História Love and Revenge - Nós não temos nada além de um sexo garantido

A água da banheira estava maravilhosa, relaxei enquanto pensava sobre o que Justin havia me falado, não sei se seria uma boa morar aqui.  

— Mad, seu vestido tá na cama. — Caitlin gritou do quarto, eu tinha pedido para ela trazer meu vestido, já que minhas roupas estavam na casa dela.  

— Ah, obrigada! — gritei do banheiro. — Já chegaram todos?  

— Não, só eu e o Chris. Acho que o Justin e o Brian ainda estão se arrumando.  

— Ainda bem, achei que estava atrasada.  

— Eu achei a mesma coisa de mim, mas vejo que estou super adiantada. — ela riu. — Bom, vou descer. — ela disse e eu ouvi ela bater a porta do quarto e sair.  

Terminei meu banho e vesti o roupão, fui até a penteadeira e peguei o pente, penteando meu cabelo. Andava pelo quarto de um lado para o outro enquanto penteava o cabelo, depois sequei. Andei até a cama e vi o vestido que a Caitlin havia pegado para mim, era um vestido longo, preto, ombro a ombro, vesti ele e coloquei o salto. O vestido tinha uma fenda que deixava minha perna toda a mostra até a coxa. O único problema dele, era que eu sempre preciso de alguém para fechar ele, pois eu não conseguia sozinha. Decidi me maquiar primeiro antes de chamar a Caitlin para fechar. Eu fiz uma maquiagem não muito chamativa.  

— Tá pronta? — Justin entrou no quarto me assustando.  

— Estou quase. — disse terminando de passar o batom. Virei de costas para ele. — Fecha pra mim? — olhei pra ele.  

— Fecho. — ele disse se aproximando, ele pegou na minha cintura com delicadeza, e depois subiu as mãos até meu cabelo colocando eles para o lado, tendo a visão completa das minhas costas. Ele segurou minha cintura com a mão e a cada vez que ele subia mais o zíper do vestido ele aproximava mais nossos corpos, me puxando mais para perto.  

— Justin... — sussurrei enquanto sentia sua respiração quente tocar meu pescoço. Eu estava de costas ainda, e ele desceu a outra mão que estava fechando o vestido para minha cintura e me virando pra ele. Seus olhos fitaram os meus por alguns segundos, seus lábios encostaram nos meus, ele subiu uma das mãos para meu pescoço, nossos olhos voltaram a ficar fixos uns nos outros.  

— Caralho, Mad. Já está pronta? — Caitlin disse entrando no quarto assustando não só a mim, mas o Justin que se afastou na hora.  

— Ele estava me ajudando a fechar o vestido. — disse passando a mão no vestido e no cabelo.  

— A fechar, ou a abrir? — ela falou rindo.  

— Fechar. — Justin falou me olhando.  

— Isso. — Balancei a cabeça. 

— Abrir é só mais tarde. — Ele falou rindo e eu dei um tapa no braço dele.  

— Ok, não quero saber dos detalhes, por favor. — Caitlin revirou os olhos. — Todos chegaram, estamos esperando vocês.  

— Beleza, vamos antes que mais alguém entre nesse quarto me assustando pela terceira vez. — disse saindo na frente. Todos estavam na sala, desci as escadas, Justin estava do meu lado e Caitlin atrás.  

— Eae maninha. — Brian falou quando eu fiquei do lado dele e dos meninos.  

— Oi. — sorri. — Oi meninos! 

— Oi Mad. — eles disseram em um coro.  

— Tá gostosa pra caralho em. — Chaz disse. — Drew ta comendo bem. — ele disse brincalhão, pude ver Justin metralhar ele com o olhar, e Brian metralhar os dois.  

— Qual foi? — Brian encarou o Chaz.  

— Brincadeiras a parte, irmão. — Chaz levantou as mãos em forma de defesa, fazendo todos na sala rirem.  

