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História Love Eldarya - Reencontro


Escrita por: ellanora

Capítulo 26 - Reencontro


Fanfic / Fanfiction Love Eldarya - Reencontro

{ANNA}

-Ashkore! Abaixe a adaga. Você não quer fazer isso...- Leiftan disse com uma voz autoritária que eu desconhecia até aqui.

-Não tem nada que eu queria mais do que cortar a garganta dessa garota. Ela tem sido uma pedra no meu sapato desde que chegou.

Leiftan deu um passo na nossa direção, e Ashkore recuou mais ainda para a ponta do precipício.

-Estou avisando Leiftan. Não pense que eu sou igual a Marie Anne, eu não hesitarei em matar cada um de vocês.

Então, com a outra mão ele arrancou o colar com a perola do meu pescoço.

-Acho que isso me pertence garotinha.

Ele começou a andar para trás e nós já estávamos bem na beirada. Os rapazes tentavam se aproximar, mas estavam com medo de que Ashkore me matasse. Então, como um piscar de olhos, uma flecha cortou o ar e acertou Ashkore no ombro fazendo com que ele me soltasse. Ele deu um grito de raiva e pulou. Ele usou o poder da perola para controlar o mar e o levar em segurança e ele fugiu rapidamente.

Perdemos a perola, mas eu estava viva. Finalmente voltei a respirar normalmente e quando dei um passo para me aproximar dos rapazes, senti o chão abaixo dos meus pés ceder. Eu ia cair. Meu olhar encontrou o do Nevra, ele sentiu o que estava para acontecer.

Enquanto caia, tudo pareceu acontecer em câmera lenta, vi o Nevra correr na minha direção, o Leiftan e o Valkyon em choque e o Ezarel não havia percebido o que estava acontecendo tudo enquanto o meu corpo era jogado para baixo. Estava caindo quando senti a mão do vampiro segurar meu pulso com força. Alguém gritou o meu nome, mas não consegui identificar quem. Tudo acontecia tão rápido. Nevra tentava me puxar para cima, mas eu percebi que o chão abaixo dele iria ceder também. Eu não podia deixar que ele caísse junto comigo.

-Nevra! Você precisa me soltar.

-Nunca.

-Se você não soltar nós dois iremos cair.

-Se você morrer eu morro de qualquer forma. Segura, por favor.

Nevra começou a me puxar, mas o chão abaixo dele sedia cada vez mais. Eu não podia deixar que ele caísse comigo e os outros não podiam ajudar sem que caíssem também. Eu não tinha escolha.

-Me desculpa Nevra.

Eu soltei a mão do Nevra de mim e cai no vazio, não antes de ver o olhar desesperado dele. Enquanto estava caindo, senti um calor me dominar. O mesmo calor que senti quando meus poderes se manifestaram pela primeira vez. De repente eu não estava mais caindo. Abri os olhos e eu estava parada a poucos centímetros do mar. Eu estava voando. Um par de asas extremamente brancas apareceu em minhas costas.  Eu fiquei maravilhada com o que estava acontecendo. Voei para o topo do penhasco e pousei ao lado dos rapazes. Assim que meus pés tocaram o chão as asas desapareceram e o Leiftan correu até mim.

-Anna!! Os seus poderes... Isso foi magnifico. Pensamos ter perdido você.

-Pensei que morreria também.

Todos estávamos chocados com o que aconteceu. E não sabíamos o que dizer.

-Quem atirou? - perguntei – Quem atirou no Ashkore?

Os rapazes se entreolharam sem a resposta para essa pergunta.

-Foi eu.

Uma voz feminina falou atrás de nós e,  quando nos viramos, vimos uma mulher mascarada segurando um arco e flecha.

-Quem é você? – Nevra falou pegando a arma e me colocando para trás.

A mulher colocou o arco nas costas e tirou a máscara. Eu fiquei chocada assim que vi o seu rosto.

-Mãe!

Ela deu um sorriso e eu corri até ele começando a chorar e me joguei em seus braços.

-Mãe! É você mesma... o que? Como você veio parar aqui?

-Primeiro me deixe olhar para você! Você está tão forte e bonita. Seus poderes... achei que tinha te perdido quando caiu.

-Eu sei sobre meu pai...

-Como?

-Ele falou comigo algumas vezes por sonho... mas eu descobrir quem ele era antes disso. Eu encontrei o Thin e ele me contou tudo. Ou acho que quase tudo.

-Você encontrou o Thin? Ele... ele ainda está vivo?

-Sinto muito mãe, mas não. Acredito que Castiel tenha mandado matá-lo depois que ele conversou comigo.

Ela parecia triste com a notícia.

