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História Love from the past - Capítulo dois


Escrita por: SweetBieber14

Notas do Autor


hey babies esqueci de avisar os dias de atualizações, então já deixem o lembrete ai, a fic será atualizadas as TERÇAS E SEXTAS-FEIRAS.

capitulo corrigido: @queenofpeacexx

espero que gostem <3

Capítulo 3 - Capítulo dois


Fanfic / Fanfiction Love from the past - Capítulo dois

CAPÍTULO DOIS

 

— Vamos Foster, acorde. – abri meus olhos, encontrando Jaxon parado na ponta da cama. — Se vista e coma, Devon já foi e não quero Justin sozinho. – disse, saindo do quarto. Suspiro olhando para a sacola ao lado da bandeja com comida. Depois de comer e me trocar, saio do quarto, revirando meus olhos para o cara enorme parado ao lado da minha porta e que me seguiu pelo corredor.

— Diga à seu chefe, que ele é um merda. – digo, adentrando o quarto de Justin. — Ei, o que está fazendo? – grito para a mulher que estava deitada contra ele na cama, seu cabelo loiro tingido estava caído por todo seu peito, o vestido curto quase não tampava sua bunda, ela levantou seu rosto me olhando com olhos tão pretos que chegava a ser assustador, sua boca estava pintada de vermelho deixando sua pele ainda mais branca.

— Quem é você? – ela se afastou de Justin, me analisando de cima à baixo.

— Ela é a médica que está cuidando de Justin, Alexia. – A voz de Jaxon veio por cima dos meus ombros, e a mulher tremeu.

— Eu só estava vendo como ele estava. – sussurrou, descendo da cama e arrumando seu vestido curto, que quase não saiu do lugar.

— Você sabe que não pode entrar na casa sem permissão, ou sem estar acompanhada. – a realização bateu em mim, ela era uma das garotas deles, isso explicaria suas roupas e maquiagem exagerada.

— Estava com...

— Não me interessa. – Jaxon a cortou. — Mas já que está aqui, vá tirar essa roupa e maquiagem e ajude Amélia a dar banho em Justin. – ela me olhou e eu vi a raiva passar por seus olhos, mas ela escondeu rapidamente quando olhou para Jaxon.

— Não preciso de ajuda. – viro-me para ele, eu queria tanto dar um soco no seu sorriso branco; ele abriu a boca para falar, mas o cortei. — Você está me prendendo aqui para cuidar dele, então vou fazer isso do meu jeito, eu não quero ninguém aqui, a não ser Devon e eu, até saber se os machucados não vão infeccionar. – seu sorriso ficou ainda mais largo.

— Será que eu estou mesmo te prendendo aqui, ou você está tentando convencer a si mesma? – riu, quando não obteve nada, além do meu silêncio. – Como queira, ninguém aqui a não ser você ou Devon.

— Mas Justin vai me querer aqui...

— Para fora Alexia. – rosnou, interrompendo a mesma. A mulher passou por mim quase me derrubando com um empurrão. — Ela é um pouco possessiva. – disse, a seguindo, me deixando sozinha com Justin. 

Caminho até cama, ele parecia sereno, seu cabelo estava grande, diferente do topete perfeito que ele usava quando nos conhecemos; a barba rala estava começando a aparecer, afastei seu cabelo para poder ver melhor seu rosto.

— O que aconteceu com você? – sussurrei, esperando que Justin me respondesse, mas o silêncio foi a minha resposta. 

Suspiro, me afastando do mesmo. Lavo minhas mãos, colocando a luva, confiro seus ferimentos e todos pareciam bem; retiro as luvas, pegando a bacia e enxendo-a de água, tentando pensar em uma forma de lhe dar banho, sem precisar da ajuda de alguém, mas era impossível. Eu não era forte o suficiente para um homem do tamanho dele.

— Você precisa de ajuda? – Ryan apareceu na porta, ao contrário das outras vezes que ele estava vestido todo de preto, agora ele estava com um conjunto de moletom cinza escuro.

