do tipo. Mas passados tais minutos, a Chou já começara a estranhar demais, Sana gostava de falar e puxar assunto a todo momento, ela só ficava quieta quando estava ouvindo musica pelo que a Taiwanesa havia percebido. Tzuyu resmungou sobre a vista, pigarreou e nada de Sana falar, ela continuava em total silencio, diante disso e outra se virara para encara-la e saber o por que daquele silencio. Porém ao olhar para ela, encontrara a mesma um pouco pálida e aparentemente tremendo igual a vara verde em dia de vento forte.

 

—O que você tem Sana? — Perguntou e antes que a outra pudesse dizer algo, o brinquedo dera um forte tranco, fazendo um movimento mais forte e por fim parando, deixando as duas no topo, de onde podiam ver perfeitamente todo o parque e até mesmo uma parte da rodovia que passava atrás do mesmo. Tzuyu voltou a olha-la, e dessa vez a japonesa estava apertando o assento com todas as suas forças, parecia até mesmo que ela ia quebrar. Foi nesse momento que uma luz se ascendeu na cabeça da Chou e ela finalmente conseguiu entender o que estava acontecendo e o que Sana havia conversado com o rapaz. —Agora tudo faz sentido, e olha eu acho muito bem feito você passar mal. O que você pretendia fazer com a roda gigante parada? Responde. — Perguntou alterada, Sana ainda tremia.

 

—E-eu só queria uma desculpa pra abraçar você... — Sana estava com muito medo, estava tremendo e gaguejando de leve, Tzuyu arqueou a sobrancelha um pouco desconfiada, se bem que ela já havia mentido mais cedo para lhe dar um selinho, mas ainda sim era estranho ela provocar o próprio medo apenas por um abraço. —O-okay e-eu admito, também queria me vingar pelo suco no cabelo, desculpa.

 

—Ah mais então é muito bem feito mesmo. — Tzuyu começara a rir descontroladamente, estava gostando demais de ver Sana daquele jeito, era como uma vingança pelo que ela havia lhe feito no restaurante. Aos olhos da Chou ela merecia um pouco daquilo, a brincadeira da noite passada fora muito perigosa e sem graça. —Ai meu Deus, quem te disse que eu tenho medo de altura?

 

—Ninguém me contou, eu pensei isso por que você disse mais cedo que não gostava de rodas gigantes. — Sana passou as mãos pelo rosto e sua respiração tornou-se pesada, ela não estava se sentindo nada bem, o medo já estava atingindo um nível mais alto, chegando a lhe causa falta de ar e suadouro. —Meu Deus... Preciso respirar.

 

—Oshi, eu disse que não gostava apenas por que acho elas sem emoção. — Tzuyu não estava encarando a Minatozaki, ela fora para perto da pequena janela e olhara para baixo, não havia mais filha aparentemente, aquele brinquedo realmente era chato. —Olha, quanto tempo você pagou para o cara deixar a gente aqui?

 

—Apenas cinco minutos, mas parece que ele não esta contando. — Disse ainda tentando buscar o ar que parecia fugir rapidamente de seus pulmões, seu corpo todo tremia, sentia como se fosse morrer a qualquer momento, fazia tempo que não tinha tanto medo, pois geralmente quando ia em parques Momo sempre lhe lembrava sobre o medo de altura. Tzuyu se levantou ainda olhando a vista, tentando segurar as risadas. —NÃO, PELO AMOR DE GOD, SENTA TZUYU. —A Chou dera um sorriso maléfico e começara a se mover mais, fazendo com que a cabine começasse a balançar um pouco.

 

—A um tempo atrás, eu vi no jornal um caso que uma dessas cabines de roda gigante caiu e olha que a roda gigante era bem menor que essa. — Tzuyu começara a inventar uma historia apenas para assustar a japonesa, essa era sua vingança pela comida estranha, Sana puxara a gola da blusa que usava, tentando normalizar sua respiração. —E mesmo assim ninguém sobreviveu, quando foram olhar dentro da cabine só tinha pedaços. — Disse atormentando um pouco mais a japonesa e finalmente voltando a olhar para ela.

