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História Love Beyond Time - Comemoração.


Escrita por: marinnascript

Notas do Autor


Maratona 3/3

Capítulo 100 - Comemoração.


Fanfic / Fanfiction Love Beyond Time - Comemoração.

Elle narrando

Fala pra tu, estava morta de ansiedade. Hoje, tinha sido chamada pra uma entrevista de trampo na minha área. E no momento, tava terminando de me arrumar pra ir até o lugar combinado.

O meu único B.O, é que justo hoje, ninguém poderia ficar com as minhas pivetas. Quer dizer…. Falei com Dake, e ele se ofereceu pra ficar com elas. Inventei que Maria era filha de uma tia minha, e que estava passando um tempo comigo. Ainda não queria mandar a real sobre isso pro surfista.

Enfim, sai das minhas neuroses, terminando de passar meu batom. Estava vestindo uma calça social bege e uma camiseta gola alta e mangas compridas, preta.

"Vai dar tudo certo!" pensei, respirando fundo. Em seguida sai do quarto, fechando a porta em seguida. 

Desci, encontrando Madu assistindo desenho, do lado de Jade. Minha bebê ainda estava com o bracinho enfaixado. Inclusive, falando disso, ainda tinha pensado câo que mandaria pro Dake sobre isso. Afinal, dá ultima vez que ele viu a filha, estava tudo suave.

Suspirei, indo até as duas e sentando do lado de Maria.

-Titia, veio assisti desenho? Falou, sem tirar os olhos da TV

- Não pequena. A titia tá esperando uma mensagem daquele amigo, que vai cuidar de vocês. Lembra? Falei a olhando

- Sim titia…. Ele é bonzinho?

- É sim Madu. Mas preciso que tu faça um favor pra mim! Respondi

Maria me encarou, com um biquinho de curiosa.

-O que titia? 

- Preciso que a Madu não fale nada sobre seu titio. Nem sobre a gente morar aqui. E nem sobre a Bruna! Se ele perguntar, tu é uma prima minha tá? Falei séria, a olhando

Ela pareceu confusa.

-Purque titia? Falou 

- Só faz o que a titia tá pedindo Madu. É muito importante pra mim! Eu disse firme

A piveta assentiu.

-Tá bom titia. A madu vai ficar oh…. Falou, colocando uma mão na boca, em sinal de silêncio

Sorri, beijando sua testa. Em seguida me confortei no sofá. A cada dois segundos, olhava meu biriri.

Um minuto se passou. Dois. Quinze. Meia hora! Já estava aflita. Maria tinha até dormindo.

Tentei ligar pro Dake. Nada. Tentei de novo. Nada. A terceira vez e NADA!

Bufei, levantando. Não era possível. Aquele vacilão não podia me deixar no veneno, justo hoje. 

Andei de um lado pro outro, pensando. Queria matar aquele surfista. Mas agora não tinha tempo pra isso.

Resolvi ligar pra Yellen. Ela tinha ido encontrar umas amigas. Chamou, chamou e caiu na caixa postal. 

Xinguei mentalmente. Nem tentei ligar pros outros, porque Kate e JP tinham ido pra uma reunião de morros aí. E Nathaniel provavelmente também tinha ido. Will a mesma coisa.

Pensei em Rosa ou Alexy. Porém desisti, quando lembrei que era sexta à noite. E que os dois deviam estar em qualquer bar ou balada, de Berkilin. 

Me joguei no sofá, totalmente bolada. Senti uma vontade de chorar enorme. Essa era a minha chance de fazer o bagulho melhorar! E eu tinha perdido.

"Burra do caralho! Quem mandou confiar naquele pau no cú?" Minha mente me alertou

Fiquei me lamentando por mó cota. Porém, já não tinha jeito. O horário da entrevista tinha passado à muito tempo. 

Levantei e fui até o quarto, tirando minha roupa, e vestindo só um shorts e uma camiseta larga. 

Sentei na cama, exausta emocionalmente. Não conseguia entender, porque tudo dava errado pra mim. Porra, será que eu era tão péssima assim?