— O que aconteceu para todos estarem tão sorridentes? — Pattie disse chegando na sala.  

— Nada, só o Chaz falando besteiras, como sempre. — Justin disse.  

— Muito homem, pouca mulher. — Pattie disse notando que só tinha eu a Caitlin de mulher ali. — Vocês todos são meus meninos, vocês precisam achar norinhas para mim, principalmente você, Justin. — ela olhou para ele, e ele olhou para mim.  

— Pode deixar, dona Pattie. — ele bateu continência.  

— Bom, só vim avisar que o jantar está quase pronto. — ela disse e saiu indo de novo para a cozinha, provavelmente para ajudar Mirian. Me afastei um pouco do pessoal e fui pegar um whisky na mesinha que estava no canto da sala. Peguei o copo e coloquei o gelo, em seguida, enchi metade com whisky.  

— Pensou sobre ficar aqui? — Justin sussurrou no meu ouvido me fazendo arrepiar.  

— Estou pensando. — me virei pra ele. — Quer? — ofereci o whisky pra ele. 

— Com certeza. — ele pegou da minha mão e bebeu um gole.  

— Por que você e o Brian estão trocando tantas farpas? — olhei para ele e peguei o copo da mão dele tomando um gole.  

— Nossa relação não é mais a mesma, faz um ano. — ele encostou na mesinha. — e ele não me quer perto de você. 

— Como assim? — franzi a testa.  

— Ele não quer que você esteja envolvida com nada do que mexemos, já é muito custo te deixar longe das coisas do seu pais, principalmente inimigos, se você ficar perto de mim, ficar comigo... — ele deu uma pausa. — o perigo pode dobrar.  

— Vocês me tratam como se eu tivesse dez anos. — disse revirando os olhos.  

— Vocês não. — ele me repreendeu. — o Brian. — olhei para o meu irmão. — ele te trata assim, eu não. Eu sei que você sabe se cuidar.  

— Mad. — Caitlin me gritou. — Mad, vem aqui. — ela disse me chamando. Dei o ultimo gole na bebida e deixei em cima da mesinha indo até a Caitlin e os meninos, Justin veio atrás de mim.  

— Oi? — vi os meninos jogarem umas pecinhas na mesa. — o que é isso?  

— Dylan vai ensinar um jogo que ele aprendeu no Brasil. — Ryan disse, sentamos todos no sofá.  

— Hum, jogo? — arqueei a sobrancelha. — quero só ver.  

— Presta atenção, Madzinha. — Dylan sentou no chão na minha frente, ficando encostado nas minhas pernas. Vi pelo canto do olho o Justin queimar de raiva, mas o Dylan não havia feito por mal, eu sabia que não. — bom, o jogo é simples, cada jogador recebe 7 pedras quando começa a rodada. Se na partida houver menos de 4 jogadores, as pedras restantes ficam no dorme para serem compradas. O jogo começa pelo jogador que tenha a pedra dobrada mais alta (se jogam 4 pessoas, sempre começará quem tem o seis dobre ou carrilhão). No caso de que nenhum jogador tenha dobradas, começará o jogador que tenha a pedra mais alta. A partir desse momento, os jogadores realizam suas jogadas, por turnos e no sentido anti-horário.  

— Beleza, ninguém liga para as regras, elas foram feitas somente para serem quebradas, e como funciona o jogo mesmo? — Justin perguntou impaciente.  

— Cada jogador, no seu turno, deve colocar uma das suas pedras em uma das 2 extremidades abertas, de forma que os pontos de um dos lados coincidam com os pontos da extremidade onde está sendo colocada. As dobradas são colocadas de maneira transversal para facilitar sua localização. —  eu prestava bastante atenção, parecia um jogo legal. — Quando o jogador coloca sua pedra sobre a mesa, seu turno se acaba e passa-se ao seguinte jogador. Se um jogador não puder jogar, deverá “comprar” do dorme tantas pedras como forem necessárias. Se não houver pedras no dorme, passará o turno ao seguinte jogador. 