— Eu acho que vou precisar quando for virar ele. – ele assentiu, sentando-se no canto do quarto.

— Pelo jeito Alexia já passou por aqui. – o tom provocativo em sua voz não passou despercebido por mim, mas eu decidi ignorar e, com cuidado, comecei a dar banho em Justin, cuidando dos seus ferimentos.

— Cuidado com os pontos. – alertei à Ryan, quando fomos virá-lo.

— Se não é nada grave, porque ele ainda não acordou? – questiona Ryan, voltando a sentar-se na cadeira no canto do quarto.

— Jaxon disse, que se ele não ficasse sedado, provavelmente não iria ficar em repouso. – passo a esponja por suas costas, um dos poucos lugares nele que não estava coberto por tatuagens.

— Quando você vai acordá-lo? – olho para o calendário sobre a parede, hoje era terça feira.

— Sábado ou domingo, então segunda ele já vai conseguir acordar se o corpo dele quiser. – termino de secar Justin, arrastando o lençol molhado para poder trocar quando o virarmos.

— Ele vai me matar quando descobrir que vi a bunda branca dele. – Ryan disse rindo, ajudando-me a virá-lo novamente, termino de tirar o lençol molhado.

— Vocês tem quantos anos? Dez? – digo, jogando o lençol no cesto de roupa suja, pegando outro limpo. — Cuidado quando levantá-lo. – passo o lençol por um lado da cama, e Ryan deita Justin novamente, erguendo seu quadril, para que eu termine de estender o lençol sobre a cama, então arrumando-o com cuidado sobre a mesma. Cubro Justin, deixando seu peito livre, o clima no quarto estava agradável.

— Você nos odeia, não é? – jogo a água na pia, lavando a bacia.

— Não, eu só não gosto de estar presa, quando eu tenho pessoas que precisam de mim. – dou de ombros. 

— Ele também precisa de você. - Ryan apontou para Justin, quando me virei para ele.

— Eu aposto que estamos em uma mansão agora, então eu tenho certeza que o melhor médico do país poderia estar aqui. – dou de ombros novamente.

— Mas nenhum deles iria cuidar dele como você pode cuidar. – Ryan passou por mim, sumindo pela porta.

Suspiro, vão ser longos dias. Depois de duas horas sem fazer absolutamente nada, Chaz adentrou o quarto com uma bandeja de comida, colocando-a a minha frente na mesa.

— Eu preciso falar com Anna. – digo, pegando os talheres, e Chaz se senta a minha frente.

— Você sabe que Jaxon não...

— Nunca imaginei que você e Ryan iriam se tornar paus mandados do Jaxon. – corto Chaz, levando um pouco de purê à boca.

— Você não sabe muita coisa Ame... – suspirou, olhando para Justin.

— E eu não quero saber, a única coisa que eu quero é falar com minha amiga e companheira de trabalho sobre meus pacientes, se vocês são insensíveis e só se importam com vocês mesmos, o problema é de vocês, mas eu não sou assim. – continuo mexendo em meu prato sem olhar para o mesmo, não estava com fome. Ergui meu olhar quando Chaz jogou o celular ao lado do meu prato.

— Você tem cinco minutos, e sem gracinhas. – assenti, já discando o número de Anna, como da última vez ela atendeu no primeiro toque.

— Por favor, me diga que está bem? – disse assim que atendeu.

— Estou bem. – olho para Chaz, sabendo que Jaxon estava ouvindo toda nossa conversa. – Como ryder está?

— Bem, ele está lúcido e perguntou por você. – sinto meus olhos arderem – Eu disse que você teve uma emergência e voltaria logo – suspirou –, mas se ele entrar em um episódio, eu não sei o que fazer Ame.

— Se ele tiver um episódio, ligue para esse número. – olho para Chaz novamente, que nada diz, mas através de seu olhar, sei que posso confiar no mesmo. – Eu preciso ir, Anna.

