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História Love Humans - Cap.31


Escrita por: TsukiYoru

Capítulo 31 - Cap.31


Capítulo 31

 

Tsuki

- Kurenai, você está bem ? - pergunto. Vendo-a tremer levemente.
- Vamos lá, vamos ver no que isso vai dar. - Ela diz e bate na porta.

Uma senhora atendeu, ela aparentava ter uns 30 anos, usava um vestido azul com detalhes verdes, bem comprido.O seu cabelo era de um tom de cobre, comprido e estava preso em uma trança lateral.

- Bo-Bom, Boa tarde. - Kurenai se enrola.
- Você é a senhora Yume ? - pergunto.
- Sim. - ela disse com a voz tranquila.
- Temos uns probleminhas, e nos recomendaram vim falar com a senhora.
- Ah sim. - Ouvimos uns sons de tiros. - Entrem.
- Caralho.. - Kurenai sussurra.

A casa dela era cheia de apetrechos e decorações. Ela sentou diante de uma mesa, e nos orientou a sentar na frente dela.

- então, qual é o problema de vocês ?
- Suspeitamos que viemos de outro mundo. Apenas gostaríamos de saber o porquê de virmos parar aqui.
- Mas não de voltar. - Kurenai diz.
- Sim. - Respondo.
- Me dê a mão, as duas. - ela diz, estendendo as mãos. - É....
- O que houve ?

Ela estava com os olhos fechados e a respiração dela ficava cada vez mais intensa.

- Vocês foram vítimas de feitiçaria, de fato. Eu conheço essa aura. - ela abriu os olhos repentinamente, assustando a gente.  - Não sei, por enquanto, por qual motivo dessa feitiçaria sobre vocês... Tentem se lembrar se já ganharam algo de alguém estranho.... Geralmente quando crianças...
- Não consigo lembrar de nada. - Kurenai diz, confusa.
- Voltem para casa, procurem presentes e tragam amanhã, se quiserem trazer mais alguém amanhã, que possa ajudar, pode. Até amanhã.  

 

~ No caminho para casa

- Fugir de um tiroteio. Nunca pensei que isso fosse acontecer na minha vida. - Kurenai resmunga, dava para perceber que ela estava irritada.
- O que você acha que vai acontecer ?
- Eu sei lá. - digo dando de ombros.

 

***

 

- Presentes quando criança ? - Andy indaga com a expressão confusa.
- Sim... Mas não consigo lembrar de nada, nada de nada. - Kurenai diz, toda esparramada pelo sofá.
- Oliver, você lembra de alguma coisa ?
- De quê ?
- De quando era criança, te ter ganhado algo de algum estranho ? Apesar de que, eu acho que você era um bom menino quando criança. - ele comenta com cinismo no final.
- Guarde seu cinismo pra você. - Oliver responde. - Na verdade,eu lembro sim.  Era de uma mulher...Acho que eu tinha uns  11 anos.
- E como foi ?  - pergunto.
- Eu estava brincando em um parquinho e-
- Quem com 11 anos ainda brinca em parquinhos ?
- Eu aproveitei minha infância, se você já era do tipo precoce, eu não tenho nada haver com isso. - Andy bufa em resposta. 
- Você estava brincando em um parquinho e? - dou continuidade, ignorando a briguinha dos dois.
- E veio uma senhora de capuz e me deu uma pulseira, apesar de não conseguir ver o rosto dela, a voz dela me era familiar... de alguém conhecido, então eu acabei aceitando.
- Você ainda tem essa pulseira ?
- Não sei. Deve estar perdida nas minhas coisas.
- Então procure, amanhã por voltas das 3 da tarde, vamos aquela mulher de novo e vocês vão junto.
- Por mim, tudo bem. - Andy diz se encostando na parede.
- Vem cá, essa mulher que vocês estão falando não é como aquelas bruxas ou ciganas de desenho animado, não né ?
- Não, Não, Não. Ela é até normalzinha. - Kurenai responde.
- Mas você estava se cagando de medo na hora. - Brinco com a cara dela.
- Eu não estava com medo dela, estava com medo do que ela ia falar com a gente.
- aham, tá bom.