— Vamos jogar? — perguntei empolgada.  

— Vamos, Madzinha. — Dylan disse jogando a cabeça para trás e me olhando.  

— O jantar está pronto. — Pattie disse entrando na sala.  

— Depois de jantar nós jogamos. — ele levantou e estendeu a mão para me ajudar a levantar também.  

— Obrigada. — disse enquanto arrumava o vestido, passando a mão sobre ele.  

— Estou louca pra jogar. — Caitlin disse empolgada.  

— Somos duas. — disse andando até a sala de jantar, todos nós sentamos, Justin estava de frente para mim, do lado do Chaz, Chris e Brian. Pattie e Ryan estavam na ponta. Eu estava entre o Dylan e a Caitlin. Mirian sentou do lado da Caitlin, Pattie gostava de tratar bem os empregados.  

— Quem vai fazer a oração? — Pattie olhou para nós.  

— Vai, Justin! — Ryan e Chris disseram.  

— Nem fodendo. — ele disse negando com a cabeça.  

— Vai, eu sei que você adora rezar. — Brian zombou. 

— Eu rezo, se vocês ficarem nessa, a comida vai esfriar. — Pattie disse estendendo as mãos, todos deram as mãos e ela começou a oração. — Bom, quero agradecer a todos que estão aqui, agradecer por essa família enorme que eu tenho, agradecer esse jantar incrível, e que todos esses garotos me tragam norinhas lindas, e muitos netinhos, amém! — ela terminou nos fazendo rir.  

— Sai fora, por mim só vai ter netos bastardos desses cuzões, odeio crianças. — Justin disse de uma forma séria.  

— Eu quero netinhos Justin. 

— Olha o Ryan ai, cheio de energia pra fazer quantos netinhos você quiser. 

— Me tira dessa! — ele falou de uma forma engraçada.  

— Vamos comer logo, antes que esfrie.  

Todos nós nos servimos, Mirian cozinhava maravilhosamente bem. Ficamos jantando e conversando sobre diversas coisas.  

— Vamos jogar? — Dylan disse olhando para nós.  

— Vamos! — Caitlin falou, todos levantaram e foram.  

— Você não vem? — olhei pro Justin, percebendo que ele foi o único que não estava a caminha da sala.  

— Depois eu vou. — ele disse ríspido, dei de ombros e fui para a sala.  

— Eae, faz dupla comigo contra a Caitlin e o Brian? — Dylan falou assim que me viu cruzar a porta.  

— Com certeza. — sentei do lado dele. Ele misturou as peças e nós pegamos. Brian saiu com a maior peça, em seguida foi eu, Caitlin e Dylan, continuamos jogando, Caitlin e Brian começaram ganhando, mas eu e Dylan virou o jogo, o que não durou muito tempo.  

O jogo estava 3x3, quem ganhasse essa partida, ganharia o jogo. Eu estava com uma peça na mão, assim como Brian, se ele batesse, ele e a Caitlin iria ganhar, Dylan jogou a peça, olhei, era a peça que se encaixava na minha.  

— Eu passo. — Brian disse e eu joguei a peça ganhando o jogo.  

— Ganhamos! — gritei. Dylan levantou e me puxou para um abraço.  

— Isso ai, garota! — ele falou me apertando.  

 

POV. Justin  

 

Eu estava no escritório vendo umas coisas quando o grito da Mad soou alto vindo da sala, fui ver o que estava acontecendo, quando entrei vi ela abraçando o Dylan, meu sangue ferveu, o que aquela vagabunda queria? Transa comigo e depois fica de gracinha com um parceiro meu? Vadia.  

Meu olhar se cruzou com o dela, sai voltando para o escritório antes que eu quebrasse a cara daqueles dois.  

