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História ILY - Imagine Jeon Jungkook - I promise


Escrita por: Koorea e Taerii

Notas do Autor


Boa Leitura meus amores, perdoem os erros♥
Espero que entendam, fiz tudo correndo♥

Capítulo 15 - I promise


 

- Alguém te machucou? – ele ia se aproximando.

- Não... Não chega perto de mim! – gritou – você conhecia aqueles caras...  os chamou para me machucar.

- O quê?! Olha pra mim, você não tem um arranhão! – ela ainda não acreditava- Tá, eu admito, eu conhecia, mas não, eu não queria que machucassem você... Eu estava...

- Para de mentir, Jimin! Foi por isso que voltou, sabia que eles estariam nos esperando mais a frente na estrada, não tinha restaurante nenhum!

- Tá eu admito. Mas eu achava que você tinha feito algo à minha mãe, ou que ela havia morrido por sua causa...

- Por que? Não faz sentido... Eu nem estava mais lá!

- Ela morreu com o  seu endereço nas mãos, o que queria que eu pensasse?!  

- Oi? E por isso deduziu que a culpa era minha?! Achei que me conhecesse!

- Não vem, S/n! Eu era uma criança também, meu pai achou a mesma coisa e também ficou com raiva, a gente passou a acreditar que foi culpa disso...  Não pude fazer nada, era a coisa mais óbvia a se pensar, você não sabe nada do que eu passei.

- Eu também perdi pessoas importantes Jimin, pelo menos você ainda tem o seu pai, e quanto a mim? Nenhum dos meus pais ficaram comigo... eu sei sim o que você passou.

- Não sabe...

- Acabei de te dizer que também perdi pessoas importantes também!

- Como foi a notícia para você, hm? Alguém chegou e te disse “seus pais estão no céu agora e vão sempre olhar para você, não fique triste”, foi assim?! – gritou, assustando-a. Logo depois ele respirou fundo e prosseguiu com uma voz mais calma- Eu cheguei em casa naquele dia e ninguém me disse nada disso,  eu vi a minha mãe morta no chão da nossa sala, com litros de sangue em volta e com a casa revirada... Ninguém me avisou... Quando eu vi o bilhete nas mãos dela, eu não tive outra coisa para pensar a não ser que tinha sido a ver com você.

- Devia ter pensado o contrário.

- Eu pensei. Muitas vezes. Mas o meu pai sempre colocou na minha cabeça que só podia ter sido culpa da “família da menina que sua mãe trabalhava” e me incentivou a crescer e ir atrás de você para “vingar” a morte da minha mãe...  É óbvio que muitas vezes eu pensei o quanto isso era ridículo e quis voltar atrás. Aliás, eu voltei atrás sim.

- Um pouco tarde, não acha?!

- Eu não sabia que eles estavam rastreando meu carro. Acha que eu pagaria para encherem minha cara de soco? Se aquilo que aconteceu agora pouco fosse pelo que eu paguei, tenha certeza nem eu nem meu celular teriam nenhum arranhão e eu ainda teria dinheiro – mostrou a carteira que estava vazia e depois a jogou longe.

- Não acredito que ia me matar...

- Eu não ia matar você... claro que não. Eu não sou um assassino S/n. Posso ser qualquer coisa, mal caráter, influenciado, mentiroso, qualquer coisa... mas assassino não. Muito menos seu. - Ele se sentou em uma pedra próxima e passou as mãos no cabelo, parecia incomodado.  A garota, por outro lado, estava em pé e lágrimas escorriam silenciosamente dos seus olhos.

- Eu tinha você como um irmão, sabia? – finalmente se pronunciou.

- Eu também – pronunciou quase inaudível- me desculpe por isso, devia ter apenas acreditado em você – levantou-se e ficou de frente para ela; os olhos dele também estavam encharcados- Me desculpa.

- Não sei se eu posso... quer dizer, posso até perdoar mas eu nunca vou conseguir confiar em você de novo.

- O seu sincero perdão já seria suficiente.

- então eu acho que já o tem.

- Obrigado. Não vou te desapontar.

- Não vai, estou te perdoando e não dando mais um voto de confiança.

- Então eu posso pedir que me dê um?

- Eu não sei...

- De verdade, vamos ser sinceros um com o outro, sem mentiras, sem desconfianças e sem mágoas.  Você aceita? – estendeu a mão. 

Ela o abraçou.

