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História Love At First Touch - Capítulo 35


Escrita por: NaihDrew

Capítulo 35 - Capítulo 35


- Vai ficar parada ai que nem uma estátua, garota? - Lavínia perguntou, me tirando dos devaneios, me fazendo piscar alerta.

- VADIA, QUE SAUDADES! - Mêh berrou, e entrou pulando em cima de mim rapidamente, abracei-a forte, mas bem forte mesmo. Acho que eu nunca havia sentido tanta falta dela em toda a minha vida, nunca havíamos passado mais de três dias sem nos falar e olha aí... Depois de quase quatro meses e alguns dias, estou a revendo, estou tão feliz. Pareceram anos!

- Que saudades, que saudades. - Sussurrei repetidamente, ainda abraçando-a forte.

- Só você? Estava morrendo de saudades, minha querida vadia! Sabe o que eu passei de preocupação? De tristeza? Saudade? Medo? Eu pensei que poderia ter acontecido algo com você! Pensei que algo ruim havia acontecido, qu...

- E eu aqui, suas vacas? - Lavinia indagou emburrada, nos chamando a atenção, sorri e abracei-a também.

Estava com saudades dessa maluca também. Além do mas, ela só levou um tiro por minha culpa, devo muito a ela, muitas desculpas também.

- Eu devo muitas explicações a você, Mêh. - admiti, assim que desfiz o abraço com Lavínia, segurando na mão da loira. Estava com tanta saudades daquela loirinha.

- Ain, nem precisa, minha querida, já estou por dentro de tudo, já sei de tudinho, Lav me contou Tintim-por-tintim - se gabou, fazendo careta.

- E Lav... Hum, me desculpa ter feito você passar por isso, não queria que você tivesse levado aquele tiro por minha culpa. - Fui sincera. Ela sorriu.

- Não precisa pedir desculpas, a culpa foi totalmente minha, eu deveria ter te protegido melhor, e bem... Mais uma cicatriz para a coleção! - eu sorri de canto, abraçando-a novamente.

- Menina, que mansão é essa, amiga? - Mêh cochichou, olhando ao redor.

- Bom, aqui é a casa de Jazzy. - falei - Se você tivesse visto a casa de Justin, teria pirado.

- E você acha que eu não vi o tamanho daquela casa? Passei na frente dela, pena que 'ta toda tostada... - lamentou - Amiga, você vive muitas emoções na sua vida, né? - concluiu, de um jeito engraçado, me fazendo rir.

- Mas você não iria querer estar no meu lugar, pode ter certeza!

- Ah, meu bem... Se fosse para aquele gostoso do Justin me salvar, eu ia sim. - afirmou, maliciosa, dei um tapa em seu braço - Ain! - passou a mão no braço, o massageando - Mas é verdade, não é Lav?

- Se Ryan fosse me salvar, sim! - Lav concordou, rindo e Mêh mostrou a língua.

- Oi, meninas! - Jazzy apareceu na sala.

- Oi! - responderam juntas, a cumprimentando quando já estava perto.

- Jazzy, essa é Melyn, mi...- Dizia contente, até ela me interromper:

- Eu sei! - Jazzy revirou os olhos, óbvia - Eu já conheço ela.

- Nos conhecemos semana passada. - Mêh explicou, me fazendo arquear a sobrancelha direita - Quando ela foi lá em casa com a Lav, me contar sobre você...

- Ah! - Murmurei.

- Melyn!? - Meu pai apareceu na sala.

- TIO! - Melyn e seus berros.

- Meu Deus... Não acredito, até parece que ficou mais bonita! - meu pai elogiou, a abraçando com o cumprimento caloroso.

- Ai tio, você reparou como eu estou mais gostosa? - indagou minha amiga, partindo o abraço e fazendo pose. Papai a analisou, rindo em seguida.

[...]


- Jazmyn, ela pode dormir aqui? - Perguntei, me referindo a Mêh, ms sentindo uma completa criancinha de 5 anos.

- Por mim, você sabe que sim. Mas isso você tem que perguntar a Justin. - esclareceu, com aquele jeitinho toda simpática. Sorri.

- Então espera só mais um pouquinho, Lav? Ai eu peço para o Justin, você aproveita e vai embora com o Ryan! - pedi, fazendo beicinho, pois ela já ia levar Melyn para casa, já que está tarde.

Passamos a tarde conversando, matei a saudade das duas, a cada cinco minutos abraçava elas.

- Ok! - Lav disse, se dando por vencida e eu sorri, olhei para Mêh que estava com uma feição triste.

- O que foi Mêh? - perguntei, a olhando.

- Nada... Só que eu pensei que quando a gente se visse, você fosse chorar! - deu um sorriso travesso. Gargalhei. Horas depois e ela vem falar isso na hora de ir embora.

- Mas é que, acho que eu fiquei tão feliz que... Não sei! - Disse sorrindo, realmente, eu não senti vontade de chorar ou algo assim, eu só tive vontade de rir, ver minha melhor amiga é como ver o palhaço mais engraçado do mundo... 'Ta, exagerei, mas eu estava muito contente. Tão contente, que, minha única reação foi sorrir.