Esse trampo era a chance, de talvez, eu melhorar de vida e esticar daqui. Depois do que Jade passou, na moral, eu não pensava em outra coisa.

Se bem, que eu tava ligada, que não adiantaria. Tanto eu quanto minha filha, já estávamos marcadas. Afinal, até ontem eu era fiel do Nathaniel. E geral, via Jade, como piveta dele. Fala pra tu, o único que podia me tirar disso, na real, era o loiro! Se ele largasse tudo e esticasse com a gente daqui, como tínhamos combinado. Ou….. Eu poderia acabar com tudo. Era só sumir. Mudar de cidade ou país. Longe do tráfico de Berkilin.

Com todas essas neuroses, não tive como não pensar naquele bagulho de Nova York. Realmente seria uma opção boa. Mas… não era o que eu queria. Não estava na aérea que eu queria. Não era o meu sonho. Se tivesse qualquer outra solução….!

-Titia? Uma voz sonolenta, me fez sair das minhas neuroses

- Oi princesa! Falei forçando um sorriso

- Aquele seu amiguinho não vai cuidar da gente? Perguntou com o dedo na boca

Suspirei.

-Não Madu. Somos só nós mesmo hoje. Respondi 

Ela ficou meio confusa, mas nem rendeu muito.

-Madu tá com fome. Falou colocando a mão na barriga

Na hora lembrei que não tinha dado nada pra piveta comer. Nem mamadeira pra Jade.

Na moral, não tava com pique pra cozinhar. Decidi pegar um pouco do dim que meu coroa tinha deixado e sair pra matar a larica em qualquer lugar aqui da quebrada.

-Bora, vamo comer fora! Falei levantando

Fala pra tu, Maria quase me deixou surda com o grito de felicidade que deu. Achei até graça.

Descemos, peguei Jade, uma bolsa com os bagulho necessário e esticamos. Não ia me arrumar, nem nada. Tava nem com animo pra isso.

Fui descendo o morro com Jade no colo, e Madu segurando na minha mão, enquanto tagarelava. 

Já estava quase chegando no lugar que ia comer, quando a piveta do meu lado, me parou.

-Titia, olha ali o titio… Disse apontando pra frente

Olhei na mesma hora. Ele estava vestido de terno. Provavelmente ia naquele bagulho de reunião. Mas o que me matou, foi o que vi do lado do idiota…. Melissa!

Sim. A mina tava do lado dele. Toda arrumada. E ia junto.

A mesma sensação ruim de sempre me atingiu. A vontade de chorar. O embrulho de estômago. Só sai do meu transe, quando ouvi….

-Vo lá! Madu disse se soltando da minha mão

- MARIA EDUARDA! Tentei impedir, mas já era tarde

A piveta foi correndo e meu grito só fez chamar a atenção do loiro.

Coloquei a mão na cabeça, bufando.

Fiquei de longe, sem saber como agir. Vi Maria falando alguma coisa pro Nathaniel, que assentiu e pegou ela no colo.

Depois enxerguei ela olhar pra Melissa, com uma cara estranha. 

Tá, eu precisava agir. Maria não tinha controle da língua. E pelo visto não tinha gostado da vacilona.

Juntei toda minha força de vontade, indo até lá. Quando cheguei, a piveta tava prestes a falar algum bagulho pra outra. 

-Maria eduarda, porra! Falei puta

- Culpupa titia! Falou na maior cara de pau, fazendo biquinho

Semicerrei os olhos pra mesma. Porém outra pessoa chamou minha atenção.

-Elle! Melissa disse, puro deboche

Meu nojo só aumentou. Olhei pros dois, com a minha melhor cara de ironia.

-Oi. Falei, e completei séria, voltando minha atenção pra Maria…. Bora!

Nathaniel não me olhou, só colocou a menina no chão e falou um "obedece sua tia". Maria ficou emburrada, mas não contestou.

