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História Love at second sight - Supposed passion


Escrita por: lagerfeld

Notas do Autor


Olá meu amores, tudo bem?
Gennnte o que foi o capítulo passado, né? O clima esquentou entre Jarlie, mas infelizmente não teve beijo. Sim, podem me tacar uma pedra, mas eu fui bem clara ao dizer o primeiro beijo seria apenas no capítulo 14, que por sorte será postado logo. Améeem, obrigada Deus :) Enfim, boa leitura!

Capítulo 13 - Supposed passion


Fanfic / Fanfiction Love at second sight - Supposed passion

Point Of View — Justin

Saio da picape e ajeito o paletó em meu corpo passando a mão em meu cabelo em seguida, certificando-me de que meus fios louros atualmente cortados estão perfeitamente arrumados para trás. O sol excessivamente quente bate contra minha face dificultando minha visão e esquentando minha pele, me fazendo lamentar estar tão bem vestido no que eu julgo ser o dia mais quente do ano. Quase posso sentir a onda de calor envolvendo todo o meu corpo, mas a brisa de verão que balança as árvores amena um pouco a temperatura, tornando o dia um pouco mais suportável. Imediatamente tiro o óculos de sol do bolso do paletó branco e o ponho sobre meus olhos, podendo enxergar com mais facilidade.

Relaxo o corpo contra o capô quente da picape, a princípio o calor ultrapassa o tecido quente da calça de alfataria e esquenta minha bunda, mas logo a sensação de quentura torna-se uma simples sensação corriqueira. Cruzo os braços observando a pequena aglomeração de pessoas do outro lado da rua em frente a principal igreja da cidade. Todos sorriem e parecem realmente felizes em seus trajes elegantes, e engatados em uma conversa envolvente. A extensa rua sem saída está composta de carros, todos de cores, tamanhos, e marcas diferentes. A quantidade é maior do que eu imaginava, e isso me faz questionar quantas pessoas vieram prestigiar minha irmã em seu dia especial.

–– Justin, o que faz aqui? –– a voz de Chaz se faz presente, no mesmo instante em que sinto sua mão em meu ombro. Giro a cabeça, e o vejo parado ao meu lado. –– Nós precisamos entrar. Ryan está maluco, já me ligou sete vezes. Até parece que ele é a noiva. –– rio, ajeitando o óculos de sol em meu rosto.

–– Acabei de chegar, mas no caminho pra cá meu celular tocou cinco vezes. –– o encaro com humor e novamente rio, desta vez acompanhado de Chaz.

–– Vamos entrar. –– afirma, e eu assinto.

Nós andamos em direção a igreja atravessando a rua larga e logo fomos cumprimentados pelas pessoas ali presentes, dando início a uma conversa. Todos ali dizem estar felizes por Jazmyn, mas tia Mabel, a irmã cinco anos mais velha de meu falecido pai, insiste em dizer que eu deveria estar no lugar de minha irmã, afinal sou o primogênito. Não ligo para o que ela diz, suas palavras entram por um ouvido e saem pelo outro, afinal, não há nenhuma lei dizendo que o primeiro filho deve ser o primeiro a se casar. Além do mais, não me incomodo com tal coisa e apesar de presenciar o romance de minha irmã com meu melhor amigo, ainda acho que eles estão se precipitando.

–– Essa é a tal tia encalhada? –– pergunta Chaz ao nos afastarmos.

–– A própria.

Ao subirmos os degraus da igreja é possível ver quase todos os bancos de madeira ocupados. A organizadora do casamento, nos chama com a mão e ao aproximar-me percorro seu corpo com meus olhos, apreciando a forma como suas curvas se destacam no vestido preto, assim como seus seios fartos. Chaz notando o meu olhar descarado me dá uma cotovelada na costela. Ergo meu olhar, e vejo a mulher fitando o nada, distraída, ou constrangida, não sei ao certo.

–– Vocês estão atrasados. –– nos adverte, focando seu olhar em nós. Ela suspira, tentando acalmar os nervos.

Não entendo porque diabos minha irmã contratou essa mulher, que apesar de gostosa se estressa com qualquer coisa. A bunda empinada não compensa todos os dias que fui obrigado a passar ao lado de Ryan, ouvindo as queixas da organizadora gostosa. Se eu soubesse que ser padrinho é tão trabalhoso, não teria aceitado o cargo.

