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História Love and Ice - Hinny - Gina Weasley


Escrita por: fanficworldkelly

Notas do Autor


Bom dia!

Só dizendo que vocês precisam de mim viva para continuar escrevendo ✌🏻😗


Então não matem a autora hahahahah eu ADORO esse capítulo e vocês vão adorar (um pouco) pelo menos kkkkk

Capítulo 14 - Gina Weasley


– E então, Harry? – Insisti, sentindo as lágrimas queimarem meus olhos.

Harry me olhou, sua feição transparecia medo. 

–  Gina, eu posso explicar – ele respondeu, engolindo em seco.

–  Quem é Cho, Harry? – Perguntei. Harry respirou fundo, os olhos fechados. Meu coração batia rapidamente, com medo da sua resposta.

– Minha ex-namorada – ele abriu os olhos e falou. 

 Eu bufei e balancei a cabeça.

– Ótimo, isso explica tudo – resmunguei, pegando minhas roupas e me vestindo. – Você foi para Londres para ver sua ex-namorada, que aparentemente está grávida! Muito bem, Harry.

– Gina, não é isso! Me deixe explicar, por favor! – Harry me segurou pelos ombros e eu me soltei dele com raiva.

– Só fale de uma vez, Harry – falei irritada. – E vê se não mente. 

Harry suspirou outra vez, passando a mão no cabelo e andando de um lado ao outro.

– Nós terminamos já faz quase um ano, ok? Quando eu me mudei para cá, ela mandou mensagem e as vezes a gente conversava, mas eu já percebi que não sentia mais nada por ela – ele disse rapidamente, sem parar de andar. – Quando eu fui fazer meu curso em Londres, ela acabou me procurando e... tivemos uma recaída. Foi nos últimos dias, uma noite só – ele olhou para mim, ansioso. – No dia seguinte, eu disse que realmente não queria mais nada com ela, que deveríamos seguir nossas vidas.

Eu estava com os braços cruzados, como se tentasse me proteger de suas palavras. Mesmo que naquela época nós não tivéssemos nada, eu ainda sentia uma fisgada de ciúmes no peito ao saber disso.

– Quando eu voltei, ela não me procurou mais, como havia prometido. Eu e você nos envolvemos e começamos a namorar... eu sequer me lembrava dela, Gina. Eu juro – ele me olhou suplicante. Alguns segundos depois, pegou o celular e procurou alguma coisa. – Final de janeiro ela me mandou esse e-mail. Eu fiquei apavorado.

Ele me entregou o celular e eu li o conteúdo. 

– Então quer dizer que faz dias que você sabe da possibilidade desse filho ser seu e não disse nada? Esse tempo todo você mentiu para mim? Mentiu o motivo de ir para Londres... – minha voz vacilou e eu desviei o olhar.

– Eu não sabia o que fazer, Gina! Eu fiquei apavorado em te contar e você querer terminar comigo!

– E ao invés de dizer a verdade, você mente? Como quer que eu confie em você agora, Harry? – Eu me exaltei, sentindo raiva. – Você nunca ia me contar, não é? Se eu não descobrisse, você ia me esconder isso para sempre!

– Eu ia te contar, eu juro! Eu só precisava de um tempo – ele balbuciou, aproximando-se de mim.

– Fique longe! – Exclamei e ele me olhou assustado. – Com certeza eu iria odiar a ideia do meu namorado ter filho com outra mulher, admito, não sei o que faria... mas pelo menos eu não teria perdido minha confiança em você, Harry. Eu não suporto mentiras. O que você fez... – eu engoli em seco. – Me escondeu uma coisa importante dessas...

– O filho não é meu, Gina! – Ele disse preocupado. – Ela saiu com outra pessoa alguns dias depois e nós fizemos o exame, o filho é dele!

– E daí? Isso não muda o fato de você ter MENTIDO! – Retruquei, tremendo de raiva. – Deus sabe sobre o que mais você mentiu.