— Justin? — ouvi a voz dela, mas ignorei, entrei no escritório. — Justin, o que você tem? Por que não quis jogar com a gente? E por que saiu desse jeito de lá? — ela falava e eu ignorava.  

— Volta pra sala, seu parceiro vai sentir sua falta. — disse ríspido. Fui fechar a porta e ela segurou.  

— Vai bater a porta na minha cara? — ela me encarou.  

— O que você quer, Madison? — disse deixando-a entrar. 

— Por que você está assim? — ela se aproximou, ri pelo nariz e a encarei.  

— Você é muito sínica mesmo. — ela me olhou sem entender.  

— Sínica?  

— Transa comigo e depois fica de gracinha com um dos meus melhores amigos, típico de uma vagabun...  

— Opa. — ela disse me cortando. — não me compara com essas vadias que você come, eu não estava de gracinha com ninguém, Dylan é meu amigo, assim como ele também é seu amigo, nós dois nunca tivemos segundas intenções um com o outro. — ela esbravejou. — você não tem o direito de me tratar desse jeito, você é estúpido. — ela disse e saiu batendo a porta sem nem deixar eu responder. Dei um soco na parede. Que se foda, ela não é a única mulher do mundo, tem muita buceta espalhada por ai.  

 

POV. Madison 

 

— Caitlin, vamos embora? — disse olhando pra ela.  

— Estou terminando essa partida. — ela falou jogando uma peça.  

— Por favor? — disse manhosa.  

— Tá bom. — ela levantou. — outro dia eu ganho de vocês, hoje não vai ser possível. — ela disse para Chaz e Chris.  

— Tá se achando a rainha do dominó. — Ryan zombou.  

— Cala boca. — ela revirou os olhos. — vamos? — olhei para ele e assenti.  

Assim que chegamos na casa da Caitlin, tomei um banho e vesti um pijama qualquer me jogando na cama, fitando o teto e pensando nas coisas que eu poderia ter falado e não falei pro Justin, burra, sempre lembro das melhores respostas quando a discussão acaba. Bufei alto, fui adormecendo aos poucos.  

Acordei com a luz do sol invadindo o quarto, abri os olhos com dificuldade. Levantei, fiz minhas higienes e sai do quarto. Eram quase 10hrs da manhã e os meninos já estavam lá na casa do Chris, fazendo a maior zona, gritando.  

— E quando o Justin traçou aquelas duas amigas gostosas no banheiro da boate e depois elas saíram no tapa porque a outra disse que o Justin comeu mais ela do que a amiga dela, porque ela fodia melhor. — Chaz disse e os meninos riam sem parar.  

— Pior que é verdade, ela fodia muito melhor que a outra. Aquele boquete não tem igua... — Justin calou a boca na hora que me viu descer as escadas.  

— Bom dia meninos. — sorri simpática.  

—Bom dia. — eles disseram em um couro.  

— Bota bom nisso. — Chaz disse brincando me olhando de cima a baixo, eu estava com um pijaminha super curto. A cara do Justin não negava o quanto ele ficou puto. 

— Idiota. — mostrei a língua. — Cadê o Brian?  

— Ele disse que tinha que resolver umas coisas, e depois passava aqui pra encontrar a gente.  

— Ah, sim. Obrigada! — disse e sai da sala indo até a cozinha tomar café da manhã.  

Comi panquecas com iogurte. Coloquei o prato na pia e me virei tomando um belo de um susto com o Justin abrindo a geladeira, ele pegou uma cerveja e encostou no balcão me observando, olhei pra ele e dei as costas sem dizer nada. A última coisa que eu queria, era falar com ele. Subi pelas escadas de trás e fui pro quarto, Caitlin ainda estava dormindo, não sei como ela conseguia dormir com aquela gritaria toda daqueles meninos. Me joguei na cama e peguei meu celular, olhando os eventos que teriam hoje.  