— Se cuide, e volte logo. – a chamada é finalizada, e eu entrego o celular de volta à Chaz.

— Obrigada.

— Nós não pensamos só em nós mesmos. – diz, olhando para Justin antes de sair do quarto.

Suspiro, encostando meu corpo na parede atrás de mim. Fecho meus olhos, pedindo à Deus para voltar à minha vida logo. 

De todos os plantões que eu já fiz, nenhum foi tão cansativo como passar o dia olhando para os aparelhos de Justin, ele estava estável, em um hospital normal, ele já estaria acordado. As horas passavam lentamente, eu já tinha imaginado vários dos 'porquês' eles me trouxeram até aqui, e nenhum me parecia o certo.

— Desculpe o atraso. – Devon diz entrando, deixando sua mochila no canto da porta, indo lavar suas mãos. 

— Não é como se eu tivesse outro lugar para ir. – digo, levantando-me da cadeira, vendo que o brutamonte de mais cedo já estava a minha espera na porta.

— Tudo bem? – Devon pergunta.

- Já troquei os curativos, e troquei os intravenosos. – concordou, olhando minhas anotações. — Boa noite, Devon. – digo, saindo do quarto, com o brutamontes me seguindo. – Isso é ridículo, eu não vou fugir! – como esperado, ele não me respondeu. Entro no quarto, indo direto para o banheiro, um banho de banheira era tudo que eu precisava agora.

Suspiro quando vejo que Jaxon estava sentando na cama, mexendo no celular. Tudo que eu não queria agora era brigar, meu corpo estava cansado e principalmente minha mente. Ele levantou a cabeça me encarando com os olhos idênticos ao de Justin, a semelhança entre eles era clara; os mesmos olhos; o mesmo nariz; a mesma boca. Os dois tem cabelos loiros, os de Jaxon um tom mais claro que os de Justin. 

— Aqui – diz, levantando-se, estendendo uma sacola para mim –, as vitaminas que o médico mandou você tomar. – pego a sacola de suas mãos, confusa – Não quero que meu sobrinho tenha problemas.

— O que... – a porta bateu antes que eu terminasse de falar, abro a sacola, vendo todas as vitaminas que o médico tinha me prescrito para comprar. Suspiro, lembrando que a receita estava na bolsa, que com certeza estava com eles. 

Durante todo os próximos dois dias, a únicas pessoas que eu havia visto foram; Devon e o brutamonte que eu descobri se chamar Darkness. Kill trazia minha comida, mas eu nunca o via por mais de cinco segundos. Me levantei e fiz minha rotina, diferente dos outros dias, minha cabeça estava doendo, e meu corpo não estava diferente, eu sabia que estava ficando doente. Fecho meus olhos, pedindo à Deus para meu corpo aguentar só mais alguns dias, então tudo isso terminaria. 

Termino de tomar meu café, saindo do quarto seguindo para o quarto de Justin, paro na porta quando meus olhos se batem na mesma garota que estava deitada na cama com ele a três dias atrás, desta vez o vestido curto deu lugar a calças apertadas como uma segunda pele e um top preto de couro, seus cabelos loiros agora estavam presos em um coque frouxo no topo da cabeça.

— O dia vai ser longo. – sussurro.

— Vou Chamar Sr. Bieber. – Darkness diz pela primeira vez, tirando minha atenção da garota que agora estava sussurrando algo para Justin, não notando nossa presença na sala.

— Que bom, pelo menos agora eu sei que você é capaz de se comunicar. – adentro o cômodo, e a mesma levanta o olhar em minha direção. Seus lábios como da outra vez estavam vermelhos, seus olhos estavam pintados de pretos deixando ela ainda mais assustadora.

— Jaxon me deixou descer e ficar com ele – ela disse sorrindo presunçosa.

— Que bom então, que o paciente é meu. – seu sorriso não caiu, mas seus olhos eram raiva pura.

— Algum problema? – não fiz questão de me virar e nem falar com Jaxon, porque sabia que a garota iria fazer esse favor, e eu não estava errada.