Eu fui pro meu quarto, e a Shiro-Chan foi para o dela, fiquei refletindo sobre o que o Oliver tinha dito, e tudo estava fazendo sentido, cacetada. Tenho que fazer um esforço para lembrar das coisas antes de ter vindo parar aqui, mas.... Isso parece tão difícil.

Vamos lá, vamos lá... primeiro: Como eu conheci a Kurenai ?

Essa era uma pergunta difícil, eu simplesmente... sentia como se a conhecesse desde o berço, eu não conseguia lembrar de um só momento da minha vida que eu não estivesse com ela. Vamos.. Pular de pergunta: Quando, e como eu conheci o Andy ?

Desse eu me lembro brevemente, eu me lembro que eu era criança, eu tinha uns 8 anos, já ele era mais velho. Ele me buscava na escola... e morava perto da minha casa, seria filho de alguma amiga da minha mãe ?

 

~***~

 

- Moça, eles não conseguiram lembrar de nada. Mas eu lembro. - Oliver inicia.
- O diferentão. - Andy resmunga.
- Andy, se comporta. - Sussurro.
- Com licença. - Ela diz pegando a pulseira em mãos. - Tem a mesma energia das meninas. Parece que a mesma pessoa que fez o feitiço com as meninas, deve ter testado em vocês primeiro, já que, pelo que me disseram, vocês dois vieram antes.
- Sim, senhora.
- Vocês querem apenas respostas, correto ?
- Sim. - respondo.
- Eu vou fazer uma visita espiritual a bruxa que fez isso a vocês, espero que não se assustem.
- Assustar com o quê ?

A mulher começou a entrar em uma espécie de convulsão, Oliver deu um pulo tão alto que foi parar do outro lado do trailer, do nada, ela parou, e sua cabeça bateu fortemente contra a mesa que estava diante dela. Kurenai pega uma almofada que encontrou pela casa e coloca em baixo da cabeça da bruxa.

- Acho que ela estava se referindo a isso. - Andy comenta. - Vamos ver no que isso vai dar.

 

 

- Narrador -

[ Viagem espiritual da Senhora Yume ]

 

 A senhora Yume parou em uma sala, ela parecia estar tonta, mas logo recuperou-se. Ela estava em uma sala completamente bagunçada, livros espalhados, porções mágicas bagunçadas, algumas até derramadas pelo chão, e roupas, muitas roupas, tinha até meias penduradas no teto, pregadas com o que parecia ser mel.

Yume leva uma das mãos a testa, ela começou a sentir um forte cheiro de queimado, e foi seguindo o cheiro, até uma suposta cozinha. As paredes estavam sujas do que parecia sopa, uma panela de pressão havia explodido.