- Eu não vou te perdoar outra vez, Jimin. É o último voto. 

- Não vai precisar.

- Espero.

Eles se olharam por um tempo, talvez quisessem ver a sinceridade no olhar um do outro.

- Como faremos para sair daqui? – olhou em volta.

- Eu não sei. A gente podia esperar um pouco e tentar voltar pra pista, meu carro está lá.

- E você sabe como voltar?

- Eu sei que a gente veio por ali – apontou-  se a gente andar reto, uma hora acharemos a pista.

- Está escuro, Jimin.

- Lanterna do celular? – falou de uma forma mais lógica do que interrogativa, mostrando o seu celular. De fato estava escuro. Por sorte a lua parecia mais próxima e iluminada aquela noite.

- Posso te fazer uma pergunta, s/n?

- Fale.

- Como sabia o que eu pensava de você? – ela gelou.

- Eu deduzi...

- acabamos de prometer não mentir um para o outro... Quem era o cara do carro vermelho? O que aconteceu ali?

- E...eu não sei – engoliu em seco.

- Falei a verdade para você, fale para mim também. É sério S/n, aquilo provavelmente matou duas pessoas S/n, por favor, eu preciso entender o que eu vi.

- Ele é um amigo, okay? Um amigo da escola, apenas. Eu também não sei o que houve com aqueles caras, Jimin. Se eu soubesse eu faria algo, juro – falava nervosa.

- Eu não entendi, foi como se tivesse entrado algo naqueles caras, tipo um espírito, sei lá e aquele cara estava dormindo no volante do carro... eu realmente quero buscar um sentido nisso mas não sei. Parecia que ele tinha...

- Eu não sei tá? A gente tem que focar em ir embora daqui, tá legal? Embora... okay?

- Mas quando disse “troca de corpos” o que estava querendo dizer?

- Troca de corpos? Eu?

- S/n... eu sei que está mentindo. O que você está tentando esconder?

 

 01h30 da manhã, Um dia antes do aniversário

Segundo dia

 

- Cadê, cadê, cadê?! – a garota revirava todo o seu quarto, estava procurando o maldito livro.

Quando finalmente o encontrou, a garota comemorou internamente. Começou a repassar as páginas e ler o mais rápido que podia, buscava algo que tivesse ligação com o que havia acontecido mais cedo, enquanto ela ia com Jimin ao restaurante fantasma.

A única coisa que achou, foram trechos na página 175, de outro diálogo da princesa com o seu parceiro por ele ter “entrado” no corpo do irmão dela e feito-o levar uma surra.  Aparentemente era a única coisa relativa que tinha.

Então era isso o que ele era? Um ladrão de corpos?

Era impossível acreditar, mas ela lembrava das expressões calmas do garoto que estava ao seu lado no carro, lembrava da criança que entrou em sua casa quando ela estava apenas bebendo água na cozinha, lembrava do rapaz que a perseguiu quando ela tinha quinze anos. Eram pessoas diferentes em aparência.

Ela lembrou-se também de uma frase que Jeon dissera “estou apenas aproveitando o que a vida desse garoto pode me dar”.

Nunca havia sido esforço. Ele mirou no corpo e vida do filho dos Jeon´s e decidiu que seria ele.

Ela pegou o notebook para complementar suas pesquisas e encontrou:

“Jeon jungkook é o filho mais novo do CEO Jeon Ho-Sun e Jeon Yoona”

“Jeon Jungkook é oficialmente o novo CEO da JCE, agora, filiada da J.Palace. A empresa foi comprada por Jeon Ho-Sun e dada ao filho como presente de aniversário de dezoito anos, agora, JCE e JP, são uma só (...)”

“Jeon Ho-Sun se muda para a Califórnia com família, para administrar novas empresas compradas pela JP”.

- Por isso que ele escolheu você, Jungkook... Ele sabia que viria para cá. Ele simplesmente selecionou e controlou você... assim como fez com aqueles homens.

- Então você descobriu. – ela virou-se rapidamente e ele estava parado lá, bem atrás dela.

- Como entrou aqui?!

- Dei o meu jeito.

- O que quer comigo?! - ela pegou uma corrente que tinha um crucifixo, presente de sua tia, e apontou para ele. 

- Deixa de ser besta - ele retirou-o das mãos dela. 

- O que fez com aqueles homens? Quando eu e Jimin voltamos lá não tinha mais nada - continuava afastada. 