-Boa pra vocês. Foi a única coisa que disse

-Boa noite flor! A filha da puta continuou provocando

Segurei todo meu ódio e ia me virando. Só queria sair daquilo. 

-Ae… Nathaniel finalmente abriu a boca, me fazendo o olhar. Vi também a fuça da outra ficar puro ódio.

Arqueei as sobrancelhas

-Como a piveta tá? Perguntou encarando Jade

-De boa. Foi só de raspão mesmo. Respondi indiferente

Ele concordou. 

-Tô querendo passar lá na goma esses dias, levar as duas pra dar um jet. Disse se referindo a Jade e Madu

Só assenti. Mal conseguia falar. E não estava suportando ver os dois juntos.

Depois disso, nem disfarcei, nem falei tchau, nem nada. Só virei, e sai andando pro lado contrário. 

Minha cabeça parecia que ia explodir. Meus olhos ardiam, de tanto que eu estava segurando as lágrimas.

-Titia, tá tristinha? Maria disse, me olhando preocupada

Engoli a seco, suspirando.

-Não Madu, não…. Respondi mordendo os lábios

A piveta pareceu não acreditar, porque soltou um…

-A titia é muito mais legal que aquela bruxa! Disse e deu uma piscadinha em seguida

E mais uma vez, a Maria me fez rir, no meio de um caos.

…………….[.....]...................[.....]................

-Sério, desculpa mais uma vez! Meu celular descarregou e…. Yellen ia pedindo desculpa pela milésima vez, mas interrompi

- Ta tudo mec. Papo. A culpa foi daquele surfista… Mas também. Uma vez vacilão, sempre vacilão. Falei negando com a cabeça

Dake ainda não tinha aparecido. E na moral? Talvez fosse melhor assim. A única coisa que me deixava chocada, era sua capacidade pra atuar. QUASE acreditei de verdade no teatrinho de "pai" dele.

-Boa familiaa! Minha casa foi invadida por uma doida, vulgo Kate, que estava com Pedro no colo

Eu e Yellen nos encaramos, e depois olhamos pra bonita

-Bom dia maluca. E fala baixo pô. Reclamei

-Ui, tá toda bolada. Zuou

Revirei os olhos, fazendo uma careta sínica. A cacheada mandou beijo e veio até a mesa, se sentando.

-Nossa, o rango tá responsa hoje hein. Falou, mordendo os lábios

-Folgada! Murmurei, negando com a cabeça

Em seguida, peguei o ovo mexido que eu tinha feito e joguei melancia por cima. Fala pra tu, bom pra carai.

Ia comer, mas senti uns olhares meio pá.

-Que foi? Perguntei confusa

- Que porra é essa aí? Kate mandou retinho

- Agora ela tá assim. Comendo coisa nojenta! Yellen completou

A cara de Kate ficou mais estranha ainda.

-Oh Elle, na moral, tu tá com a menstruação atrasou? Falou arqueando as sobrancelhas

Fala pra tu, quase engasguei. Meus olhos se arregalaram.

Q-que? Eu disse ainda chocada

-Tu ouviu. Tua menstruação atrasou? Repetiu

- Tu tá querendo insinuar que eu posso tá grávida, só porque tô comendo esse bagulho? Ai pelo amor de Deus né! Respondi negando com a cabeça

Na moral, isso era praticamente impossível! Quando tive Jade, logo depois fui no médico, pra ter um método contraceptivo que adiantasse pra mim. E desde então tomo injeção anticoncepcional, todo mês. NÃO TINHA COMO!

-Só responde minha pergunta piranha! Disse cruzando os braços

- Minha menstruação é desregulada mesmo. Mas sempre foi! E eu tomo injeção de anticoncepcional. Tá bom pra tu? Falei já sem paciência

Ela levantou as mãos em rendição.

-Fica de boa maluca. Era só uma pergunta. 

Sorri irônica como resposta. Mas nem rendi, pra não continuar com esse bagulho.