- Ai que merda! - a outra bruxa grita, limpando parte do vestido com as mãos. A única parte da panela que havia ficado inteira foi a tampa, que essa mesma bruxa, jogou para longe, xingando-a. - Quê, Mas o quê  ?! Oi Irmã. Você chegou em uma péssima hora. - A bruxa de cabelos bagunçados resmunga. - Como vê, a casa está uma bagunça!
- Você é uma bagunça. - Yume resmunga.
- Ish filha, veio pra cá só pra me ofender mesmo ?! Pois escute aqui- AAH. - Ela escorrega, caindo de bunda no chão após ter pisado em um tomate. - Eu não lhe dei permissão para entrar na minha casa.
- Você quis dizer chiqueiro. Querida irmã, a organização iria te ajudar bastante. O que são aquilo ? Meias com mel no teto ?
- Godofredo Leopoldo me derrubou enquanto fazia um feitiço com mel, aí o mel caiu sobre minhas meias, aí eu fui atrás do bichano desgraçado, mas acabei por arremessar a cesta de meias, e elas pregaram no teto, agora fazem parte da decoração.
- Quem é Godofredo e Leopoldo ?
- Não é Godofredo e Loupoldo, é Godofredo Leopoldo, tudo junto.
- Quem seria esse ?
- Meu gato.
- Você deu esse nome ao seu gato ?
- Sim. Aquela alí Cuia Abigail. - Ela apontou para uma pomba cinza que estava sobre uma das estantes.-  Aquele miserável dormindo sobre minhas roupas limpas é o Lukotildo. - ela aponta para o enorme porco de pelagem marrom. - Aquele é o Creonildo e aquela a Draga Caxilda. - ela disse respectivamente para um furão e uma ariranha.
- Lindos nomes. - Yume comenta com uma gota na cabeça. - Mas não vim para falar sobre seus bichinhos. Luka, você andou fazendo feitiços contra humanos novamente, não foi ?
- EU ?! - ela grita, derrumando alguns potes de vidro no chão. - MERDA. Claro que não.
- Não minta para mim, eu sou a mais velha.
- Ninguém liga se você é a mais velha. - Ergue a cabeça, a diferença de altura das duas era bem perceptível. - Está vendo alguém se preocupar com isso ?!
- Encontrei duas meninas.
- Eita porra. - a menor sussurra.
- Elas foram parar no mundo em que eu vivo. Elas são albinas, e o mesmo aconteceu com dois rapazes há tempos atrás, eu senti suas vibrações nos feitiços, Luka. Não adianta mentir para mim!
- Talvez. Talvez... Ah mas irmã! Isso já faz tempo, você falou como se fosse algo que eu tivesse feito nessa semana. Bem.... AH SUA MISERÁVEL! - Ela começa a gritar quando a sua pomba, Cuia Abigail, fez cocô sobre sua cabeça, a pequena bruxa saiu em disparada correndo atrás do pássaro. Após alguns minutos e ela voltou. - Esse foi meu último feitiço, foi há uns 6 meses atrás. Porquê ? Você quer que eu desfaça o feitiço ? Pois eu digo que não!
- Não é isso, nem as meninas, nem os dois garotos  não querem voltar.
- Que bom, são bons meninos.
- Mas elas querem saber do porquê que você ter mandado eles para lá.
- Sabe. - Ela diz sentando-se em uma estante. - Eu não gostava das avós delas não. Elas eram chatas e rabugentas, na minha antiga casa, elas foram a responsáveis pelo incêndio.
- Aquele incêndio foi porquê você derrubou álcool sobre um fogão aceso. Elas não tiveram nada haver com isso.
- Claro que tiveram! Se aquelas velhas não tivessem começado a gritar para que eu parasse de fazer barulho, eu não teria derrubado o álcool, afinal, elas me assustaram. Você tem noção de quantas porções e feitiços eu perdi por culpa delas ? E bichinhos de estimação ?
- Luka....
- Então, - Ela se posicionou em pé na estante, em uma posição de explorador vencedor. - Eu preparei um feitiço para que as netas delas fossem para um outro mundo com volta inrreversível, onde elas iriam sofrer e se contorcer, mas para isso, eu precisava testar a porção em outras pessoas antes, então testei nos meninos, e deu certo. Então fiz o mesmo nas meninas e deram certo! Eu sou um gênio- Espera! Você disse que eles estão no seu mundo ?! - Ela interrompe seu discurso de vitória.
- Sim.
- Mas que- COMO ASSIM?
- Você vive se atrapalhando em feitiços.
- Maldição! - ela resmunga, cruzando os braços e se jogando no chão como uma criança.

Yume se abaixa, ficando de joelhos na altura da outra bruxa, e começou a fazer carinho sobre a cabeça dela, bagunçando ainda mais os cabelos da mesma.