“Pega hoje na rua da Pink Mouth Club, às 23h30” 

Aquilo me chamou bastante atenção, não era muito longe daqui, com certeza Caitlin iria querer ir, era sexta, nós tínhamos que sair. Fiquei um tempo deitada, fuçando minhas redes sociais. 

— Mad? — Caitlin bateu na porta. 

— Pode entrar.  — me sentei na cama.  

— Vamos na piscina? — ela sentou na ponta da cama.  

— Estou sem biquini aqui. — olhei pra ela.  

— Eu te empresto um meu. Por favor, vai? — ela pediu manhosa. — to louca pra pegar uma marquinha, e hoje o sol tá ótimo pra isso. 

— Tá bom, tá bom. — levantei sendo vencida, Caitlin me emprestou um biquini e eu o vesti  

— Caralho, ele ficou perfeito em você — ela disse observando de cima a baixo.  

— Eu gostei também, vamos? — disse e ela assentiu.  

— Ah, eu vou pedir uns drinks pra Dude fazer primeiro, se já quiser ir indo.  

— Tudo bem. — ela desceu por uma escada indo para a cozinha e eu desci pela outra indo em direção ao exterior da casa. Já era quase 15h30, o sol estava no ápice, a pele até ardia. Ouvi o barulho do carro dos meninos chegarem, sentei na beira da piscina e fiquei fitando a água. Peguei o protetor passando nos braços e no rosto.  

— Quer ajuda? — aquela voz aguda soou me fazendo virar. Ele estava tão lindo, mas não deixava de ser um idiota.  

— Não, eu me viro. — disse levantando e passando protetor nos meus ombros.  

— Beleza, quatro braços. — ele disse irônico. — vai conseguir passar o protetor nas costas como? — revirei os olhos e entreguei na mão dele.  

— Espalha direito. — ele riu e começou a passar o protetor, a cada toque dele eu arrepiava, minha pele entrava em estado febril. Ele desceu as mãos pela minha cintura espalhando o protetor solar.  

— Chega. — me virei e peguei o protetor solar da mão dele. — Muito obrigada! 

— A água parece estar boa. — ele disse e eu encarei ele. Em segundos ele já estava só de cueca na minha frente. Desviei o olhar, filho da puta, por que tão gostoso?  

— Mad, fiz pedi um de abacaxi pra você — Caitlin gritou saindo da casa. — gente, o que é isso? — ela mediu o Justin. — vocês iam foder aqui? — ela disse notando as roupas do Justin no chão.  

— O que? — disse abismada com os pensamentos dela e o Justin riu. — lógico que não, o Justin só queria dar um mergulho, não é? — olhei pra ele. 

— Só um mergulho e um gole desse drink ai.  

— Então vai dar o mergulho. — empurrei ele pra dentro da piscina, mas ele foi mais esperto e me puxou junto. — seu babaca. — disse tossindo, eu não estava preparada para aquilo, então engoli bastante água.  

— A água ta uma delicia, vem Caitlin. — ele disse rindo. Caitlin entrou pulando.  

— Opa, festinha na piscina. — Chris disse saindo para fora acompanhado do Ryan e Brian. — convidaram o Justin e esqueceram de nós?  

—  E precisa convidar o Justin? Ele se convida sozinho. — disse saindo da piscina e sentando na beira da mesma.  

— A água me convidou. — ele disse se defendendo. Os meninos entraram na piscina também. Ficamos todos ali por um tempo, mas depois eu fiquei cansada e resolvi sair enquanto Ryan, Chris e Justin discutiam sobre carros e armas e Brian e Caitlin se pegavam no canto da piscina.  

 

POV. Justin  

 

— Você tá louco cara, a HK416 dá de 10 a 0 na f2000. — Chris dizia, vi a Madison sair da piscina e entrar na casa.  

— Vou no banheiro. — disse e sai deixando os dois discutindo, entrei e subi seguindo a Mad. Entrei no quarto devagar e fechei a porta sem ela perceber.  