-Enfim…. Vim aqui pra cá, pra falar pra vocês do baile que vai ter hoje, lá na minha quebrada. Kate disse animada

Arqueei as sobrancelhas

-Que baile porra? Perguntei

-O baile pra festejar meu casamento. Ou tu esqueceu que eu não comemorei? Disse óbvia

Suspirei.

-Kate….. Tentei dizer, mas fui interrompida

- Tu nem pense em falar que não vai. Se não eu nunca mais olho na sua fuça. Mandou serinho

Mordi os lábios. Na moral, não tava afim de sair, ir pra baile e os caralho a quatro. Ainda mais depois de ontem.

-Sabe, eu tô sem dim pra gastar no baile. E não quero que tu me banque lá. Falei séria

Não era câo. Eu realmente tava sem dinheiro. Esse também era um dos motivos sim.

Kate franziu as sobrancelhas.

-Tu tá com problema de dim, não tá? Perguntou, depois de uns segundos

Engoli a seco, assentindo.

-Sim. Admiti baixo

- E porque tu não me falou nada porra? Disse cruzando os braços

- Porque não queria ninguém me bancando tá ligada? Respondi séria

A cacheada revirou os olhos.

-E quem disse que eu vou te bancar piranha? Falou me encarando e completou…. Eu posso te dar uma força sim. Mas não te dando dim. Tô precisando de alguém lá no salão. Porque tu não volta a trampar lá? 

Arqueei as sobrancelhas, abrindo mó sorriso. Enquanto não arrumo nada na minha área, o jeito era aceitar outro bagulho.

-Nossa sim! Eu aceito. Porra, tu é um anjo! Falei feliz, levantando para à agarrar

Kate riu, concordando.

-Eu sei, eu sei. Disse convencida, continuando…. Mas, tem um bagulho como condição. 

Me afastei, a olhando. 

-Qual? Perguntei franzindo o cenho

- Tu vai no baile! Falou sorrindo convencida

Bufei. Quando essa porra queria algum bagulho, não tinha quem tirasse da mente dela.

-Tá, tá bom porra. Acabei cedendo e ouvindo gritos de animação

Logo depois, a doida começou uma discussão com a Yellen, pra obrigar a morena á ir.

…………………..[.....]...............[.....]............

Coloquei meu tenis, terminando de me arrumar. Meu look era basicamente um bory transparente preto rendado e uma saia verde militar. Nos pés, um air max 90 branco. Um reboco bem feito e pronto. Animação, eu não tinha nenhuma. Tava indo pela minha amiga. E pelo o trampo que ela me ofereceu também.

Peguei meu biriri, meus documentos, coloquei tudo em uma bolsinha e desci, encontrando Cida na sala. Ela tinha vindo cuidar da Madu e da Jade pra mim.

-Que linda você está! Me elogiou

Sorri de lado, em agradecimento.

Yellen desceu logo atrás. A cacheada também tinha convencido ela á ir. 

A morena estava trajada com um vestido tubinho vermelho com pano de gliter e saltos pretos.

-Mas está uma mais maravilhosa do que a outra! Cida disse novamente

Yellen jogou uma piscadinha pra mesma, dizendo um "muito obrigada".

-Cida, qualquer perreco, qualquer um mesmo, com as meninas, liga pra mim! Principalmente com Jade, que ainda tá se recuperando. Falei séria

Ela concordou.

-Pode ficar tranquila querida! Disse sorrindo

Sorri, meio aflita. Outro motivo pra eu não querer ir nessa porra, era por conta da minha bebê. Por mais que tenha sido só um machucado, me preocupo tá ligado?

Sai das minhas neuroses, tentando ficar mais mec.

-Vamo logo. Antes que eu desista. Falei firme

A mina do meu lado concordou. Nos despedimos da Cida e esticamos. Entrei na minha nave, liguei o rádio no talo e meti marcha. Ah, e claro, atrás de mim vieram dois vapores. Graças aquela porra de ordem do Nathaniel.

Falando nisso…. Logo depois que Nathaniel me mandou aquele papo, foi bater o acontecido pro meu primo. Que surtou. Quis colocar uns cinco vapor pra minha segurança. E eu quis morrer de ódio. Porra, nem minha liberdade tinha mais. 

