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História Love and War - Fourteen


Escrita por: beeyorklund

Notas do Autor


Oie gente linda, tudo bem com vocês?
Demorei para postar de novo, acontece que fiquei com ''bloqueio criativo'', mas vou tentar compensar postando mais de um capítulo em algumas semanas, ok?
Fico muito feliz que vocês gostaram do Em e da Sel juntos, não sabia se vocês iam curtir rsrsrs
Obrigada a todos que ainda me acompanham, espero que vocês gostem desse capítulo, ficou meio pequeno porque não tinha jeito de colocar mais nada nele, mas acredito que o próximo vai ser maior e ter o pov do Eminem e vai focar mais nele e na Sel.
Eu tava vendo o capítulo passado, eu esqueci de colocar pra onde eles iam viajar (não sei como), mas eles vão pra Miami.
Boa leitura.

Capítulo 14 - Fourteen


Fanfic / Fanfiction Love and War - Fourteen

Silêncio...

– Por favor, eu preciso que você me responda – supliquei chateada.

Mais Silêncio...

 Eu posso pensar nisso. – Ela disse baixinho.

– Eu preciso que você faça o que o seu coração mandar... eu vou passar uns dias fora. E agora é a hora de ''concertar'' tudo ou deixar ir. Espero você naquele bar que íamos juntas. São 12:30... te espero por lá por uma hora. – fiz uma pausa e respirei fundo – Caso não quiser... eu vou entender.

                                                    

Encerrei a ligação, e fiquei pensando se exagerei muito. Se eu devia ter ido com calma ou tiver dito o que falei. Talvez eu não devesse apressar tanto as coisas. Mas faz muito tempo que eu quero conversar com a minha melhor amiga (não quer dizer que porque não nos falamos mais ela não é uma das minhas melhores amigas). 

Não tinha passado nem um minuto e eu já estava ansiosa demais para ficar quieta no meu lugar sem me levantar e ficar andando sem rumo pelo bar. Tentei beber um drink. Tentei conversar com estranhos. Tentei cantar alguma música. Nada me deixou menos ansiosa. Eu poderia resolver uma parte da minha vida se pudesse ter a amizade da Gaga de volta.

Eu não lembrava que brigar e ficar longe de uma pessoa próxima, que não fosse um namorado era tão difícil.

  Peguei meu celular e coloquei num joguinho pra distrair a cabeça.

 

– Pula direito seu merda! – gritei irritada com o jogo.

– Ele pula mais alto se você tocar duas vezes na tela – uma voz que eu já sabia de quem era falou atrás de mim.

– É... oi... – Falei, sem conseguir conter um sorriso.

– Lady Gaga esta aqui só pra você – ela disse rindo, aparentemente nervosa.

– Isso é ótimo.

 Ficamos nos entreolhando, meio que sem saber o que fazer. 

– Vem cá – falei abraçando ela, e ela fez o mesmo.

– Eu senti saudades – ela disse, me apertando mais forte. 

Nos afastamos, e sentamos na mesma mesa que eu estava antes. Por mais que fosse legal nos vermos depois desse tempo – um tempo bem complicado no meu caso –, ainda tínhamos que ter uma conversa de ''gente normal''.

– Desculpa – falei sem rodeios. – Eu só não queria... alguém me dizendo o que fazer. Mas eu sei que você queria me ajudar, e acredite em mim, eu deveria ter te ouvido.

– Desculpas aceitas... – olhei pra ela com olhar de ''e você não fez nada, querida?'', me arrependendo logo depois. – As coisas nunca são fáceis pra mim. Pessoas que eu amo vem e vão. Eu não queria perder mais alguém... Eu quis te proteger, mas acho que fui longe demais. – ela ficou quieta como se estivesse escolhendo as palavras certas pra dizer – Quando dizemos certas coisas não dizemos por maldade, sabe? 

– Eu sinto muito.

– Tudo bem. Você só queria viver sua vida, essa cidade é boa pra isso.

– Vamos deixar tudo isso pra lá. Me conte as novidades.

 

Então conversamos, como se nada tivesse acontecido. Como se nunca tivéssemos passado a noite pensando se realmente tudo que falamos aquele dia era verdade; até chegar a conclusão de que era. Ou ainda é.

Lady Gaga me contou sobre o encontro dela com o ex-namorado. Como se sentiu perdidamente apaixonada pelo Bruno outra vez. E finalmente, como reatou com ele e começaram a morar juntos. Quanto a mim, contei sobre o trabalho, as pessoas dele, como decidi ficar com o Jay e terminar para ter um relacionamento com Eminem. Contei tudo, menos a parte da Stella. Aquilo ainda era estranho para mim, e resolvi não dar importância, pois ela estava provavelmente querendo me assustar. Pode ser que ela tenha ocultado algum fato de mim também, já que eu fiz o mesmo.