–– Jazmyn está na se arrumando no lado direito da igreja, e Ryan no esquerdo. –– ela faz uma pausa, apenas para respirar, e continua: –– Eu sugiro que não vá ver sua irmã até que ela esteja completamente pronta. Acredite, qualquer mínimo detalhe pode deixá-la desorientada.

–– Você é quem manda, chefe. –– lanço-lhe uma piscadela. Seus músculos tencionam, e eu rio. –– Vem Chaz, vamos atrás do noivo neurótico.

Seguimos pelo lado que Nathalie, a organizadora, nos indicou, o esquerdo. Subimos a grande escadaria, até o corredor extenso com vista para todo o andar de baixo, principalmente o altar. A nossa frente uma porta de madeira, exatamente como a porta do outro lado, o lado direito, onde está Jazmyn.

–– Como está a noivo do ano? –– Chaz escancara a porta. Meu olhar percorre todo o lugar, uma sala média sem função alguma, além de deixar Ryan mais ansioso. Fixo meu olhar com o de meu amigo de infância, e posso ver o nervosismo escrito em sua testa. Ele suspira, e logo se vira de costas para nós fixando seu olhar na ampla janela a sua frente.

–– Graças a Deus! –– exclama Chris, levantando-se da cadeira onde parecia estar desconfortável. –– Eu estava quase pulando pela janela, não aguento mais nem um segundo aqui sozinho. Ryan está louco, e a pizza de baixo do braço dele é a maior que a minha cabeça. –– de soslaio eu encaro o rapaz de cabelo escuro ao meu lado. Nosso olhar se cruza, e rimos juntos achando o exagero de Christian realmente engraçado.

Coço queixo com o dedo indicador, e me aproximo de Ryan que até o momento se mantém calado. Relaxo minha mão em seu ombro, fitando o que acontece do lado de fora da igreja, assim como ele.

–– Jazmyn é minha irmã, e você é meu melhor amigo. Crescemos juntos, e te considero parte da minha família, por isso estou em uma situação difícil, mas preciso que me diga... –– Ryan me encara. –– Está arrependido? Digo... Se quiser adiar o casamento é melhor me dizer agora, porque se fizer minha irmã entrar naquela igreja atoa, com todas aquelas pessoas olhando para ela, eu juro Butler que quebro sua cara.

–– Justin, que merda está falando? –– ele tira minha mão de seu ombro abruptamente, ficando de frente para mim. –– É claro que não quero adiar o casamento. Eu amo a Jazmyn, só estou um pouco nervoso.

–– Isso é normal, mas você precisa ficar calmo. Eu li em uma revista, que o nervosismo em excesso é a principal razão de alguns casamentos não acontecerem. –– diz Christian, atraindo a atenção de todos nós.

–– Porque leu isso? –– pergunta Chaz. –– Por acaso está pensando em se casar?

–– Claro que não! –– responde imediatamente. –– Mas, um dia desses eu estava entediado no trabalho e acabei lendo uma das revistas que Jazmyn deixou por lá.

–– Lembrem-me de dar mais trabalho a esse pivete. –– suspiro, fingindo estar desapontado.

Dou dois tapas leve no ombro de Ryan, e sorrio. Ele retribuiu o sorriso e eu me afasto, indo até o espelho para verificar como estou.

–– Bieber, eu não sabia que tinha primas tão gostosas. –– encaro o reflexo de Chris através do espelho. –– Hoje eu com certeza saio da seca. –– o ânimo está nítido em seu tom de voz, e seus hormônios a flor da pele me deixam bem humorado.

–– Certo, como aconteceu na semana passada com aquela garota do bar? –– zombo. –– Entenda uma coisa, Christian. –– aproximo-me dele, sentando na cadeira vaga ao seu lado. –– Não vai sair da seca enquanto agir como um desesperado. As garotas não gostam disso, precisa mostrar autoconfiança. –– ele bufa.

–– Não vou ouvir conselhos de um cara que está no zero a zero a tanto tempo. –– o encaro com desdém, juntando as sobrancelhas.

–– O quer dizer com isso? Caso não saiba, eu transei com a Brooke no mês passado.

–– Tá, eu sei, todos nós sabemos. Mas, isso não muda o fato de estar tentando ficar com a Charlie desde que a conheceu e a única coisa que conseguiu até agora foi não conseguir tirá-la da cabeça. –– comprimo os lábios em linha reta. Ele me encara vitorioso, como se quisesse esfregar na minha cara que me deixou sem argumentos.