Sai dos pensamentos quando vi Justin estrando junto com Ryan e Chaz, e... espera aí, eu já mencionei como ele fica gostoso de uniforme? Aquele colete, aquelas luvas meio-dedo, aquel... Não, se acalme Melissa! Briguei com minha própria consciência. Eu já tive uma ótima noite, estou virando uma ninfomaníaca, isso sim!

- Oi, meu amor! - Justin me saudou, sorrindo, ok... Ele me chamou de... AMOR? Ah Melissa, não seja besta, ele só te chamou de amor. Só.

Ai, caralho, ele me chamou de amor!

- Oi! - exclamei, contente, pendurando meus braços em seu pescoço, dando-lhe um beijo.

- Dá para vocês pararem? - Mêh questionou, na maior cara de pau, separando um por um. Já que, Chaz e Jazzy estavam matando a saudades em um beijo e Lav e Ryan faziam o mesmo, fiz cara de brava igual a todos. - Cadê o tio para mim agarrar ele também? - perguntou, rodando a cabeça pela sala a procura do meu pai, rimos.

Fiz um movimento com a mão para que Mêh esperasse, puxei Justin até a cozinha.

- Justin, será que Melyn poderia dormir aqui hoje? - perguntei, fazendo o típico beicinho - É só para matar a saudade, a tanto tempo não a vejo, achei que ela pudesse passar a noite aqui... - ele suspirou.

- Se a Jazzy deixar, tudo bem, a casa é dela! - anunciou, calmo, pondo uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- Ela deixou, disse que eu tinha que perguntar para você. - Sorri, me sentindo uma criança pela segunda vez.

- Então, tudo bem... - enchi seu rosto de selinhos, fazendo-o rir - Mas só hoje, ok?- assenti - Bem, já fiz muito em deixar que Lav a trouxesse aqui, não que eu não quisesse que ela viesse, mas é que você sabe que todos a sua volta correm perigo... Não sabe? - Baixei a cabeça, apesar dele falar com jeito, parecia calcular suas palavras, eu sabia que ele não queria me chatear ou algo assim, apenas assenti levemente - Não fique chateada, meu anjo, você não quer sua amiga em perigo! - suspirou novamente, e deu um beijo em minha testa.

- Obrigada. - agradeci, meio sem jeito.

...


Lav ficou mais um pouco, nós ficamos conversando até quase duas da manhã, mas, infelizmente, ela teve que ir embora pois Ryan estava cansado. Depois disso, Chaz e Justin ficaram no escritório. Jazzy, Mêh, eu, e até papai, ficamos conversando um pouco mais. Foi um longo tempo, eu pude conversar tudo o que queria com Mêh.

Minutos depois subimos e, cada um foi para o seu canto.

[...]


- Amor? - Justin me chamou, eu o olhei, provavelmente corando pelo nome no qual fui chamada.

Ele saiu do banheiro, apenas de cueca boxer amarela com uma listra vermelha do lado.

- Hum... - Respondi, ainda envergonhada.

- Por que fica com vergonha quando te chamo de amor? - perguntou, sorrindo maroto, sorri amarelo.

- Não sei, acho... Estranho?! Ninguém nunca me chamou de amor, quer dizer, meu pai... Mas isso não conta, e nem vem ao caso. - Gargalhamos - Ainda mais assim, como casais, como se fosse normal, sabe?

- Mas nós somos um casal... Não somos? - assenti brevemente - Somos namorados, não vejo problema algum nisso! - dei levemente de ombros, as vezes esqueço que temos um relacionamento assim, entendem? Sério!

Justin se curvou, me beijando calmamente. Já disse que o beijo dele é maravilhoso? Pois bem. Paramos o beijo com selinhos breves. Nos encaramos.

Ri, e depois ri da cara que ele fez, ri mais porque ele riu de mim.

- Seu beijo tem gosto de menta. - confirmei, olhando para sua boca.

- Creme-dental. - fez careta, fazendo-me gargalhar - O seu também.

- Estava chupando Halls! - dei de ombros, estalando a língua no céu da boca, e ele deu uma risada gostosa. - Papai que me deu!

- Até parece... - Ri, ele balançou a cabeça negativamente e foi apagar a luz, se deitando ao meu lado segundos depois.

Acendi a luz do abajur que ficava ao lado da cama.

- Como foi hoje? - perguntei, me ajeitando melhor debaixo das cobertas.

- Ah... Ainda estamos investigando o incêndio da minha casa - disse normalmente -, foi uma sabotagem muito bem feita, devo dizer! Desligaram os alarmes de incêndio, os alarmes de segurança e...

- Justin! - o interrompi - Sabe aquela noite? - assentiu em resposta - E-eu sei que posso estar ficando louca... Mas eu acho que vi alguém lá aquele dia - disse, com insegurança, ele me olhou sério. - lá dentro...