– Você está sendo injusta – disse Harry, explodindo. – Eu sempre fui sincero com você! Eu só não te contei por medo de te perder!

– Que bom! Vai me perder de qualquer forma, porque eu não quero mais nada com você – falei firme, mesmo que por dentro meu coração sangrasse.

– Gina, não faz isso – Harry pediu.

– Foi você que fez. Você que escolheu mentir – as lágrimas finalmente começaram a descer e agora eu não conseguia mais segurá-las. – Eu não posso mais confiar em você, Harry. Não vejo como podemos continuar esse relacionamento.

– Gina, você precisa entender meu lado... 

– Não preciso, não – bradei. – Você deveria ter me contado! Não importa o quanto fosse doer, a verdade é sempre o único caminho!

Eu saí pela porta e encontrei Hermione e Henry sentados no sofá da sala. Aparentemente ouviram a discussão inteira, estavam com uma cara de pesar, assim que me viram descer as escadas correndo.

– Vocês sabiam, não sabiam? – Perguntei retoricamente. Estava estampado na cara deles. Bufei, indignada.

– Gina, me escuta – Harry pediu, me alcançando. Ele havia vestido uma calça, pelo menos.

– NÃO! NÃO QUERO SABER DE VOCÊ! – Gritei e ele me encarou com espanto. As lágrimas nublavam minha visão, minhas mãos tremiam. Reprimi um soluço apertando os lábios. – Nunca mais me procure. Eu não quero mais ver sua cara, ouviu bem? Você está demitido do ringue e proibido de pisar lá outra vez. Nem tente chegar perto.

– Você não pode fazer isso – Harry falou em um fio de voz.

– Então assista-me. Fique longe de mim, não quero mais ver sua cara! – Eu fui até a porta da entrada e a abri.

– Gina – Harry deu um passo e Hermione segurou o braço dele. 

– Harry, não – Hermione disse baixinho.

E sem dizer adeus, eu saí de lá, deixando os três me olhando como se eu fosse uma louca. Andei uma quadra inteira, chorando de raiva. Minha casa não era perto e eu estava sem meu carro. Eu não podia ligar para Rony, ele iria querer quebrar a cara de Harry.

Peguei meu celular, mesmo que fosse um pouco tarde, havia uma pessoa que faria qualquer coisa para me ajudar. Disquei seu número e fui atendida no terceiro toque.

– Gina? – Draco falou preocupado. – Está tudo bem?

– D-draco – balbuciei, tentando controlar o choro. – Você p-pode me buscar? 

– O que aconteceu? Onde você está? – Ele perguntou urgente e eu comecei a chorar mais.

– Não sei, perto da casa de Harry, não sei o nome da rua – falei e ouvir Draco grunhir.

– Me manda a localização por mensagem, chego o mais rápido possível – ele mandou. – Não encerre a ligação.

Acenei, depois me dei conta de que ele não podia ver. 

– Ok, vou mandar – respondi. 

Mandei para ele e em menos de dez minutos, vi Draco chegando. Ele desceu do carro rapidamente e veio até mim.

– O que aconteceu? – Ele sentou no meio fio e me analisou.

– Harry... ele... – eu tentei dizer, mas fui invadida por uma dor tão grande que não consegui terminar. Draco me abraçou e ficou afagando meu cabelo até eu me acalmar. 

– Você quer que eu o mate? – Ele perguntou, fazendo-me rir baixinho. 

– Não seja idiota – respondi e Draco se afastou um pouco para me olhar.

– Não acredito que ele quebrou seu coração – ele balançou a cabeça. – Eu disse que o mataria se ele te magoasse, vou ter que cumprir essa promessa.

Eu suspirei frustrada.

– Eu o demiti, não quero vê-lo nunca mais – contei e Draco me olhou triste.

– Esquece isso – ele se levantou e me puxou. – Vem, vou te levar para minha casa e vou fazer chocolate quente para você.

Draco abriu a porta e me ajudou entrar, depois entrou e deu partida no carro. Não trocamos uma palavra no caminho, Draco me deixou quieta e apenas disse que eu só precisava falar se eu quisesse. 