Kate, também ficou bem bolada. Veio ver Jade, toda aflita. E me deu apoio. Falou "Que o bagulho era assim mesmo. Mas que isso não me faz uma pésima mãe. Pelo contrário, salvei a vida da minha piveta". É, eu sei…. As vezes ela é fofa.

Enfim, o fato é que agora tenho essas porra e cão de guarda. 

Preferi parar de pensar e foquei no caminho. A quebrada do JP era perto, então cheguei rápido. Passei pela barreira e segui pra quadra.

Na moral, o baile tava lotadão. Cheio de gente. 

-Meu Deus, mas isso tá muito cheio! Yellen comentou

Concordei suspirando e desci do carro, junto com a morena. Passei uma mensagem pra Kate, avisando que já tinha colado aqui. 

Deu nem dois minutos, a doida já apareceu. Tava toda linda.

-Olha só, as duas vieram…. Assim que eu gosto. Falou nos abraçando

- Tu não deu muita opção né… Falei debochando

-Tô ligada que no fundo, cês queriam vir. Agora bora! Falou, nos arrastando pro meio de geral

- Vamo pro camarote! Gritou, para que pudessemos ouvir

Concordamos e fomos seguindo a cacheada, até subirmos lá pro camarote.

Olhei em volta. Vi Will, Ambre, Greco e.....ele. Ele tava lá! 

Fiquei sem reação. Nathaniel me olhou por um instante, mas logo desviou o olhar.

-Foi mal amiga! Falei pro JP não chamar, mas pô…. Os dois viraram parceiros.

Pisquei algumas vezes, tentando me recompor.

E-eu… Quero descer. Falei baixo

Não ia suporta ver ele se pegando com as minas aqui em cima. Já bastava o que vi ontem.

-Amiga, lá em baixo tá lotado. Vamos ficar do outro lado do camarote. Tu nem vai ver ele! Fica comigo e com teu primo, por favor! É importante pra nós. Kate pediu

Suspirei, fechando os olhos. A noite mal começou e não vejo á hora de acabar.

Sem dizer nada, fui andando pra frente. 

Vi meu primo, falando com uns muleque, e fui até o mesmo, o cutucando.

JP me olhou e abriu mó sorrisão.

-Tu veio caralho! Disse e me puxou pra abraçar

- Vim por vocês. Falei quando nos afastamos

- Vamo relembrar nossos tempos de bailinho então pô. Mó saudade. 

Concordei. Sinto muita falta de quando eu era bem porra louca. Cagava pra tudo e todos.

-Se acomdem aí. Vou dar uma atenção pra geral e já volto firmeza? Falou por último

-Vai lá nego. Respondi e fui me sentando

JP deu um beijo em Kate sumiu no meio do camarote. Aqui também tava cheio pra porra. Não tanto quanto lá em baixo. Mas tava!

Pra engolir tudo o que provavelmente eu iria ter que engolir, só bebendo. Por isso peguei logo uma dose, virando. Senti até uma tontura.

-Salve patroinha…. Greco brotou, vindo até nós

Sorri

-Eae japonês…. Cumprimentei

Ele fez um aceno pra Yellen, e se sentou com a gente.

Observei em volta. Do outro lado, estavam sentados num sofá Will, Ambre, Nathaniel e DG. Desse lado, eu, Yellen, Kate e Greco. Um tempo atrás, geral taria junto. Porém agora, com todo esse perreco….

O loiro não queria me ver pintada nem de ouro. Meu irmãozinho, não era doido de se juntar aqui, com Ambre, sendo que a morena estava desse lado. 

Ah, e falando nele, o safado me ligou pra contar que tinha se entendido com Ambre. Fiquei mó feliz. Mesmo ele tendo sido um filho da puta.

Mas enfim. Sai das minhas paranóias e comecei a trocar um lero com meus parceiros. Kate estava super focada no nosso lero, porém derrepente travou a mandíbula, achando JP no meio do camarote.