- Ainda voltou lá com ele?! Não acredito...

- Não importa, a única coisa que quero saber é o que você fez.

- Eu sumi com eles e com o carro deles. Satisfeita? – ele falava como se fosse a coisa mais normal do mundo.

- Simples assim? Quando encontrarem, o culpado vai ser um garoto que não fez nada! 

- Jimin?! Não devia se importar, ele pagou aqueles...

- Não, Jimin não – cortou– Ele... - apontou para a tela do Notebook, que agora continha uma foto- Jeon Jungkook não fez nada disso.

- Tem razão, ele não fez. Fui eu. 

- Por que está com o corpo dele? Devolva-o.

- Eu não posso.

- Por que não?!

- Não posso ficar perto de você sendo como sou de verdade. 

- Por favor, não joga isso para mim, por favor... você matou duas pessoas hoje, por favor... não põe na minha cabeça que foi por mim.

- Tem razão, me desculpa, se eu tivesse pensado que estava vendo, eu... – ele ia se aproximando dela.

- Não! Não vem! – o corpo dele foi impulsionado para trás, quase fazendo-o cair, como se tivesse sido empurrado – ai meu deus... me desculpa.

- Não, não se aproxime... – foi ele quem disse dessa vez e ela ficou estática – se vier, vai me machucar... me permita ficar perto de você antes... Me dê sua permissão.

- Claro, sim, pode ficar perto de mim... – ele se aproximou lentamente dela enquanto respirava ofegantemente - me desculpe por tudo isso... Você salvou a minha vida, independente de tudo. Eu estou grata por ter me escutado e vindo até mim... Obrigada.

- Não podia deixar que eles machucassem você – acariciou os cabelos dela- quando eu consegui ler o que tinha na mente daqueles homens... o que pretendiam fazer com você, eu perdi todo o meu controle, desculpe...

- Não se preocupe – ela segurou a face dele, o encarando e obrigando-o a fazer o mesmo- eu sei que deve ter feito aquilo por um forte motivo, mas não quero que um garoto inocente seja penalizado, entende?

- Não vai. Eu te juro.

Pela primeira vez ela enxergou a inocência do real Jungkook o qual ela havia visto no carro. Talvez ele realmente fosse bom e só fizesse essas coisas por ser obrigado. Mas porque ele –provavelmente- era obrigado a ser assim e fazer isso com as pessoas? – pensou.

O abraçou e ele fez o mesmo.

- Também não quero que você faça essas coisas ruins... eu sei que você não é assim - ele a apertou mais, como se dissesse que era verdade. 

Depois de um tempo ali, ela virou-se para ele e o beijou, iniciou calmamente e foi esquentando aos poucos. Ele retribuiu quase que instantaneamente. Suas línguas brigavam por espaço enquanto suas mãos passeavam um pelo corpo do outro. Ele a segurou com mais força, fazendo com que as pernas dela rodeassem a cintura dele e a encostou na parede, fazendo com que suas intimidades se chocassem. Ambos os corpos já davam sinais de excitação e o momento principal parecia demorar para chegar. 

Quando ela tentou tirar a camisa dele, ele sessou.

- Não. – retirou as mãos dela da barra da camisa.

- O que foi?

- Nada... não foi nada.

- Por que parou?

- Não quero que faça isso comigo por gratidão.

- não, não é por isso.

- Em partes é, S/n, quero que faça isso por gostar de mim.

- Eu nunca deixei de amar você, Jeon.

- Independentemente, não quero como forma de gratidão. – a colocou na cama – está tarde, precisa descansar, vai ter aula mais tarde e seu dia foi cheio.

- Não vai... tudo bem se não quiser transar comigo eu entendo, mas não vai embora – segurou a mão dele.

- Eu não posso ficar, a minha mãe... a mãe do Jeon está preocupada com ele. Descansa, mais tarde nos vemos – ele deu um beijo nela, mais calmo dessa vez, virou-se e foi embora. Não se sabe se ele fez algo mas, ela sentiu um sono gigantesco atingi-la em cheio e adormeceu ali mesmo.


Notas Finais


Foi um cap mais soft esse, né? Comentem o que acharam ♥

Ah, para quem não entendeu a data, é a madrugada do dia anterior ao aniversário dela, porém, o segundo dia do prazo dado à ele♥♥♥

Até o próximo♥


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