Assim que chegamos em sua casa, fomos até a cozinha e ele me mandou sentar, enquanto ele fazia o chocolate quente. 

– Ester fez cookies essa tarde – Draco contou, pegando vários e colocando em um prato. Depois ele pegou duas canecas e despejou o conteúdo fumegante. 

Nós seguimos para a sala, onde ele pegou uma coberta e colocou um filme. 

– Não precisamos conversar, mas estou com você, ok? Sempre estarei – Draco deu um beijo na minha testa e eu sorri agradecida. Eu realmente não queria falar sobre o que aconteceu.

Tomamos o chocolate quente, comemos os cookies e assistimos o filme. Meu coração doía, mas pelo menos eu tinha meu melhor amigo comigo, me fazendo companhia e garantindo que eu ficasse pelo menos um pouco melhor. 

Nós adormecemos no sofá, mesmo. Não que fosse ruim, aquele sofá era tão confortável que foram incontáveis as vezes que acabamos dormindo ali, após ver um filme – isto é, antes de Pansy aparecer. 

Acordei com a claridade entrando pelas janelas. Minha cabeça estava apoiada no ombro de Draco e a dele na minha. Pisquei algumas vezes e me afastei para me espreguiçar. Meu pescoço doía um pouco devido a forma que dormi. 

– Gina, querida! Não sabia que vinha – Tia Narcisa desceu as escadas e deu de cara com a gente ali. Ela sorriu contente ao me ver. – Faz séculos que não aparece.

– Nem eu sabia – expliquei, sem jeito. – Foi por acaso. 

– Que bom que está aqui, acorde Draco e vamos tomar um café – ela avisou e eu assenti.

– Acordei já – Draco resmungou sonolento. 

Ele abriu os olhos e me avaliou.

– Está com os olhos inchados – disse ele.

– Bom dia para você também – eu rolei os olhos e Draco riu. – Obrigada. 

– Sabe que eu faço tudo para te ajudar e se quiser, ainda está em pé a proposta de liquidar o doutor – ele sorriu animado e começou a fazer cócegas na minha barriga. – Só para te ver feliz outra vez.

– Para! Não! – Eu ria, tentando me soltar dele. 

– Não parar? Ok – ele continuou fazendo cócegas, eu me contorcia sem conseguir fugir dele. 

– Mas que porra é essa? – Uma voz estridente soou e Draco endureceu na hora. 

Pansy Parkison me encarava com um olhar assassino. Ela olhou nós ali, as cobertas e provavelmente as caras de quem recém havia acordado, aparentemente somou dois mais dois e sua cara ficou vermelha.

– Ela dormiu aqui? – Sua voz estava ameaçadora. Draco suspirou e levantou do sofá. 

– Não é nada disso, ok? Ficamos vendo filme até tarde e acabamos dormindo, só isso – Draco explicou e Pansy pareceu se enfurecer ainda mais.

– Eu não acredito nisso! – Pansy retrucou. – Noite passada você disse que estava atolado de coisas da empresa do seu pai para fazer, que não poderia ficar comigo!

– Eu liguei para ele! Draco me ajudou, foi só isso – me intrometi. Pansy parecia se segurar para não me atacar.

– Você cala essa boca! – Ela gritou enraivecida. – Está vendo, Draco? Ela faz de tudo para tirar você de mim!

Draco respirou fundo, apertando as têmporas. 

– Pansy, você está exagerando – ele falou calmamente. – Não está acontecendo nada entre nós e eu sempre te assegurei isso. Eu não aguento mais você acusando coisas que não existem!

– Eu queria te ver ontem, você disse que não podia! Foi só ela te ligar para você sair correndo feito um cachorro atrás dela!

– Essa garota é maluca! – Retruquei ficando irritada demais. – Qual é seu problema, hein? Deve ser muito insegura mesmo para ter ciúmes de mim!

– Você acha que eu sou burra? Acha que não sei que você gosta de Draco? 