Olhei também, vendo meu primo bebendo, de boa, e uma mina se aproximando, na maldade. Normalmente, as que colam aqui em cima, se não são fiéis ou parceiras dos envolvidos, são as "marias fuzil". Ou seja, amam um traficante.

Mas, quando essa tal mina viu o olhar de Kate, tremeu na base, e não só se afastou de João, como também vazou do camarote.

Achei até graça. Isso é…. Até ver outra chegando no Nathaniel. Meu sangue ferveu. Queria fazer a mesma coisa que minha amiga. Só que não podia. Simplesmente não tinha direito.

Vi ele dar moral pra ela. E logo depois, levantar, levando a mina pra algúm lugar. Passaram por mim. Sim. POR MIM. 

Caralho, achei que não ia conseguir ficar pior, do que já estava. Mas cada atitude do idiota, me matava mais. Era como se eu morrese aos poucos, tá ligado?

Na moral, não sei se aguantaría essa porra a noite toda. Era demais pra mim.

-Ae Greco, me passa um baseado. Pedi pro muleque do meu lado

Ele assentiu, bolando um e me dando. Fumei, pra ver se pelo menos, me anestesiava um pouco. 

Acho que fumei uns dois. E misturei com a bebida. Fiquei chapada. Porém, pelo menos, esqueci um pouco dele. 

Quer dizer, isso até o loiro passar por mim de novo, com OUTRA. É isso ai memo. Ele tinha transado com uma e já tava levando outra pro resumo.

Nenhuma maconha era capaz de me fazer não ver aquele bagulho. 

-Vou descer! Falei pra quem tava do meu lado

Á esse ponto, Kate e JP já tinham voltado pra perto de mim e me olharam, quando falei

-Amiga…. A cacheada tentou contestar, porém interrompi

- Pra mim não dá aqui em cima. 

Ela suspirou, sussurando algum bagulho pro meu primo, que concordou. Depois, a cacheada soltou…

-Vou com tu. 

-Eu também. Yellen completou, levantando

Dei de ombros, e fui saindo, com as duas atrás. Descemos lá pra baixo e fomos pra perto do bar.

-Eae? Vai deixar o pau no cú pegar geral e tu não vai dar nem um beijinho, em ninguém? Kate falou me cutucando

Bufei

-Não tô afim. Respondi 

- E quem disse que pra pegar alguém tem que tá afim? Ou tu acha que ele tá super afim de ficar passando a rola em uma atrás da outra? Falou arqueando as sobrancelhas

- Como assim? Falei sem entender

- O que ela tá querendo dizer, é que o Nathaniel tá fazendo pra te provocar. E tá na cara. Yellen se meteu

Respirei fundo.

-Tanto faz também. Se era essa a intenção, ele conseguiu. Falei, virando mais bebida

Kate negou com a cabeça.

-Tu precisa rebolar essa raba. Vem. Falou e ia me puxando, porém na mesma hora o funk parou e outro som começou a tocar

Quando ouvi a batida, já senti meu coração apertar. Só podia ser brincadeira….

{Deixa eu mudar essa nossa história hoje

Vamos ser mais que amor de fim de noite

Eu posso fazer tudo, ser melhor do que da última vez

E fazer bem melhor do que seu ex um dia te fez

Basta você dormir comigo hoje

Me dá sua mão e me beija essa noite

Eu posso fazer tudo, ser melhor do que da última vez

E fazer bem melhor do que seu ex um dia te fez}

Era a nossa música. A mesma que ouvimos quando ele me levou no show.

Meus olhos foram involuntariamente até Nathaniel. E pra minha surpresa, ele também me encarava. Por um minuto, é como se não existe mais nada e nem ninguém. Só nós. Era como se não existe perreco, câo ou traição….

A música continuou. Comecei a cantar, sem tirar os olhos dele.