–– O que queria que eu fizesse? Não posso obrigar a garota a me beijar. –– debato, incomodado com esse assunto. –– Mas, quero deixar claro que não fico pensando nela.

–– Fica sim. –– afirma Ryan. –– Desde o dia que ela te deu o fora na oficina você só pensa nisso. Se eu não te conhecesse, diria que está se apaixonando por essa garota.

Meu cenho se franze, o que Ryan disse é um completo absurdo. Tento pensar em uma boa resposta, mas ao julgar pela forma como meus amigos me encaram nada que eu diga fará com quem esse complô contra mim termine. Admito, ás vezes me pego pensando em Charlie, mas não é sempre, apenas quanto estou com a cabeça vazia e o pensamento longe. Mas, me apaixonar por ela? Não, isso é absurdo, mal conheço a garota, nem ao menos a beijei. Como posso me apaixonar por alguém, se eu nem sei se ela beija bem? Balanço a cabeça em negativo. É claro que ela beija bem, aqueles lábios rosados são perfeitos demais para serem mal utilizados.

–– Carmin Adams. –– eles me encaram confusos.

–– A garota do colégio? –– pergunta Chaz.

–– A própria. –– levanto-me da cadeira. –– Vocês me infernizaram durante todo o primeiro ano, dizendo que eu estava apaixonado por ela, mas assim que a beijei, a suposta paixão foi embora. –– eles parecem pensar sobre o que eu disse. Cruzo os braços, encarando cada um dos três.

–– A onde está querendo chegar? –– pergunta Ryan. Suspiro.

–– Talvez eu esteja um pouco intrigado em relação a Charlie, confesso. Mas, assim que eu a beijar isso irá passar, exatamente como aconteceu com Carmin Adams. –– eles se entre olham. Sorrio vitorioso.

Antes que eles possam dizer algo, ou até mesmo debater minha teoria alguém bate a porta. A porta de madeira de abre, revelando Nathalie. Ela percorre o lugar com o olhar, até pará-lo em mim.

–– Justin, sua irmã está chamando por você. –– assinto. –– Ryan, está na hora.

Os três vão para frente do espelho, e ajeitam seus cabelos e roupas. Saímos da sala juntos, quase em uma fila indiana. No corredor nos separamos, os três descem a escada por onde subi com Chaz e andam rumo ao altar, enquanto eu vou com Nathalie para o lugar onde minha irmã se arruma.

Bato na porta, certificando-me de que posso entrar sem encontrar alguém sem roupa. A voz de minha irmã ecoa do outro lado da porta, me dando a deixa para abri-la. Eu a abro e quando vejo Jazmyn próxima a janela com o sol iluminando sua pele clara, e cabelos louros, não sinto nada além de orgulho. Ela está linda.

–– Disseram que a noiva mais linda de Charleston está chamando pelo irmão mala. –– Jazmyn abre um sorriso ao virar-se para mim.

Fecho a porta atrás de mim, e caminho para perto. Jaz puxa-me para perto e me abraça apertado, relaxando a cabeça em meu ombro. Aperto sua cintura com ternura e a afasto apenas o suficiente para poder beijar sua testa.

–– Você está linda, Jaz. –– sorrio, mas meu sorriso se desfaz assim que noto as lágrimas acumuladas em seus olhos, dando mais intensidade ao tom verde que sempre invejei. –– Por que está chorando?

–– Eu queria que o papai estivesse aqui. –– ela diz em um fio de voz. Sinto um aperto em meu peito. Puxo-a  para outro abraço, desta vez, sendo o mais carinhoso que consigo.

–– Isso pode soar idiota, mas ele está aqui Jaz. Está em seu coração, e sei que está orgulhoso de você.

É difícil vê-la dessa forma, sinto-me com treze anos novamente, nosso pai se foi e não importa o que eu diga, nada parece amenizar a dor que minha irmã e minha mãe sentem. Sei que é uma situação diferente e que de certa forma suas lágrimas são de alegrias, mas ainda sim, sinto-me impotente. Quando meu pai não resistiu ao câncer, Jazmyn sofreu muito, ela era a garotinha do papai e não tê-lo por perto todos os dias acabou com ela. Lembro-me das exatas palavras que o velho sussurrou em meu ouvido antes de partir:

‘’ Seja forte Justin, você é o homem da casa agora. Sua mãe e sua irmã irão precisar de você. Seja forte por elas, filho. ‘’

–– Ele teria orgulho de você também. –– ela toca meu rosto com delicadeza. –– Você se tornou um homem e tanto. –– sorrio.