- Pelo menos, uma vez na vida você fez uma coisa boa. Eles parecem felizes lá. - A outra bufa. - Então irmã, até mais. E se comporte.

 

Kurenai

 

- Sua irmã é bem louca, hein. - Oliver comenta.
- Ela é louquinha sim. - Yume comenta sorrindo. - Respondi a pergunta de vocês ?
- Sim, obrigada, você é um amor de pessoa. - digo rápido, atropelando tudo que era palavra.

Enquanto decíamos do trailer, os meninos já tinham entrado no carro, quando a senhora Yume segurou no nosso braço, nos impedindo de sair.

- Eu quero entregar um presente as duas. - ela diz.
- Me desculpe, mas depois de toda essa história, aceitar presente de bruxa, é meio... - digo.
- Kurenai, modos por favor! - Tsuki diz com os dentes cerrados.
- Eu te entendo. Mas é que senti uma certa vibração demoníaca vindo de vocês.
- Está querendo dizer que estamos virando demônios ? - Disparo, com uma certa indignação. E a Tsuki morde o lábio inferior.
- Não. - ela ri. - Não é isso. As vezes, demônios vivem no nosso cotidiano, e não percebemos, muitos vezes quando  interagimos demais com eles, as vibrações deles meio que nos "impregnam" por um tempo.  Percebi que as duas tem essas vibrações, principalmente vindo de você. - ela aponta pra mim. - Que parece estar mais recente. Então... - ela abre a mão, e tinha duas pedras polidas, uma verde e a outra rosa. - Essas pedras vão ajudar que as vibrações não peguem de forma definitiva em vocês.
- Eu quero a rosa. - Deixo escapar.
- Eu já sabia disso. - Tsuki comenta com uma gota na cabeça. - Mais uma vez muito obrigada.
- Disponham sempre.

 

Tsuki

- Você sabe de alguma coisa ? - Ela dispara enquanto nos arrumavámos para ir na escola.
- Sobre o quê ?
- Sobre aqueles bang de pé rachado. Você ficou apreensiva quando ela falou sobre isso.
- Talvez. Mas vamos deixar esse assunto pra depois, não vamos nos atrasar.

 

***

 

 

Eu estava passando, voltando do banheiro para a sala quando ouço vozes discutindo.

- Vamos Shu! Colabora, filho de rapariga. - Reconheci a voz de Ayato, movida pela curiosidade, fiquei espiando. Ayato tentava arrastar o Shu, que estava todo esparramado no chão, pelo pé.
- Tá fraco, Ayato ? - Ruki questiona, meio de provocação.
- Ele que é gordo. - O ruivo responde, chutando a perna de Shu, que o loiro quase deu uma cambalhota com o impulso. - Reiji! Faça alguma coisa, eu desisto. - Sentado na borda da janela, Kanato, acho que é esse o nome dele, o maníaco do urso, ria, e ria muito que já estava com o rosto todo vermelho.
- Não vou me envolver nessa história. - Ouço Reiji responder com um suspiro cansado.
- Neet! - Yuma se abaixa, puxando o Shu pelo ombros. - Levanta, ou eu te jogo no fogo!
- Vai pegar pesado mesmo ? - Shu diz meio sonolento.
- Sim. Agora levanta.

Segurei o riso e voltei para a minha sala.

 

Kurenai

Estava no meio da aula, quando Ayato resolve me cutucar.

- hm ?
- Tem lápiz de cor roxo ?
- roxo ?
- uhum.
- tá aqui. - ele pegou, e passou alguns segundos e eu me virei leventemente para trás. - O que você está fazendo ?
- desenhando. - ele responde com naturalidade.
- Desenhando ? Estamos no meio da aula de matemática e você está desenhando ?
- É.
- Meu Deus...  - Sussurro.  Passou alguns minutos, o professor passou uma tarefa para fazer em sala. - O que você está, ou estava desenhando ?
- Princesa Caroço.
- Hora de Aventura ?
- Sim.

