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História Love By Chance - Hiatus - Chapter Five - Chegada à Idris


Escrita por: GabiSwiftieS2

Notas do Autor


Oi amores! Desculpem a demora. Espero que gostem desse capítulo, fiz com muito carinho para vocês.
Vocês viram a capa da fanfic? Ficou linda, né? Foi feita pelo runaway designs, que faz capaz lindas para fanfics.
Não deixem de comentar.
Boa leitura!!

Capítulo 5 - Chapter Five - Chegada à Idris


Fanfic / Fanfiction Love By Chance - Hiatus - Chapter Five - Chegada à Idris

 

P.O.V Clarissa

Quando a porta se fechou atrás de Sebastian, soltei um suspiro e me joguei na cama. Olhei para o teto, sentindo uma ardência em meus olhos. Pensei que as lágrimas viriam, mas os meus olhos continuavam secos e nenhuma lágrima se formou. Eu estava tão exausta, física e psicologicamente, que não conseguia sequer chorar.

Eu tinha jurado para mim mesma que não me casaria com esse Lorde, mas agora eu tinha aceitado me casar com ele. Eu tinha aceitado essa proposta dele e não me arrependia, até por que era o melhor a se fazer. Eu tinha fugido de casa, e se voltasse agora meu pai me mataria. Além do mais, Jace estava morto. Não vou dizer que não fiquei triste com a morte dele, pois eu fiquei. Mas acontece que eu sinto que em parte é minha culpa. Se eu não tivesse tido a ideia de fugir, ele não teria morrido nesse acidente.

Lembrei-me dele dizendo que eu não o amava de verdade, que era apenas um capricho meu, pois adora fazer coisas contra as regras. Na época eu pensei que ele estava blefando, mas agora vejo que tinha toda a razão. Eu gostava dele, mas gostava mais do fato do nosso relacionamento não ser permitido. Gostava de saber que eu fazia algo que meu pai nunca aprovaria isso me trazia certa satisfação. Eu sabia que ele me amava de verdade, isso era bem perceptível.

Mas eu não podia fazer nada. Ele já estava morto, não adiantaria nada chorar sobre o leite derramado. Agora teria que casar com esse homem, que eu praticamente não conheço. Eu sempre fui uma menina muita caprichosa e o meu pai sempre fez tudo o que eu queria, mas sinto que certa forma esse homem não fará nada disso. Sinto que a minha vida, depois de casada vai se transformar em um verdadeiro inferno.

Eu fechei os olhos, em uma tentativa falha de pegar no sono, mas não conseguia. Eu sentia algo me remoer no peito, uma ardência dolorosa. E sabia o que era isso. Culpa. Respirei fundo, eu não devia me sentir culpada pela morte do Jace. Tudo bem que a ideia de fugir foi minha, mas não foi minha culpa ter caído uma tempestade, além do mais não o obriguei a vir comigo, se veio foi por que quis. Soltei um suspiro frustrado, eu o persuadir a vir comigo, ele praticamente não tinha outra escolha. Faria tudo o que eu pedisse, pois me amava de verdade.

Sentei bruscamente na cama, e olhei para frente fixamente, não enxergando nada, apenas deixando a minha mente vagar. Nem lembro quais foram as últimas palavras que troquei com ele antes do acidente. De repente me lembro do homem de cabelos platinados que me salvou, no começo entre a realidade e o sonho até imagine que fosse um anjo, mas ao acordar percebi que se tratava de algo bem diferente. Percebi que Sebastian não era nem um pouco angelical. Sebastian.

Ele usava apenas roupas pretas, e um andar incrivelmente deslizante e até mesmo silencioso. Era de arrepiar. Sua expressão na maioria do tempo estava impassível, seus olhos pareciam dois túneis negros e frios. Estremeci, eu não conseguia imagina-lo sorrindo, casando, ele me tocando. Isso me arrepiava da cabeça aos pés, eu simplesmente não conseguia ter empatia por ele. Algo nele não me agradava. Não me passava confiança.

Joguei-me para trás. Eu poderia até me casar com ele, mas não me entregaria para ele. Nosso casamento teria certas regras. Sorri maliciosa, não iria permitir que me tocasse de qualquer forma. Não me beijasse, nem deixar que me leve para cama. Se quisesse realmente casar comigo, seria nos meus termos. Fechei os olhos e finalmente o sono chegou para acalmar meus pensamentos. Me senti flutuar e deixei que o sono me guiasse.