{Nossos corpos sempre na conexão

Nossos corpos sabem da nossa intenção

Cê chegou bagunçando a mente toda

Eu não consigo mais pensar em outra

A gente se parece no jeito de agir

E o seu sorriso tímido me faz sorrir

Eu não aguento mais viver pensando

Em quando a gente vai se ver de novo

Pra eu te ter de volta na minha cama, de calcinha, com a minha blusa

A nossa chama não se apaga nem com um dia só de chuva

Bebe um whisk, fuma um Carlton, rebolando na piscina

A nossa onda nunca acaba, nossa onda é infinita

Ninguém nunca entendeu como você consegue

Ser assim tão linda

Eu não aguento mais viver pensando em ver você}

Quando acabou, nossos olharem ainda estavam penetrados. Porém…. Ele desviou. Mais uma vez. E chamou uma mina qualquer pra sentar no seu colo.

Era o que faltava, pra acabar de vez com a minha noite. E comigo. Me sentia um lixo.

Dei fuga nas minhas parceiras e sai pra fora. Não sabia o que fazer. Na real, só queria esquecer. E tava ligada que tinha apenas um jeito disso rolar….Um jeito que não usava á mó cota. 

Encontrei um vapor na porta.

-Ae menor, me vê uma dá boa. Pedi 

-É cinco patroa. 

Concordei dando o dinheiro e pegando o pó. Em seguida, achei qualquer superficie ali mesmo pra cheirar.

O efeito no meu corpo era rápido. Fazia tempo que não usava, mais ainda lembrava do prazer. 

Me mantive longe dessas paradas, porque eu era a porra de uma viciada. E tava ligada que o melhor, era não ter chegado perto disso de novo. Mas na moral? Tava pouco me fudendo. Não aguentava mais viver sóbria. E passar pela merda que eu tava passando, sóbria.

Já estava fora de mim, quando voltei pro baile. Não encontrava minhas parceiras, porém fui pro meio da pista. Até tombrar em alguém….

-De lei já hein patroinha. Greco zuou

Ri.

-Oi japonês! Falei, colocando a mão no sei peitoral

Ele franziu as sobrancelhas.

-Tu tá mec? 

-Tô ótima! Na real…. Tô com vontade de dançar. Vem comigo? Falei, dando uma piscadinha

Vi que ele me olhava com desejo. Com muito desejo. Só tava se controlando.

-Tu tá drogada mina? Falou sério

Ri.

-Relaxa. Só quero curtir com tu! Falei

Sim, eu tava fora de mim. Mas sabia controlar minha brisa pra ninguém se ligar que tinha usado pó.

-Caralho…. Vou arrumar mó B.O. Disse, coçando a nuca

Nem rendi. Só deixei o funk me levar e me virei, rebolando, enquanto roçava nele. Em poucos minutos, sentí seu membro pulsar e sorri satisfeita.

Continuei atiçando, até que o japonês não aguentasse mais e me puxasse, pra um beijo.

Retribui, com toda a vontade que eu tava sentindo. Grudei em sua nuca, aprofundando o beijo. Uma de suas mãos, foi parar em minha bunda, a apertando com forças.

Á cada segundo, me sentia com mais tesão. Tinha esquecido todo o resto.

Quando paramos por falta de ar, sussurei em seu ouvido.

-Eu quero fuder.

-Mina…. Tentou contestar, porém o interrompi, descendo meus dedos até seu membro e o apertando

-Tô ligada que tu quer. Falei com a voz rouca

Greco não aguentou mais se controlar e saiu me puxando pra fora. O guiei até minha nave, entrando com o mesmo lá dentro.

Recomeçamos o beijo, só que dessa vez mais selvagem. Me deitei no banco de trás e ele veio por cima. Entrelacei minhas pernas ao redor de sua cintura.

Greco começou a descer seus beijos pelo meu corpo. Focou primeiro em meu pescoço, deixando marcas ali. Depois, desceu as alças do meu bory com delicadeza, e continuou sua trilha de beijos. Até chegar em minha saía….. Então a subiu com as mãos e puxou minha calcinha pra baixo, com os dentes.

Meus gemidos eram contidos. Minha respiração tinha ficado ofegante.