Me viro, sentando de lado na cadeira, ele desenhou na lateral do caderno.

- Ficou fofinho.

 

***

 

- Shiro-Chan! Vamos na sala dos professores comigo ?
- Fazer o quê ?
- Preciso entregar esses livros pro Sebastian-Sensei. Vem.
- Tá né, não tenho como descordar. - respondo.

Fomos até a bendita sala, ao nos aproximarmos, ouvimos alguns gritos eufóricos.

- Tsu-ki, acho que viemos em péssima hora. - Digo espiando a confusão do professor de Geografia com um dos alunos. - O clima está tenso lá dentro.
- Eu só preciso falar com o Sebastian-Sensei! Onde é que ele está ?
- Está lá no fundo. Sebastian-Sensei está tentando controlar o Undertaker-Sensei, que está rindo da situação. - Volto olhar para ela. - Tsu, se você for entrar lá dentro, você vai entrar sozinha.
- Eu te trouxe justamente para isso, para eu NÃO ir sozinha. É só entrarmos de fininho, sem interromper a briga do outro professor, e sairmos da mesma forma.
- Acontece que eu não quero entrar lá é de jeito nenhum.
- Ah, para disso e vamos logo. - Ela me puxa pelo braço, me jogando para dentro da sala.

 

Tsuki

Passamos pelo canto, ouvindo apenas a discussão do aluno e do professor, fui até onde o Sebastian-Sensei estava, e a Kurenai ficou há alguns passos atrás de mim. Será que ela desconfia que alguns deles aqui é um demônio e por isso está medrosa desse jeito ?

Fiquei conversando sobre um bom tempo com o Sebastian-Sensei sobre assuntos diversos, até perceber que a Kurenai estava no limite da paciência comigo, me adiantei e saímos da sala. Por algum motivo, que ainda não descobri, ela parecia bem desconfortável e constrangida lá na sala dos professores.

- Shiro-Chan, seu rosto está vermelho.
- É febre. - ela resmunga.
- Febre mesmo ? Você parece estar bem.
- É febre. - ele dá de ombros.

Já estava na metade do intervalo quando ouço meu celular tocar, fiquei com receio de atender, já que era um número desconhecido e privado, mas no fim acabei atendendo.

- Alô ?
- Tsuki-San, é o L.
- Ah... Oi L-San.
- Eu queria que você resolvesse um probleminha pra mim. É que eu não estou na cidade, e eu sou o responsável legal do BB, mas parece que ele se envolveu em encrenca aí na escola, você pode ver o que ele aprontou pra mim ?
- Ah... tudo bem.
- sério ? Muito obrigada. - Ele desliga o telefone. O que será que aconteceu agora ?
- Shiro-Chan, você soube de alguma confusão envolvendo o BB ?
- ... Não. Porquê ?

Me levantei, e fui até a diretoria, ver o que o Beyond tinha aprontado.

 

***

 

 

Quando entrei no corredor que levava a sala do diretor, ouço a voz do Kanato reclamando de alguma coisa.

- Vocês só me dão trabalho. - Ele aperta o ursinho mais contra seu corpo. - Escuta! Os dois. - ele aponta para os irmãos. - Isso não vai acontecer sempre, Laito e Ayato. Da próxima vez eu digo pro Reiji, e eu espero que ele dê uma surra bem dada nos dois.
- Heh, Kanato-kun, você veio do mesmo útero que a gente, isso seria traição.
- Você venha com esses jogos de manipulação sentimental pra cá, pra ver que não te desço a mão na cara.

Os três, pareciam estar saindo da sala da direção, dos 3, Ayato é o que mais se mete em confusão, mas... o Laito também leva muitas suspensões, e constantemente vai para a diretoria também, resumindo: O Kanato é o único que não causa problemas na escola. No entanto, estou prevendo o tamanho da confusão, de um dos dois com o Beyond, foi das bostalhudas.