***

Sinto o sol bater em meu rosto, me fazendo resmungar e enterrar a cabeça no travesseiro. Abro os olhos lentamente e vejo que tinha esquecido a janela aberta. Bocejo e esfrego os olhos, enquanto me sento na cama. Olho ao redor e vejo em cima da poltrona uma escova de dente nova e uma muda de roupa. Levanto e pego a escova e a muda de roupas, indo para o banheiro. Tiro a roupa que usava e me olho no espelho que tinha no banheiro.

Eu tinha alguns hematomas na perna, e alguns arranhões no braço, mas como Sebastian disse, não é nada sério com que se preocupar. Sinto minha cabeça latejar e entro no Box ligando o chuveiro e deixando a água cair em meu corpo. Fecho os olhos fortemente. Quando termino, escovo os dentes. Então me visto e saio do banheiro, enxugando meus cabelos em uma toalha. Tomo um susto ao ver Sebastian sentando em minha cama, me observando.

– O que está fazendo aqui? – pergunto. Ele me olha com certo divertimento no olhar. Eu pego um pente e começo a pentear meus cabelos.

 – Vim ver se já estava acordada. – respondeu. – Trouxe para você. – ele apontou para uma bandeja. Senti minha barriga ronca ao ver a comida. Fui até a bandeja e peguei uma torrada a mordendo. – Vejo que está realmente com fome. – disse Sebastian, ao ver que estava comendo com desespero. Pego o suco e tomo.

– Veio ver se eu já estava acordada para quê? – pergunto ao terminar de comer.

– Bom, já está tudo pronto para voltarmos para Idris. – olho para ele com atenção. Agora eu teria que ir embora.

– Tudo bem. Eu já vou. – digo me levantando.

– Te espero lá em baixo. – disse e saiu do quarto levando a bandeja consigo.

Suspiro e volto para o banheiro para escovar os dentes novamente. Termino e saio do quarto descendo as escadas. Na sala, tinha muitas pessoas, e percebi que de onde Sebastian veio ele era muito importante.

– Vamos. – Sebastian disse ao me ver. Assenti sorrindo minimamente. Ele me pegou pelo braço e me conduziu para fora da casa. No jardim tinha um avião. Eu ergui as sobrancelhas e olhei para Sebastian, mas ele apenas sorriu.

Olhando para trás agora, tudo parece ser um sonho. O casamento arranjado, minha fuga, o acidente, a morte de Jace e agora vou embora com o cara de quem eu fugi. Parece que vejo tudo isso de longe, e que aconteceu com outra pessoa, mas não comigo. Sebastian está sentado ao meu lado, em completo silêncio, imerso nos próprios pensamentos. Respiro fundo. Encosto a cabeça no banco, mas ela escorrega para o ombro de Sebastian. Sinto seu corpo ficar tenso e me afasto, engolindo em seco.

– Você está bem? – pergunta virando sua cabeça para me olhar.

– Sim. Quando será o nosso casamento? – pergunto.

– Não pode demorar muito então, em mais ou menos um mês. – diz isso desviando o olhar de mim.

– Por que não pode demorar? – pergunto levantando uma sobrancelha.

– Assunto meu. – pelo seu tom de voz percebo que mais insistência sobre o assunto, não seria bem recebido.

– Tudo bem. – disse então o assunto foi encerrado.

Passaram horas, eu e Sebastian não trocamos mais nenhuma palavra. Quando chegamos a Idris. Ao descer, Sebastian pega a minha mão, e o olho surpresa.

– Para todos devemos ser um casal apaixonado, entendeu? Ninguém pode saber que é apenas um casamento de fachada. – fala no meu ouvido. Assinto. Olho para a casa a minha frente e fico surpresa com o tamanho dela. Na porta da casa tinha várias pessoas, e no centro dessas pessoas tinha uma menina. Ela parecia ter a minha idade e sorria. Seus cabelos eram castanhos e os olhos azuis.

– Sebastian. – disse e veio em nossa direção.

– Ana. – disse a abraçou. Fiquei meio desconfortável por um instante. – Essa é Clarissa e Clarissa essa é Ana minha irmã. – disse nos apresentando. – Pude perceber que atrás de Ana, tinha uma menina que olhava fixamente para Sebastian.

– Prazer. – disse sorrindo e veio em minha direção me cumprimentar. Esse ato foi interrompido quando a garota veio até Sebastian e se jogou em cima dele, lhe beijando.

 


Notas Finais


Então, gostaram?
Comentem.
Bjss


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