Por mais que eu não soubesse nada sobre a época que Lady e o Jay namoravam, vi que ela ainda ficava desconfortável falando dele – eu até acho que não deveria ter falado dele. Não parecia ser por ainda ter sentimentos por ele, parecia algum tipo de coisa que ela preferia manter no passado. Pelo que eu posso ver, os caras do passado dela sempre estão envolvidos na vida dela.

  Após termos essa conversa simples e necessária, me despedi da Gaga e fui me encontrar com Eminem na casa do irmão dele. Fomos para o aeroporto e embarcamos na hora, o que parecia impossível com tanta aglomeração. Quando se é famoso não importa onde você esta, nunca vai estar ''sozinho''. 

− Mau pressentimento − Eminem me falou, pegando minha mão e me levando para os nossos acentos.

− Seu irmão me disse sobre isso.

− Isso o que? 

− Que você tem mau pressentimento toda vez que viaja de avião. – falei, arqueando as sobrancelhas.

− Não é verdade...

− Hum, sei.

− Tá, é verdade. Mas quem não ficaria assim com essa aeromoça nos avisando toda hora que essa porra pode cair?

− Eu não fico. – falei rindo da cara dele.

Ele colocou o braço em volta do meu pescoço e eu deitei a cabeça no ombro dele.

− Já começou a me assustar – ele disse, se referindo à aeromoça, dizendo sobre o que fazer se o avião estivesse prestes a cair.

− Vamos para Miami, então você esta sofrendo por um bom motivo.

- Claro. – Eminem disse pegando os fones e conectando na poltrona.

 

 

 

  Passou alguns minutos e eu já estava entediada. Acho que não demoraria tanto para chegar – eu teria certeza disso se tivesse lido em quantas horas iriamos chegar, mas foi um ‘’pequeno’’ detalhe que me esqueci de ver nas passagens.

− O que vamos fazer quando chegarmos? – me perguntou Eminem, tirando os fones.

− Desmaiar na cama e dormir até meio-dia. – respondi, já que esse era mesmo o meu plano.

− E quais são as atividades do hotel?

− Não sei, quando chegarmos podemos ver uma coisa mais calma para fazer hoje. A não ser que você não estiver cansado quando chegarmos lá, pode ter algo menos calmo e individual.

− Mas aí não tem graça, Sel.

− E porque não? – perguntei.

− O que adianta me divertir sem a minha garota? – Ele segurou meu rosto, e me deu um beijo.

  Enquanto o tédio tomava conta, parei para pensar nos ‘’novos’’ – não tão novos -sentimentos que eu estava nutrindo. Eu não preciso dizer que estar com alguém é bem melhor do que bebedeiras e festa, né? Eu não demorei a perceber, é muito melhor ver um sorriso no rosto do Eminem do que de um estranho em uma balada. Que em vez de passar a noite numa boate é melhor ficar com a pessoa que eu gosto. Não que eu abandonei todas essas coisas, isso ainda é a diversão que eu gosto só que agora eu tenho o Eminem para aproveitar tudo isso comigo. Também não quer dizer que eu não tenho tempo para fazer as minhas coisas sozinha.

Eu não acho que quando se esta num relacionamento se deve abandonar exatamente todos os lugares e companhias de antes, apenas tem que saber separar bem ou aproveitar isso com alguém. Claro que algumas coisas estão fora disso, mas ainda há um milhão de outras coisas que não se precisa abandonar.

  O que pode ser melhor de tudo isso, é o sentimento de confiança. Não sei explicar como é sentir que ele confia em mim. É como se eu pudesse sempre contar com ele e ele pudesse sempre contar comigo. Eu não acho que é cedo demais para falar isso, antes de começamos a namorar eu já tinha consciência disso. Só que agora tudo isso ficou mais intenso.

 

 Passamos a viagem conversando um pouco (poderia ser mais se não tivesse gente chata reclamando das nossas risadas histéricas).

Desembarcamos e pegamos nossas malas. Demorou um pouco para sair do aeroporto, porém conseguimos pegar um táxi logo. Dei o endereço do hotel para o motorista, e ele começou a dirigir. Esta tendo um engarrafamento horrível, então vai demorar a chegar ao hotel. Espero que não o suficiente para não poder fazer nada hoje.

 

Lady Gaga POV

Estava feliz por finalmente voltar a falar com a Selena, embora eu ache que demore para tudo ser como era antes. Espero que eu esteja errada.

 Passei numa farmácia para comprar alguns remédios, já que Bruno esta com uma gripe horrível.  Há uns três dias ele esta no sofá o dia inteiro com um cobertor. Fora isso, os dias estão ótimos, pois Bruno esta de férias, então podemos passar o dia inteiro juntos (quer dizer, quase isso já que eu voltei as entrevistas, noites de autógrafos, etc.). Era até estranho ele não querer mudar pra um apartamento comigo, e ainda preferir a casa dele. Não que seja ruim, só acho que poderíamos ter algo mais ‘’luxuoso’’. Por outro lado, ele é ao contrario da maioria que se aproxima de mim por dinheiro. Ou então para ter uma ‘’fama’’ por andar comigo. Eu não deveria duvidar que ele fosse diferente, parece até que ele odeia meu estilo de vida.