— Ela não quer me deixar ficar um CJ. – reviro meus olhos.

— 'Ela' tem nome, mas para você é doutora Foster, agora se retire por favor.

— Jaxon... – ela começou.

— Sim, Jaxon – viro-me para ele sorrindo, vendo que Chaz e Ryan também estavam na porta. —, diga para a garota sair. – ele me olhou sério, sorrindo em seguida, esperando ser desafiado e eu estava cansada de abaixar a cabeça — Ou então, você pode arrumar outra pessoa para cuidar de Justin, porque eu estou cansada do seu jogo, e se você me conhece você sabe que eu não gosto de perder. – Chaz tossiu para disfarçar seu riso, mas Ryan não fez questão de esconder sua risada. — É a última vez que você joga aqui, eu não quero ela e nem ninguém aqui, e estou tirando Justin das drogas hoje a noite, se você não concorda fique a vontade para cuidar do seu irmão sozinho. – vi seu olhar brilhar de raiva e sorri satisfeita por dentro. — Assim que ele acordar, estou indo embora. – dei um passo para passar por ele, mas o mesmo me segurou pelo braço.

— Saia Alexia. – rosnou, e a mesma saiu batendo o pé como uma criança mimada.— Agora vamos deixar as coisas claras aqui. – ele disse, me soltando — Eu não gosto de ser ameaçado.

— Que bom que eu não ligo então. – Chaz tossiu novamente.

— Você só sai daqui, quando soubermos se esta grávida ou não?

— Jaxon... – Ryan rosnou, mas Jaxon sorriu me deixando confusa.

— O que isso tem a ver com vocês? – cruzo os braços em meu peito.

— Preciso saber se está carregando meu sobrinho ou não. – fico quieta, esperando com que o mesmo termine. — Você achou mesmo que Justin iria deixar você carregar o filho de outro homem? Quão ingênua você é Amélia? Uma estudante de medicina não consegue emprego em um estalar de dedos, recebendo o que você recebia, Justin fez questão de cuidar de tudo para você. – dei um passo para traz quando suas palavras me atingiram.

— Jaxon, é o suficiente. – Chaz disse, mas Jaxon não se importou.

— Ele ficou sabendo que você foi a clínica, não foi nem um pouco difícil subornar alguém para que ele fosse seu doador, deveria ter escolhido uma clínica com mais ética, querida. – sorriu, gostando da tortura que estava fazendo, mas afinal esse era Jaxon, frio, calculista e egoísta. — Você quer saber o que aconteceu para ele estar nessa fodida cama Amélia?

— Já chega, Jaxon! – Ryan parou na frente do mesmo, tampando minha visão.

— Ele estava saindo, ele deixou todos os negócios ilegais, ele estava limpo, mas nesse mundo, não é assim que as coisas funcionam, Amélia. Tudo tem um preço.

— Por que você não o protegeu, se sabia que ele estava em perigo? – Ryan se virou para mim.

— Chega, Ame. Ele vai te contar tudo quando acordar. – nego com a cabeça, sentindo minha dor de cabeça se intensificar.

— Ele estava indo assistir sua inseminação, quando o pegaram de surpresa. – Jaxon ficou na minha linha de visão. — Está satisfeita? Ele está ali por sua culpa.

— Chega, Jaxon! – Ryan gritou. Olho para a cama onde Justin estava deitado, e sinto meus olhos arderem. Antes que os soluços me tomassem, senti minhas pernas falharem e Ryan me segurou. A dor na minha cabeça aumentando e minha visão ficando turva pelas lágrimas.

— Ame – escutei Chaz chamando, mas estava muito distante – Droga, Jaxon! – gritou, e foi a última coisa que escutei, antes de tudo escurecer.

 


Notas Finais


Queria dizer que estou amando ler os comentários de vocês, muito obrigada mesmo.

de 0 a 10, quanto você odeiam o jaxon?

me contem o que estão achando.

até sexta babies.


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