– Acho sim! Você é uma tapada – falei ácida. – Tem ciúmes de graça, porque até ontem eu estava namorando.

– Viu só, Draco... ela ainda assume. Termina o namoro e vem querer roubar o namorado alheio!

– Pansy, quer parar com isso? Gina é minha amiga há dez anos! Se ela precisar de mim, eu vou ajuda-la! Você sabe disso.

– Ah, então você vai defende-la – Pansy cruzou os braços, me olhando com nojo. – Eu que sou sua namorada, Draco. É a mim que você tem que defender!

Ela gritou as últimas palavras. Tio Lúcio desceu as escadas e observou a cena, parecia irritado.

– Que gritaria é essa? Pelo amor de Deus! – Ela olhou a todos nós e franziu o cenho ao me ver. – Gina? Não sabia que estava aqui.

– Será que não percebe, Sr. Malfoy? Ela só está aqui porque quer roubar meu namorado!

– E o que você está fazendo aqui tão cedo? – Ele devolveu e Pansy pareceu desconcertada com a falta de apoio.

– Draco ficou de me ajudar com uma coisa – ela murmurou e lançou um olhar irritado para mim. E por que o senhor não pergunta a ela, o que ela está fazendo aqui tão cedo?

– Gina é de casa – ele deu de ombros. – Vivia aqui. Aliás, você sumiu.

Eu sorri fraco. Aquilo pareceu demais para Pansy, que começou a chorar. Nesse momento, Narcisa apareceu e encarou a cena com um olhar reprovador.

– Pansy, já chega – Draco falou.

– Então é isso? Você vai ver essa cadela receber o favoritismo que deveria ser meu e não vai falar nada?!

– Do que você me chamou? – Questionei, sentindo meu sangue ferver. Contornei o sofá e parei na frente dela. Draco me chamou, mas não dei atenção.

– De cadela. Serve também, piranha, vagabunda, bisc... – paf. Minha mão voou para o rosto dela.

– Está se confundindo com você mesma, querida – berrei na cara dela. No momento que ela foi revidar, Draco se meteu no nosso meio.

– Vá embora, Pansy – ele mandou.

– O que? Eu sou sua namorada, ela que vá! Mande ela.

– Pois ela fica – Narcisa falou pela primeira vez.

– Você vai comigo, então – Pansy disse em tom de aviso.

– Não. Não vou – respondeu. – Gina é minha amiga e precisa de mim, não vou deixa-la.

O queixo dela tremeu de raiva.

– Você terá que escolher, então – falou irritada. – Ou ela ou eu. Isso incluiu aquela dancinha ridícula de vocês.

Draco bufou incomodado.

– Você está testando minha paciência, Pansy. Já faz tempo que estou avisando – Draco falou baixo.

– Ou ela ou eu – Pansy repetiu.

– Muito bem, pode ir embora, então – ele disse. Pansy abriu a boca em surpresa, talvez ela tivesse certeza que seria escolhida. 

– Draco – ela balbuciou esperançosa.

– Eu te expliquei muitas vezes, Pansy e você simplesmente não escuta. Eu cansei – disse ele. – Vá.

– Mas... 

– Você ouviu ele, tchau – Lúcio foi até a porta e a abriu. 

Pansy não teve escolha a não ser sair derrotada. Me senti um pouco mal por ser o motivo do término, porém os pais de Draco trocaram um olhar aliviado. Draco me encarou, parecendo ler meus pensamentos.

– Não se culpe – falou ele. – Eu já estava saturado dela, só não sabia como fazer isso. 

– Quem quer tomar café? – Tia Narcisa convidou, parecendo muito animada. 


Notas Finais


A Gina meteu a mão na cara na Pansy!!! Quem amou? Hahahahah a vaca está OFICIALMENTE fora! Amém...

Quanto ao término... triste mas é isso heheheheh as pessoas não são felizes o tempo todo 😌 (sim, esse é o meu argumento 🌝)
Até loguinho #paz 🙃


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