Depois de algumas tentativas frustradas de lembrar o número de Jaeduck, Tony suspirou baixo e resolveu tentar mais uma vez. Digitou os números que vieram em sua mente e esperou que atendessem. Não era a primeira vez naquela tarde que estava fazendo aquilo e nas primeiras tentativas, havia ligado para pessoas totalmente aleatórias e desconhecidas.
— Alô, quem fala? – uma voz feminina se pronunciou, já acabando com as esperanças de Tony.
— Ahn... Eu me chamo Tony, esse é o número da casa do Jaeduck?
— Oh, claro! Irei chama-lo, aguarde um instante!
Por algum motivo, se sentiu despreparado e o coração se apressou, acelerando as batidas.
— Alô? Tony? – escutou do outro lado a voz doce do rapaz, sentindo as pernas bambearem quase que instantaneamente.
— Alô... É sou eu. – deixou escapar um riso, como se fosse sua forma de disfarçar a timidez. — Estava pensando... Nós poderíamos nos ver de novo? Eu espero não parecer estranho.
— Wow, você realmente se lembrou do número! – Tony mal sabia, mas ao outro lado da linha, Jaeduck sorria como um bobo. — Você poderia me encontrar naquele parque novamente? Eu irei ensaiar lá amanhã...
— Amanhã? Você quer ir? Oh, sim... Tudo bem... – tentou não se enrolar com as palavras, mas acabou sorrindo vitorioso.
Se o primeiro encontro havia sido desastroso, o que podia imaginar do segundo? Não sabia sobre o que conversar, não sabia o que fazer para não parecer um bobo, só sabia de uma coisa... Queria muito estar com Jaeduck.
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