— Cansou de nadar? — disse fazendo ela se virar.  

— Tá fazendo o que aqui? — ela disse um pouco grossa.  

— Qual foi, Mad? — disse me aproximando. — eu sei que eu falei merda ontem.  

— Você me comparou com uma vagabunda qualquer, Justin. — ela me encarou. 

— Eu estava bolado, falei no calor do momento porra. — disse me justificando.  

— Ta bom, agora você pode sair? Quero tomar um banho. — ela falou apontando pra porta.  

— Eu vou tomar um banho também. — falei indo até o banheiro.  

— Justin. — ela esbravejou entrando no banheiro atrás de mim.  

— Bu. — sai de trás da porta e fechei a mesma. — é só um banho, Mad. Nada de mais. — sussurrei no ouvido dela.  

— Eu odeio você. — ela disse e eu puxei ela pela cintura colando nossos corpos.  

— Eu estava com saudades disso. — disse pegando-a no colo e a colocando em cima na pia. Beijei ela e ela cedeu passagem para a minha língua.  

Minhas mãos deslizavam por todo seu corpo, pelas suas curvas, o corpo dela era uma verdadeira escultura dos Deuses. As mãos dela brincavam com a barra da minha cueca me deixando completamente excitado, com uma mão eu tirei o nó do biquíni dela fazendo ele cair no chão, me dando a visão perfeita dos seios dela, abocanhei sem pensar duas vezes, enquanto chupava o peito dela, desci as mãos e tirei a calcinha dela. Em fração de segundos ela estava sem nada que nos impedisse de foder, comecei a masturbar ela, e ela fazia o mesmo comigo.  

A cada gemido baixo dela, meu pau ficava mais duro, ela tirou minha cueca e me puxou mais pra perto com as pernas e deixando entre elas.  

— Me fode. — ela disse me olhando com malicia. Senti o corpo dela estremecer quando meu pau tocou a entrada da buceta dela. Ela estava completamente lubrificada, enfiei meu pai dando estocadas leves e depois aumentando, ela soltava gemidos abafados. Segurei o pescoço dela com uma mão e com a outra eu massageava o clítoris, fazendo ela delirar. Eu dava estocadas rápidas e fortes, nossos corpos estavam em perfeita sincronia. Ela arranhava minhas costas me deixando cada vez mais excitado. Desci ela da pia e virei ela de costas pra mim, empurrei as costas dela fazendo ela deitar todo seu corpo na pia, me posicionei na entrada dela penetrando de novo, dessa vez eu ia devagar, uma mão estava brincando com o seu clítoris e a outra com seu seio. A buceta dela estava cada vez mais molhada, ela estava quase gozando e eu também. Comecei a acelerar as estocadas fazendo ela gemer alto, o gemido dela era o mais gostoso que eu já tinha visto, me deixava louco.  

Ela deu um gemido agudo, senti o corpo dela todo estremecer e seu liquido esquentar meu pau, dei mais algumas estocadas e foi minha vez. Preenchi a buceta dela toda com meu liquido, fiquei com meu pau dentro enquanto a gente estava se recompondo.  

— Você é incrível. — disse dando um beijo nela depois que ela virou pra mim.  

 

POV. Madison 

 

— Você é incrível. — ele me beijou, minhas pernas estavam bambas.  

— Vamos tomar um banho agora? — olhei pra ele.  

— Vamos. — ele segurou a minha mão e me puxou para do chuveiro. Ficamos ali por alguns minutos, eu sai primeiro do banho, vesti meu roupão e fui pro quarto, procurar alguma roupa. Vesti qualquer uma e fui pedir uma roupa emprestada do Chris pro Justin, já que a dele estava lá na beira da piscina toda molhada. Voltei pro quarto com as roupas e ele estava em frente ao espelho com a toalha branca em volta da cintura.  

— Toma. — dei as roupas pra ele.  