-Não vamos falar sobre isso agora, deixe-me te apresentar. Esses são, Nevra chefe da guarda sombra, Ezarel chefe da guarda absinto, Valkyon chefe da guarda obsidiana e Leiftan o braço direito da líder da Guarda de Eel. E rapazes, essa é minha mãe. Rosa.

-Prazer em conhecê-los, me desculpem por chegar assim. E agradeço por terem encontrado minha menina antes do pai... não sei o que aconteceria se Castiel a tivesse achado primeiro.

Os meninos acenaram pra ela.

-Mas mãe... me fala, como veio parar aqui?

-Depois que eu falei com você no seu aniversário, você sumiu e eu logo entendi o que tinha acontecido. Eu demorei um tempo para encontrar uma bruxa verdadeira na terra. Ela fez um círculo de cogumelos pra mim e eu vim. O problema é que vamos parar em lugares aleatórios de Eldarya. E como eu tinha uma ligação com seu pai, eu fui parar no esconderijo dele. Ele não me viu e eu escutei a reunião dele com o Ashkore. Me infiltrei na equipe de mercenários dele, meu objetivo era encontrar a guarda de Eel para conseguir ajuda, mas foi melhor... eu encontrei você.

Ela passou a mão em meus cabelos e me deu mais um abraço. Então, eu me lembrei.

-Gente, e a Marie Anne?

 Ela não estava mais no chão, aproveitou que estávamos distraídos e fugiu. Mas não importava mais. Eu estava extremamente feliz por ter minha mãe comigo. Voltamos para o barco e iriamos conversar durante a viagem de volta. Assim que entramos no barco minha mãe foi para minha cabine descansar enquanto conversávamos.

-O que faremos agora? Perdemos a Marie Anne... a perola... – Ezarel parecia preocupado.

-Sim... mas temos um trunfo. Minha mãe. Ela disse que estava no esconderijo do Castiel. Ela pode nos levar até lá e nós o confrontamos diretamente. Ele não vai tá esperando por isso.

-Anna tem razão, se o pegarmos de surpresa temos uma chance. Mas temos que pensar nas relíquias. Ashkore tem a perola. Precisamos encontrar o espelho e o rubi o mais rápido possível.

-Leiftan... o que você acha? Está tão calado- eu perguntei.

-Bom... eu acho que o Lance não vai entregar a relíquia para Castiel. Teremos 3 frentes procurando as relíquias. Nós, Lance e Castiel. Acho que antes de um ataque surpresa ao covil dele, precisamos encontrar as relíquias.

-O Leiftan tem razão. Vamos voltar para o QG, contar tudo a Miiko e procurar o espelho, acho que é o mais fácil por sabermos onde está. Não que o outro lado do véu seja simples de ir...

-Você está certo Valkyon... uma coisa de cada vez. Agora, vamos descansar. Quando voltarmos ao QG nos reuniremos com a Miiko e iremos decidir os próximos passos com cautela.

Fomos para nossas cabines, minha mãe já estava dormindo quando cheguei e para não a acordar eu fui para o convés tomar um ar. Ela parecia cansada e eu não queria atrapalhar. Fiquei olhando o céu estrelado enquanto o vento batia em meu rosto. Eu quase morri hoje, mas meus poderes apareceram na hora certa e me livraram de tudo. Eu queria saber mais, queria controlar totalmente.

O que mais ocupa meus pensamentos agora é o fato de que quando eu achei que ia morrer os meus olhos procuraram o dele... Nevra. Será que finalmente meu coração decidiu a quem pertence? Não sei... Enquanto estava distraída, senti uma mão me pegar pela cintura.

-O que faz aqui sozinha?

-Nevra! Você me assustou.

-Desculpe, não foi minha intenção.

-Não foi culpa sua, acho que estava tão perdida nos meus pensamentos que nem percebi você se aproximar.

-O que está te incomodando?

-Eu quase morri hoje...

-Sobre isso, eu preciso conversar com você- ele olhou no fundo dos meus olhos – Eu preciso que você prometa que nunca mais fará o que fez hoje.

-Como?

-Você desistiu. Anna, você não pode desistir... – ele levou as mãos até o meu rosto- eu não sei o que faria sem você...

-Nevra... eu. Eu sinto muito, mas eu não podia deixar que você caísse também.

-Eu preferia ter caído... Anna, você não entende? Eu morreria por você. Eu te amo.

Meu coração parou de bater. Isso é real? Está acontecendo mesmo?

-Eu te amo mais que tudo Anna, eu não sei mais como seria minha vida sem você, e... eu simplesmente não podia te deixar ir.

Eu não conseguia falar, as palavras pareciam ter sumido na minha mente. Então eu apenas puxei o vampiro e o dei um beijo sincero e desesperado.