Antes de entrar, observei o belo jardim na frente de casa. Esse simples jardim me faz lembrar as coisas pequenas e simples da vida – as coisas que realmente importa –, e não me pergunte por quê. Peguei as chaves e abri a porta. O Bruno insiste muito que não precisa mantê-la trancada, e eu discordo totalmente. Adentrei pela sala, me virei para trancar a porta e Bruno me abraçou por trás e me deu um beijo no pescoço.

− Gostei de ver – falei, me virando e acariciando seu rosto.

  Bruno estava tão radiante, que eu sabia que havia acontecido algo. Estava sem camisa e com uma bermuda vermelha, segurando um controle.

− O que houve? – perguntei curiosa.

 − Agora eu posso ser seu pra sempre. – ele afirmou, com um sorriso enorme.

− Hum? – murmurei.

 Ele pontou com a cabeça para o noticiário, eu fitei meus olhos na TV.

− E esse é o resumo sobre como os Estados Unidos fizeram as pazes com o continente europeu. – disse o repórter − Agora que o presidente cuidou de parte do problema para nós, nova-iorquinos, esta tudo bem e ele não precisara tomar medidas ‘’drásticas’’. Agora vamos falar sobrea incrível história de como essa senhora de 68 anos escapou da morte...

 Bruno desligou a TV, e jogou o controle em qualquer canto.

  Me senti feliz pra caramba com aquilo, o abracei, dei um beijo, e comecei a chorar como se fosse uma criança. Olhei para Bruno e ele tinha um sorriso caloroso estampado no rosto.

− Pra sempre... você vai ser meu pra sempre.

- Isso é o que eu mais quero no mundo – ele disse, limpando as minhas lagrimas.

− Acredito que eu seja transferido. Nós podemos ir pra Florida, Pasadena, Quebec... são tantas opções...

− Hã... – murmurei sem ao certo ter o que dizer.

− Mas eu sei que não importa onde, desde que eu tenha você do meu lado. Vamos pesquisar o melhor lugar, talvez uma cidade mais calma...

(...)

 Fiquei refletindo sobre o que o Bruno me disse sobre ir embora. Sobre nós irmos embora. Ele achava tão obvio que eu iria com ele, a ponto de afirmar com tanta convicção? Por mais que eu amasse o Bruno, eu não poderia largar tudo por ele. Acha um pensamento egoísta? Eu vou dizer por que não é: eu não cheguei onde estou de graça. As pessoas podem tentar desvalorizar o meu trabalho, mais o fato é que eu realmente batalhei por isso. Ninguém além de mim mesma sentiu na pele tudo que eu senti, e o Bruno também não. Ele sempre tem comentários sobre o que acha da fama, porém nunca me incomodei com isso. Agora pelo que eu pude ver, ele simplesmente disse que vai se mudar, e eu vou junto. Fiquei feliz e confusa ao mesmo tempo. Não quero que ele pense que é só dizer ‘’vamos embora pra sei lá que cidade, deixa tudo e vem comigo’’, funciona. Ele é tudo que eu preciso agora, e eu não sei o que fazer.

Ele me falou por um longo tempo quais seriam as cidades legais ‘’de verdade’’, e eu não tive coragem de dizer que não vou me mudar daqui.  Não estou nada ansiosa pelo dia que vou ter que escolher entre ir com ele ou não. Acho que eu estou pirando mais do que deveria com isso...

 

 Jantei fora com o Bruno hoje – que nem quase todos os dias –, e dessa vez foi mais especial (nem preciso dizer por que né?). Mesmo que eu saiba – ou não – se vamos durar tempo o suficiente, ainda não posso garantir que vou conseguir ficar sem ele. Então tudo que me resta é aproveitar esse tempo. Tudo que eu posso fazer é deixar a vida passar.

 

E eu desistiria da eternidade para tocá-la

Pois sei que você me sente de alguma forma

Você é o mais próximo do paraíso que chegarei

E eu não quero ir para casa agora


 

E tudo que eu posso sentir é este momento

E tudo que eu posso respirar é sua vida

Porque mais cedo ou mais tarde isso acabará

E eu não quero sentir sua falta esta noite


 

E eu não quero que o mundo me veja

Porque não creio que eles entenderiam

Quando tudo estiver destruído

Eu só quero que você saiba quem eu sou


 

E não dá para lutar contra lágrimas que não vêm

Ou o momento da verdade em suas mentiras

Quando tudo parece como nos filmes

Sim, você sangra apenas para saber que está vivo

 

Iris – Goo Goo Dolls


Notas Finais


*Leiam as notas inciais.
Beijos, encontro vocês no proximo capítulo nessa semana ou na outra.


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