— Obrigado. — ele puxou me dando um beijo e depois se vestiu, eu deitei na cama observando ele arrumar o cabelo, ele era muito vaidoso, e muito cuidadoso, principalmente com aquele cabelo dele. Ele deitou do meu lado.  

— Pensei que você iria embora. — virei olhando pra ele.  

— Não, eu vou ficar aqui mais um pouco. — ele sorriu fraco e me abraçou. Ficamos em silêncio, e depois eu acabei dormindo.   

Acordei depois de um tempo e tateei a cama, Justin não estava mais lá. Abri os olhos reparando que já estava escuro, eram 20h03. Levantei e acendi a luz. Amarrei meu cabelo e sai do quarto procurando a Caitlin.  

— Caitlin, você tá acordad... — abri a porta e vi o Brian colocando a calça e ela o sutiã. — ai meu Deus! — disse tapando os olhos.  

— Pode abrir os olhos. — Brian disse rindo, tirei a mão do rosto checando se eles estavam vestidos já.  

— Eu pensei que já tinha saído com os meninos. — disse encostando a porta.  

— To indo agora. — ele deu um beijo na Caitlin e deu um beijo na minha testa. — Tchau. — ele bateu a porta.  

— Então... — disse olhando para a Caitlin segurando o riso.  

— Para. — ela jogou uma almofada em mim.  

— Vamos pra um racha, hoje? — disse empolgada sentando na cama.  

— Vamos! — ela disse animada. — vai ser aonde?  

— Na rua do Pink Mouth Club. — mordi os lábios.  

— Começa que horas? — ela disse fazendo um coque no cabelo.  

— 23h30, mas vamos antes pra gente dar um esquenta na boate, umas 21h30.  

— Então já vou começar a me arrumar agora. — ela levantou da cama.  

— Eu também. — disse saindo do quarto dela e indo para o meu.  

Tomei um banho um pouco demorado e depois fui pro closet, onde tinha algumas roupas minhas que eu trouxe da minha casa, coloquei um vestido preto, decotado em V até a metade da barriga e um salto preto com pedrinhas brilhantes. Hoje eu estava a fim de dançar até me acabar, fazia tempo que não fazia isso. Fiz uma maquiagem e babyliss nas pontas do cabelo.  

— Tá pronta? — Caitlin entrou no quarto.  

— Sim. — me virei pra ela.  

— Fala sério, nós somos muito gatas. — ela disse enquanto a gente se olhava no espelho.  

— Vamos, vai. — disse rindo e empurrando ela. Fomos com o meu carro.  

Não era muito longe, então chegamos rápido.  

— Caralho, tá muito cheio. — disse estacionando o carro e depois saindo do mesmo.  

— Demais. — Caitlin disse enquanto fechava a porta. Travei o carro.  

— Vamos entrar? — olhei pra ela e ela assentiu.  

Entramos, estava lotada a boate. Fomos até o bar pegar alguma bebida.  

— Qual você vai querer? — disse olhando o cardápio com as bebidas.  

— Não faço a mínima ideia. — ela disse analisando também. — acho que esse. — ela apontou pra um lá.  

— Então, decidiram? — o barman disse olhando para nós duas.  

— Sim, uma Margarita e uma Manhattan. — disse entregando os cardápios.  

Não demorou muito e as bebidas chegaram. Peguei a minha e dei a da Caitlin pra ela. Dei um gole na bebida e puxei a Caitlin pra pista de dança. Começamos a dançar conforme o ritmo da música, descíamos até o chão rebolando, estava tocando “I Follow Rivers”, a música estava alta. Eu bebia e dançava, assim como Caitlin. Fui até o bar pedindo mais duas bebidas, voltei para a pista com dois copos e dei um para a Caitlin. Ficamos ali por volta de uma hora, até cansarmos. Sentamos no sofá que ficava nos fundos da boate, olhei para a escada e vi o Ryan subir ela. Achei aquilo estranho. 