-Nevra... eu demorei a perceber isso, mas eu... eu também te amo. Quando achei que ia morrer hoje, meus olhos só procuraram o seu rosto... se isso não é amor, eu não sei o que é.

-Você vai me matar desse jeito... meu coração parece que vai explodir de alegria. Eu nunca senti isso antes e... Vem aqui.

Ele me puxou para mais um beijo apaixonado, então me deu a mão e me guiou até sua cabine. Assim que eu entrei, ele começou a tirar minhas roupas rapidamente. O desejo estava nos consumindo, precisávamos unir os nossos corpos. Já havia estado com o Nevra intimamente varia vezes antes, mas agora era diferente. Eu estava totalmente entregue a ele, de corpo, coração e alma.

Assim que ele terminou de tirar minhas roupas ele se afastou e me olhou. Seu olhar percorria o meu corpo todo e provocava arrepios por onde passava. O efeito que ele causa em mim... Ele tirou a roupa também e se aproximou por trás. Ele segurou meus cabelos em um rabo de cavalo e começou a beijar o meu pescoço. O vampiro ia do pescoço para a nuca e então passava pela ponta da minha orelha, ao mesmo tempo que puxava levemente o meu cabelo que estava em sua mão. Eu fechei os olhos para aproveitar o momento e os arrepios que seus beijos no meu pescoço me causavam.

Já estava totalmente molhada quando ele parou e me virou de frente para ele para então me beijar apaixonadamente. Suas mãos pressionavam a minha cintura com força e ele me encostou na parede da cabine. O vampiro colocou minhas mãos para cima e começou a beijar e dar leves mordidas nas pontas dos meus mamilos. Então, Nevra começou a descer e descer e beijou minha intimidade com desejo.

Eu não aguentava mais, eu precisava dele dentro de mim. O fiz levantar e o joguei na cama, então subi em cima dele, era a minha vez. Dei beijos e mordidas em seu pescoço e senti o seu corpo arrepiar. Então desci devagar até chegar em seu pênis que já estava extremamente duro e pulsando de desejo. Eu o segurei com desejo e, primeiro, lambi o comprimento lentamente até chegar na cabeça. Ele se contorceu de prazer. Então eu coloquei apenas a cabeça na minha boca enquanto fazia movimentos circulares com a língua. Ele se contorceu mais ainda e começou a dar gemidos de prazer. Eu sentia que ele queria mais, só que eu queria provocar. Eu ia dar mais, só que lentamente. Cada vez que eu tirava e colocava seu pênis na minha boca eu descia um pouco mais até que coloquei ele inteiro na minha garganta.  Ele gemeu com vontade e então me jogou de costas na cama subindo em cima de mim.

Ele pegou seu pênis extremamente duro com a mão e passou lentamente na entrada da minha intimidade, e aos poucos ele colocou tudo dentro de mim. Gememos ao mesmo tempo quando nos encaixamos por completo. Ele começou a me beijar enquanto estocava cada vez mais rápido.

-Eu te amo Anna.

-Eu te amo Nevra.

Quando eu senti que íamos atingir o ápice total de nossa relação, ele colocou as presas para fora e cravou em meu pescoço. Eu gozei com o prazer da mordida do vampiro. É inexplicável essa sensação de dor seguida do mais puro prazer. Ele só parou de sugar de mim quando gozou também alguns segundos depois e se jogou ao meu lado na cama. Era uma cama de solteiro então ficamos bem agarradinhos enquanto recuperávamos nossas forças.

Agora, aqui, ao lado dele depois de confessarmos nossos sentimento eu deveria estas plenamente feliz. Mas não pude deixar de pensar no Ezarel. Será que realmente é o Nevra... Preciso conversar com o Ezarel, eu devo isso a ele. Quando voltarmos para Eel irei falar com ele sobre isso...

Depois de alguns minutos, apesar do Nevra tentar impedir, me vesti e fui para minha cabine ficar com minha mãe pelo resto da viagem. Quando chegarmos a Eldarya teremos muitas coisas para resolver. As relíquias que ainda faltam, o esconderijo do Castiel, Lance com a perola azul, minha mãe de volta a Eldarya... Espero que fique tudo bem.

{Castiel}

-Como você ousa aparecer aqui depois de se juntar ao Ashkore para me trair?

-Me desculpe mestre, foi um erro.

-Você acha mesmo que um pedido de desculpas vai me impedir de te matar Marie Anne?

-Não mestre, mas eu tenho informações que o senhor vai querer saber.

-É melhor que tenha...

-Sua esposa, Rosa. Está em Eldarya com a guarda e sua filha. E, eu ouvi a conversa deles, ela sabe onde é seu esconderijo. E tem mais, Ashkore está com a perola azul. 



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