 

  Sana estava completamente pálida dessa vez, os olhos da mesma estavam marejados e ela puxava a blusa como se fosse rasga-la, sua respiração estava pesada também. Aquela cena fizera o coração de Tzuyu doer, ela não se sentiu mais feliz, parecia que nada mais fazia sentido, ela se sentou rapidamente ao lado da japonesa e a puxou para um abraço, apertando-a com delicadeza, nisso percebera que ela estava suando frio também e ainda tremia. Tzuyu se sentira péssima, provavelmente como Sana havia se sentido quando a vira mal na saída do restaurante, uma estava sentindo na pele os sentimentos da outra.

 

—Sana eu estava apenas brincando. — Tzuyu começara a sussurrar no ouvido da japonesa, suas mãos deslizavam pelas costas da mesma, fazendo um suave carinho, queria que ela se acalmasse. —Esse tipo de brinquedo é super seguro querida. — Disse, mas não estava dando muito certo, uma idéia se passara por sua cabeça, ela não queria, mas talvez desse certo e ela se acalmasse se ficasse distraída, assim esqueceria do medo. —Hm, eu já sei que os meus pais não estavam casa e que você me beijou por que quis, eu sou a irresistível. Mas sabe de uma coisa, eu gosto muito do seu cheiro, da sua pele... — A Chou sussurrava tudo no ouvido da japonesa, e seus lábios foram de encontro com o pescoço da mesma, onda ela mordera de leve. Sana estremeceu por inteira, sentindo um forte arrepio percorrer seu corpo, a Chou finalizou o abraço e a encarou nos olhos. —Me diz, o que você gosta em mim?

 

—Eu gosto da sua boca, do seu cheiro... — Disse num murmuro com um pouco de dificuldade, Tzuyu sentiu-se aliviada, pois ela estava entrando na onda, Sana segurou as mãos dela enquanto ainda a encarava nos olhos, finalmente seu coração estava ficando mais calmo. —E-eu também gosto dos seus olhos, sorriso, delicadeza. O desenho do seu rosto é tão delicado, e sem duvida eu gosto da sua bunda. — Tzuyu ficara levemente sem graça com a ultima parte do que Sana falara, mas ainda sim gostara de saber.

 

—Ah mais essa ultima nem precisava ter falado, eu já sabia bem. — A Chou murmurou enquanto aproximava seus rostos e colava suas testas. Sana entrelaçou seus dedos aos dela, mantendo suas mãos ainda unidas, aquele momento parecia mágico, talvez fosse um efeito da roda gigante, ou da vista maravilhosa do céu estrelado que deixava tudo com um ar romântico e propicio. —Porém tem uma coisa que eu não tenho certeza... — Tzuyu aproximou seus lábios dos dela, os mesmos quase se roçavam, as respirações se misturavam. —Será que eu devia te beijar? — Sussurrou num tom levemente sensual.

 

—Sim, sem duvida um b-beijo vai me acalmar de vez... — Sussurrou de volta e fechou os olhos, Tzuyu mordeu de leve o lábio inferior da mesma o puxando um pouco, achava os lábios de Sana tão tentadores e no fundo sempre sentia-se tentada fazer com que os selinhos evoluíssem para um beijo de verdade. Jamais falaria isso para a Minatozaki, mas por que não beija-la agora, estavam sozinhas, o clima estava perfeito e Sana parecia estar se acalmando finalmente. —Tzuyu... — Sussurrou num tom quase inaudível após receber a mordida.