Logo, senti seu bafo quente contra minha intimidade. Arfei. Em seguida, sua língua me adentrou.

Começou lambendo toda minha intimidade por fora. Depois foi até meu clitóris, o precionando com a língua. Fui do céu ao inferno em segundos.

Quando suas lambidas se intensificaram, entrelacei minhas mãos em seus cabelos rasos, delirando. A esse ponto, meus gemidos ecoavam alto. Alto pra caralho.

Fala pra tu, não sabia se era porque estava drogada, carente ou se era prazer mesmo. Só sei que porra….. Ele sabia fazer.

Depois de um tempo, meu corpo começou a tremer, sinalizando um orgasmo. Assim que meu liquido saiu, Greco o engoliu todo.

-Caralho…. Teu gosto é muito bom patroinha. Disse, ofegante

Sorri, me recompondo. E quando isso aconteceu, estiquei os dedos, abaixando sua calça e cueca. Seu membro saltou na mesma hora. Arfei, só de observar.

No momento seguinte, o japonês pegou a camisinha, a colocando. Depois, se ajeitou em minha entrada.

Olhou nos meus olhos, e deu uma estocada. Funda e devagar. Suspirei, mordendo os lábios.

Depois se retirou por completou e penetrou de novo, um pouco mais rápido. E mais rápido. E MAIS rápido. 

Quando vi, as estocadas já eram selvagens. Finquei as unhas nas suas costas, as arranhando.

G-greco… m-mais. Pedi manhosa

Ele obdeceu, indo com mais força ainda e caindo com a boca nos meus seios.

Revirava os olhos, seguidas vezes, por puro tesão.

E então, depois de mais um tempo, tive meu segundo orgasmo daquela noite. Já estava completamente acabada. Rendida á ele. 

Greco me deu mais umas penetradas, até que finalmente gozou. 

Paramos, totalmente ofegantes. Nos olhavamos, tentando recuperar. Os vidros estavam embaçados. 

Sorri maliciosa e fui correspondida. Porém, o clima foi quebrado pelo meu biriri

Não ia atender não. Quería que geral se foda-se. Mas…..

-Tô. Se pá pode ser importante. O japonês disse, me entregando meu celular e saindo de cima de mim

Bufei, atendendo com a língua toda enrolada e a respiração ainda falha.

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Telefone on

Elle: Quem é?

Cida: Sou eu minha filha.

Cida: Desculpa ligar, mas é que a Jade… Ela tá chorando muito.

Cida: Já tentei de tudo. Mas acho que é melhor tu vir pra cá.

Elle: E-eu… tô indo.

Telefone off

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Fala pra tu, na hora fiquei menos doida.

-Eai? Greco perguntou

- A Jade ela….. Preciso esticar. Respondi, tentando procurar minha calcinha, no chão do carro

O japonês me ajudou, a encontrando e me enterando. Me vesti, enquanto ele fazia o mesmo.

-Foi mal sair assim. Mas é importante. Falei séria, o olhando

A merda do efeito da droga estava passando e eu tava começando a morrer de vergonha.

-Tu tá suave pra dirigir? Perguntou parecendo preocupado

Assenti. 

-Tô eu…. Ia mentindo, mas joguei a real… Não! Tu pode me levar? 

Greco sorriu fraco.

-Bora patroinha. Claro que posso. Respondeu

Sorri, tentando fingir que não estava totalmente sem graça.

Pulamos pro banco da frente. E enquanto o vapor metia marcha, eu dividia minhas neuroses entre a preocupação com minha filha e a merda que tinha feito.

Porra! Primeiramente, usei pó. Coisa que jurei nunca mais tocar. 

Depois, fiz a bosta que sempre faço quando tô magoada com o Nathaniel….. Fiquei louca e transei com qualquer pessoa que vi pela frente. Primeiro com Dake, o que resultou em Jade, e agora com Greco.

"Tu mesma consegue fuder com a sua vida!" pensei, enquanto evitava contato com o japonês e torcia, pra chegar logo em casa!

Continua…...













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