- Ah sim, o senhor L falou que você viria representá-lo. - O diretor falou em me ver entrar.
- O que houve ?
- Beyond se meteu em uma briga com os dois Sakamaki, que acho que você deve ter cruzado com eles enquanto vinha para cá.
- Sim.
- O motivo da briga, os 3 estão criando caso para contar, mas pelo visto, tem haver com alguma menina do segundo, na qual ainda não foi identificada. Gostaria que assinasse bem aqui. - Assinei e eu e o BB saímos.

- Agora diga, o que houve ?
- Aqueles dois não são humanos não ?
- Para essa pergunta a resposta é não, eles realmente não são humanos, mas porquê você se meteu em briga com eles ?
- Eu não me meti em briga com ninguém, ele que me puxou para a briga.
- ele quem ?
- O ruivo.
- BB, os 2 são ruivos. - Ele bufa. - Eles estavam maltratando uma menina do segundo ano, acho que aquele senso todo de justiça do L está impregnando em mim, mas a garota do nada sumiu.
- Hm... Entendo. Mas tenta se acalmar, e se controlar, não dá para você todo mês ir para na diretoria.

 

***

 

- Shiro-Chan. - A chamo.
- O que houve ?
- O Ayato anda bebendo seu sangue com frequêcia ?
- Isso é lá pergunta que se faça em lugar lotado ?! - ele me repreende. - Vem aqui. - Ela me orientou até a parte de trás do refeitório. - Onde estávamos ?
- Eu perguntei se o Ayato bebe seu sangue com frequência.
- Relativamente, mas não é sempre. Desde aquele dia que você dedurou ele pro Reiji-San.
- Você estava desmaia. E ainda escorria sangue do seu pescoço, eu fiquei preocupada, você queria que eu fizesse o quê ?!
- Enfim, mas porquê a pergunta ?
- Por nada.

 

***

 

- Yo, Reiji-San.
- Oi, White Rose. - Ele diz sem tirar os olhos do livro.
- O que você está fazendo ?
- Olhando uns livros para um trabalho.  E você ?
- Nada de interessante. A proposito, você sabe de algum livro que fale de demônios ? - Ele me lança um olhar desconfiado. - Não que eu queira invocar algum. É que vi um filme esses dias, e fiquei curiosa sobre algumas coisas.
- Aqui não tem nenhum sobre esse assunto. Mas na biblioteca do centro deve ter alguns.
- Obrigada. Etto... Como anda o Shu-San ?

Ele dá um suspiro meio irritado.

- Vagabundo como sempre. - Fico rindo do seu comentário.

 

Kurenai

- É serio isso, Fuuto-kun ?
- Seríssimamente sério, Koneko-Chan.
- Essa peça é muito sem graça. - comento, revirando os olhos. - Porquê temos que ver ela mesmo ?
- Porquê a professora está nos obrigando, mais nada.
- Como pensei.
- Quer ir lá pra fora ?
- Quer que a professora nos mate ? - rebato.
- Ela não faria isso, sou um idol.
- Até parece que ela se importa com isso.
- Como é ?
- Nada nada. - digo dando um sorriso sem graça. - O que você está fazendo ? - Questiono depois que ele começou a cutucar insistentemente a minha bochecha.
- Queria saber o que tem de tão legal para o Otoya viver fazendo isso em você.
- Porquê tem tanto implicância com o Otoya ?
- Não tenho implicância com ele. Ele até é meu amigo.
- Tem implicância, sim.
- Não tenho não.
- Concorrência ?
- Já disse que não tenho implicância com ele. Ele só é... alegre demais, as vezes o comportamento dele me irrita, mas isso faz parte de uma amizade, não ?
- Seu tom faz parecer que está dizendo uma desculpa esfarrapada.
- Ah koneko-chan, por favor, colabora comigo né ?!
 



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