 

  Após ter seu nome chamado, Tzuyu parara de raciocinar, ela simplesmente encerrara a distancia que ainda restava e selou os lábios da japonesa, Sana ficar um tanto surpresa, mas não se negara a corresponder. Iniciaram um beijo lento e tranquilo, onde suas línguas se encontraram com gentileza causando um arrepio delicioso em ambos os corpos, como resposta Tzuyu separara as mãos e as levara até a nuca da Minatozaki, agarrando-se nos fios da mesma. Sana levou as suas até cintura da mesma, apertando-a de leve, fincando de leve as unhas na pele ainda coberta pela blusa de pano meio fino. Aos poucos o beijo fora ganhando mais forma e intensidade, deixando de ser tranquilo para virar um beijo, mais urgente, onde suas bocas passaram a se buscar de forma mais desajeitada e suas línguas dançavam uma musica mais sensual que fazia com que se enrolassem. As duas simplesmente haviam se esquecido de onde estavam, elas sequer haviam percebido que enfim a roda gigante havia voltado a funcionar e já estava descendo.

 

  Quando enfim a roda gigante parara novamente, elas já estavam no chão. O rapaz bateu na porta da cabine, Tzuyu cortou o beijo e as duas trocaram um olhar sem graça, ambas tinham as bochechas levemente coradas. A Chou se levantou e segurou a mão da japonesa, o rapaz abrira a porta da cabine e sorrira ao vê-las de mãos dadas, isso só podia ser um sinal de que havia dado certo, pois Sana havia mentido para o mesmo alegando que queria fazer as passes com a namorada. Elas caminharam para fora e instintivamente começaram a caminhar até a saída do parque, era hora de irem para casa, Tzuyu apertou a mão de Sana enquanto caminhavam, ela estava tremendo um pouco e com as pernas meio bambas, Tzuyu não sabia se era pela roda gigante ainda ou não, mas não tinha mal algum brincar.

 

—Olha, eu não sabia que meu beijo tinha a capacidade de deixar você desse jeito. — Tzuyu disse com um sorriso convencido e logo soltou uma pequena risada ao ver a japonesa lhe encarar chocada. —Estou muito surpresa mesmo.

 

—Foi o melhor beijo da minha vida. — Sana fora sincera em suas palavras, ela realmente havia gostado muito do beijo da Chou, fora infinitamente melhor do que pensara ser. Os lábios da Chou eram doces e delicados, Sana tinha certeza que não iria esquecer esse beijo tão cedo e que na primeira oportunidade iria beija-la novamente, desde que não estivesse correndo risco de vida ou fosse apanhar. —Realmente você beija bem. Estou toda arrepiada ainda.

 

—Então finalmente você realizou o seu sonho. — Tzuyu disse ao finalmente saírem do parque e começarem a caminhar pelo estacionamento, Sana apertou a mão da mesma temendo a quebra do contato, não por que tinha medo de se perderem, mas sim por que não queria afastar sua mão da dela. —Por que o seu sonho era me beijar, certeza.

 

—Mais é muito convencida você né. — Sana apertou o botão para desativar o alarme de seu carro e finalmente as duas conseguiram encontrar o mesmo, não estavam muito longe por sorte, logo estariam em casa e poderiam descansar, o dia havia sido longo e elas com certeza mereciam. —Você também queria me beijar que eu sei, admite que é mais fácil.

 

—Eu? Mas é claro que não. — Disse soltando a mão da japonesa, Sana abriu a porta do carro para a mesma e ela logo entrara, Sana dera a volta a se sentara no banco do motorista. —Eu só fiz aquilo por que eu não queria passar a noite no hospital. — Tzuyu não admitiria jamais que realmente queria beijar a japonesa, seu orgulho não lhe permitia fazer isso, seria difícil dar o braço a torcer. Sana suspirou enquanto colocava o cinto, não entendia por que ela fazia tanto jogo duro com uma coisa que estava na cara, não machucaria nada admitir. —Não fica de suspiro não, parecia que você ia desmaiar.

 

—Ah não me venha com essa, não foi por isso não, você estava louca para me beijar. Assumi logo que eu não vou ficar zoando você. — Sana apanhou seu celular e com o USB ela conectou o mesmo ao carro, iria ouvir as musicas de sua playlist e não as do radio. A japonesa também não gostava de admitir as vezes, mas ela já havia sido sincera e dito que havia gostado do beijo e não negado que realmente queria beija-la, agora não custava nada a Chou fazer o mesmo. Após ajeitar o celular, a mesma encarou a Tzuyu novamente. —E então vai assumir?

