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História Love and War - Sixteen


Escrita por: beeyorklund

Notas do Autor


Então gente, esse capítulo tinha que ter saído ontem, mas fiquei sem o notbook esse fim de semana, o próximo sai terça. Tá pequeno porque eu dividi ele em duas partes.
Boa leitura!! Sugestão de trilha sonora --->>>> Gypsy - Lady Gaga

Capítulo 16 - Sixteen


Fanfic / Fanfiction Love and War - Sixteen

  Os dias se passaram rápido, e já estávamos em Los Angeles de volta. Ficar em Miami foi mesmo uma maravilha, e não tinha como comparar isso a algo. Os dias se passaram rápido, e quando fui ver já estávamos namorando há três meses. O que eu sinto pela Selena continua resistente – e mais forte – a cada dia que eu passo com ela. Claro que tem as brigas por motivos idiotas ou não, que tem o ciúme, e todas essas coisas que podem atrapalhar um relacionamento se desenvolver. Mas não é por causa disso não nos ‘’desenvolvemos’’, ao contrário, isso é o tipo de coisa que precisa se passar para ter certeza de que realmente vale a pena.

  Seria mentira se eu afirmasse que nenhum de nós dois pensou em desistir em algum momento, pois isso é tão natural quanto se pensa. Ninguém passa 24 horas por dia sem pensar por pelo menos um minuto em como estaria se não tivesse com aquela pessoa. E quando é pra dar certo, esses pensamentos vão embora tão rápido quanto como vieram.

  Nesses meses tinham algumas novidades boas e outras ruins. A maior novidade boa pra Selena era que o filme em que ela atuou estreou, e ela foi indicada como melhor atriz de drama pro Emmy Awards. E ela já recebeu outros pedidos pra atuar com outros diretores. E por incrível que pareça, ela aceitou um deles. Tudo bem que tinha mais benefícios, que seria uma personagem muito importante e renderia muito. Mas não entendo o porquê de ela não preferir trabalhar com o mesmo diretor de antes. Selena também mora no apartamento sozinha agora – a Gaga deixou o apartamento pra ela, pois foi morar com o namorado.

  E quanto a mim, ainda tenho dores de cabeça com a maldita gravadora, mas eu não quero dar importância pra isso tão cedo. Estou com a Selena em casa, junto com o Vitor e uma amiga dela, Karen (que estavam discutindo sobre um filme).

− Olha só esses dois – Selena disse, e eles nem ligaram e continuaram brigando. – Como são esquisitos.

− Esquisito é não entender uma coisa tão fácil! – Vitor falou, pegando seu celular e pesquisando algo. – Eu vou procurar na internet, e você vai ver que eu estou certo. − Então pesquisa que você vai ver! - Karen disse, visivelmente gostando de deixar o Vítor irritadinho. 
− Percam seu tempo – Selena disse, e logo se virou pra mim. − Posso te pedir uma coisa?
− O que? − perguntei e ela me puxou até o corredor.
− Bom, o filme foi indicado ao Emmy... Eu posso levar alguém se eu quiser... Você pode vir comigo? 
− Claro - falei com um sorriso. − Quando è?
− Daqui uns meses.
− Ok... Eu prometo. 
  Ela me deu um selinho, e me puxou de volta pra sala.
  Fiquei feliz em saber que a Selena também tinha esperanças de que iríamos continuar juntos depois de alguns meses.

 

Lady Gaga POV

 

  Ler uma revista não me deixou para de pensar. As coisas ainda voltam na minha cabeça.

  Sabe quando você esta chupando uma bala doce e então no final ela fica azeda?

 É assim que eu me sinto agora. Tudo estava bem, eu estava deixando o tempo passar, resolvi deixar o destino fazer seu trabalho. Porém a cada dia que se passava, o Bruno parecia cada vez mais animado para mudar de cidade. Também me disse que queria montar uma loja talvez, e assim se demitir do emprego.

  Eu, claro, estou nesses planos, o problema è: até quando? Eu não posso me fixar numa cidade − pelo menos não por muito tempo. Eu amo Los Angeles, e não vejo motivos pra ir embora. Eu moro aqui mais não fico 365 dias por ano. Será que me mudando tudo iria ficar para trás mesmo? Será que abrindo mão de tudo eu realmente vou ficar feliz?

O amor que eu sinto por esse homem vale tanto, a ponto de valer mais do que o amor que eu sinto por mim? Sim, o amor que eu sinto por mim mesma. Se eu fosse embora largaria meus fãs, amigos, trabalho dentre outras várias coisas que eu conquistei. Tudo isso faz parte de mim. Tudo isso define minha vida, e talvez o que eu sou. Eu não vou largar isso. Mas além de todos esses pensamentos, ainda há uma voz na minha cabeça que diz para não desistir. Que eu não preciso perder no amor mais uma vez. Eu não  posso largar o cara que eu amo...?