— Eu vou no banheiro, você espera aqui? — disse olhando pra Caitlin. 

— Espero, vai lá. — ela disse e eu sai. Meus olhos seguiam o Ryan, até que vi ele parado conversando com o Justin. Que porra era aquilo que estava acontecendo.  

Continuei andando e os dois entraram numa sala, fui subir as escadas que davam para a parte particular da boate, mas fui impedida por um cara grande.  

— Você não pode passar por aqui. Peço que de meia volta. — ele falou olhando para os meus peitos, nojento.  

— Me deixa passar, eu conheço o Justin. — disse brava.  

— Todos nós conhecemos, lindinha. — o tom de ironia daquele cara estava me irritando.  

— Me deixa passar logo. — empurrei ele.  

— Você acha que é quem vadia? — ele me pegou pelo braço me sacudindo.  

— Me solta seu idiota. — eu gritei.  

— Você não queria passar? Vem comigo então. — ele me arrastava pelo braço.  

— Eu vou quebrar sua cara. — me debatia, aquele idiota ria da situação.  

— O que está acontecendo aqui? — ouvi a voz do Ryan.  

— Ryan? — virei o rosto olhando para ele.  

— Você ta louco? Solta ela. — ele ordenou pro cara que hesitou em me soltar. — solta porra, ela é irmã do Brian. — o cara me soltou na hora.  

— Desculpa irmão, eu não sabia. — ele disse se defendendo.  

— Vai pro teu posto, e reza pro Brian e nem pro Justin acabar com a sua raça. — o cara abaixou a cabeça e saiu andando. Eu não estava entendendo nada.  

— O Justin está aqui? — disse indo em direção a porta.  

— Ele tá resolvendo umas coisas. — ele disse rápido. — e-eu acho melhor você não entrar ai Mad. — ele vinha me impedir de entrar, mas eu abri a porta.  

— Justin? — olhei pra ele incrédula com o que eu via, ele estava sentado atrás de uma mesa com uma vadia no colo dele enquanto cheirava uma carreira de pó. 

— Mad? — ele empurrou a vadia do colo dele e a vagabunda quase voa. — o que você tá fazendo aqui? — ele disse fungando o nariz.  

— Eu que pergunto. — encarei a vadia que me encarava também. — a noite está boa?  

— Sthefany, sai. — ele olhou pra vadia.  

— Por que? Quem é a vadia? — ela disse me olhando, meu sangue ferveu.  

— Eu vou te mostrar quem é vadia! — disse indo pra cima dela, mas o Ryan me segurou. — me solta Ryan, eu vou acabar com essa vagabunda!  

— Ela é a irmã do Brian. Agora vaza! — Justin ordenou e a menina abaixou a cabeça. Parecia que ser irmã do Brian ali me dava vantagens. A garota saiu acompanhada do Ryan, que fechou a porta.  

— O que é tudo isso aqui? O que você e o Brian tem a ver com essa boate? 

— Somos donos dela. — ele me olhou.  

— Eu não acredito que você tá usando essa merda! — apontei pro pó espalhado na mesa. — você sabe como essa merda acaba com a vida das pessoas? — gritei.  

— Qual foi, Madison? — ele gritou no mesmo tom. — você acha que é o que minha agora? Minha mãe? Nós não temos nada. Nós não temos nada além de um sexo garantido. — ele cuspia palavras. 

— Você tem razão. — sorri fraco. — nós não temos nada.  

— Mad, eu não queria... — vi o arrependimento estampado no rosto dele, por ter falado aquelas coisas.  

— Não.  — empurrei ele quando ele tentou se aproximar. — não tenta se explicar, nada vai mudar o que você disse. — sai da sala batendo a porta, ouvi coisas sendo quebradas lá dentro antes de descer as escadas, mas ignorei. Eu só queria ir embora dali, eu nunca me senti tão usada em toda a minha vida.