 

—Eu não estava, vamos logo. — Disse tentando encerrar o assunto, não iria admitir e ponto final, não queria dar esse gostinho para Sana. Mas no fundo tinha de admitir para si mesma, Sana beijava bem, seus lábios eram tão macios e tinham um gosto maravilhoso de morango, uma de suas frutas favoritas. —Você é uma iludida.

 

—A iludida é você. Lá na roda gigante você disse que gostava do meu cheiro, que queria me morder e me mordeu inclusive. — Sana enfim colocou a chave na ignição para ligar o carro e Tzuyu bufou em irritação, isso infelizmente não ela tinha como negar, havia realmente feito isso, a mesma cruzou os braços em frente ao corpo e fechou a cara, a japonesa soltou uma curta risada. —Hm, e que mordidinha gosta, me arrepiei todinha sabe. — Dessa vez a Minatozaki falara para provocar.

 

—Aff, você é insuportável, a gente não pode nem fazer um favor que você já começa a pensar idiotices. — Tzuyu voltou a bufar, Sana suspirou boba, gostava de ver o rostinho bravo de Tzuyu, ela estava morrendo de vontade de aperta-la, morde-la e beija-la de novo. —Vamos embora logo, preciso de um banho e dormir. — Disse e Sana soltou o cinto e abriu o vidro do lado do motorista.

 

—Olha Tzuyu, eu acho que estou precisando de outro favor... — Sana começara a se abanar e olhou na direção da Chou, dessa vez era mentira, elas apenas queria outro beijo da Taiwanesa e claro lhe encher a paciência...

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Apartamento de Dahyun e Momo - 19h40min:

 

  Momo e Dahyun finalmente estavam se arrumando para a maratona de filmes em comemoração aos ocorridos do dia, a Kim havia escolhido uma animação para as duas iniciarem, não era uma muito infantil, mas também não era adulta. A mesma havia feito pipoca e deixado a tigela em um local que ambas podiam alcançar, nisso Momo sairá do quarto duas cobertas, Dahyun a encarou e não pode conter uma risada curta, a japonesa lhe encarou confusa e isso fez coreana surtar por dentro, Momo era muito fofa. A Kim tirou uma das cobertas da mão dela e levou de volta para o quarto após sussurrar que uma era suficiente para as duas, enquanto isso a japonesa se deitara na chaise do sofá, Dahyun voltara do quarto e se deitara ao lado da mesma, abraçando-a com força. A japonesa se surpreendera no inicio, mas era obvio que a Kim havia feito isso por causa do frio, pensando nisso ela passou o braço ao redor da cintura dela apertando-a um pouco, um sorrio bobo brotara em seus lábios, pois pelo menos ela podia sentir o calor da coreana, mesmo não tendo seu amor.

 

  Dahyun apertara o play no controle e o filme logo começara, era uma animação que não haviam visto ainda, mas que varias pessoas falavam bem. Elas não se arrependeram, pois logo começaram a rir do que acontecia, era uma realmente divertida com um bom enredo, as piadas não eram tão infantis e as duas realmente haviam se entretido, pelo menos durante boa parte do filme. Pois quando o mesmo quase estava no fim, Dahyun suspirou parando de prestar atenção, ela havia ouvido Momo sussurrar seu nome, a mesma levantou o rosto a encarando e sorrio ao ver que ela parecia estar dormindo, porém a mão dela em sua cintura continuava a lhe segurar com firmeza.

 

—Ah Dubu como você é quentinha... Cheirosa... Linda... — Momo continuou sussurrando, Dahyun sorrio boba e não conseguira se conter, ela afundou o rosto no pescoço da Hirai e deixou um demorado beijo pela região. Ela pode sentir a mesma estremecer em seus braços, mas ainda continuava dormindo feito um anjo. —Tão quentinha Dubu... — Continuava a sussurrar, provavelmente estava sonhando.