–– É melhor nós irmos, ou você será viúva antes mesmo de se casar. –– ela ri.

–– Como ele está?

–– Nervoso, mas feliz. Ryan é um homem de sorte.

A música cerimonial é iniciada ecoando por toda a igreja e suas extremidades. Ofereço o braço direito a minha irmã e ela o aceita de bom grado, enlaçando seu braço livre ao redor do meu, enquanto mantém o buque de flores firme em sua mão direita. A porta da igreja é aberta e Jazmyn sorri largamente, eu mantenho minha postura reta. Nossos passos são estrategicamente lentos para que o fotógrafo contratado consiga registrar os momentos em boa qualidade. O olhar de todos está sobre nós, e sinto que a qualquer instante irei pisar na barra do vestido branco, arruinando tudo.

Mesmo estando um pouco longe posso ver os olhos marejados de minha mãe, ela é muito emotiva, mas em momento algum o sorriso largo abandona sua face. Ryan parece nervoso, mas seus olhos ganham uma intensidade maior a cada instante mais próximo de sua noiva.

Jazmyn desvencilha-se de meu braço. Eu beijo sua testa, e a entrego ao meu melhor amigo, apertando sua mão e o abraçando. Os noivos tomam seus postos diante ao padre, e eu paro ao lado de Christian que parece realmente concentrado em secar minha prima July, uma das damas de honra. Dou-lhe uma cotovelada e ele protesta com o olhar, quase soltando um palavrão em alto e bom som, mas meu olhar severo o faz fechar a boca antes que o pecado seja cometido.

O padre inicia o seu discurso longo e cansativo. Tento manter-me focado em suas palavras bonitas, porém entediantes, mas isso é quase impossível. Christian não para quieto ao meu lado como se tivesse com formigas na bunda, e isso me irrita. Suspiro pesadamente, me controlando para não xingá-lo na casa de Deus. Ele me encara mau humorado, e obrigo-me a me concentrar em outra coisa, caso contrário, não responderia por meus atos.

Vago meu olhar pela igreja, observando com atenção cada rosto familiar aqui presente. Todos parecem hipnotizados, e não consigo entender de onde vem tamanha tranquilidade. Prestes a soltar outro suspiro eu comprimo os lábios prendendo o ar no instante em que meu olhar se cruza com o dela. A garota de cabelo escuro e rosto angelical, com a beleza destacada em um vestido claro, decotado o suficiente para deixar minha mente trabalhar em pensamentos pecaminosos, mas sem que a deixe vulgar. Ela sorri pra mim, um sorriso verdadeiramente genuíno do qual não compartilhamos no último mês, e imediatamente eu o retribuo exibindo minhas duas fileiras de dentes.

–– Justin! –– Chris me dá uma cotovelada, fazendo-me encará-lo.

–– O que?

–– As alianças! –– Todos ali no altar dizem em uníssono, me fazendo questionar por quanto tempo eu me permiti admirar a beleza de Charlie.

Rapidamente, mas um tanto enrolado, eu tiro a caixa aveludada de meu bolso e entrego a Ryan. Novamente encaro Charlie, e sorrio ao vê-la com a mão na boca para conter o riso.

–– Ryan Butler, você aceita Jazmyn como sua legítima esposa? –– pergunta o padre.

–– Aceito! –– diz Ryan, sorrindo para minha irmã.

–– Promete ser fiel na alegria, e na tristeza, na saúde, e na doença; Amando-a e respeitando-a por todos os dias de suas vidas?

–– Prometo.

–– Jazmyn Bieber, você aceita Ryan como seu legítimo esposo?

–– Aceito! –– ela diz rapidamente, fazendo com que risos ecoem pela igreja.

–– Promete ser fiel na alegria, e na tristeza, na saúde, e na doença; Amando-o e respeitando-o por todos os dias de suas vidas?

–– Prometo.

–– Pelo poder a mim investido, eu vos declaro marido, e mulher. 


Notas Finais


Caso tenham gostado do capítulo não deixem de comentar, pois isso me incentiva muito. Críticas são sempre bem-vidas, desde que as mesmas sejam construtivas. Beijão e até o próximo capítulo <3

TRAILER: https://www.youtube.com/watch?v=DoQ3VBlhrok


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