Claro que ele poderia não acreditar, seria completamente estranho eu dizer isto dias depois do incêndio. Não seria?

- Por que não me disse isso antes? - Justin questionou sério.

- Porque pensei que fosse coisa da minha cabeça, e pensei que não fosse acreditar! - respondi, torcendo a boca.

- Mas deveria ter me contado, sabe que eu ia acreditar. - falou calmo, mas ainda sério.

Ele estava bravo?

- Você não ia acreditar, se já não havia acreditado que naquele dia eu vi alguém lá fora, provavelmente não acreditaria que eu vi lá dentro. - murmurei, com a voz embargada, virei para o outro lado, ficando de costas para ele, como se estivesse brava.

Chateada, essa seria a palavra correta a ser usada neste momento.

- Não, meu anjo, eu acredito, acreditei em você, eu só não queria te preocupar, entende? - indagou, depositando um beijo no meu pescoço. Droga, me arrepiei - Não queria que você ficasse com medo, até mesmo eu queria acreditar que era algum vizinho, achei que fosse impossível entrarem num condomínio tão seguro! - admitiu, perto do meu ouvido e eu me encolhi, virei novamente de frente para ele, ficando com nossos rostos a poucos centímetros de distância.

Respirei fundo.

- No dia do incêndio, nós subimos e você foi tomar banho, eu fui no seu closet trocar de roupa, e eu sempre fui meio... Paranóica! - comecei a contar - Talvez, só quanto a essas coisas. Então achei que tivesse alguém me seguindo, quando fui sair do closet vi um "vulto" passar, eu pensei que fosse você, por isso te chamei, lembra? Mas você estava no banho ainda. - gesticulei, me lembrando do ocorrido - Então eu fui fechar a porta e tinha uma sombra ao lado da mesma, não podia ser meu pai, naquele dia ele havia ido dormir cedo, além do mas, aquela sombra não condizia com o físico dele! Eu fechei a porta com medo e quando eu abri novamente... Não tinha mais nada lá. - Suspirei, ele apenas me ouvia enquanto acariciava meu rosto. Continuei: - Bom, daí aconteceu de eu ver aquela pessoa lá fora, dessa parte você já sabe, aí fiquei com medo, chorei até dormir e, blá blá! - revirei os olhos - Mas, eu acordei de madrugada, só fui beber água, o pior é que todo o tempo eu me sentia observada, me sentia sendo seguida! Achava que havia alguém me observado a cada movimento brusco. Só que, quem ia acreditar? Eu podia apenas estar vendo coisas, iam achar que eu bebi uns "gorós"! - completei por fim, o fazendo rir fraco pela última frase.

- Eu acreditaria em você, você mal bebe. Além do mas, existe teste de bafômetro! - deu de ombros. Ri fraco.

- Isso não é pra quem dirige alcoolizado? - Perguntei confusa, ele riu fraco.

- Não. E Obrigada por ter me contado, ajudou bastante! - me deu um selinho.

- De nada. - Disse, brincando com a tatuagem em seu peito.

- Amanhã vou na minha casa, ou no que sobrou dela, preciso ver se alguns/muitos, documentos importantes se salvaram! Você quer ir?

- Acho que sim, deve ter sobrado algo meu... - Dei de ombros. - E...

Tomei um susto quando a porta foi aberta com força.

- GENTE! - Ah, era só a Mêh - Vim dormir com vocês.

- Oi? - Justin e eu indagamos juntos, rindo em seguida.

- É, bobinhos! - Mêh sorriu - Wow, que bunda - soltou um gritinho, olhando para Justin, que usava apenas a cueca como sua única peça de roupa.

- Ah, não, por que não dorme no quarto que está? - Perguntei.

- Porque, seja lá o que vocês iriam fazer, vocês não vão fazer, porque o que eu acho que vocês iam fazer, eu queria estar fazendo! - Olhei-a confusa, e rapidamente Justin gargalhou.

- Nós não íamos fazer nada... Até você chegar! - Justin disse.

- Quero ficar do lado do Justin! - disse ela, maliciosa, eu mostrei o dedo educado para ela.

- Vai dormir, Melyn! - falei, a chamando pelo nome, ela gargalhou.

- Calma, amiga, só vão ter algumas mãos bobas... - confirmou, brincalhona, eu joguei o travesseiro nela.

- Não vai ter mão boba não. Boa noite, Melyn. - Justin disse sério, e eu gargalhei, ela fez uma cara triste.

- Nossa, Justin. - Gargalhei do fora que ele deu nela. - Magoou!

- Por que não vai dormir com meu pai? - Sugeri.

- É mesmo, né? - indagou pensativa e sorriu maliciosa - Hum, é mesmo! - concordou novamente, desta vez afirmando - Tchau vadia, e Justin, nosso caso acabou, arranjei coisa melhor! - ironizou, jogando o cabelo para o lado, nós rimos - É hoje que eu pego o titio...

Ela piscou para nós, e saiu do quarto saltitando.

Mêh não presta, sem dúvida alguma!



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