 

—Hm, você também é muito cheirosa Momo... — Dahyun sussurrou próximo do ouvido alheio e beijou o lóbulo da orelha da mesma. A japonesa soltara um leve e baixo gemido, isso deixara a Kim no céu lhe incentivando fortemente a continuar. Ela se apoiou em um dos braços erguendo-se um pouco, assim tendo uma visão melhor do rosto de Momo, delicadamente ela afastou uma mecha de cabelo que estava caindo sobre o rosto da mesma. —Tão linda... — Sussurrou inclinando-se um pouco, fechou os olhos e deixou um beijo molhado pelo queixo da japonesa, sentiu uma fisgada em seu intimo e finalizou o carinho com uma mordida lenta. —Hm, você tem a capacidade de me deixar tão quente até mesmo quando esta dormindo. — A Kim sussurrou contra a pele dela.

 

—Ah você também Dubu... — Momo sussurrou também, a japonesa ainda estava imersa em um sono profundo, porém parecia que os atos de Dahyun estavam batendo com os atos do sonho que a japonesa estava tendo. —Você é maravilhosa Dubu...

 

  Com a mão livre, Dahyun acariciou o rosto dela e lentamente aproximara seus lábios dos dela, Momo apertou com mais forte contra seu corpo, segurando-a agora com ambas as mãos, a Kim praticamente agora estava deitada sob o corpo da japonesa. Mesmo estando dormindo, assim que Dahyun colou seus lábios aos dela, a mesma começara a corresponder de maneira apaixonada, decidindo por si mesma aprofundar aquele beijo. A coreana ficara um tanto quanto surpresa, mas logo entrara no ritmo e se entregara totalmente, deixando que coração e corpo falassem por si mesmos, a razão não importava, apenas os sentimentos e pelo jeito para Momo também, pois a mesma beijava a Dahyun intensamente, deixando que sua língua dançasse com a dela num ritmo suave, delicioso.

 

  O corpo da coreana pegava fogo enquanto ela mergulhava intensamente naquele beijo, ela nunca imaginou que beijar Momo fosse ser tão maravilhoso, o mais engraçado era que a japonesa continuava dormindo, provavelmente seu sonho e realidade estavam misturados em um só, por isso a mesma ainda não havia despertado. E de fato esse era o ponto, Momo estava sonhando com Dahyun e seus atos durante o sonhos estavam sincronia com os atos de sua realidade. Tudo estava mais do que perfeito, aquele era o momento de Dahyun, o qual ela esperou para ter desde o colégio que fora quando começara a gostar da japonesa, a coreana sentia seu sangue ferver, ela queria se livrar de seus roupas, queria tocar o corpo todo de Momo e fora pensando nisso que sua mão livre desceu sorrateira até os seios da mesma, os apalpando com gosto.

 

  Momo abriu os olhos nesse momento, tal ato não coincidira com o sonho que estava tendo por isso despertara. Imediatamente ela cortou o beijo e empurrou Dahyun, tirando-a de cima de seu corpo, a Kim a encarou sem entender enquanto se sentava no sofá. A japonesa se levantou ajeitando seu pijama e puxou a coberta para cobrir sua barraca que havia se armado, ela não queria que Dahyun lhe visse daquele jeito.

 

—Nossa Dubu, esta muito tarde. Eu vou indo dormir, por que amanhã tenho que ver muitas coisas da clinica. — Momo falara de forma afobada e tudo que Dahyun conseguia fazer era encara-la, ela não conseguia entender por que a japonesa estava daquele jeito tão afobado, estava tudo acontecendo tão bem. A Hirai se virou e começou a caminhar até o corredor dos quartos. —B-boa noite Dubu. — Disse gaguejando um pouco e logo entrou no quarto, fechou a porta e trancou.

 

  Dahyun ficara alguns minutos perplexa, mas logo ela voltara a si e se deitara no sofá, pegando o controle e desligando a TV.