  Prometi a mim mesma que iria me focar no serviço essa tarde, e que só me preocupar com esse assunto na hora certa. Passei a tarde escrevendo, organizando a agenda, cuidando de telefonemas importantes entre outras coisas.

  Ligar pra alguém. Eu não quero chatear ninguém agora. Mas ainda preciso ligar pra alguém. Uma pessoa que eu confie de verdade... Mesmo que seja só por alguns minutos, eu preciso conversar. Liguei para o Ethan, ele me conhece desde a infância sempre sendo meu melhor amigo, sendo assim a pessoa perfeita nesse momento.


  Em pouco tempo ele chegou em casa. Pra variar os paparazzi tinham visto onde eu morava agora, e então eu – ou qualquer um que vier em casa − já não entra em casa como uma pessoa "normal" deveria. Ficou insuportável aguentar a mesma coisa todo dia.
− Vai sair hoje? − perguntei, tirando algumas coisas do sofá pra ele se sentar, e colocando em cima da mesinha de centro.
− Vou sai com a minha namorada, mas posso ficar o tempo que precisar.

− Obrigada por vir, Ethan.
− Ah, por favor, − ele responde − não precisa me agradecer por isso Gaga. Só precisa me dizer o que esta havendo.
− O que esta havendo... − repeti e me perguntei o mesmo mentalmente − Eu... Não consigo explicar.
Ethan passou as mãos nos cabelos e olhou atentamente pros meus olhos e finalmente se sentou. Em alguns segundos ele se pronunciou:
− Você não percebeu ainda?
− O que? − perguntei franzindo a testa.
− Você esta perdida...!
Ele deve ter notado que eu não tinha entendido, pois me olhava como se dissesse "é tão óbvio, por que ainda tem dúvidas?" 
− Eu nunca vi você gostar tanto de alguém que nem você gosta do Bruno... - ele disse, com um tom de preocupação na voz. − Eu sei que o sentimento que vocês nutrem um pelo outro é muito forte mais... Não é certo agora.
  Tentei absorver o que ele me falou, que apesar de ter sido tão curto e breve, me fazia repensar em exatamente tudo.
− Você deve estar a um bom tempo com isso martelando na sua cabeça. Essa história de se mudar.
− Estou − afirmei. 
− A Lady Gaga que eu conheço não se perde assim. Sabe muito bem o que quer e não é negativa desse jeito. Se você não è assim agora, eu não te conheço mais.
− Eu não me conheço mais...
− Pensa bem no que vai fazer − ele disse, se levantando, puxando meus braços e me dando um abraço − Eu amo muito vocês dois, mas eu não quero ver você sofrendo. 
− Eu também te amo. Vai pro seu encontro.
− Tem certeza?
  Assenti e ele me abraçou mais forte e saiu.
  Ele estava certo de fato. Eu tenho que focar mais em mim. Só não sei a maneira certa de fazer isso. Tudo bem, hora de ocupar a cabeça com outras coisas.

 

   Ouvi um barulho na porta. Era Bruno entrando.

− Stefani, novidades meu amor! − Bruno me falou trancando a porta, com um sorriso lindo. Me levantei e andei perto dele. Eu nem tinha percebido que tinha passado tanto tempo focada em algo que não me deixava tão aflita.

− Fala. − passei as mãos em volta do pescoço dele, ele abaixou um pouco e me deu um selinho.

 Ele ficou meio sem graça, abrindo e fechando a boca, como se não soubesse o que dizer ou por onde começar. Senti a tensão vinda dele, e a expressão em seu rosto era confusa.

− Eu sei que eu não te perguntei sobre nos viajarmos, e me sinto um pouco mal por isso − me afastei dele, e ele se escorou na parede. − Eu tive medo da sua resposta. Eu sei que isso é o que te faz feliz, e não te peço que "apague" isso da sua vida por mim, mas... Eu te peço pra pensar. Eu vou fazer de tudo para dar certo e...

− Eu sei que vai − interrompi.

− Estou falando sério.

− Não duvido disso. Estou sendo sincera.

− Se você vir junto comigo... Vai ser daqui alguns dias. E quem sabe eu possa fazer tudo o que eu te falei que vou fazer. Ou podemos fazer novos planos.

   Lembrei sobre o que tinha pensado mais cedo. Ficamos em silêncio, e então falei o que não podia mais ser adiado:

−... Não... Não posso ir junto com você. – falei num sussurro, no qual quase não se podia ouvir minha voz. Mas pela cara dele, sei que ele ouviu.

 


Notas Finais


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