 

—Eu acho que fui rápido demais. — Suspirou longamente e se levantou, apanhou a tigela vazia de pipoca e começou a caminhar até a cozinha, iria deixar a mesma ali e ir para se quarto também. As coisas com Momo haviam evoluído sem duvida, e Dahyun sentia-se feliz por isso, podia não ter terminado como gostaria, mas pelo menos o gosto da boca de Momo estava na sua. —Da próxima vez eu vou ir com mais calma e vai dar tudo certo. — Disse ao deixar a tigela na pia e finalmente começar a seguir para o quarto.

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Casa da família Chou - 22h00min:

 

  Após um longo caminho e um pouco de transito, finalmente Sana estacionara o carro em frente a casa da família de sua futura esposa. A japonesa ainda não havia falado com Tzuyu sobre o casamento ser no sábado, mas tinha de falar, pois durante a quinta e a sexta as duas não iriam se ver, Sana tinha muito o que fazer e a Chou também, as duas só voltariam a trocar olhares quando o momento de trocar alianças chegasse. Sana estava sentindo-se feliz, mas sabia que Tzuyu não gostava daquela situação, no fundo ela também não gostava, mas preferia pensar nos pontos bons, como o que Tzuyu era uma pessoa boa e com certeza teriam um vida boa juntas, isso se conseguissem se entender. A Taiwanesa soltou um suspiro de alivio e soltou o cinto, estava ansiosa por um longo banho, sua cama e suas cobertas, a noite estava fria e dormir era a melhor opção após um dia agitado.

 

—Eu tenho noticias sobre nosso casamento. — Soltou finalmente e Tzuyu a encarou curiosa, sinalizando que queria saber o que era, Sana suspirou longamente e apertou o volante, estava sentindo-se levemente tensa. —Nós vamos nos casar no sábado e vamos sair em lua de mel no mesmo dia. Foi isso que o advogado do meu pai me disse quando me ligou, eu não quis te falar no parque para não estragar o passeio.

 

—Isso é loucura, os meus pais vão ficar muito chateados por não terem sido avisados com antecedência Sana. — Tzuyu estava com o ódio do pai de Sana, como ele podia organizar tudo sem nem pedir a opinião de seus pais, eles tinham de ser avisados com muitos dias de antecedência e não assim em cima da hora, ela queria simplesmente estrangular o japonês se ele aparecesse em sua frente. —Mais que droga, isso esta errado.

 

—Eles já sabiam bem antes de nós Tzuyu, não se preocupe. — Disse e novamente apertou o volante, estava chateada por ver que a Chou não havia ficado nem pouco feliz, mas entendia o lado dela, sabia que a mesma só havia aceitado para ajudar os pais a não perderem tudo que tinham conquistado com muito esforço. —Nós vamos assinar os papéis na sua casa, seus pais organizaram uma pequena comemoração para nós.

 

—Mas eles não comentaram nada comigo... — Resmungou um pouco pensativa, mas entendia que provavelmente eles não haviam falado nada por saberem sua opinião sobre o casamento, mas ainda sim estava levemente chateada. Tzuyu estava sendo preenchida por uma mistura de chateação e felicidade, pois mesmo o casamento sendo arranjado, eles queriam comemorar como se fosse um dia importante para ela. —Estou cansada, é muita coisa pra um dia só.

 

—Bom, acredito eu que não tem por que adiarmos mais de qualquer forma. Se dependesse de mim, eu me casava com você agora mesmo. — Disse com um sorriso bobo, Tzuyu revirara os olhos no mesmo segundo e cruzou os braços mostrando raiva, Sana continuou encarando a mesma com um sorriso bobo, estava encantada. —Enfim, como vamos estar muito ocupadas nesses dois dias até o casamento, resolvendo assuntos da empresa e tals. Você deveria me dar outro beijo, o que acha?

 

—Você só pode estar louca, sua cabeça esta nas nuvens. — Tzuyu estava chocada com aquela Sana tão direta, isso deixava claro que a mesma havia falado sério quando disse que gostara do beijo que deram na roda gigante, por um lado isso era bom, por outro nem tanto, pois a Chou também havia gostado. —Como eu já te disse, eu só fiz um FAVOR pra você. — A Taiwanesa virou-se destravando a porta, estava pronta para abrir a porta e descer, porém Sana segurou a mão da mesma com rapidez e delicadeza, a Chou se virara a encarando com curiosidade e questionando-a com o olhar.

 

—Por favor Tzuyu, eu estou passando mal de novo. — Com a outra mão Sana puxara a própria blusa, como se estivesse sentindo-se sufocada como na roda gigante, Tzuyu revirou os olhos, pois sabia que era mentira, que ela estava fazendo drama forçado. —Por favor, eu preciso muito de uma respiração boca a boca querida, me ajuda. Tenha piedade dessa pobre alma que lhe solicita ajuda. — Disse dramatizando um pouco mais e dessa vez se abanara fingindo respirar com dificuldade, Tzuyu acabara dando-se por vencida, ela inclinou-se e selou os lábios da japonesa por alguns minutos que pareceram uma eternidade para Sana, pois ela gostara muito e não escondia isso, seu olhar e bochechas rubras lhe denunciavam fortemente.

 

—Pronto, e que fique claro que eu fiz isso apenas pra você calar a boca, por que eu estou louca pra entrar e tomar um longo banho de banheira, o dia foi divertido, mas muito cansativo, estou exausta. — Disse e tudo que Sana fez foi sorrir feito boba, ela parecia estar viajando na maionese, Tzuyu segurou uma risada e finalmente desceu do carro. —Boa noite e volte com segurança pra casa, nada de correr com o carro.

 

—Sim senhorita. Boa noite, durma bem querida. — O tom de Sana denunciava o quanto a mesma estava boba pela Chou, Tzuyu balançou a cabeça e sorrira enquanto caminhava até a porta da frente, até por fim abri-la e entrar, Sana ficara apenas observando a mesma com um sorriso bobo nos lábios. —Até o casamento... — Sussurrou para si mesma e por fim saiu dali com o carro.

 

  Tzuyu adentrara sua casa sorrindo de orelha a orelha, seu dia havia sido ótimo, tirando a parte em que Sana havia ficado de flerte com a jovem do quiosque, mas fora isso os momentos no parque haviam sido incrivelmente bons e divertidos, ela vira uma Sana com espírito de criança naquele parque e isso fora muito interessante. Ela observou seus pais sentados no sofá próximo da janela, eles provavelmente estavam espiando as duas, eles tinham esse costume e eram curiosos, a Chou sorrio para ambos e fora caminhando até as escadas, precisava descansar.

 

—Elas vão ser muito felizes, tenho certeza. — Ambos falaram juntos enquanto olhavam a filha subir a escadas com um sorriso diferente nos lábios, eles a conheciam bem e sabiam quando a mesma estava feliz, ela não podia engana-los nesse ponto, conheciam muito bem seu sorriso e jeito. —Vamos ter fé.

 

  Tzuyu adentrou o quarto com a cabeça nas nuvens, ela se livrou das roupas mais pesadas e deitou-se na cama, sentindo-se preguiçosa e com a cabeça completamente imersa em tudo que acontecera durante a tarde e começo da noite. Tudo havia sido deveras perfeito, desde a ida aos brinquedos, a parada para comer, as disputadas pelos prêmios e o fracasso de ambas, pois nenhuma havia ganhado nada, mas o auge de tudo havia sido o momento na roda gigante, esse sem duvida era o momento que mais preenchia sua mente. A mesma sorrio e levou uma das mãos próprios lábios, o beijo de Sana havia sido bom, ela era atenciosa e divertida quando queria, e isso lhe fizer apensar que talvez o casamento não fosse ser tão ruim...


Notas Finais


Enfim é isso, eu espero que tenham gostado, me digam o que acharam e o que acham que vai acontecer daqui pra frente <33 Me desculpem pelos erros <33 Eu amo vocês demais demais <33 Até mais gente <33


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